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Ensinar cachorro a fazer necessidades no lugar certo é uma das principais dificuldades dos tutores. Médico veterinário dá as orientações que o tutor precisa para acabar com o xixi e cocô em locais inadequados
Veja o que ensina o médico veterinário Marcello Machado, da Total Alimentos:
1. Escolha o lugar certo cachorro fazer as necessidades
Muitas vezes, o motivos para o cão fazer as necessidades no lugar escolhido por você é justamente a localização. Eles não vão usar esse cantinho se ele estiver próximo a água, comida ou cama. Por isso, escolha um local afastado e prepare com jornal ou tapete higiênico.
2. Sem broncas
Dar broncas no animal quando ver ele fazendo as necessidades em um lugar errado não é indicado. Esse comportamento só fará com que ele tenha medo de você. O que faz diferença é deixar claro onde você quer que ele faça. Mostre o local e procure levá-lo para lá.
Agressividade e nervoso só irá prejudicar seu companheiro, podendo desencadear problemas psicológicos (como a coprofagia).
3. Dê um prêmio sempre que ele acertar o lugar
Quando ver que seu companheiro acertou o lugar que você escolheu para ele fazer suas necessidades, é importante oferecer uma recompensa para que ele associe aquele comportamento a algo bom, como petiscos (com moderação!). Além disso, não economize carinhos!
4. Leve o cachorro para o local
Entender o organismo do seu amigo pode ajudar você nessa missão de treinamento. É comum que os cães façam suas necessidades logo após comer. Sendo assim, esteja atento e, se ver que ele não vai usar o cantinho certo, leve-o imediatamente para o lugar que escolheu.
Adestramento de cães: paciência, dedicação e recompensa
Lembre-se: para cumprir essa missão com sucesso é imprescindível que você tenha paciência, dedicação e os petiscos preferidos do seu companheiro. O adestramento de cães filhotes é mais fácil, já o de cachorros adultos possui uma dificuldade maior e, por isso, os resultados podem demorar um pouco mais para aparecerem — mas isso não é motivo para desistir.
A coceira é o principal sintoma de pulgas em gato que, além de causar muita irritação e mudanças de comportamento, pode transmitir doenças. Esse é um problema bastante comum entre os felinos
Em casos mais avançados, as pulgas em gatos podem causar anemia e até verme intestinal. Por isso, a prevenção é sempre o melhor caminho, pois acabar com as pulgas é um desafio e tanto, mas nada que não possamos ajudá-lo.
“As pulgas gostam de locais mais quentes, úmidos, sem a incidência de muita luz. Apenas os parasitas adultos ficam no corpo do gato, o que corresponde a cerca de 5%; e o restante – que são os ovos, as larvas e as pupas – se instala no ambiente”, explica o médico veterinário Marcello Machado, da Naturalis.
Onde meu gato pegou pulga?
O gato pode pegar pulga se andar por um ambiente infestado ou se tiver contato com outros animais que tenham o parasita. Uma vez no corpo do felino, ela se reproduzirá soltando ovos por todos os cantos que o animal transita. Por esse motivo eliminar pulgas é tão complicado; não basta ter cuidados com o seu companheiro, como também com toda a casa e lugares por onde ele transita.
Estima-se que uma pulga gere 2 mil ovos em seu hospedeiro, que acabam se espalhando por todos os cantos da casa. Por isso, além de seguir as orientações do veterinário para acabar com as pulgas que picam seu gato, é importante colocar em prática alguns cuidados dentro de casa.
Como acabar com elas:
Para acabar com as pulgas adultas que ficam no corpo do felino existem vários produtos, mas o fundamental é consultar um veterinário. Ele conhece bem seu companheiro e saberá indicar a melhor solução para acabar com esse problema.
Já em casa, você precisa tomar providências urgentes. Lembre-se que a maior parte dos parasitas está no ambiente. Veja o que deve fazer:
- Use o aspirador de pó: aspire toda a casa, principalmente os locais preferidos do gato. Sempre dê um reforço a mais em áreas escuras e quentinhas, que são as mais procuradas pelas pulgas.
- Lave as roupas com água quente e um pouco de vinagre. É importante que esse procedimento se repita até que o problema seja resolvido.
- Não se esqueça do carro: se o seu gatinho tem o hábito de entrar no seu carro, não deixe de aspirá-lo. Lembre-se, também, da caixa de transporte – caso ele tenha uma.
- Coloque inseticida no saco do aspirador de pó: esse cuidado evita que os ovos aspirados se eclodam e sigam o ciclo.
Cachorrada de Brasília desfila no tapete vermelho para “concorrer” ao Oscar Pet. Evento promete muita diversão e interação entre os bichos
Tirem o smoking e o vestido de festa do armário… Sábado é dia de Oscar Pet, evento organizado por uma pet shop da cidade para promover a interação entre a cachorrada. Gatos também estão convidados a desfilar no tapete vermelho. A brincadeira começa às 9h30 e as inscrições são feitas na hora. Além do desfile (todos os animais que participam ganham um troféu), há sorteios de brindes.
A shithtzu Bela vai estrear na passarela do Oscar neste ano. A tutora, Gabriella Cardoso, costuma levar a cachorrinha a vários encontros do tipo. “Gostamos de ir nesses eventos porque é uma diversão pra eles, e a Bela tem contato com outros cachorros”, conta. Para fazer jus ao nome, a shithtzu vai vestida da personagem principal de A Bela e a Fera.
Outra que estreia no tapete vermelho é a golden Babalu. Embora não curta muito roupinhas — ela come o vestuário –, Babalu arrasa com lacinhos no “cabelo”. Mas o objetivo da tutora, Iris de Oliveira Rosa, é mesmo que a golden se divirta, em contato com outros animais. “Ela ama correr e com cada amigo é uma coisa diferente. Com uma, ela caça e corre. Com outro, é lutinha e lambeijos. Ela acha cachorro a coisa mais curiosa da face da terra”, diverte-se Iris.
Já deu pra ver que a “cãocorrência” será acirrada!
SERVIÇO
Oscar Pet, a partir das 9h30, no Armazém Rural (CLN 205 Bloco D Loja 10)
A entrada e a participação são gratuitas
Não é verdade que cães e gatos são inimigos naturais. Veterinário ensina como aproximá-los e fazer com que se tornem grandes companheiros
Você já cansou de ouvir que cães e gatos são inimigos naturais? Quem tem esses dois pets em casa sabe que não passa de lenda. A amizade entre cães e gatos é completamente possível e saudável, precisando apenas de um empurrãozinho dos tutores para eles se tornarem irmãos inseparáveis – e grandes parceiros de bagunça!
Se eles não são inimigos naturais, por que é tão difícil acostumar cães e gatos juntos? “Acontece que esses dois pets são muito apegados ao lar, ao seu espaço, e um novo animal na casa gera uma disputa de território. Além disso, a personalidade deles também é muito diferente – enquanto os cachorros são extremamente apegados, interessados em nos agradar, os felinos são independentes”, explica o médico veterinário Marcello Machado, da da Max.
Talvez a aproximação entre cachorro e gato, a apresentação do novo amigo e os primeiros dias de convivência não sejam muito tranquilos, mas tudo vai se acalmando com o tempo. Basta ser persistente e saber lidar com os dois lados.
Confira algumas orientações do médico veterinário Marcello Machado sobre como aproximar os pets na convivência:
Como acostumar gato com cachorro em brincadeiras
Observe a idade do animal: filhotes e adultos se adaptam de maneira diferente à disputa territorial!
A técnica básica de adestramento para esse caso é a associação positiva. Sempre que apresentar cães e gatos, filhotes ou adultos, associe a interação às coisas boas: petiscos, carinhos, brinquedos favoritos e muita atenção para os dois. Assim, eles se sentirão igualmente especiais e terão uma ótima lembrança do novo amiguinho!
Uma forma interessante de promover a aproximação dos dois é usando o recurso das brincadeiras para cachorro e gato juntos. Esse momento sempre é muito prazeroso para nós e para os animaizinhos; por isso, é boa estratégia criar atividades que proporcionem diversão para ambos. Verá que, naturalmente, seus companheiros irão brincar juntos e ficarão pertinho harmoniosamente.
Passeio e brinquedos para pets
Os brinquedos para pets sempre fazem sucesso com cães e gatos. Apesar de terem gostos diferentes, a curiosidade é um ponto em comum e podem descobrir a diversão juntos, com um acessório novo.
Apostar em brincadeiras em lugares diferentes, como parques, também é uma boa pedida! Mas é importante que esse passeio aconteça em um segundo momento e não na apresentação dos pequenos, pois os gatos não se sentem muito seguros em ambientes desconhecidos. Por isso, ao colocar em prática essa atividade, tenha muita atenção ao comportamento do gato – se senti-lo inseguro, aborte os planos e volte para casa.
Para que seus companheiros se tornem amigos, eles precisam estar seguros, felizes e sentirem que não perderão o seu amor.
Vou levar o cão e o gato filhotes para casa
A apresentação será mais fácil, pois os dois filhotes estarão conhecendo o ambiente e um ao outro ao mesmo tempo. Eles vão crescer e aprender juntos, enxergando-se como irmãos.
Você não precisará se preocupar com um deles se machucando, pois os filhotes de gato e cachorro entrarão em brincadeiras próprias e aprenderão a se respeitar e a se defender, buscando um limite juntos. A supervisão é essencial nas primeiras interações, mas o ideal é que os irmãozinhos construam a própria relação!
Mas, atenção: a responsabilidade com dois filhotes é dobrada, e a introdução à casa irá requerer cuidados, disciplina, atenção e adestramento para ambos.
Já tenho um gato e vou levar um cachorrinho para casa
Gatos são naturalmente mais independentes e menos interativos que os cães, e podem não aceitar facilmente o novo amiguinho. Tudo irá depender da personalidade do gato, que pode ser mais reservado ou brincalhão.
Porém, todo gato preza pelo seu espaço; por isso, a apresentação ao novo cão deve ser feita com calma! Antes de tudo, é fundamental checar se as unhas de ambos estão aparadas, para evitar que se machuquem em possíveis conflitos.
Deixe seu gato sentir que está no controle da situação, vindo dar “oi” ao cão quando quiser. É bem provável que ele vá se esconder no primeiro momento, mas a curiosidade o fará se aproximar. Neste primeiro contato, segure o cão na guia se for adulto, ou nas mãos se for filhote. É que os cães são muito afobados, e podem assustar seu gatinho! Em tempo: gatos não gostam que o cheirem, primeira coisa que o cão faz ao conhecer outro animal.
Evite brigas entre eles: dê a mesma atenção ao gato e ao cachorro para não causar ciúmes.
Já tenho um cachorro e vou levar um gatinho para casa
Antes de levar um gato para casa, considere a personalidade do seu cãozinho: ele é muito ciumento, territorialista ou agressivo? Caso a resposta for sim para alguma das opções, pode ser necessário reconsiderar ou planejar a chegada do novo animalzinho contratando um adestrador para garantir que seu cão tenha limites, educação e respeito, e que você seja capaz de controlá-lo se for necessário.
O truque para introduzir o novo pet ao seu cão é garantir que ele continuará recebendo a mesma atenção e carinho de sempre, e evitar repreendê-lo durante a apresentação para gerar uma associação positiva. O início da relação deve ser supervisionado, mas o mais provável é que o cão adote o gatinho e cuide dele como seu filhote!
Caso os dois animais sejam adultos, os cuidados e a paciência na apresentação terão de ser redobrados. Deixe o gato se acostumar com você e com o ambiente separado do cão por alguns dias. Quando se conhecerem, um já terá sentido o cheiro do outro, e a apresentação será mais fácil!
A relação de confiança pode demorar a ser construída, mas é bem provável que nasça uma linda amizade entre os dois! Caso um dos pets tenha histórico de agressividade, é sempre recomendável a consulta de um bom adestrador.
No fim ano passado, recebemos o email do leitor Mauro Burlamaqui, pedindo ajuda para divulgar o sumiço de Benta, papagaio congo que desapareceu do Guará I. Pois Benta voltou para a alegria da família. A saga da bichinha, que passou dois meses “avoando” por Brasília, mereceu uma crônica escrita por Mauro, que é jornalista. Na história, que ele compartilha com o blog, Mauro conta como Benta foi encontrada, depois de confundida com um pombo no bairro do Sol Nascente, em Ceilândia. Divirta-se!
A volta ao Lar da Benta (a prometida história completa)
Por Mauro Burlamaqui
– Sr. Mauro?
– Sim, sou eu…
– Boa tarde! Aqui é da polícia civil…
(Gelo – o que foi que eu aprontei que não consigo nem lembrar?!?)
Foi assim que começou a viagem de volta da papagaia Benta ao seu lar, depois de quase dois meses perdida pela cidade. Era começo da tarde de sexta-feira, 16 de fevereiro último, recém tinha chegado ao trabalho. O agente, que falava pausado, perguntou-me se eu tinha perdido algum animal de estimação recentemente.
– Siiim, um papagaio…, respondi de pronto.
– Certo. Mas… que tipo de papagaio?, perguntou o agente.
– Um papagaio do congo, africano, cinzento.
– Uhmmm, certo, certo. Pois é, senhor Mauro. Parece que ele foi encontrado.
(Novo gelo, agora de pura emoção)
O policial contou que a ave estava na Ceilândia, ou no Sol Nascente. E que iria, então, marcar com a pessoa que a achou para nos encontrarmos. E que me retornaria depois.
A torrente de emoções que me tomou por inteiro é indescritível. 50 dias depois de seu desaparecimento, essa notícia. Assim, de repente!
Assumo que fiquei em estado de choque, mas também com muito receito. Seria um trote? Afinal, eu tinha espalhado cartazes pela cidade com a foto da Benta, meu nome e meu telefone. Mas, espera um pouco, o agente me ligou no telefone do trabalho. Então podia ser fato. Procurei na internet e vi que o telefone anotado no bina era o mesmo que constava da página da Delegacia do Meio Ambiente. Então não parecia ser trote. A Benta podia ter sido encontrada. Exatos um mês e 19 dias depois de se perder, ela podia estar voltando.
O agente retornou a ligação poucos minutos depois, dizendo que tinha feito contato com a pessoa que encontrou a ave e pediu-me que fosse à delegacia na segunda-feira, às 13 horas, levando a documentação e fotos com a papagaia, se tivesse.
E pronto. Foi o pontapé inicial para um fim de semana de ansiedade total. Seria a Benta mesmo? Será que estava bem? Ou estaria machucada, assustada, traumatizada? A pessoa iria mesmo levá-la para a Delegacia? Iria pedir alguma recompensa para devolver o animal? Foram três longos dias de questionamentos rondando a cabeça, a mil.
Foi mesmo muita agonizante a espera. Achei melhor não contar para ninguém. Podia não acontecer o que esperava, e apenas geraria expectativa em pessoas queridas, que tanto se dispuseram a ajudar.
Na segunda, como combinado, chegamos eu e minha esposa à delegacia às 13 horas. Ansiedade vazando pelos poros. E logo um banho de água fria: o agente que havia me contatado disse que a pessoa que encontrou a ave não pode comparecer na delegacia. Mas que ficássemos tranquilos que iríamos juntos até onde ela estava, para buscá-la. Primeiro, é claro, conferiu os documentos da Benta, olhou algumas fotos da papagaia comigo e com a Luciane, que estavam no meu celular, para se certificar de que era a ave que eu procurava.
Tudo confirmado, foi aí que começou a parte aventureira do retorno de Benta. De acordo com o agente, Benta estava na casa de uma senhora que mora no Sol Nascente – para quem não é de Brasília, dizem que se trata de uma das maiores favelas do país, e os jornais contam histórias de que é um lugar inseguro a não poder mais, onde nem os carteiros têm coragem de entregar correspondências, tamanha a insegurança.
O bairro fica a menos de 30 quilômetros do centro da cidade. Nem é tão longe assim mas, realmente, é um lugar que aparenta não ter qualquer segurança. Sol Nascente tem a maior parte das suas ruas de terra batida, muito esburacadas, sem indícios de existência de sistema de escoamento de esgoto, sem rede de iluminação. Durante o trajeto, não vi um único policial ou uma viatura. Em suma, sem a menor presença do Estado. Com certeza, andar sozinho por ali, qualquer hora do dia, sem conhecer o lugar, não parece ser uma boa ideia. Foi a sensação que tive.
Por sorte, fomos no carro da delegacia, acompanhados de três agentes da polícia civil. Durante o trajeto, que durou cerca de uma hora, uma agente começou a nos contar a história. A tal senhora era moradora do Sol Nascente desde quando o local não tinha casas – na época, era uma área de chácaras. Funcionária pública aposentada, ela viu o bairro crescer, desorganizadamente e, por sua condição socioeconômica, passou a ser uma espécie de salvadora da pátria do local. Ela é conhecida por cuidar de pessoas doentes, levar pessoas a hospitais, ajudar a comprar remédios, cuidar dos filhos de pessoas que precisam sair, cuidar de animais da região.
Daí que, pelo que contou a agente, parece que outra pessoa havia encontrado a papagaia, aparado suas asas, e a deixado no muro da casa da senhora, sobre o canil. Disse que não sabia quem, nem quando, nem o que aconteceu até essa data. Esse mistério teremos que carregar para o resto da longa vida da Benta.
Dona Graça, como é conhecida, foi quem continuou contando a história, assim que chegamos em sua casa. Disse que na terça-feira de carnaval (coincidentemente, dia do meu aniversário), quando acordou e foi olhar o terreno, avistou um pombo estranho no muro. Chegou mais perto para conferir e reparou que a ave não levantou voo para fugir. Ela, então, se aproximou mais e mais, até estar perto o suficiente para oferecer a mão para a ave, que de pronto se apoleirou na querida senhora. Dona Graça, então, levou a ave para a varanda e a colocou em uma gaiola que tem por ali, oferecendo comida – a mesma que serve para suas galinhas, que andam soltas pelo terreno.
Passaram-se dois dias até que Dona Graça, ainda curiosa com o pombo, decidiu ligar para uma amiga, exatamente a agente que trabalha na delegacia de proteção ao meio ambiente – e que nos acompanhava nessa diligência policial para recuperação da conguinha perdida. A policial, então, pediu que dona Graça enviasse, pelo celular, uma foto da tal pomba. Ao ver a imagem, a agente reparou na anilha presente na pata e pediu que a senhora informasse o código que estava escrito.
Pronto. A partir daí tudo foi aparentemente tranquilo. Os investigadores da delegacia pesquisaram os bancos de dados, a partir do código inscrito na anilha, e conseguiram meu contato.
– Sr. Mauro?
– Sim, sou eu…
– Boa tarde! Aqui é da polícia civil…
(Gelo)
Foram exatos 53 dias perdida pela cidade. Uma ave exótica, que não existe na natureza aqui no Brasil, nascida em criadouro legalizado, criada sempre à mão, com menos de um ano de vida – um bebê ainda. As chances de sobreviver todo esse tempo longe de casa, sem comida e água à disposição e proteção contra predadores, sol e chuva, eram mínimas.
Mas as pessoas que foram se interligando – a pessoa que colocou Benta no muro de uma boa senhora que por sua vez conhecia uma agente da delegacia do Meio Ambiente que por sua vez se empenhou, junto com os colegas, para fazer com que ela retornasse a seu lar, fazem-me quase crer que um milagre se operou.
Agradeço à doce senhora, aos agentes da Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente (DEMA) e aos amigos que compartilharam a história pelo Facebook e tanto torceram e oraram para esse final feliz.
Ah, só para conhecimento, Benta está ótima, cheia de saúde, carinhosa e gentil como sempre foi. E, aparentemente, super feliz e aliviada por estar de volta ao seu lar.
Eles prometem derreter corações e catar muitas bolinhas no maior torneio de tênis do Brasil, que começa hoje em São Paulo. Seis “CãoDulas” vão entrar nas quadras e tentar conseguir um lar para chamar de seu
“Ao levar os CãoDulas para a quadra pelo terceiro ano consecutivo, novamente colocamos em evidência a causa da adoção de forma diferenciada: comprovando que os cães só precisam de afeto, cuidado e nutrição de alta qualidade para serem grandes companheiros do homem. Não importa sua origem ou idade, quando são amados e bem nutridos podem brincar, aprender coisas novas e realizar grandes feitos”, afirma Madalena Spinazzola, diretora de marketing corporativo e planejamento estratégico da PremieRpet®, fabricante de ração responsável pela iniciativa. Uma das ações da marca é o subsídio da alimentação de animais que vivem em abrigos, além da promoção de eventos de adoção.
Com os CãoDulas, Madalena destaca que o objetivo é incentivar a adoção com uma abordagem alegre, olhando para frente. “São cães que tiveram uma trajetória difícil, sim. Porém, o que buscamos evidenciar não é o passado sofrido, mas que independentemente do que eles viveram podem ser grandes companheiros hoje e no futuro!”, defende.
Conheça o time de CãoDulas 2018 – disponíveis para adoção:
Bobby (5 anos) – foi resgatado aos 45 dias de vida numa rodovia. É dócil, apaixonado por bolinhas e aguarda a oportunidade de ter uma família.
Duda (2 anos) – foi resgatada recentemente após ser amarrada no portão de uma clínica veterinária numa noite de chuva. Muito dócil, adora brincar e estar com pessoas.
Gabriel (1 ano) – aos 7 meses foi entregue no abrigo dentro de um saco de lixo pelo antigo dono. É um cão feliz, muito ativo, gosta de correr e aguarda um lar com bastante espaço.
Mel (1 ano) – rejeitada pelos donos, foi entregue no abrigo e hoje espera a chance de um lar amoroso. Muito alegre, adora correr e brincar.
Kika (5 anos) – Foi resgatada em uma ninhada de 13 filhotes doentes, numa estrada movimentada. É uma das 11 sobreviventes, todos foram adotados, mas ela ainda aguarda a sua vez.
Thor (5 anos) – sobreviveu ao ser resgatado da rua aos 2 meses, muito fraquinho. Dócil e cheio de energia, quer todas as bolinhas para ele. Está à espera uma família para chamar de sua.
A participação de CãoDulas no Brasil Open de Tênis em 2016 e 2017 repercutiu no Brasil e no exterior, ganhando destaque em países como Estados Unidos, Inglaterra, Austrália, Índia e até na China. Veja como foi a edição 2017: /www.youtube.com/watch?v=jywJMaKFtPk
Serviço:
Brasil Open de Tênis 2018
Data: 26 de fevereiro a 4 de março de 2018
Participação dos CãoDulas: semifinal, sábado, dia 3 de março
Local: Ginásio do Ibirapuera
Rua Manoel da Nóbrega, nº 1361 – São Paulo/SP
Mais informações sobre o Brasil Open de Tênis: www.brasilopen.com.br
Interessados em adotar: entrar em contato com a PremieRpet® e obter orientações pelo PremieR Responde: 0800 55 6666 (de segunda à sexta das 8h30 às 17h30).
O cão foi atropelado no início da manhã. Socorrido, foi operado em uma clínica da Asa Norte e, graças a um post no Facebook, o tutor o encontrou. Agora, ele pede ajuda para pagar a conta do melhor amigo
O tutor do pit bull que foi atropelado nas manhã de sexta-feira (23) na W5 Norte recorreu às redes sociais para pedir ajuda com o tratamento.
O atropelamento e resgate de Chuco Moreno mobilizou a internet durante o dia. Ele estava solto e invadiu a pista na altura da 713 quando a professora Patrícia Campos trafegava pelo local. Ela prestou socorro e, pelo grupo Boomerang, do Facebook, pediu ajuda, pois não sabia o que fazer. “Foi um grande susto porque ele veio correndo e atravessou na frente do meu carro. Muitas pessoas falaram que o viram correndo desde a 716 norte e uma das pessoas disse que o dog foi pra cima dela e depois pra uma senhora. Mas acredito que ele só queria brincar, porque ele é dócil”, relata Patrícia. “Fiquei desesperada porque me senti impotente, ele olhava pra mim chorando e eu não podia fazer nada, porque é um pit bull e eu ficava com medo.”
Outro motorista que estava no local conseguiu acionar uma clínica veterinária próxima para fazer o resgate de Chuco, que quebrou uma patinha traseira e foi operado.
Graças ao compartilhamento do post, o tutor do pit bull, o tatuador Franco Rafael, encontrou a clínica onde o animal foi atendido, na 716 Norte. Ele fez um apelo emocionado no Facebook:
“ATENÇÃO TODOS:
Meu melhor amigo, meu dog, Chuco Moreno foi atropelado hoje de manhã, graças aos compartilhamentos da noticia pude encontrar a clinica a qual ele foi levado, fica aqui na Asa Norte na 716, Point dos animais.
Ele quebrou o fêmur e terá de ser operado amanha, a questão é que não tenho todo o dinheiro dos gastos da cirurgia, foi orçado em R$5.000 e o veterinário é bom e responsável.
Detesto me expor e pedir ajuda mas quando envolve situações com quem eu amo não me envergonho de fazer esse papel. Quem puder me ajudar com qualquer quantia para pagarmos os custos iniciais (que devem ser pagos ate as 22h de hoje no valor de 1.580) e os custos da cirurgia (R$3500) por favor entre em contato comigo.
Além disso disponibilizo meu trabalho como tatuador hoje, amanha e depois por preços mto mais baixos que o normal para ver se consigo arrecadar a maior quantia possivel desse montante.
Se não puder me ajudar financeiramente, compartilhe esse post em modo público e entre na corrente para recuperação do Chuco Moreno. Além disso se souber alguém que tem pensado em se tatuar incentive a tatuar aqui comigo. Obrigado.”
Em humanos, ele transmite dengue, zika, chicungunha e febre amarela, entre outras doenças. Para os pets, o Aedes aegypti também é uma ameça: ele pode infectá-los com um verme letal
Apesar de pouco conhecida entre os tutores de pets, a dirofilariose é uma doença silenciosa que acomete os cães e tem como agente transmissor os mosquitos, dentre eles o Aedes aegypti, também responsável por transmitir a dengue aos humanos. Ao picar o animal, o mosquito infectado transmite o verme Dirofilaria immitis, parasita que se desenvolve no coração dos cães.
A partir do momento em que o verme se aloja no coração e nos grandes vasos sanguíneos, lesões importantes poderão ocorrer e dependendo da gravidade, levar o animal à morte. Esses parasitas alcançam a corrente circulatória e se alojam nas artérias pulmonares e ventrículo direito do coração, se desenvolvendo e iniciando sua fase reprodutiva, liberando assim, novos parasitas para a circulação, alerta a Comissão de Animais de Companhia do SINDAN – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal.
Quando acometidos, os cães podem apresentar tosse, diminuição do apetite e cansaço ao praticar atividades físicas. É fundamental que os donos levem seus pets ao médico veterinário regularmente porque quanto mais cedo o animal for diagnosticado menor será a gravidade do problema e maiores são as chances de responder positivamente ao tratamento.
A melhor forma de evitar a dirofilariose é por meio da prevenção, que pode ser realizada com a utilização de produtos que auxiliam na repelência dos mosquitos, mantendo-os afastados dos cães e o uso de vermífugos que tenham atuação frente as larvas da dirofilária, matando-as antes que alcancem o coração do pet.
Veterinários alertam que essa época do ano 20é ideal para a proliferação do mosquito transmissor da leishmaniose. Alguns produtos ajudam a afastar o inseto, mas também é fundamental eliminar os criadouros
Nesses tempos de calor e muita chuva, aumenta o risco de surtos de leishmaniose. Isso acontece porque o mosquito-palha, principal transmissor do protozoário, tende a se multiplicar em ambientes úmidos e com temperaturas mais altas. Para evitar a infecção de animais e humanos é preciso tomar alguns cuidados.
A médica veterinária Mirela Tinucci Costa, do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) e professora da Universidade Estadual Paulista (UNESP), lembra da importância da prevenção. “O uso regular de coleiras e inseticidas específicos aplicados no dorso do animal auxilia na prevenção. Se residir em área endêmica, o cão deve ser recolhido ao entardecer, pois é quando há maior atividade do inseto vetor”, esclarece.
Rodrigo Mainardi, médico veterinário e presidente da Comissão de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP alerta ainda que é a leishmaniose visceral canina não tem cura, há apenas o controle dos sinais clínicos e a diminuição do parasita infectante na circulação do organismo.
Nos animais, os sintomas da leishmaniose se apresentam na queda de pelos, descamação cutânea e presença de ulcerações localizadas ou difusas, além de letargia e emagrecimento.
“Como se trata de uma doença crônica, o primeiro sinal pode ser o emagrecimento. Com o tempo. podem surgir sinais adicionais. Todavia, o animal pode ser doente e não apresentar nenhuma manifestação. Sendo assim, o tutor deve periodicamente levar o animal ao médico veterinário para completa investigação”, explica Mirela Tinucci Costa.
Para prevenir a doença, existem coleiras com substâncias repelentes. A deltametrina é o elemento químico recomendado pela Organização Mundial da Saúde para impedir o contato dos animais com o mosquito transmissor. Rodrigo Mainardi também recomenda que os moradores façam sempre a limpeza dos quintais e jardins, evitando o acúmulo de materiais orgânicos, para eliminar os criadouros do mosquito-palha.
Revestir janelas e portas de canis ou viveiros com redes e telas é outra medida preventiva com boa efetividade. Como o inseto se alimenta no período noturno, em regiões quentes e com incidência de leishmaniose é recomendável manter os animais abrigados após o fim de tarde.
Embora não tenha cura, a leishmaniose não é mais sinônimo de morte para os animais infectados. Em 2017, os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Saúde aprovaram a venda do primeiro medicamento para tratamento da doença. A droga promove uma grande diminuição na carga parasitária presente no sangue do animal, reduzindo o desenvolvimento das enfermidades características. O tratamento, entretanto, requer monitoramento periódico de um médico veterinário e deverá ser administrado até o fim da vida do animal.
Quem já tentou dar banho no gato sabe que a tarefa é muito mais difícil do que a higienização do cachorro. Veterinário ensina a limpar o bichinho sem estresse e sem água
Falar de banho em gato é um pouco estranho, já que eles não gostam nem um pouco de entrar embaixo d’água para aquela sessão de limpeza. Mas, diferentemente dos cães, eles não precisam tomar banhos regularmente, pois conseguem se manter limpos sozinhos.
O que pode exigir um cuidado maior com a higiene são momentos pontuais – como quando o felino brinca com terra, por exemplo. Para esses casos, você pode optar pelo banho a seco. Além de limpar, a estratégia evita o estresse do animal e o seu também.
“O banho a seco para gato é uma opção que, além de manter o animal sempre limpo e evitar situações de irritação, também economiza água e é uma ótima alternativa para dias mais frios”, explica o médico veterinário da Naturalis Marcello Machado.
Ele ensina o passo a passo para a tarefa não acabar em arranhões e miados furioso
Você vai precisar de:
- Lenços umedecidos para gatos (é importante que sejam específicos para uso animal)
- Algodão
- Produto para banho a seco em gato (peça orientação ao veterinário sobre qual o mais indicado para seu felino)
- Toalha seca
Use os lenços úmidos
Comece uma limpeza por todo o corpo da gato com os lenços úmidos e tenha o cuidado de tirar a parte mais evidente da sujeira. Dê bastante atenção às patas, genitais e todas as dobrinhas que tiverem sujeiras. Nesse momento é importante não se estressar e não passar nervosismo; tente levar como uma brincadeira com o gato. Para isso, vale usar alguns brinquedos e dar muito carinho.
Cuide dos pelos do gato
Chegou o momento de cuidar dos pelos. Escolha um produto específico para o gato, pois sabemos que ele irá se lamber e acabará ingerindo a substância que foi aplicada. Pegue o spray e borrife por todo o corpo do seu amigo, sempre tomando cuidado para não atingir seus olhos. Use uma toalha seca para espalhar o produto no pelo e, caso o gato tenha o pelo comprido, substitua a toalha por uma escova e vá passando no sentido contrário do pelo. Para finalizar, pode usar um secador de longe e ir fazendo a escovação no sentido do pelo.
Esse processo vai retirar a sujeira, evitando doenças de pele como pulgas e outros problemas que podem prejudicar a saúde do seu pequeno.
Seguindo todos os passos, você vai ver que é fácil deixar o gatinho limpo, sem passar pelo estresse da água.