O hairstylist Claudio Miguel estreou no último dia 24 no canal GNT à frente do programa Corta aí. O projeto foi idealizado por ele com o objetivo de contar histórias de vida por meio da relação das pessoas com os cabelos. A atração é exibida sempre às terças, às 13h30. A primeira temporada do programa contará com oito episódios com oito convidados.
A cada capítulo, as cenas são gravadas em dois ambientes, um proposto pelo cabeleireiro e outro, pelo convidado. “A dinâmica é que eu vou até a pessoa, no ambiente dela, corto o cabelo sem espelho para que não haja interferência enquanto ela me conta a história e vamos batendo um papo espontâneo e, no final, mostro o que a história dela me inspirou”, conta ao Próximo Capítulo.
Corta aí mostra as histórias das pessoas buscando a conexão e a empatia. Estamos vivendo um momento complicado. Para você, qual é a importância de um programa como esse, nesse momento?
Vejo total conexão das histórias com o nosso atual momento, em que estamos passando por um período delicado, quando todos estão se “afogando” no mesmo tema. O que espero é que, por meio das histórias, que gente vai contar nos episódios, as pessoas se conectem com coisas positivas e enxerguem como os convidados superaram um momento difícil. As pessoas estão sempre buscando um crescimento, uma superação, então o programa traz exatamente isso, histórias inspiradoras e ensinamentos de vida.
Sabe-se que o cabelo tem um papel importante na autoestima. Isso também é retratado na atração?
O papel do cabelo é fundamental, até porque o GNT é um canal que quer mostrar a autoestima e a vaidade das pessoas. Para todos os convidados tinha uma pergunta em comum que eu fazia, uma referência direta com isso. Gosto muito de saber qual a relação da pessoa com o cabelo. Todos nós temos uma relação de apego, desapego, ligação forte e preocupação com a imagem que quer transmitir. Tento demonstrar também, por meio de um perfil psicológico, qual a relação do cabelo com aquele convidado.
Você tem 20 anos de carreira. Como é para você explorar agora a televisão?
Sou uma pessoa movida a desafios. Há três anos, me fiz a seguinte pergunta: “Se eu começasse na profissão hoje, o que eu faria?” Com esse pensamento desenvolvi o programa, que, em um primeiro momento, foi basicamente para me divulgar nas mídias digitais. Como eu mesmo o escrevi, gravei uns três ou quatro episódios até chegar numa produtora. Eles viram que era um conceito inédito para tevê. Foi um desafio natural essa trajetória, porém, difícil, até porque tive que vender, bater na porta das tevês e apresentar o piloto. Isso é só o início. Já tenho outras temporadas escritas, com um segmento parecido, mas com nuances diferentes.
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