Minissérie Mil dias — A saga da construção de Brasília tem pré-estreia no aniversário da cidade

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Mil dias mistura ficção e contexto histórico para retratar a construção da cidade

Quando o presidente Juscelino Kubitschek anunciou que faria do zero, ainda em seu mandato, uma cidade no meio do Planalto Central para ser a nova capital do país, muitos pensaram que seria impossível. O sonho de JK foi construído em mil dias, menos de três anos. É essa a história que será retratada na minissérie Mil dias — A saga da construção de Brasília, que tem pré-estreia em 21 de abril no History Channel, às 19h, quando a capital completa 58 anos, e depois passará a ser exibida sempre aos domingos, às 23h35, no canal.

A minissérie contará em quatro episódios as histórias dos personagens que criaram Brasília. O foco é nos pioneiros e na construção de um sonho. Para isso, a produção mistura dramaturgia e documentário. A parte ficcional acompanha quatro personagens o topógrafo Heitor (Bruno Bellarmino), o engenheiro Mauro (Rodrigo Garcia), a arquiteta Gilda (Renata Calmon) e o operário Domingos (Paulo Roque), que encabeçam cada um dos episódios (O sonho, O Plano Piloto, O nascimento da cidade utópica e Brasília). Paralelamente ao quarteto, há ainda a história do antagonista Tércio (Iuri Saraiva), um funcionário público e jornalista que deturpa a história da construção da capital.

Narrativa de Mil dias — A saga da construção de Brasília

Enquanto essa trama é contada na tela, a produção intercala depoimentos de historiadores, jornalistas, arquitetos e urbanistas, e ainda imagens de arquivo — os materiais foram recebidos do acervo de 24 instituições e pessoas, entre elas a revista O Cruzeiro (Diários Associados), o fotógrafo Jean Manzon (Wagner Labs Anastácio-ME) e do próprio Arquivo Público do Distrito Federal, com objetivo de casar contexto histórico com ficção. “Esse formato traz uma leveza. Os especialistas falam de uma maneira coloquial e esses depoimentos de pessoas reais dão um brilho ao material ficcional. A história real começa a introduzir o personagem da ficção”, define Luciana Pires, produtora-executiva da Cine Group, que produziu a minissérie em parceria com o History.

Crédito: Luciana Melo/Divulgação
Crédito: Luciana Melo/Divulgação
Credito: Luciana Melo/Divulgação
2018. Credito: History Channel/Divulgacao. Cena da minissérie Mil dias: A saga da construção de Brasilia.
2018. Credito: History Channel/Divulgacao. Cena da minissérie Mil dias: A saga da construção de Brasilia.
2018. Credito: History Channel/Divulgacao. Cena da minissérie Mil dias: A saga da construção de Brasilia.
2017. Credito: Luciana Melo/Divulgacao. Cena da minissérie Mil dias - A saga da construcao de Brasilia, do History.
Crédito: History Channel/Divulgação

Esse diferencial narrativo, inclusive, foi o que chamou atenção do canal na hora de produzir a minissérie. De acordo com a diretora de conteúdo original do History, Krishna Mahon, essa foi a forma da história da construção ser contada de um jeito único. “Quando me ofereceram pensei que essa história tinha sido contada mil vezes. Mas desse jeito, eu nunca vi. Porque as pessoas largaram suas famílias e foram em busca desse sonho, dessa coisa louca de JK, que, inacreditavelmente, deu certo. Estamos muito felizes de contar essa história”, explica.

A produção estreia exatamente no período da inauguração de Brasília com o objetivo de passar uma mensagem aos brasilienses e mostrar outra visão sobre a capital federal para as pessoas de outros estados. “Acho que queria passar mensagem de que juntos somos mais fortes, que o poder é nosso. Cheguei aqui com 11 anos, vi a cidade ser construída. Brasília não representa só o brasiliense, mas o Brasil”, analisa Luciana Pires. E Krishna Mahon completa: “O que a gente fala no especial é que pessoas vieram de diferentes lugares do país para uma coisa, que era uma esperança de mudar o Brasil”.

Relembre aqui a entrevista com o elenco na época das filmagens de Mil dias

Adriana Izel

Jornalista, mas antes de qualquer coisa viciada em séries. Ama Friends, mas se identifica mais com How I met your mother. Nunca superou o final de Lost. E tem Game of thrones como a série preferida de todos os tempos.

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