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Concurso Mcom: especialista dá dicas de como se preparar para o certame

Publicado em Concursos

OMinistério das Comunicações (MCom) publicou o edital do novo concurso. Ao todo, o órgão vai selecionar 217 profissionais para o preenchimento de vagas temporárias para atividades técnicas, com nível superior, para lotação em Brasília, no Distrito Federal.

Os aprovados serão contratados por até quatro anos, podendo ser prorrogado uma vez por igual período. Mesmo sendo um contrato por tempo definido, o professor e mentor do Gran Cursos Online, Eduardo Cambuy, afirma que vale a pena participar da seleção. 

Segundo o professor, essa é uma maneira de ter estabilidade enquanto se prepara para outros concursos efetivos. “O concurso temporário oferece a possibilidade você ter uma boa remuneração, ingressar pela porta da frente no serviço público, conhecer a administração, o seu funcionamento, suas regras. e ter um subsídio, um suporte para que você possa se organizar, tirar um pouco da pressão”, orienta Cambuy. 

Outro ponto ressaltado pelo profissional é que a competitividade é um pouco menor porque, além de alguns não terem os requisitos mínimos, outras pessoas não têm interesse em certames temporários. “Então, além da competitividade, é o nível de dificuldade das provas que tem uma tendência a ter um nível de dificuldade menor e uma quantidade relativamente menor proporcional às provas, às matérias, ao conteúdo”. 

“Você não perderia o seu tempo estudando para esse concurso, muito pelo contrário, você ganha tempo estudando uma vez que boa parte das matérias você para outros concursos que sejam mais definitivos a médio prazo, por exemplo”, garante Eduardo Cambuy.

Provas e conteúdos

Todas as oportunidades exigem dos candidatos a conclusão do nível superior. No entanto, os salários variam conforme as especialidades abaixo:

  • atividades técnicas de complexidade gerencial – R$8.300;
  • atividades técnicas de complexidade intelectual – R$6.130; e
  • atividades técnicas de suporte – R$3.800.

Sendo assim, segundo o mentor do Gran Cursos, o conteúdo preparatório vai depender das exigências de cada cargo. “Você vai ter que dar uma ênfase muito forte na parte de português constitucional administrativo orçamento público, estatística e contabilidade pública. São as matérias mais fortes”, recomenda Cumbuy, ao ressaltar ainda que a matéria de arquivologia pode ser um diferencial. 

O certame será organizado e realizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). A seleção prevê provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, e exame de títulos, de caráter classificatório, para parte das vagas.

“Como o Cebraspe trabalha com cinquenta questões básicas e setenta questões específicas, normalmente as questões específicas tem uma distribuição maior de itens em relação ao quantitativo de conteúdo. Como tem menos conteúdo na parte específica, você terá um número de itens maior por conteúdo. Isso significa que se você tiver a oportunidade de estudar agora, começando agora para o concurso, a melhor forma de você estudar seria garantir logo as matérias específicas porque vai ter um peso maior”, recomenta o professor. 

Vale destacar que faltam pouco mais de dois meses para as provas. Mas, por onde começar a preparação?

De acordo com Cumbuy, quem vai começar a estudar para concursos agora deve começar  das matérias básicas: português, constitucional e administrativo. Depois dessas, o candidato parte para as outras matérias. No caso dos concurseiros intermediários, que já estudam há algum tempo, ou para os avançados, o mentor recomenda exercícios e revisão das matérias básicas e maior dedicação para as específicas.  

Mas, atenção! Diferentemente de outros casois, o professor Eduardo Cambuy não recomenda estudar com base nos últimos certames da pasta. 

“Esse é um concurso para uma necessidade específica e durante um curto espaço de tempo. Então, é muito comum você não ter equivalência de cargos e funções dos quadros próprios com os quadros temporários. Dificilmente você vai encontrar por exemplo essas mesmas atividades sendo realizadas por servidores lá”, recomenda. 

O professor ressalta ainda que, geralmente, cargos temporários são criados para funções que não existem no no órgão, que não existem na carreira. “Exatamente para suprir uma necessidade especial. Então, não tem como a gente fazer uma correlação com certames anteriores porque não tem parâmetros, não tem uma correlação direta”, finaliza o professor do Gran Cursos. .