Se você curte distopias, então já passou da hora de começar a assistir a The handmaid’s tale. O seriado está tomando conta de todas as conversas e não é à toa. Arrisco dizer que é uma das séries mais agoniantes e aterrorizantes a que já assisti.
Baseada no livro de Margaret Atwood, O conto da aia, a história se passa em um futuro alternativo em que, após uma grande onda de infertilidade, uma sociedade cristã extremamente conservadora e tradicional toma conta de parte dos Estados Unidos, e a Bíblia vira a lei. A ordem é mantida com uso de força extrema, e as regras são absurdamente estritas.
Nessa nova ordem, as mulheres férteis servem unicamente para reprodução. A desobediência é punida com castigos físicos que podem chegar a remoção de olhos ou amputação de membros. Relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo podem resultar em morte ou circuncisão feminina, e nenhuma mulher pode sair à rua desacompanhada.
Um recurso que deixa a narrativa interessante é o uso de flashbacks. Enquanto se mostra essa realidade obscura, também é possível entender como essa revolução começou. As mudanças são entregues por meio de pílulas, e, a cada episódio, descobrimos mais um pedaço da história.
O elenco também não passa batido. A personagem principal é interpretada por Elisabeth Moss, a Peggy Olson de Mad men. Ainda temos nomes como Yvonne Strahovski (a Sarah Walker de Chuck), Alexis Bledel (nossa eterna Rory Gilmore), Joseph Fiennes (o protagonista de Shakespeare apaixonado) e a Samira Wiley (a Poussey de Orange is the new black).
Mas vale um aviso: o seriado tem cenas muito fortes. Violência sexual, tortura e abuso. Tudo isso aparece durante os episódios, de forma explícita.
A temática abre espaço para discussão sobre diversos temas que estão em pauta nos últimos anos, como machismo, crescimento do conservadorismo, laicidade do Estado e totalitarismo. A narrativa é instigante, e a vontade de ver mais um episódio, e mais um, e mais um, e mais um, para finalmente entender a história e descobrir como termina o sofrimento de Offred não tem fim. A nossa única tristeza é: a série é original do serviço de streaming norte-americano Hulu e não tem previsão para estrear no Brasil. Fica a dica Netflix, Amazon….
O Próximo Capítulo já assistiu o início da série e garante que embate geracional de…
Ator carioca de 46 anos retorna às produções bíblicas com Reis em ano que festeja…
Ator de 33 anos comentou sobre os trabalhos no audiovisual que vem emendando desde 2020…
Atriz que protagoniza No ano que vem e estará de volta com Rensga Hits celebra…
Protagonista das cinco temporadas de Star Trek: Discovery, Sonequa Martin-Green comenta o caminho trilhado pela série…
Ator pernambucano, de 37 anos, entrou para o elenco de Família é tudo, da Globo, e…