Logo quando apareceu, na minissérie Dois irmãos (lembra?), Matheus Abreu chamou a atenção pela intensidade que se entregava ao papel dos gêmeos Omar e Yaqub quando jovens. Tanto que mal Dois irmãos terminou, Matheus foi escalado para viver o protagonista Tato em Malhação — Viva a diferença.
Mas não foi só o talento do rapaz que despertou interesse. A semelhança dele com Cauã Reymond, que interpretou os mesmos gêmeos quando adultos na minissérie, também foi muito falada. Morenos e com traços fortes, os dois brincaram com as características iguais em entrevistas no Fantástico e na mídia impressa.
Matheus chegou a afirmar que tinha um apelido quando era criança. Alguém aí advinha qual? Era Mau mau, nome do personagem de Cauã na temporada de 2002 de Malhação.
A trajetória dos dois na tevê tem mais do que Malhação em comum. Eles também se destacam por serem escalados para personagens diferentes, embora tenham toda a pinta do galã bom moço. E isso é ótimo!
Os primeiros trabalhos de Cauã na tevê depois da novelinha teen foram em Da cor do pecado (2004), Como uma onda (2004) e Belíssima (2005). Na primeira, ele era o lutador Thor, que tinha fortes cores cômicas; na segunda, viveu o pescador romântico Floriano; e na terceira saiu-se muito bem como o garoto de programa Mateus, que termina a novela glamuroso em Paris ao lado da vilã Bia Falcão, personagem de Fernanda Montenegro.
Já Matheus começou em dose dupla. Em Dois irmãos ele pôde mostrar desenvoltura como o rebelde e complicado Omar ou como contido Yaqub. Agora, na ótima Malhação – Viva as diferenças ele é Tato. O rapaz que se apaixonou pela melhor amiga e assumiu o filho dela com outro homem é um desafio para qualquer ator. E ainda tem o lance mal explicado da relação dele com o pai.
Além disso, os dois já mostraram em cenas sensuais e de nudez que são bem desinibidos em frente às telas. Tudo pela arte, claro!
Embora os dois tenham começado a brilhar muito cedo, o meio nem sempre foi o mesmo. Cauã apareceu primeiro como modelo fotográfico e depois partiu para a tevê e para o cinema, veículo em que estreou com uma ponta em Bem vindo à selva (2003) e, depois, com um papel grande em Odiquê (2004). Após isso, foram várias novelas e filmes. Nos palcos apenas duas produções, ambas de 2006: Em alto mar e Essa nova juventude.
Já Matheus Abreu subiu primeiro aos palcos. Ainda menino, fez teatro na cidade mineira de Ouro Preto. Adolescente, fez parte do elenco do grupo Galpão, um dos mais prestigiados do país. O cinema só o fisgou em 2014, com dois bons longas: O segredo dos diamantes e Hoje eu quero voltar sozinho (2014).
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