Governador de Alagoas diz que aguarda fim das investigações em concurso da PM

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O governador do Estado de Alagoas Wilson Lima (MDB) se pronunciou, na manhã desta segunda-feira (20/9), acerca das investigações que apuram denúncias de irregularidades no concurso da Polícia Militar do Estado (PM AL). O certame está suspenso temporariamente desde o último dia 15.

De acordo com o chefe do Executivo local, a decisão sobre os próximos passos do certame só será anunciada assim que o inquérito for concluído. Para ele, o problema está judicializado e a resolução será possível com base no trabalho desenvolvido pelo governo e Justiça. 

“Espero que a gente encontre um caminho para fazer justiça e não permita fraude no concurso, e que garanta que as pessoas tenham condições de fazer as provas e serem aprovadas se tiverem conhecimento. Se a fraude não tiver amplitude, que a gente siga em diante. Mas isso não será decidido pelo governador, está judicializado. Espero que nos próximos dias a gente conclua as investigações para tomar uma decisão.”

Entenda o caso

Em uma nota publicada no site da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), o governo do Estado diz que a banca organizadora da seleção, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), e os policiais tomaram conhecimento sobre as acusações de que um dos profissionais admitidos não teria concluído o ensino fundamental e possui diversas passagens pela polícia.

“Caso haja comprovação de que algum candidato fez uso de meio ilícito durante a realização das provas, ou que não cumpre os demais requisitos previstos nas outras etapas do concurso, todas as medidas administrativas e judiciais serão aplicadas”, informa o comunicado. 

PF deflagra operação contra fraudes em concursos; grupo faturou mais de R$ 29 milhões

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Foram observadas irregularidades em concursos públicos desde o ano de 2005. Polícia cumpriu mandados de buscas em três estados

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (23/6), a operação Erasure, que investiga fraudes em concursos públicos. As investigações apontaram que, desde o ano de 2005, uma organização criminosa conseguiu aprovar diversos candidatos em troca de dinheiro. O lucro obtido pelo grupo é avaliado em mais de R$ 29 milhões.

De acordo com a PF, o esquema contava com equipamentos como pontos eletrônicos de comunicação, professores para realizarem as questões das provas, e candidatos que prestavam o concurso para obter as questões e deixar o local o mais rápido possível.

Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca: uma em Cotia (SP) com dois alvos; em Santos (SP) com dois alvos; em Recife (PE) com um alvo; e outras duas em pessoas jurídicas com endereços situados em Boa Vista (RR).

A investigação, que teve início em 2017, determinou o afastamento preventivo de um servidor público do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE SP) acusado de ser beneficiado pelo esquema.

Caso sejam confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de associação e organização criminosa.

Erasure

A operação leva o nome de “Erasure”, numa alusão, em inglês, ao apagamento de pessoas que utilizaram de fraudes para serem aprovadas em concursos e assim ocuparem cargos no setor público.

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