Levar o pet na viagem ou não: eis a questão

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Antes de viajar, analise se o destino, a duração e os gastos da viagem comportam a ida do pet. Caso decida não levá-lo, é essencial contratar serviço de hospedagem ou de pet sitters: abandonar o melhor amigo, jamais!

Crédito: Reprodução
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As tão esperadas férias de verão chegaram e muitas pessoas já estão fazendo as malas. É importante que os tutores tenham consciência que é necessário se programar e pensar se o pet será parte dos planos de viagem ou não. Seja levando o melhor amigo a tiracolo, seja deixando-o em hoteizinhos ou com pet sitters, o importante é não deixá-lo para trás.

 

Uma pesquisa inédita realizada no Brasil pelo Ibope e o Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM revelou que o fato de não ter com quem deixar o pet ao viajar é uma das principais justificativas apontadas para uma pessoa não ter um animal de estimação. Mesmo assim, o número de animais abandonados no Brasil é alto, cerca de 30 milhões segundo a OMS, e tende a aumentar no período de férias. Prova disso é o índice de abandono, que cresce em torno de 30% entre dezembro e fevereiro, segundo dados das ONGs que fazem parte do Programa Pedigree Adotar é Tudo de Bom. As ONGs, que chegam a ficar no limite da capacidade, recebem cerca de 30 pedidos a mais de resgate por mês, enquanto normalmente, em média, costumam receber 15 chamados.

Ao decidir o que fazer com o pet — levá-lo na viagem ou deixá-lo com alguém —, é fundamental analisar os prós e os contras de cada opção. Se a ideia é que ele acompanhe os tutores nas férias, pense bem no destino, no meio de transporte, nas atividades e na duração da viagem. Confira algumas dicas que podem ajudar na decisão:

Levar na viagem

·         Levar gatos e cães à praia exige cuidados especiais com alguns tipos de parasitas. Informe-se previamente com o médico Veterinário de sua confiança e lembre-se que em muitas praias a permanência de animais de estimação é proibida.

·         Fique atento ao piso quente, que pode queimar as patas e causar sofrimento aos animais. Também atente ao calor que ele sente quando exposto ao sol, principalmente os gatos e cães de pelos longos. Os animais também sofrem com o sol forte.

·         Mantenha sempre água limpa e fresca à disposição.

·         Se a viagem for de carro, passeie com o animal antes de ele entrar no veículo para que ele faça suas necessidades. O ideal é acostumar o animal com o movimento antes de iniciar o percurso.  Não é indicado que o animal seja alimentado antes das viagens e durante o trajeto, já que eles podem ficar enjoados. Nunca deixe o pet solto dentro do carro. O recomendado é utilizar caixa de transporte adequada ou, para cães, cinto de segurança próprio. Não permita que o animal coloque a cabeça para fora da janela, pois isso pode causar otite ou machucados em caso de impacto com insetos ou pedras.

·         Importante que se altere o mínimo possível a rotina do animal (horários de alimentação, passeios e brincadeiras por exemplo).

·         Vale lembrar que o pet deve estar devidamente identificado com plaquinha na coleira ou microchip, além de estar em dia com vermifugação, vacinações, anti-pulgas/carrapatos.

Não levar na viagem

·         Não deixar o animal sozinho durante o período em que estiver ausente. Disponibilizar alimento e água não garantirá que ele estará bem durante a ausência dos tutores. O simples fato de ele estar sozinho em casa já gera um grande stress para o animal, que sentirá falta da rotina da família, da presença física das pessoas, das brincadeiras e carinho.

·         O recomendado é buscar um serviço profissional especializado, dentre eles hoteizinhos que estejam prontos para recebê-lo ou, então, pet-sitters que visitem a residência diariamente e amenizem a ausência da família, além de zelar pelos cuidados de saúde e bem-estar do animal.

·         Importante que seja realizada uma pesquisa criteriosa e uma visita no local (no caso de hotéis), além de um período de adaptação com o animal antes de ele ficar sob os cuidados profissionais contratados.

 

 

Resoluções de ano novo: inclua o pet

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Brinque mais, não descuide do peso, promova a interação dele com outros animais. Faça a listinha de resoluções para 2018 e tenha um ano maravilhoso ao lado do melhor amigo

Bento deseja a todos um 2018 repleto de brincadeiras, petiscos saudáveis e carinhos na barriga Crédito: Arquivo pessoal
Bento deseja a todos um 2018 repleto de brincadeiras, petiscos saudáveis e carinhos na barriga Crédito: Arquivo pessoal

 

Está na hora de fazer a listinha de resoluções para colocar em prática a partir de amanhã (tudo bem, de terça, vai…). Esse também é um ótimo momento de pensar em mudanças que deixem a vida do pet ainda mais feliz. Precisa de inspiração? Confira algumas sugestões e curta muito 2018 ao lado do melhor amigo. Um feliz ano novo para todos!

  1. Queime as gordurinhas: um estudo recente mostrou que os cães mais magros vivem, em média, dois anos a mais que os gordinhos. Como você quer que seu amigão esteja ao seu lado por muitos e muitos anos, procure um veterinário e monte, com ele, um plano de redução de medidas do pet;
  2. Faça exercícios vigorosos ao menos cinco vezes por semana: vale caminhar (o melhor exercício para o cão, desde que saudável e liberado pelo veterinário) ou correr pela casa jogando bolinha para o pet pegar;
  3. Marque um check-up: a recomendação para humanos vale para os animais de estimação. Ao menos uma vez no ano, leve o amigão para uma consulta preventiva e cheque se está tudo ok. Isso pode salvar a vida dele;
  4.  Promova a vida social do pet: cães são animais sociais e precisam de conviver com a matilha. Embora alguns poucos não gostem muito da companhia dos iguais, a maioria ama brincar e dar uma corridinha com outros cachorros. Monte um grupo de “cachorreiros”, vá aos parcões (em Brasília, tem no Parque da Cidade, na QI 2 do Lago Norte e no Cruzeiro Novo) ou matricule o cão em um day care, onde poderá socializar o dia inteiro
  5. Passe mais tempo com seu amigo: deixe o celular de lado e aproveite mais a vida ao lado do pet. Animais vivem bem menos que os humanos e merecem toda a atenção do tutor.

Cidades de SP têm réveillon sem barulho

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Destinos turísticos como Campos do Jordão e Ubatuba dão exemplo e organizam shows pirotécnicos silenciosos, em respeito a crianças, idosos e animais

Crédito:Reprodução
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É o sonho de todo tutor: uma cidade onde fogos de artifício e rojões sejam proibidos. Quem vai passar o réveillon com o melhor amigo na serrana Campos do Jordão (SP) terá a experiência de assistir a um belo espetáculo pirotécnico, sem o barulho típico, que tanto assusta os animais. Pela primeira vez, a virada na cidade será com fogos silenciosos. O show de luzes vai durar de 10 a 12 minutos, sem agredir os ouvidos de ninguém. Nas paulistas Ubatuba, Conchal, São Vicente e Peruíbe, a queima também será silenciosa.

A novidade em Campos do Jordão atende à Lei Municipal sancionada neste ano, que proíbe a queima de fogos com estampidos na cidade.  A medida vale também para particulares.  O não cumprimento da Lei acarretará multa que varia de R$ 952,66 para pessoas físicas, até R$ 2.256,30 para empresas. De acordo com a prefeitura, o objetivo da lei é respeitar crianças, idosos e evitar danos aos animais, sensíveis aos ruídos causados pelos fogos de artifício tradicionais. Os danos por conta do barulho atingem tanto animais domésticos quanto os silvestres. Os pássaros, por exemplo, estão entre os mais afetados.

Os ouvidos dos animais são extremamente mais sensíveis. Os cães percebem sons com frequência de até 40.000 Hz — o homem, por exemplo, somente até 20.000 Hz. Também detectam sons quatro vezes mais distantes que os humanos.

Veja as dicas do especialista em comportamento animal e zootecnista Renato Zanetti para tentar amenizar o sofrimento dos pets que têm medo de fogos:

1. Fique em um lugar tranquilo, com o mínimo de barulho possível para que o pet não fique estressado e consequente sinta medo ou pânico;
2. Abafe o som externo. Deixe o ventilador ligado, coloque uma música calma, feche janelas e portas;
3. Adapte o cachorro ao ambiente que irá passar o ano novo, seja em casa sozinho ou em um day care;
4. O espaço tem que ser seguro para o cachorro. Todos os possíveis locais que eles possam escapar, devem estar fechados, como portas e janelas;
5. É importante disponibilizar tocas para ele se esconder, locais como embaixo da cama, dentro de caixas, dentro do banheiro, dentro da casinha ou uma caixa de transporte;
6. Disponibilize petiscos diferentes ou comidas congeladas e brinquedos recheáveis para distraí-lo e estimulá-lo;
7. Se o pet ficar sozinho, o espaço deve ser livre de prateleiras, vidros, objetos de decoração ou porta retrato. Isso evita que ele se machuque.

Cães e chocolate: combinação tóxica

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Estudo feito na Inglaterra constatou que em dezembro e no mês da Páscoa aumentam os casos de intoxicação por chocolate. Alimento contém uma substância extremamente prejudicial aos pets e pode até matar

Crédito: Reprodução
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Pesquisadores da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, descobriram que em dezembro acontece um “pico significativo” no risco de intoxicação por chocolate em cães. A explicação está nas festas de fim de ano.

De acordo com o estudo, a maioria das pessoas sabe que o chocolate pode ser venenoso para os cachorros, mas podem não saber por quê. A culpa é de um estimulante chamado teobromina, que, nos pets, pode irritar o estômago, acelerar os batimentos cardíacos e causar desidratação, convulsões e, nos casos mais severos, morte. Apesar disso, os tutores continuam oferecendo chocolate aos cães nas datas festivas.

A pesquisa britânica foi realizada no Reino Unido com dados de 386 cães atendidos por veterinários entre 2012 e 2017, com intoxicação por chocolate. Um em cada quatro cães (26%) apresentou sintomas dentro de uma hora após ingerir a iguaria, e 56% manifestou os sinais em até seis horas. O vômito foi o sintoma mais frequentemente observado (17%), enquanto que a frequência cardíaca acima de 120 bpm foi detectada em 28 casos (7,5%). Os sinais neurológicos (agitação, inquietação) foram incomuns (12 casos, 3%), e não houve convulsão e óbito no universo investigado.

 

Ao analisar a época do ano em que os cães deram entrada nos hospitais, os pesquisadores constataram que dezembro é o campeão de atendimentos. Não houve aumento significativo de intoxicação por chocolate nos meses de outras datas festivas, como dia dos namorados ou das bruxas. Por outro lado, na Páscoa, o número de casos também aumenta. As principais fontes de ingestão do chocolate são barras de chocolate, ovos de Páscoa, bolos, licores, coelhos de chocolate e enfeites comestíveis na decoração da casa.

Natal – e não dois anos como o Natal. Não houve picos em torno do Dia dos Namorados ou do Dia das Bruxas.

Fontes de barras de chocolate e caixas incluídos (muitas vezes seleções do presente), ovos de Páscoa, bolo de chocolate, licores, coelhos de chocolate, figuras de Papai Noel, calendários de Advento e decorações para árvores de Natal.

 

“A ingestão de chocolate tem um padrão sazonal, especialmente no período de Natal e Páscoa”, escreveram os autores do artigo, publicado na revista Vet Record. 

 “Os cães adoram um petisco de chocolate, mas as pessoas devem manter esse alimento longe dos animais de estimação. Caso eles comam uma quantidade considerável, é melhor procurar o veterinário urgentemente”, disse o principal pesquisador, o veterinário PJ. Noble.

 

 

Pet com enjoo no carro? Saiba o que fazer

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O movimento de solavanco dentro do carro repercute na área do ouvido responsável pelo equilíbrio, deixando alguns animais enjoados. Filhotes e idosos têm maior propensão ao problema

Crédito: Reprodução
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A viagem de fim de ano com o pet pode virar pesadelo, com o melhor amigo sofrendo de náuseas no caminho. Assim como os humanos, muitos animais podem apresentar enjoo provocado pelo movimento durante o trajeto, chamados de vômito de cinetose. Por isso, o tutor deve se precaver e procurar conversar com o veterinário responsável antes da viagem.

“O movimento e os solavancos dentro do carro repercutem nos canais internos do conduto auditivo dos pets – área responsável pelo equilíbrio deles –, causando esse tipo de sintoma”, destaca o Ítalo Cássio, médico veterinário da Petz.

De acordo com o veterinário, os filhotes são mais suscetíveis ao problema por não estarem acostumados com a movimentação dentro dos veículos. Além disso, seus dispositivos de controle de náuseas ainda não estão perfeitamente maduros, o que aumenta bastante a incidência de náusea e vomito. “Nesses casos, é imprescindível utilizar apenas medicações prescritas por um médico veterinário”, alerta.

Pets idosos também podem ser vítimas do problema, quando já tiveram crises de enjoo no passado. Caso isso tenha ocorrido, eles podem associar o passeio a mais um momento de estresse e de ansiedade, o que também pode desencadear vômito e náusea. “Para reverter essa situação é preciso dedicação por parte da família. Ela deve acostumar o bichinho em passeios mais curtos no carro, com paradas para o animal caminhar e fazer as suas necessidades”, recomenda o veterinário.

Ítalo Cássio explica que não se deve alimentar os pets pouco tempo antes da viagem. Essa medida evita que o animal fique com o estômago cheio e vomite dentro do carro. “Se, mesmo assim, esse tipo de problema acontecer é possível recorrer à medicação. Na dúvida, o dono deve pedir ao veterinário que prescreva algo para atenuar esse tipo de sintoma. Vale lembrar que toda e qualquer medicação ministrada aos pets deve ter a orientação de um médico veterinário”, recomenda.

Veja outras dicas importantes para garantir uma viagem traquila:

 

Evite deixar pets soltos dentro do carro: além de tirar a atenção do motorista, eles podem se machucar em freadas bruscas e, caso as janelas estejam abertas, pular para fora com o veículo ainda em movimento. Por isso, cintos de segurança e equipamentos como cadeiras especiais e caixas de transporte são indispensáveis.

Focinhos devem ficar longe da janela: embora os cães adorem, esse hábito pode trazer graves consequências à saúde deles. “Ao tomar fortes correntes de ar, o pet pode propiciar inflamação no conduto auditivo, olho seco, ceratite e até mesmo úlceras de córnea, entre outros problemas. É possível baixar um pouco mais os vidros ou ligar o ar condicionado para que o bichinho não sofra tanto com o calor, mas expô-lo à ação do vento em alta velocidade, definitivamente, não é recomendável”, adverte Ítalo Cássio.

Utilize cintos de segurança, cadeiras ou caixas de transporte: em relação às caixas de transporte, é importante que sejam arejadas e permitam que o animal possa girar em torno de seu próprio eixo para ficar confortável. Elas também não podem permanecer soltas no interior do veículo. O ideal é que fiquem presas ao cinto de segurança do carro ou sejam postas no chão para que não se desloquem durante o trajeto. “Se forem adaptados às caixas, desde filhotes, cães e gatos, por exemplo, se acostumam. Se forem mais velhos, a família deve habituá-los com paciência, oferecendo mimos e petiscos para que eles não associem a caixa a algo negativo”, explica Ítalo Cássio.  Cadeirinhas e cintos de segurança para pets garantem um pouco mais de liberdade aos animaizinhos dentro do veículo. Isso porque tais acessórios não isolam os mascotes e podem ter a altura ou o tamanho regulados. Isso permite que o pet possa observar a paisagem pela janela como qualquer outro passageiro. Contudo, as cadeirinhas, especificamente, nem sempre são uma unanimidade. “Gatos mais velhos que não foram acostumados a elas, desde filhotes, são os que mais costumam estranhar. Novamente, é preciso contar com a ajuda e o carinho dos familiares para que os animais se acostumem aos poucos, até que fiquem totalmente à vontade durante o passeio “, finaliza o veterinário.

Gatos: como eles voltam para casa?

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Especialista em comportamento animal explica uma das habilidades mais estranhas dos felinos: voltar para casa depois de desaparecer por um tempo

Crédito: Arquivo pessoal
Crédito: Arquivo pessoal

 

Por Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal *

Alguns comportamentos dos gatos intrigam muita gente. Um deles é a capacidade de voltar para casa depois de desaparecer por algum tempo, mesmo quando o felino nunca tinha percorrido antes os caminhos que podem conduzi-lo até a habitação. Esses retornos ocorrem, por exemplo, com gatos que saem para dar uma volta e desaparecem por meses ou anos. Ou quando os donos, infelizmente, cometem o crime de abandonar o felino em algum lugar distante. Ou, ainda, quando os donos mudam de casa, o gato desaparece e é encontrado nas proximidades do antigo endereço.

Embora muitos acreditem que os gatos possuam capacidades extrassensoriais, existem pesquisas, observações e estudos que apresentam justificativas muito mais normais para esse fenômeno, as quais explicarei neste artigo.

Memória visual
A capacidade de observar o ambiente e de memorizá-lo é enorme nos gatos. São animais bastante visuais, capazes de reconhecer árvores, prédios, praças. Basta encontrarem algo que reconheçam para, a partir daí, conseguirem se orientar e voltar para casa.

Memória olfativa
Mesmo quando estão em um lugar onde não enxergam nada conhecido, muitos gatos conseguem voltar para casa, ajudados pela m memória olfativa. Essa é a capacidade dos animais que mais nos impressiona, pois o olfato humano chega a ser ridículo quando comparado com o deles, inclusive do gato.

Casas, ruas, regiões, cidades, etc., possuem alguns cheiros específicos. Muitos desses odores podem ser reconhecidos pelos gatos e servir para orientá-los quando perdidos. São capazes de se guiar por cheiros conhecidos até chegarem a algum lugar que reconheçam visualmente, e, a partir daí, usarem a memória visual para completar o percurso.

Gatos que percorrem grandes distâncias durante o dia acabam conhecendo diversos cheiros da região e se familiarizando com eles. Mas mesmo os gatos que praticamente não saem de casa recebem uma enorme amostra dos odores existentes à volta deles, alguns trazidos de longe pela brisa e pelo vento. E, cada vez que o vento muda de direção, outros cheiros podem ser sentidos, dando a possibilidade de formar uma ampla memória olfativa.

Não basta reconhecer um cheiro para chegar ao lugar desejado. Depois de identificado o odor, é preciso saber para qual direção caminhar. Os gatos se deslocam de um lugar para outro e, assim, podem testar se a concentração do cheiro conhecido aumenta ou diminui, decifrando rapidamente de onde ele vem. Moléculas de determinados odores podem viajar por centenas de quilômetros e, se tiverem concentração suficiente para serem percebidas, poderão ser utilizadas para localizar o caminho procurado.

Influência do vento 
Às vezes, o cheiro que o gato reconhece só chega até ele quando o vento sopra em um determinado sentido. Nesse caso, ele só conseguirá ir na direção de casa quando o vento colaborar – bastará uma pequena mudança na direção da brisa para ele se perder novamente.

Gato com múltiplos donos!
Muitos  demoram a voltar para casa por outros motivos, bem menos angustiantes para nós e para eles. Quando o felino não fica restrito ao ambiente interno da casa, costuma frequentar outros lares. Em vários casos, ele é alimentado e adotado também por diversas pessoas. Alguns gatos tomam café da manhã em uma casa, tiram uma soneca em outra e jantam em mais outra.

Imagine que o seu gato não esteja com coleira de identificação e que um dos outros donos resolva prendê-lo dentro de casa para, por exemplo, evitar que continue se machucando em brigas na rua. Você achará que ele foi embora, morreu, etc.. Normalmente nem imagina que ele possa estar na casa do vizinho da rua de cima! Depois de alguns meses, o gato escapa ou resolvem deixá-lo passear. Aí, para sua surpresa, ele surge novamente.

Um gato mais poderoso no bairro pode restringir o acesso do seu, inclusive à sua casa. Se isso acontecer, o seu gato poderá ficar frequentando outros locais até o mandachuva morrer, perder o poder ou mudar de área.

*Esse artigo foi publicado originalmente no site do Cão Cidadão

 

Ozonioterapia é novo recurso para pets

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Aprovado para fins veterinários, terapia é um complemento ao tratamento clínico e tem diversas indicações, desde o alívio da dor e das inflamações à redução de tumores

 

Crédito: Reprodução
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Você já ouviu falar que o gás ozônio tem ação terapêutica? Esse gás que faz parte da atmosfera é aplicado também em tratamentos de saúde. Aqui no Brasil ele é aprovado para fins veterinários e tem sido utilizado como alternativa contra a dor, inflamações e no combate a várias doenças.

“Com ação antibacteriana, anti-inflamatória e antiviral, é uma terapia complementar que, além de aliviar a dor, ajuda no controle de inflamações, acelera o processo de cicatrização e ativa os sistemas de antioxidantes e imunológico, entre outros benefícios”, explica a veterinária Marcela Michilato, do Centro Veterinário da Petz.

A sessão de ozonioterapia demora de dez a 20 minutos e não precisa de sedação. Um equipamento converte moléculas de oxigênio em gás ozônio, que é captado por meio de uma seringa conectada ao aparelho. A aplicação pode ser feita de várias formas: insuflação (retal), endovenosa, intramuscular, intra-articular e sub-cutânea. A quantidade de ozônio é controlada e existem protocolos veterinários para cada caso.

Ao reagir no organismo, o ozônio ativa as substâncias antioxidantes e promove uma grande liberação de oxigênio para as células, estimulando o sistema imunológico e o metabolismo. “Por causa de sua ação antimicrobiana, ele é indicado para casos de parvovirose, por exemplo, pois combate a doença de uma forma mais rápida, além de servir também como prevenção para outras enfermidades”, explica Marcela Michilato.

A médica veterinária orienta ainda que esse recurso pode ser combinado com outras terapias, mas que não deve substituir os tratamentos tradicionais. E só deve ser aplicado com profissionais certificados. Além das doenças infectocontagiosas, sua aplicação é indicada para problemas de coluna, musculares, artrite, artrose, displasia coxofemoral, dermatites, doenças neurológicas e no pós-operatório de diversas cirurgias para alívio de dor.

“No caso de tumores, ele ajuda a diminuir o tamanho, aumentando a expectativa de vida desses pacientes”, diz a veterinária.

Feliz Natal!

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A todos os leitores que nos acompanharam ao longo do ano, desejamos um Natal muito feliz, ao lado dos amigos de quatro patas. E lembre-se: nada de exagerar na ceia do pet!

Bento deseja a todos um Natal maravilhoso Crédito: Paulinha Leon Fotografia
Bento deseja a todos um Natal maravilhoso  Crédito: Paulinha Leon Fotografia

 

Desde fevereiro, quando assumimos o blog Mais Bichos, comandado anteriormente pelos brilhantes jornalistas Cristine Gentil e Luís Tajes, eu, Paloma, e meu fiel “salsicha” Bento, temos procurado trazer novidades e dicas sobre saúde, comportamento e bem-estar pet, além de histórias engraçadas e emocionantes sobre animaizinhos do Brasil e do mundo. Agradecemos a todos que nos acompanharam até aqui e desejamos a todos um excelente Natal, cercado de amigos, familiares e, claro, CATIOROS! (e gatinhos, hamsters, porquinhos-da-índia…).

Vale relembrar que, por mais que aquelas carinhas pidonas nos cortem o coração, ao ceder aos encantos dos nossos pets, colocamos a saúde deles em risco. Então, hoje, na ceia, fique atento! Um pedacinho de peru sem gorduram um pouquinho de arroz e algumas frutas e verduras até estão liberados. Mas nada de chocolate, carnes gordas, nozes, castanhas e panetone. A onipresente uva-passa, então, pode causar até falência aguda nos rins.

Para evitar problemas e garantir um Natal só de alegrias, lembre-se do que pode e do que é proibido para os pets:

Alimentos permitidos
. Chester ou peru – As partes magras da carne, como o peito, são permitidas. As demais podem causar vomito e diarreia devido concentração de gordura.
. Arroz – Somente sem tempero e em porções pequenas.
. Frutas e legumes – Banana, batata doce, abóbora, cenoura, brócolis e maçã são permitidos. Mas tudo sem tempero, sal, açúcar e em pedaços menores para facilitar a mastigação e a digestão.

Alimentos proibidos
. Salpicão – Esse tipo de mistura é denso demais para o estômago dos pets. Além disso, quase sempre, inclui maionese e uva passa – que são terminantemente proibidos;
. Farofa – Nem pensar! Trata-se de um alimento rico em sal e gordura oxidada. Ou seja, um verdadeiro veneno para os pets;
. Molhos – São fortes demais para o estômago dos animais e podem até causar pancreatite;
. Rabanada – Pets estão proibidos de comer frituras. Além disso, doces caseiros desse tipo contêm muito açúcar, o que também é ruim para a saúde dos animais;
. Panetone – Além de conter uva passa, a massa e as outras frutas cristalizadas presentes nesse tipo de alimento têm muito açúcar;
. Chocotone – Tudo o que contém chocolate é proibido, já que o alimento tem teobromina em sua composição. Essa substância causa intoxicação e, caso seja ingerida em grande quantidade, pode até levar a óbito;
. Nozes – Também estão proibidas, mas é preciso atenção redobrada com as macadâmias e castanhas do Pará. Elas são tóxicas para os cães e podem causar alergia em alguns deles;
. Uva e uvas passas – Podem causar lesão renal aguda e até falência aguda dos rins;
. Vinho – De jeito nenhum! Os cães, principalmente, são ainda mais sensíveis aos efeitos do álcool do que os humanos. Por isso, mesmo uma quantidade muito pequena pode causar quadros graves de intoxicação.

 

Parasitas? Fuja deles!

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Pulgas, carrapatos e insetos transmissores de doenças adoram calor e se reproduzem com facilidade nesta época do ano. Além das medidas preventivas, fique atento aos sintomas: falta de apetite e febre são alguns deles

Crédito: Reprodução
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Além dos cuidados com a temperatura, que já falamos aqui, o verão também exige atenção redobrada quanto a infestação por parasitas, que se proliferam nessa época. Segundo a veterinária Fernanda de Mattos, analista técnica na área pet da Ourofino, o calor favorece o aparecimento de insetos, pulgas e carrapatos. Quando não evitados, esses serzinhos minúsculos podem ser altamente prejudiciais para a saúde dos animais, causando lesões físicas, por meio das picadas, e facilitando a transmissão de doenças como a erliquiose (conhecida como doença do carrapato) e a babesiose. Então, atenção: as hemoparasitoses causadas por microrganismos transmitidos durante a picada do carrapato apresentam sintomas inespecíficos, mas entre eles estão febre, anemia e perda de apetite.

Outro problema comum aos animais infestados por pulgas e carrapatos são as dermatites alérgicas, também conhecidas como DAPE, causadas pela hipersensibilidade às substâncias presentes na saliva dos parasitas em contato com o sangue dos animais alérgicos durante a picada. A DAPE apresenta como sinais clínicos: irritação da pele, coceira intensa e queda de pelos, principalmente na região lombar, próxima à cauda. Animais portadores das dermatites alérgicas devem ter cuidados redobrados, como manutenção de uma pele saudável e hidratada e reforços relacionados à prevenção e ao combate das infestações por pulgas e carrapatos. Uma única picada desses parasitas é o suficiente para desencadear o quadro alérgico, por isso, nesses animais, o uso adequado de produtos com atividade tópica é o ideal.

 “Para o sucesso no controle das infestações por ectoparasitas, ainda é preciso um acompanhamento rígido da frequência e sequência de aplicações de produtos tópicos nos cães e gatos. Além disso, é fundamental a adoção do controle integrado, que visa não somente atuar na infestação que está nos animais (que corresponde a apenas 5% do problema), mas também na contaminação do ambiente, onde estão as formas imaturas desses parasitas e que correspondem a 95% das infestações a serem controladas”, diz Fernanda de Mattos. “Aqui, vale o alerta: caso já tenha encontrado algum desses parasitas no seu pet, não compre qualquer produto antes de buscar a orientação de um veterinário”, complementa o médico veterinário da René Rodrigues Junior, da Magnus.

No verão, os pets também sofrem com as picadas de insetos, que, além de provocar incômodo, podem transmitir doenças como leishmaniose e dirofilariose. A leishmaniose visceral é um problema de saúde pública. Atualmente, existem estudos e dados suficientes para sustentar que o uso de coleiras impregnadas de substâncias com atividade contra o mosquito-palha é método imprescindível para a saúde dos cães, e um dos mais eficazes no combate à enfermidade.

 Para o controle ambiental da proliferação de insetos, como o mosquito causador da leishmaniose, são recomendados: limpeza de quintais, com a remoção da matéria orgânica que se acumula pela decomposição de folhas e frutos que caem das árvores, tratamento adequado para o lixo doméstico, entre outras medidas.