BRB anuncia mais convocações de aprovados e zera cadastro reserva de cargo

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Dois cargos serão contemplados com a nova convocação do BRB, que sairá na semana que vem

 

O Banco de Brasília (BRB) anunciou que vai convocar a quinta turma de candidatos aprovados nos concursos públicos lançados em 2019. A convocação será publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) no próximo dia 18 de janeiro (segunda-feira) e serão 37 chamamentos, ao todo, sendo 25 escriturários e 12 analistas de TI.

De acordo com a instituição bancária, com a nova convocação, fica zerado o cadastro de reserva para a área de TI. Somado aos 207 convocados nas outras quatro turmas, chegará a 244 o número de novos empregados pelo BRB entre o ano passado e o início de 2021.

“Estamos trabalhando para o fortalecimento e expansão dos negócios do banco, por isso, decidimos convocar a quinta turma aprovada em concurso,” afirmou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. “Consideramos fundamental trazer mais profissionais que, somados ao nosso time atual, vão atuar para que o banco seja, cada vez mais, um banco completo, digital, ágil e inovador.”

Todos os 37 convocados da quinta turma serão submetidos avaliação médica e de entrega de documentos previstos em edital, sob responsabilidade do BRB. Eles ainda vão passar por um processo de integração e contratação virtual, em função da pandemia da covid-19, respeitando todos os protocolos de saúde.

O salário para o cargo de escriturário é de R$ 3.392, com carga horária de 30 horas semanais. Para o cargo de analista de TI, a remuneração mensal é de R$ 8.142.

 

Pedido para mais funcionários no BRB

A nova convocação é anunciada após alguns dias da realização de uma reunião entre os gerentes gerais do BRB e o Sindicato dos Bancários de Brasília, feita no final de dezembro, em que foram apontados, entre os problemas de gestão nas agências, a carência de servidores. De acordo com o relato dos gerentes, a quantidade de funcionários aprovados nos últimos concursos é insuficiente e as equipes continuam reduzidas. Saiba mais aqui. 

Funcionários do BRB cobram mais mão de obra para compor quadro

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Em encontro, os servidores do Banco de Brasília e o sindicato apontam deficit de pessoal

 

Karolini Bandeira*- Em reunião com o Sindicato dos Bancários de Brasília, no final de dezembro, os gerentes gerais do Banco de Brasília (BRB) denunciaram, entre os problemas de gestão nas agências, a carência de servidores. De acordo com o relato dos gerentes, a quantidade de funcionários aprovados nos últimos concursos é insuficiente e as equipes continuam reduzidas.

Durante o encontro, que foi destacado pelo sindicato na edição do Informativo Especial BRB do mês de dezembro, os gerentes expuseram que a falta de servidores os deixa “sem braço para fazer as tarefas”. Ainda segundo o exposto, “faltam escriturários e falta pessoal até para atender telefone nas agências”. Para os gerentes, nas agências há adoecimento de funcionários, alta carga de trabalho e o baixo número de servidores.

“É preciso avançar na questão para que as agências e a direção geral tenham plenas condições de efetivar as entregas internas do banco, além de evitar a sobrecarga de trabalho que acaba adoecendo o trabalhador”, comenta o diretor da Fetec Centro-Norte, André Nepomuceno, sobre a carência no quadro de efetivos.

Atualmente, o BRB está com concursos vigentes com aprovados aguardando convocação. Três concursos foram promovidos em 2019 e receberam, no total, mais de 92 mil inscrições. Os salários dos aprovados variam de R$ 3.342,26 (escriturários com carga horária de 30 horas semanais) a R$ 20.372,44 (advogados com carga horária de 40 horas semanais). Para analistas de TI e engenheiro de segurança do trabalho, a remuneração é, respectivamente, de R$ 8.021,67 e R$ 11.517,35.

O blog Papo de Concurseiro entrou em contato com a assessoria de imprensa do BRB e, até o fechamento da nota, não obteve resposta.

 

*Estagiária sob a supervisão de Humberto Rezende

 

 

*Errata: corrigimos a informação de que os funcionários do banco cobraram nova seleção. 

 

 

BRB tem espaço para contratação de mais servidores, aponta estudo do Dieese

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A pedido do Sindicato dos Bancários de Brasília (SEEB/DF), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) fez um estudo para analisar as contratações de funcionários no Banco de Brasília (BRB), entre 2015 e 2019.

De acordo com o estudo, o BRB contava com 2.474 funcionários concursados em 2010, número que cresceu até chegar a 3.271 em 2015, e, ao fim de 2019, 2.926 funcionários, uma queda de 11% desde o pico em 2015. “Mesmo se considerarmos os trabalhadores terceirizados, os estagiários e os menores aprendizes, há diminuição do quadro de pessoal da ordem de 9,29% desde 2015.”

Foram realizados concursos em 2011, 2013 e 2019 (no qual os candidatos aprovados começaram a ser convocados no 1º trimestre de 2020), ao mesmo tempo, foram realizados programas de demissão voluntária incentivada em 2013 e 2019.

“Analisando as variações no número de funcionários, é possível notar que, depois de um período de crescimento do número de funcionários (entre 2010 e 2015 foram adicionados 797 postos de trabalho no banco), desde então, vemos um encolhimento de 351 vagas no banco. Além disso, o número de funcionários terceirizados tem se mantido estável entre 800-1000 funcionários, desde o pico de contratações em 2015 (quando o banco chegou a ter em seu quadro 1.058 funcionários terceirizados). Ao fim de 2019, contabilizando funcionários concursados, terceirizados e estagiários, o BRB tinha 4.537, enquanto em 2010 essa soma chegava a 3.402 trabalhadores,” aponta o Dieese.

“Ao analisarmos o crescimento do quadro de funcionários desde 2010 e contrastarmos com os resultados financeiros do banco no período, é possível perceber que a adição de postos de trabalho na última década não se manteve adequada ao crescimento financeiro do banco no período. Quando consideramos medidas de intensidade do trabalho, vemos que, ao longo dos últimos anos, os funcionários do BRB têm atendido a um número maior de clientes do que em 2015 (ano do maior número de funcionários), ao mesmo tempo em que as agências bancárias (que se mantiveram praticamente estáveis no período) contam com menos funcionários, sobrecarregando os trabalhadores, principalmente os que realizam atendimento ao público.”

 

 

A reportagem tentou contato com a assessoria do BRB, mas, até o fechamento da matéria, não tivemos retorno. O espaço segue aberto. 

 

Convocações este ano

O Banco de Brasília (BRB) deve convocar, até o fim do ano, mais 30 aprovados no concurso público realizado no ano passado. O certame abriu 100 vagas para provimento imediato no cargo de escriturário e, até agora, 70 passaram a fazer parte dos quadros da empresa.

Em entrevista ao programa CB.Poder, no último 13 de julho — parceria entre o Correio e a TV Brasília —, o presidente do banco, Paulo Henrique Costa, afirmou que a validade do concurso foi prorrogada para o ano que vem, de modo que os aprovados possam ser chamados até lá. Atualmente, há 665 pessoas aguardando convocação.

Questionado sobre suposto deficit de 400 escriturários na instituição, Paulo Henrique afirmou que a necessidade é, na verdade, de 100 funcionários. “As pessoas precisam separar muito bem as coisas. O que dissemos é que chamaríamos todos os empregados nas vagas dos aprovados: 70 de 100 escriturários. Até o fim do ano, chamaremos os 30 remanescentes”, reforçou.

Sobre a possibilidade de ampliar a convocação, Costa disse que a dinâmica dependerá da crise. “Não dá para divulgar um cronograma, porque a gente precisa acompanhar o impacto da crise e a retomada dos negócios. Quão melhor ela for, mais rápido vamos poder chamar”, comentou.

No entanto, Paulo Henrique destacou que a ausência de um cronograma significa que não há previsão de convocação de ninguém além dos 30 restantes.

“(Chamar) 750 empregados a mais é uma verdadeira loucura. O banco tem 3,5 mil empregados. Imaginar que algum banco, em um ano, chamaria 20% de sua base de empregados não faz o menor sentido”, afirmou. “Nosso plano de expansão estabelecido para este ano foi revisto. O BRB começou a trabalhar em uma linha mais digital. É natural que, diferente de um serviço público tradicional, qualquer convocação de empregados esteja alinhada à nossa capacidade de gerar resultado.”


Veja aqui o vídeo da entrevista em sua íntegra.