Alexandre Augusto Peligrini, CEO da La Priori | Divulgação

Água pura e de qualidade

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Em dezembro do ano passado, a Agência Nacional de Mineração (ANM) divulgou os dados de produção mineral no país. De acordo com levantamento, cerca de 2.700 municípios produzem aproximadamente 175 substâncias. No que diz respeito à água mineral, o Distrito Federal foi responsável por comercializar 23.267.253,54 litros, o que garantiu a posição 156º na relação com quase 500 regiões analisadas.

Referência em Brasília e marca que surgiu na capital, a La Priori foi fundada em 1997 por Paulino Cappellesso. “Ele criou a empresa com o objetivo de sustentar um orfanato, um projeto social que ele tem. A empresa cresceu com esse propósito. Tratava-se de um fim social, já que ele é um empresário bem-sucedido no agronegócio. Na época, entendeu a questão da água também como uma possibilidade de diversificação e de como sustentar o orfanato”, conta Alexandre Augusto Peligrini, atual CEO da La Priori.

À frente da empresa desde 2021, Alexandre já era conhecedor do mercado de água. Em São Paulo, atuou neste ramo. No entanto, de modo geral, o profissional soma 30 anos de carreira. Engenheiro mecânico de formação com pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios, Finanças e Controladoria, o CEO chegou à La Priori para liderar o processo de profissionalização e expansão da marca no Centro-Oeste.

Hoje, com 27 anos no mercado, a La Priori se consolida devido à transparência fornecida aos seus consumidores. No site da empresa, destacam-se, por exemplo, as propriedades das águas oferecidas para o mercado. Na sua composição, constam-se os elementos lítio, sódio, magnésio e flúor. De acordo com o CEO, a La Priori encontra o equilíbrio perfeito de sais minerais provenientes de duas fontes utilizadas pela marca.

Além de apresentar informações de relevância ao público, como missão, a marca também adotou a responsabilidade de produzir bebidas de alta qualidade proporcionando segurança, saúde e bem-estar para a população através de processos gerenciáveis e inovadores.

“Acredito que a La Priori se tornou líder na indústria principalmente por conta da diferenciação das características físico-químicas. É uma água de um pH neutro que tem lítio, um componente interessante para a regulação do humor; e de sódio tendendo a zero, um dos menores índices do mercado. Também contamos com um trabalho de identidade que foi feito ao longo desses 27 anos, o que contribuiu para a consolidação da marca no mercado”, destaca.

Nesse sentido, Alexandre ainda explica que esses fatores impactam na qualidade do produto oferecido. “Você não pode considerar toda água mineral igual”, explica. “Cada uma tem as suas questões físico-químicas, o que sacia a sede. Além disso, águas de fontes diferentes têm características variadas. Normalmente, a gente consome água sem atenção, não percebemos as diferenças de sabores e, principalmente, dos componentes. No entanto, um consumo mais atento é capaz de permitir um entendimento das diferenças de cada marca ou de cada fonte”, complementa.

Na avaliação da marca, a produção de qualidade se deve também à baixa permeabilidade da La Priori. Por ser captada em lençol freático com terreno quase impermeável, a água se distancia de qualquer contaminação possível. Além disso, as fontes utilizadas pela marca são perene devido à lenta infiltração. Segundo a hidrologia, a palavra perene designa fontes das quais nasce água durante todo o ano.

Mercado de água mineral

Alexandre contextualiza que, pela regulação brasileira, a água enquadra-se como um minério e, por isso, para atuação no segmento, é preciso possuir o registro de lavra junto à Agência Nacional de Mineração (ANM). Com a regulamentação, o processo começa com a extração. “É preciso realizar um perfuro com um poço artesiano, que vai dar num leito rochoso, para captar água desse leito rochoso, e aí vai para um processo de envase”, informa.

Após captar a água da fonte, passa-se para o processo de embalagem. De acordo com Alexandre, algumas fontes têm a produção interna da própria embalagem. Em contrapartida, outras compram a embalagem fora, fazem o envase, a rotulagem e colocam o produto no mercado para venda. “É muito parecido com o mercado de bebidas, como refrigerante e cervejas, mas é uma categoria própria e tem as suas vantagens e dificuldades como qualquer outro produto”, destaca.

Três perguntas para Alexandre Augusto Peligrini, CEO da La Priori:

O que garante a qualidade dos produtos oferecidos pela La Priori?

A La Priori segue 100% das exigências legais dos diversos órgãos reguladores, mantém os registros sempre em ordem, faz as atuações devidas dentro dos prazos exigidos pelos governos, de Estado e federação, e possui um controle rigoroso da qualidade com equipe dedicada aos assuntos regulatórios.

Qual o envolvimento e impacto da marca com questões ambientais?

Nós temos uma preocupação genuína com a questão sustentável, tanto que a gente possui valores voltados à sustentabilidade e inovação. De modo geral, a gente precisa de inovação quando olhamos para o processo buscando reduzir o nível de emissão de CO² e o nível de resíduos gerados no processo. No âmbito da sustentabilidade, a gente precisa preservar o entorno das nossas fontes para que mantenhamos a durabilidade das fontes e a qualidade da água extraída.

Qual a expectativa da marca para os próximos anos?

Tornarmo-nos a maior empresa do Centro-Oeste no fornecimento de águas e bebidas alcoólicas e não alcoólicas. Então, para os próximos cinco anos, o plano é conquistar a região, se firmar como a empresa mais admirada e principal protagonista na vida dos nossos consumidores. Olhando mais à frente, queremos ser uma marca nacional.