Nada mais apropriado que o nome do programa Santa ajuda. Apresentada por Micaela Góes desde 2011 no GNT, a atração agora virou livro homônimo. A atriz e apresentadora estará em Brasília nesta quarta-feira (17/5) para lançar a obra. O evento será na Fnac, no ParkShopping, a partir das 19h30.
No livro Santa ajuda, Micaela segue o mesmo padrão da tevê. Cada capítulo representa um cômodo e eles são separados por cores – mais organizado impossível! “O livro traz algumas dicas já dadas no programa e outras novas. Tudo com fotos de detalhes para ajudar o leitor”, afirma Micaela, em entrevista ao Próximo Capítulo.
Como surgiu a ideia de transformar o Santa ajuda em livro?
As pessoas cobravam um registro do programa. Fui amadurecendo a ideia aos poucos e ela acabou saindo do papel. Fiz como no programa: participei de todas as etapas, como produção, texto e coordenação das fotos.
Os personagens do programa também aparecem no livro?
Não. A estrutura é diferente. Estamos mais centrados nas dicas. A obra pode ser lida sem ordem nenhuma, para ser consultada como um manual mesmo.
Existe algum cômodo mais difícil de ser organizado?
A cozinha é um desafio maior. Ela concentra muitos utensílios diferentes e muitas vezes está junto da área de serviço, o que dificulta ainda mais.
Quem é mais organizado o homem ou a mulher?
(risos) Não é por aí. A organização e a desorganização não são uma questão de gênero. Não tem esse carimbo. Algumas pessoas vêm com essa vocação para a organização. Quando chego na casa do cliente (além de apresentar o programa, Micaela dá consultorias — fica a dica!) ou do personagem preciso observar primeiro aquela família, pois cada um tem seu ritmo e preciso respeitar isso.
Desorganização é contagioso?
É contagioso, sim. (risos). É retroalimentar. Uma pessoa vai contaminando a outra com a bagunça ou com a organização. Para mudar é difícil. Gosto de fazer a comparação com uma dieta. Para emagrecer é preciso reeducação alimentar. É a mesma coisa com a organização. O segredo é fazer do organizar um hábito, como escovar os dentes.
Acredito que ninguém seja desorganizado por querer. A gente não aprende desde pequeno a consertar ou repor o que quebra, a guardar o que tirou do lugar e a fazer essas coisas pequenas que, juntas, ficam grandes.
Em casa, como é a mãe Micaela. Suas filhas reclamam da organização?
(risos) Não. Elas estão acostumadas desde pequenas a serem organizadas. A gente não imagina, mas criança gosta da organização porque traz previsibilidade. Elas ficam seguras sabendo onde estão as coisas e onde elas devem ficar. Depois que elas aprendem fica tudo mais fácil.
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