Fenae cobra nomeações na Caixa: ‘Ritmo das contratações segue lento’

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Karolini Bandeira*- A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) votou a cobrar a convocação dos concursados aprovados no último certame da Caixa, realizado em 2014. Apesar do comprometimento firmado pelo banco em julho de convocar mais três mil profissionais, a federação reclama da lentidão no andamento das posses.

Segundo a Fenae, o banco ainda não nomeou nem metade do prometido pelo presidente, Pedro Guimarães. “O ritmo das contratações segue lento, enquanto nas agências os trabalhadores enfrentam sobrecarga de trabalho e adoecimento. Números levantados pela Fenae indicam que a direção da empresa não admitiu nem metade do que foi anunciado”, publicou a entidade.

“Em agosto, a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) autorizou o banco público a contratar mais 3 mil funcionários, ampliando seu quadro de pessoal para 87.544. Conforme dados de outubro, a Caixa contava com 85.772 mil funcionários. Isso representa 1.772 a menos do total autorizado”, explica a Fenae.

Entenda

Publicada em agosto, uma Portaria da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) do Ministério da Economia, aumenta o quantitativo de pessoal da caixa de 84.544 para 87.544. Conforme o artigo 3º da normativa, “compete à empresa gerenciar o seu quadro de pessoal próprio, praticando atos de gestão para contratar ou desligar empregados, desde que observado o limite estabelecido no Art. 1º, as dotações orçamentárias aprovadas para cada exercício bem como as demais normas legais pertinentes”.

O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, pontuou que a quantidade de cargos autorizada pela Sest é bem menor que o número de vagas anunciadas pelo banco em julho. Na ocasião, a direção da estatal prometeu o preenchimento de “10 mil vagas” na Caixa. O presidente, Pedro Guimarães, anunciou: “Vamos contratar 10 mil pessoas. Destas, 4 mil serão novos empregados, sendo que 3 mil dependem de autorização do Ministério da Economia. Outros mil serão para PCDs, em setembro.”

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes