Foto: Divulgação/TJDFT tjdft

Dicas de redação para o TJDFT: como otimizar a preparação na reta final

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No próximo dia 29, serão realizadas as provas para o concurso do TJDFT. Um dos certames mais concorridos para quem sonha com a carreira pública. E sem dúvidas, a prova discursiva, uma redação que vale 30 pontos, é um dos grandes desafios para qualquer candidato. Para ajudar quem está estudando a se organizar melhor nesta reta final, o professor de português e Revisor do STJ, Wanderson Melo, vai realizar uma live, na próxima quarta-feira (25/5), na qual ele e a Juíza Ruth Viana, do TJRN, vão abordar aspectos essenciais sobre estrutura, temas e erros gramaticais na redação.

“Na live, vamos dar algumas dicas de estrutura para os candidatos ao cargo de técnico e de alguns possíveis temas para o cargo de analista judiciário. Também quero abordar algumas estruturas gramaticais equivocadas utilizadas, que podem prejudicar a classificação do candidato”, explica o especialista.

Para assistir, basta acessar o Instagram @professor_wandersonmelo a partir das 19h30. Mas, além das dicas que vai dar durante a live, o professor separou três tópicos fundamentais para os candidatos organizarem melhor seus estudos para a prova e aumentar suas chances de aprovação.

Confira: 

Como o candidato pode otimizar sua preparação para a prova discursiva nesta reta final?

Nesta reta final, é importante que o candidato já tenha identificado a estrutura do texto respectivo. Para o cargo de analista, será exigida a dissertação expositiva, com base nos conhecimentos específicos. Nesse caso, é fundamental organizar as informações técnicas, a fim de colocar o máximo de ideias sobre o item exigido. Por sua vez, nos cargos de técnico, é importante dominar também o texto dissertativo argumentativo, em que é preciso se posicionar sobre um tema.

Além disso, é preciso treinar muito. Sugiro cinco redações por semana, a fim de abarcar vários temas e a organização de apresentação das ideias. Sugiro também que o candidato treine a melhor forma de organizar o seu esquema, o seu rascunho, e o use de maneira a conseguir sistematizar todas as informações do texto. Cada candidato é único. Entretanto, não recomendo estudo na véspera da prova (na sexta e no sábado). Indico descanso.

Há chances de repetição de algum tema de provas anteriores? 

Não acredito em repetição. É possível, sim, que temas já cobrados nas provas objetivas sejam exigidos na prova discursiva. Os candidatos ao cargo de analista têm de ter em mente aquilo de que a banca mais gosta (dentro dos conhecimentos específicos).

Já os candidatos ao cargo de técnico têm de estar atentos aos conhecimentos gerais (temas políticos, eleitorais, ambientais, relações internacionais, etc.). Indico que o candidato decore algumas normas (principalmente constitucionais) que possam embasar argumentos na prova.

É imprescindível que a redação tenha um título?  

Exceto se houver indicação expressa, não é recomendável usar título na redação. Ele toma uma linha do texto, que pode ser útil no desenvolvimento das ideias.

O concurso

O Tribunal de Contas dp Distrito Federal e Territórios (TJDFT), divulgou a alocação dos candidatos por cidade de aplicação de prova. Assim, os candidatos já podem conferir a cidade onde irão realizar as provas do concurso TJDFT.

As provas objetivas e discursivas do concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), previstas para 29 de maio, serão aplicadas também em Goiânia e Valparaíso de Goiás — além do Distrito Federal, como já tinha sido comunicado pela banca organizadora, Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Leia também: Candidatos de concurso do TJDFT reclamam sobre alteração de local de provas

De acordo com a FGV, os locais foram ampliados devido ao número de inscritos. Segundo a lista divulgada em março, foram registrados quase 140 mil inscrições (75 mil inscritos para técnico judiciário e 57 mil inscrições são para as especialidades de analista judiciário, de nível superior).

O concurso TJDFT oferta 112 vagas imediatas (24 para aos cargos de nível médio e médio/técnico e 88 para nível superior). Em relação ao salários, ele varia entre R$ 7.591,36 de R$ 12.455,30, respectivamente.

O edital de abertura já adiantava a possibilidade dos locais serem estendidos.“Caso o número de candidatos inscritos exceda a oferta de lugares existentes na unidade federativa elencada no subitem 2.3, a FGV se reserva o direito de alocá-los em cidades próximas para aplicação das provas, não assumindo, entretanto, qualquer responsabilidade quanto ao deslocamento e à hospedagem desses candidatos”.

As provas objetivas do concurso TJDFT vão acontecer no Distrito Federal e nas cidades de Goiânia/GO e Valparaíso de Goiás/GO. O concurso também contará com provas discursivas.

Provas em maio

O concurso do TJDFT será composto por provas objetivas e discursivas, de caráter eliminatório e classificatório. A aplicação dos exames está prevista para o dia 29 de maio, no Distrito Federal.

Na prova objetiva, serão cobradas 60 questões de múltipla escolha, que vai contemplar conteúdos de Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos, distribuídos da seguinte forma:

Conhecimentos Gerais – 20 questões:

  • Língua Portuguesa: 10 questões;

  • Ética no Serviço Público, Regimento Interno, Lei de Organização Judiciária, Provimento Geral da Corregedoria e Provimento Judicial Aplicado ao Processo Judicial Eletrônico: 10 questões.

Conhecimentos Específicos: 40 questões.

  • Noções de Administração de Recursos Humanos e Gestão Pública

  • Noções de Direito Administrativo

  • Noções de Direito Constitucional

  • Noções de Direito Penal

  • Noções de Direito Processual Penal

  • Noções de Direito Civil

  • Noções de Direito Processual Civil

Na prova discursiva, os inscritos aos cargos de técnico realizarão uma redação dissertativa, cujo tema será conhecido somente no dia do exame.

Já os analistas terão que responder a duas questões discursivas relacionadas aos Conhecimentos Específicos do respectivo cargo.

Atuação em outros tribunais

Os aprovados no concurso TJDFT poderão ser convocados para atuar em outros órgãos do Poder Judiciário da União, além do próprio Tribunal de Justiça do Distrito Federal, desde que obedecida a ordem de classificação e a conveniência administrativa.

Caso o candidato seja convocado para outro tribunal e não tiver interesse, permanecerá na lista do TJDFT.