Não existem alimentos proibidos durante a lactação, mas é preciso seguir uma dieta equilibrada
Bem como durante a gravidez, a dieta da mãe após o parto continua sendo fundamental para o desenvolvimento do bebê. De acordo com Lavínia Springmann, consultora de Amamentação da NUK, empresa alemã especializada em produtos para bebês e mães, não existem, inicialmente, alimentos proibidos para a lactante. Somente em casos de suspeita de alergia alimentar na criança, em aleitamento materno exclusivo, cujo diagnóstico é bem difícil, pode-se pensar em uma dieta hipoalergênica para a mãe.
O correto é manter uma alimentação sadia e consumir muita água, leite e sucos de fruta, de preferência sem açúcar, para estimular a produção de leite. Em caso de suspeita de reação do bebê a um determinado tipo de alimento que a mãe consome (como temperos mais fortes), é importante manter a criança em observação e notar se ela apresenta algum tipo de agitação incomum ou alergia. Nesse caso, é imprescindível identificar qual foi o alimento ingerido que ocasionou a reação no bebê e evitar o seu consumo.
Lavínia alerta que, durante a amamentação, não há razão para iniciar uma dieta de emagrecimento, pois ela pode comprometer a produção e a quantidade de leite e, consequentemente, prejudicar a nutrição do bebê. Para produzir uma boa quantidade de leite, a mãe necessita de uma alimentação balanceada, com aproximadamente 2.500 calorias por dia e muitos copos de água ou qualquer outro líquido, além de relaxar bastante.
As mães vegetarianas devem redobrar os cuidados com a alimentação e se certificar de que estão ingerindo vitaminas e minerais suficientes para a nutrição e a do bebê. Consultar um nutricionista é a melhor opção para elaborar um cardápio adequado, com refeições e lanches saudáveis. Remédios, bebidas e fumo não combinam com amamentação. A mãe que amamenta deve se lembrar sempre que essas substâncias perigosas podem ser transferidas para o leite materno.
Conserve os hábitos saudáveis de alimentação recomendados durante a gravidez. Mantenha uma dieta rica em grãos e cereais integrais, frutas e verduras, e alimentos que sejam boas fontes de proteínas, cálcio e ferro. É claro que uma guloseima de vez em quando não faz mal a ninguém. O consumo de gorduras saudáveis é benéfico para o bebê: abacate, azeite, castanhas, sementes e peixes gordurosos como o salmão são bons exemplos, mas evite as gorduras saturadas, encontradas nas frituras e na gordura vegetal, por exemplo.
Muitas mulheres sentem mais fome na fase da amamentação, o que faz todo o sentido, pois o corpo trabalha 24 horas por dia para produzir o leite do bebê. Por esse motivo, tenha o hábito de fazer um pequeno lanche nutritivo — como uma vitamina de iogurte batido com frutas, uma barrinha de cereais ou uma torrada com queijo — entre as mamadas. Isso ajuda a manter a fome sob controle e dar maior nível de energia.
Apesar de ter que se manter bem hidratada, a mãe não precisa ficar contando quantos copos d’água toma durante o dia, pois o corpo vai se encarregar de avisar quando é necessária a ingestão de água: os hormônios envolvidos na amamentação provocam a sensação de sede. Neste caso, o indicado é levar um copo ou uma garrafinha de água quando for amamentar. A urina na cor clara é um sinal de que a lactante está ingerindo uma quantidade adequada de líquidos.
Substâncias como cafeína e álcool podem passar da corrente sanguínea para o leite, por isso evite excessos. A nicotina dos cigarros também vai parar no leite, então o fumo é proibido. Um cafezinho por dia não fará mal ao bebê. No caso das bebidas alcoólicas, o melhor é evitá-las. Caso a lactante tenha que tomar alguma medicação, verifique com o médico se é adequada para mães que amamentam.
Muitas mães observam que determinados alimentos deixam o bebê fica mais agitado e com sintomas de cólica. Nesse caso, é aconselhável seguir o instinto, verificando o que comeu nas últimas horas, como foi a reação do bebê e, se identificar cólica no seu filho, tente eliminar esse alimento da dieta por alguns dias até averiguar a melhora da criança. Vale notar que, entre os suspeitos mais comuns da cólica, estão alimentos como brócolis, feijão, repolho, cebola e leite de vaca.
Informe-se, nesta quarta-feira (7), sobre a amamentação de bebês prematuros
Especialistas alertam que longas jornadas na escola, excesso de atividades dirigidas e falta de tempo…
Campanha reforça importância de consultas regulares, atenção aos sinais de alerta e estímulo ao desenvolvimento…
O texto destaca a necessidade de fortalecer a comparabilidade, a padronização e o rigor técnico…
Ondas de calor, eventos extremos e perda de safras elevam riscos de desnutrição, doenças e…
Com afogamento entre as principais causas de morte acidental na infância, educadoras aquáticas defendem supervisão…
Iniciativa desenvolvida em Belém aplica estratégias baseadas em ABA e CCA para ampliar autonomia e…