Artistas de Brasília escolhem o filme de Natal de que eles mais gostam

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Os músicos Juliano Corrêa e MC Jenny, a atriz Camila Márdila e o poeta Nicolas Behr elegem os filmes de Natal preferidos deles. E, para você, qual é o melhor filme desse período?

Luzes coloridas, arroz com passas, presentes em baixo da árvore e Esqueceram de mim na televisão. O filme protagonizado por Macaulay Culkin faz parte das memórias afetivas de uma grande geração quando o assunto é Natal. Longas-metragens com temática natalina existem para os mais variados gostos: desde os mais antigos, como o clássico Natal branco, de 1954, até filmes mais atuais, como as animações A origem dos guardiões, de 2012, e Operação presente, de 2011.

As produções de Natal também fazem parte da trajetória pessoal dos artistas da cidade. Quatro personalidades brasilienses contaram ao Correio quais longas-metragens fazem o coração bater mais forte nessa época do ano. A lista vai de clássicos a produções que não têm temática natalina, mas possuem significado simbólico.
Juliano Corrêa, da banda Na Lata

Crédito: Reprodução/Internet. Juliano Corrêa é fã de Esqueceram de mim para ver no Natal

Juliano Corrêa é guitarrista e DJ da banda brasiliense de rock Na lata. Ele conta que o feriado normalmente é ocupado por shows da banda, mas, sempre que possível, passa a data com a família.

O jovem revela que os clássicos de Natal não saem da lista de filmes: assim como grande parte da geração de crianças nascidas nos anos 1990, Esqueceram de mim é a produção natalina mais marcante para o guitarrista. “É o sonho de todo jovem ficar sozinho em casa e poder fazer o que quiser…Inclusive tocar com o som estupidamente alto!”, brinca o roqueiro.

Camila Márdila

2015. Crédito: Bruno Mello/Divulgação. Atriz Camila Márdila: menos consumismo no Natal

A atriz que vive Lena, no filme Altas expectativas e Jéssica no longa Que horas ela volta revela: a produção natalina que faz seu coração bater mais forte é Meu papai é Noel. A brasiliense conta que o longa marcou a infância dela. “Acho que teve bastante a ver com minha obsessão, quando pequena, em tentar flagrar meus pais escondendo os presentes pra eu provar que eu sabia que estava sendo enganada com esse papo de Papai Noel.”

Apesar do carinho pelo filme, Camila conta que o Natal não é uma de suas datas comemorativas favoritas. “Confesso que acho as decorações natalinas uma coisa pavorosa, quero que passe logo. E ainda a compulsão por compras provocada nessa época faz com que qualquer ida à rua ou ao mercado seja uma experiência bem desagradável, porque as pessoas estão ferozes e bem loucas por consumo”, explica a atriz.

Nicolas Behr

08/01/2013. Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Nicolas Behr indicar Amarcord para ser visto duas vezes ao ano

Apesar da existência de diversas produções sobre essa temática, nem só de filmes natalinos vivem as comemorações de fim de ano. O ar nostálgico característico dessa época pode despertar vontade de assistir a filmes que possuem um significado especial, marcantes em algum momento da vida. É o caso da produção Amarcord, citada pelo poeta Nicolas Behr.
“Esse é o filme que eu mais vejo: assisto de dois em dois anos, mais ou menos”, explica o autor, que revela ter a memória afetiva despertada pelo longa. “É um filme que eu recomendo porque marcou diversos momentos da minha vida. Eu gosto de ver sempre”, completa Nicolas.

MC Jenny

‘O príncipe e eu’ está entre os preferidos de MC Jenny.

A funkeira brasiliense MC Jenny conta que as datas de fim de ano são sempre marcadas por uma agenda cheia. “Na maioria das vezes a gente está fazendo show, mas sempre tento passar o dia 24 ou 25 com a família”, explica MC Jenny. Entretanto, em meio aos compromissos profissionais, a artista ainda encontra tempo para assistir aos filmes que característicos dessa época.
“Gosto muito de Esqueceram de mim! Quem nunca viu esse filme?”, brinca a funkeira. Outro longa-metragem que faz parte da lista de MC Jenny é O príncipe e eu. “Assisti a esse recentemente. Ele fala sobre o tema natalino e é muito bonito”, conta.

Assista!

Esqueceram de mim (Home Alone, EUA, 1990, aventura, 103min. Classificação indicativa livre). De Chris Columbus.
O longa conta a história de uma família que pretende passar o Natal em Paris. Entretanto, um dos filhos, Kevin (Macaulay Culkin), é esquecido em casa, e tem de enfrentar diversos apuros sozinho.

Meu papai é noel (The Santa Clause, EUA, 1994, família, 97min. Classificação indicativa livre). De John Pasquin.
Papai Noel sofre um acidente enquanto entrega os presentes de Natal na casa de Scott, um vendedor de brinquedos (Tim Allen). Para continuar o trabalho, ele recruta o pai de família, que aceita a tarefa. Entretanto, o homem vai ganhando barba e barriga e, aos poucos, transforma-se no novo Papai Noel.

Amarcord (França/Itália, 1973, comédia dramática, 127min. Não recomendado para menores de 12 anos). De Federico Fellini.
A vida de Titta (Bruno Zanin) é colocada em foco no longa dirigido por Fellini. Mais do que o cotidiano do menino ao lado da família, a produção mostra um panorama da religião, educação e política características da Itália nos anos 1930, marcada pelo fascismo.

O príncipe e eu (A Princess for Christmas, EUA, 2012, comédia, 90min. Classificação indicativa livre). De Michael Damian.
Após ter sido demitida do trabalho, Jules Daly (Katie McGrath) se esforça para cuidar de Maddie e Milo, seus sobrinhos órfãos. Em meio às dificuldades, a moça aceita um convite para passar o Natal na casa do avô e do tio na Inglaterra.

( por Rebeca Borges, estagiária sob a supervisão de Vinicius Nader)

Vinícius Nader

Boas histórias são a paixão de qualquer jornalista. As bem desenvolvidas conquistam, seja em novelas, seja na vida real. Os programas de auditório também são um fraco. Tem uma queda por Malhação, adorou Por amor e sabe quem matou Odete Roitman.

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