Formada em direito, no ano passado, Dandara Albuquerque teve uma mudança e tanto na vida, quando se formou em artes cênicas e estreou na telinha na pele de Sheila em Espelho da vida, novela das 18h. “A arte sempre esteve presente na minha vida. Durante anos, fiz aulas de dança e estudei teatro quando criança. Também trabalhei em campanhas publicitárias na TV e fiz pequenas participações em novelas”, lembra.
A atriz tem chamado atenção na novela ao dar vida a Sheila, uma das vilãs da trama de Rosa Branca, que maltrata a pequena Florzinha (Maria Luiza Galhano) e não mede esforços para subir na vida. Interpretar a personagem foi um convite de Pedro Vasconcellos, diretor do folhetim. “Ele me ligou para fazer o convite e nem acreditei. Achei que era trote, a gente ri disso até hoje”, recorda.
Para interpretar a personagem, Dandara revela que logo se preocupou com o sotaque de Sheila. “Quando recebi o roteiro e soube que a ela era mineira, comecei a fazer aulas de fono com a Adriana Micarelli Figueiredo, para desenvolver o sotaque. Também passei uns dias em Mariana, onde é gravada grande parte da trama, para conhecer a cidade e os hábitos locais”, explica.
Sobre as semelhanças com a vilã, ela diz ter algumas, mas destaca que discorda com as atitudes da personagem. “A Sheila é uma mulher determinada e ambiciosa, que sonha com um futuro melhor. Além de ser vaidosa, emponderada e com atitude, assim como eu. Em contrapartida, mostra um lado obscuro, quando não mede esforços para conquistar o que deseja. Tenho princípios éticos diferentes do dela e que me impediriam de agir como a Sheila em determinadas situações”, conta.
Como você se preparou para interpretar Sheila? Você acredita que tem coisas em comum com a personagem?
Quando recebi o roteiro e soube que a Sheila era mineira, comecei a fazer aulas de fono com a Adriana Micarelli Figueiredo, para desenvolver o sotaque. Também passei uns dias em Mariana, onde é gravada grande parte da trama, para conhecer a cidade e os hábitos locais. Temos coisas em comum sim. A Sheila é uma mulher determinada e ambiciosa, que sonha com um futuro melhor. Além de ser vaidosa, emponderada e com atitude, assim como eu. Em contrapartida, mostra um lado obscuro, quando não mede esforços para conquistar o que deseja. Tenho princípios éticos diferentes do dela e que me impediriam de agir como a Sheila em determinadas situações.
Como tem sido contracenar com nomes de destaque da televisão como Alinne Moraes e Irene Ravache? O que tem aprendido nesse dia a dia com os veteranos?
Tem sido incrível. No começo, demorei a assimilar que estava contracenando com pessoas que sempre admirei. É uma experiência muito enriquecedora, principalmente por ser meu primeiro trabalho. Todos os dias aprendo muito com os meus colegas de trabalho.
Essa é a sua estreia na televisão. Mas como foi o seu envolvimento com a arte? Você já tinha experiência em outros formatos?
A arte sempre esteve presente na minha vida. Durante alguns anos, fiz aulas de dança e estudei teatro quando criança. Também trabalhei em campanhas publicitárias na TV e fiz pequenas participações em novelas da casa. Em 2018, me formei em artes cênicas, o que foi fundamental para a minha desenvoltura nos palcos e na TV.
Como mulher negra, como você vê hoje a inserção das mulheres e dos negros na televisão? Acha que houve avanço?
Sim. Estamos avançando, mas ainda há um caminho longo pela frente. Somos profissionais qualificados e capacitados para ocupar lugares de destaque no mercado, mas nem sempre temos as mesmas oportunidades porque, em pleno século 21, ainda vivemos numa sociedade preconceituosa. Representatividade é fundamental. Tem muita gente engajada nesta transformação e acredito que um dia viveremos num mundo mais justo.
Você está iniciando sua carreira na televisão. Quais são seus planos, desejos e metas para esse formato?
Estou amando trabalhar na TV. O reconhecimento do público é muito bacana, embora não aprovem atitudes da Sheila. Desejo construir uma carreira sólida e longa, que me permita dar vida a diferentes personagens e com boas histórias para contar.
Quem são os artistas que te inspiram?
Difícil citar alguns, mas destacaria a Taís Araújo e o Lázaro Ramos. Admiro os dois pelo profissionalismo e pela representatividade. Lilian Cabral, Glória Pires e Tony Ramos também são inspirações para mim.
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