Se 2021 não foi fácil em relação à covid-19, 2022 já começou dando claros sinais que não dará trégua também. Os brasileiros que o digam. Só nas duas primeiras semanas do ano, os casos da doença no país subiram 700%. Como resultado, muitas pessoas terão de passar os próximos dias bem isoladas para evitar a propagação do vírus. Uma fuga do tédio fica com a boa e velha TV.
Essa é a hora de colocar uma boa maratona para rodar e aproveitar para distrair um pouco a mente. Por isso, o Próximo Capítulo fez uma super lista do melhor que está disponível em diversas plataformas — e que não é muito conhecido. Agora é só dá o play:
Escondidinha no catálogo da Star+, Reservation dogs é uma verdadeira joia rara. Com apenas oito episódios para a temporada de estreia, a produção conta a história de um grupo de quatro adolescentes com descendência indígena crescendo em um “reservation” nos Estados Unidos.
Os locais, em maioria marginalizados, funcionam como uma transição entre a cultura indígena e a europeia — que colonizou o país. Detalhes tão gigantescos como identidade, sonhos e amizades são retratados com uma sensibilidade ímpar e, no fim da maratona, aquela catarse de “que coisa linda” é garantida.
Por alguma razão, a excelente Cheer, da Netflix, segue sendo desconhecida (pelo menos no Brasil). Não é a primeira vez que o Próximo Capítulo fala dela, e a novidade agora é a segunda temporada do documentário/série, que chegou à plataforma na última semana.
A produção conta o cotidiano de um equipe de líderes de torcida em uma universidade no Texas. Diferente do que o senso comum possa indicar, o esporte (sim, esporte) é duro e, de certas forma, até brutal.
Mais afiada, olhando para as próprias feridas (e erros), Cheer mostra que o gênero teen, às vezes, tem todo o drama do mundo adulto. Definitivamente vale a maratona.
As novas fases da vida sempre criam muitas histórias, e é nessa onda que The sex lives of college girls surfa. A produção apresenta os primeiros passos de Kimberly (Pauline Chalamet), Bela (Amrit Kaur), Leigton (Reneé Rapp) e Whitney (Alyah Chanelle Scott) na universidade.
Cada uma tem uma história diferente, assim como a relação com a própria sexualidade e, agora juntas, na universidade, terão de tentar descobrir como lidar com todas as camadas do que é crescer. Na prática, a série se traduz em uma comédia certeira, e uma visão mais despretensiosa dos altos e baixos do sexo.
Aos poucos, o streaming da Apple TV+ está se tornando o centro de produções de qualidade no mundo das séries. Entre tantos títulos que já bombam na temporada de premiações e em popularidade, ainda tem algumas produções que passam despercebidas do grande público. Um exemplo é The mosquito coast.
Redefinindo o gênero ação em séries de TV, a produção apresenta uma família que foge dos Estados Unidos para o México — sendo que a razão não é explicada. É surpreendente, em The mosquito coast, como a ação é mais psicológica e não tanto com troca de tiros (como geralmente ocorre nas produções do gênero). Já renovada para a segunda temporada, a maratona da produção é uma super dica.
Outra joia escondida dos olhos da grande maioria, Yellowstone acompanha os altos e baixos (mais baixos) da família Dutton. Sob as mãos do patriarca John Dutton (Kevin Kostner), eles controlam a Yellowstone, o maior rancho dos Estados Unidos.
O latifúndio da família é duramente criticado por diversos lados, mas segue a máxima que é tão importante por lá: “minha terra, minha lei”.
John é o retrato de um anti-herói bem estilo Walter White: amamos odiar. Com posições políticas conservadoras, o homem luta contra a modernidade, que de alguma forma quer lhe tomar as preciosas terras. A maratona das cinco temporadas valerá a pena.
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