Agulhas no melhor amigo

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A técnica milenar vem sendo cada vez mais comum para tratamentos em cães e gatos. Saiba quando o procedimento é indicado

Crédito: Divulgação
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A acupuntura é parte da medicina milenar chinesa e vem se mostrando uma possibilidade terapêutica útil para o tratamento de diversas enfermidades e distúrbios comportamentais nos pets. A técnica, que consiste em introduzir agulhas metálicas em pontos precisos do corpo, já é popular entre as pessoas, e também pode auxiliar nos tratamentos alopáticos e oncológicos em cães e gatos, além de melhorar a qualidade de vida dos animais idosos.

“São vários os casos em que a acupuntura pode ser empregada, uma vez que ela trabalha com equilíbrio da energia corporal. Pode ser uma alternativa em casos de doenças e distúrbios comportamentais, além de ser usada em combinação com alopatia para diminuição dos efeitos colaterais de tratamentos com medicamentos agressivos ao organismo, como é o caso dos tratamentos oncológicos”, explica o médico veterinário da Naturalis Marcello Machado.

Além de ser uma alternativa para atuar como complemento do tratamento de doenças, a acupuntura é uma opção para animais saudáveis. “Ela é indicada em casos comportamentais, como ansiedade e agressividade. Além de ajudar muito a qualidade de vida dos animais idosos”, acrescenta Machado.

 Como é feito?

O procedimento é realizado da forma em que o animal se sinta à vontade e tranquilo, em local apropriado. “Deve ser feito com delicadeza e calma. Não são raras as vezes em que o animal chega a dormir durante o procedimento. Evita-se ao máximo o uso de focinheiras e equipamentos de contenção. Existem pontos específicos que acalmam o animal, que fazem com que ele aceite o procedimento de forma natural”, comenta o veterinário.

 Ainda de acordo com Marcello Machado, o procedimento é indicado para cães e gatos, e nos dois casos, as técnicas são semelhantes. O que muda é a abordagem em primeiro momento, já que o gato tende a ser mais arisco no começo. “Não é incomum não conseguir o acesso de todos os pontos do felino logo de início, ao contrário do cão. Mas, por fim, ambos aceitam de forma natural”, finaliza.

Agenda pet

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Dois eventos no fim de semana oferecem oportunidades de adoção de cães e gatos. No Parque da Cidade, haverá encontro de raças, creche canina e venda de produtos pets

Crédito: divulgação
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Feira de adoção do CasaPark: A Cobasi, em parceria com a Associação Protetora dos Animais do Distrito Federal (ATEVI – Proteção Animal) promove uma feira de adoção de cães e gatos, no CasaPark. O evento acontece no sábado (2), a partir das 10h; e no domingo (3), às 12h, na Cobasi (térreo – área externa). A entrada é gratuita e os interessados em adotar devem, obrigatoriamente, ser maior de 18 anos, apresentar o RG, ler e assinar ao termo de adoção. Todos os animais disponíveis para adoção estão castrados, vacinados e vermifugados.

PetExpo no Funnfestival: Montada na estrutura do megaevento Funn Festival, a vila dos pets tem feira de adoção, creche pet, lojinhas e encontro de cães em local cercado, para que eles brinquem soltos, à vontade. Para os humanos, o festival temcastelo gigante de 30m, pista de gelo, carrossel, neve artificial, roda gigante, DJs, atividades culturais, show e gastronomia, entre outros.

➡Confira as datas dos encontros de cães

 

?02/06 – Clube dos Salsichas

?03/06 – Clube do Vira Lata Brasília

?09/06 – Golden Retriever Brasília OFICIAL

?10/06 – Clube do Bulldog Francês Brasília

?16/06 – Conexão shih tzu

?23/06 – Spitz Alemão DF

?24/06 – Clube do Maltês Brasília

 

 

Os encontros de cães Pet Expo e Funn Festival acontecem  das 15h às 17h, no estacionamento 4 do Parque da Cidade. A entrada para o Funn Festival custa R$20, convertidos em consumação. Os shows musicais têm bilheteria própria conforme a data e os artistas do dia. Portanto, ingresso não dá acesso à arena de shows. Mais informações: www.funnfestival.com.br

Me aqueça nesse (quase) inverno!

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Noites frias em Brasília exigem cuidados extras com os pets, que podem adoecer devido à queda da imunidade

Crédito: Reprodução
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Faltando três semanas para o inverno, a temperatura no Distrito Federal já despencou, com termômetros chegando a marcar 12ºC na madrugada. Assim como acontece com humanos, os animais podem sofrer queda na imunidade. Veja as dicas da veterinária Djeniffer Navroski e da farmacêutica Sandra Schuster, da docg.:

1 – Vacinação

Estar com a vacinação em dia é fundamental para a saúde dos animais e isto inclui a vacina contra a “gripe dos cães” ou traqueobronquite infecciosa (Tosse dos Canis), doença cujo risco aumenta no inverno devido ao clima mais frio e à consequente queda na imunidade. Já nos gatos a prevenção contra a rinotraqueíte é feita na vacina tríplice, quádrupla ou quíntupla, que também deve ser administrada anualmente. Mas a veterinária alerta: “caso o animal esteja apresentando qualquer sintoma de gripe ou rinotraqueíte precisa ser tratado antes de ser vacinado”. Tosse seca, secreções nasais, espirros e a impressão de que cão está engasgado são sinais de gripe nos cães. Nos gatos, atenção a espirros, secreção nasal e febre.

Tosse dos Canis pode ser causada, ainda, por diversos agentes infecciosos, entre eles a bordetella bronchiseptica, que acomete também os humanos. Mais um motivo para investir na prevenção.

 

2 – Hidratação

Com temperaturas mais baixas, os animais tendem a ingerir menos água, o que pode prejudicar a saúde, principalmente dos gatos, que têm maior tendência a problemas renais. É importante estimular o consumo de água distribuindo mais potes pela casa e fazendo uso de fontes, que mantêm a água em movimento. Ofertar alimentos úmidos, como sachês e alimentos em pasta de alta qualidade, também auxilia a suprir parte da necessidade de líquidos.

A pele das patas dos animais também sofre bastante com as temperaturas baixas, principalmente nos dias de geada. Para reduzir os efeitos do frio, os cães podem usar sapatinhos quando saem para o passeio, mas são poucos os animais que se acostumam com o acessório. O ideal é evitar os horários mais frios e também usar um hidratante. “A docg. criou um creme para patas com D-pantenol e glicerídeos de soja, que hidrata profundamente a pele dos pets. Ele também está sendo muito utilizado nos focinhos, que igualmente sofrem com as baixas temperaturas”, revela a farmacêutica.

3 – Roupas

Roupas não servem apenas para embelezar os animais, elas ajudam a manter o calor dos pets, principalmente dos animais com pelo curto ou que não possuem subpelo. “É importante tirar a roupa do pet e escovar os pelos todos os dias para que não embolem e causem desconforto ou, até mesmo, a proliferação de fungos”, alerta Djeniffer. “O ideal é trocar a roupa a cada dois dias, para evitar o acúmulo de sujeira e umidade”, complementa.

4 – Atividade física

Assim como os humanos, os animais tendem a ficar menos ativos nos dias mais frios. Porém, os tutores devem manter o nível de atividade física dos animais, pois os exercícios evitam o ganho de peso e auxiliam na termorregulação (controle da temperatura corporal).

5 – Caminhas e casinhas

Camas e cobertores ajudam a manter o pet aquecido no período de descanso. Há várias opções de camas, inclusive forradas com pelos, que ajudam a aquecer ainda mais o animal. Gatos também gostam muito de tocas, portanto avalie a possibilidade de comprar uma cama no formato iglu. Utilizar tapetes ou cobertores embaixo da caminha ou camas elevadas também é indicado. Outro cuidado é em relação a mudanças bruscas na temperatura. Se o pet estiver dentro de casa, num ambiente aquecido, não deve sair diretamente para a parte externa. Além disso, aquecedores só devem ser usados junto com umidificadores de ar e os animais não devem ficar muito próximos dos equipamentos, para evitar acidentes.

Para os animais que ficam no jardim, o ideal é que a casinha fique numa área coberta. As fabricadas com proteção térmica e portas ajudam a evitar a entrada de vento e amenizam o frio. Dentro das casinhas é recomendado o uso de caminhas e cobertores. Mas é fundamental cuidar da higiene do ambiente e acessórios e trocar sempre que estiverem úmidos.

 

 

Banho no frio: veja os cuidados

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Durante as estações mais frias do ano, é preciso observar alguns cuidados especiais na higienização dos cães. Assim como nós, eles sentem frio e podem ter a imunidade bastante reduzida nessa época

Crédito: Adriana Fortes/Divulgação
Crédito: Adriana Fortes/Divulgação

Para evitar problemas e garantir a saúde e a higiene dos pets, o médico veterinário Ricardo Cabral, da Virbac, dá cinco dicas sobre os principais cuidados que devem ser observados na hora de dar um banho no seu melhor amigo:

1. Prepare o ambiente – O mais indicado é dar o banho nos cães dentro de casa ou em outros ambientes fechados. Se possível, ligue um aquecedor para deixar o local mais quentinho e evitar que ele sinta frio. Se estiver no banheiro, uma opção para aquecer o ambiente é deixar o chuveiro aberto com água quente por alguns instantes, antes do banho. Garanta que não há correntes de vento passando pelo local e seque muito bem os pelos do animal.

2. Temperatura da água – A água deve estar morna. Para verificar a temperatura, coloque o antebraço na banheira e verifique se está agradável. Jamais use água muito quente, pois pode queimar a pele do bichinho, nem muito fria, para não provocar hipotermia. Use o shampoo de sua preferência, indicado para limpeza e hidratação da pele do animal.

3. Proteja bem as orelhas – Uma das principais recomendações ao dar banho no seu pet se refere ao cuidado que deve ser tomado para que não entre água nas orelhas. Se entrar água, o bichinho poderá ter sérios problemas, como a otite. Para evitar esse tipo de problema, proteja as orelhas e evite jogar água na cabeça do animal. Existem algodões hidrofóbicos, que têm maior capacidade de evitar a entrada de água.

4. Cuidados na secagem Para secar, utilize uma toalha para remover o excesso de água. Se puder, use um secador para garantir uma secagem completa e, com isso, evitar que o animal fique com o corpo frio. Preste atenção a determinadas partes do corpo, como cabeça, peito e pescoço, que são mais sensíveis e podem fazer com que o animal fique doente se ficarem molhadas no frio.

5. Frequência nos banhos Assim como a falta de banho pode prejudicar a saúde dos cães, o excesso também faz mal. Nos dias mais frios, o mais indicado para animais com pelos curtos é um banho a cada 30 dias. Já para os que possuem pelos longos, esse intervalo cai para 15 dias. Dê preferência aos horários mais quentes do dia.

Agenda pet

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Oráculo solidário, com renda revertida a ONG animal, e vila pet no Parque da Cidade são destaques do fim de semana

oraculo

Sábado

O Oráculo Solidário chega à 3ª edição, no Martinica Café, com parte da renda destinada à ONG ProAnima (Associação Protetora dos Animais do DF), dedicada a projetos de castração e lares temporários para cães e gatos. Cada atendimento durará 30 minutos e será realizado mediante distribuição de senhas. Nesta edição, os consulentes poderão escolher entre runas, baralho cigano, mini mapa astral e três tipos de tarô: Iluminati, Wait e Crowley. As consultas custarão R$ 50. Os oraculistas são Sara Campos (baralho cigano), Vanessa Aquino (tarô de Crowley), Urakins Abayomí (tarô iluminatti e runas) e João Quinto (tarô de Wait e mini mapa astral).

Serviço:

III Oráculo solidário

Dia 26 de maio, de 16h às 22h. Martinica Café: CLN 303 Bl A S/N lj, 4, 70723-550 Brasília. Valor: R$ 50 por atendimento.

 

Sábado e domingo 

Montada na estrutura do megaevento Funn Festival, a vila dos pets tem feira de adoção, creche pet, lojinhas e encontro de cães em local cercado, para que eles brinquem soltos, à vontade. Para os humanos, o festival temcastelo gigante de 30m, pista de gelo, carrossel, neve artificial, roda gigante, DJs, atividades culturais, show e gastronomia, entre outros.

➡Confira as datas dos encontros de cães

?26/05 – Clube Beagle DF

?27/05 – Clube dos Pugs de Brasília

?02/06 – Clube dos Salsichas

?03/06 – Clube do Vira Lata Brasília

?09/06 – Golden Retriever Brasília OFICIAL

?10/06 – Clube do Bulldog Francês Brasília

?16/06 – Conexão shih tzu

?23/06 – Spitz Alemão DF

?24/06 – Clube do Maltês Brasília

 

  • O evento está ótimo, mas a organização deveria trocar os tapetes verdes colocados no corredor que dá acesso ao festival. Eles são extremamente escorregadios – muita gente caiu no fim de semana passado!

 

SERVIÇO

Os encontros de cães Pet Expo e Funn Festival acontecem  das 15h às 17h, no estacionamento 4 do Parque da Cidade. A entrada para o Funn Festival custa R$20, convertidos em consumação. Os shows musicais têm bilheteria própria conforme a data e os artistas do dia. Portanto, ingresso não dá acesso à arena de shows. Mais informações: www.funnfestival.com.br

Penas mais severas para maus-tratos

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Nova Lei sancionada pelo GDF aumenta a multa e estabelece que maus-tratos não são apenas físicos, mas incluem atos que atentem contra o bem-estar psicológico, comportamental, fisiológico e sanitário dos animais, sejam domésticos ou não

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Agora é Lei: maus-tratos contra animais podem render multa de até 40 salários-mínimos no Distrito Federal. O governador Rodrigo Rollemberg sancionou o Projeto de Lei nº 717 , que altera a Lei nº 4.060, de 18 de dezembro de 2007.

O novo texto define com mais clareza os critérios para identificar uma situação de crueldade e traz punições mais severas aos infratores.

“Tenho um apreço muito grande pelos animais e fico muito feliz de dar um salto civilizatório ao aprovar uma legislação como essa”, disse Rollemberg, ao assinar a sanção.

Dependendo da gravidade do caso, quem for pego maltratando um animal — doméstico ou não — sofrerá as seguintes punições:

  • advertência
  • multa
  • interdição parcial ou total de estabelecimento ou atividade
  • suspensão ou cancelamento da licença ambiental do estabelecimento
  • apreensão
  • perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo governo do Distrito Federal

Agora, são tipificados como maus-tratos os atos que atentem contra a liberdade psicológica, comportamental, fisiológica, sanitária e ambiental dos animais

Antes, somente eram autuados casos em que eles estivessem com danos físicos— como cortes ou feridas abertas.

Na legislação anterior, a multa, por exemplo, variava de R$ 200 (para casos considerados leves) a R$ 2.250 (para infrações graves). Agora, o fiscal pode aplicar, ao identificar a situação de crueldade, multa no valor de 1 (R$ 954) a 40 salários mínimos (R$ 38.160).

Além disso, ao final do processo, pode haver a condenação em juízo, situação em que a multa pode chegar a R$ 1 milhão — a depender da gravidade da infração, da capacidade econômica do infrator ou da natureza dos animais.

Como denunciar casos de maus-tratos de animais no DF

As denúncias podem ser feitas na Ouvidoria do governo de Brasília pelo telefone 162 ou pelo site www.ouv.df.gov.br. O relato é encaminhado ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram) ou à Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística (Dema), conforme o teor da denúncia, para apurar e tomar as providências cabíveis.

A Dema pode ser acionada também diretamente pelo número 197, pelo WhatsApp — (61) 98626-1197 — ou pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br. Outra opção é o Batalhão Ambiental da Polícia Militar, que atende 24 horas pelo telefone (61) 3190-5190 e pelo WhatsApp (61) 99351-5736.

(As informações são da Agência Brasília)

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Guarda de pets: atualização

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) iniciou ontem o julgamento de um recurso que vai definir a possibilidade ou não de regulamentação judicial de visitas a pets, após o rompimento de união estável entre os tutores. Esta é a primeira vez que o STJ julga esse tema.

O processo trata de um casal que adquiriu uma cadela yorkshire em 2004, quando convivia em união estável. Após o término da relação, em 2011, a cadelinha ficou inicialmente com o homem. Tempos depois,  passou a viver permanentemente com a mulher, que impediu visitas, o que causou ao ex-companheiro intensa angústia, de acordo com os advogados dele.

Na ação de regulamentação de visitas ajuizada por ele, a sentença considerou que o animal não poderia integrar relações familiares equivalentes àquelas existentes entre pais e filhos, “sob pena de subversão dos princípios jurídicos inerentes à hipótese”. Concluiu que a cadela é objeto de direito, não sendo possível se falar em visitação. Porém, a sentença foi reformada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que entendeu pela possibilidade de aplicação analógica do instituto da guarda de menores aos animais.

No STJ, o ministro relator, Luis Felipe Salomão, advertiu que este tema é cada vez mais recorrente e envolve questão “bastante delicada”, que diz respeito aos direitos da pessoa humana e deve ser analisada tanto pelo ângulo da afetividade em relação ao animal, como pelo enfoque constitucional, conforme a previsão no artigo 225 da Constituição, que fala da preservação da fauna e da flora.

O ministro mencionou que diversos ordenamentos jurídicos, como da Áustria, da Alemanha e da Suíça, já indicam expressamente que os animais não são coisas. Porém, no Brasil, a doutrina se divide em três correntes: a que pretende elevar os animais ao status de pessoa, a que entende ser melhor proteger os animais na qualidade de sujeitos de direito sem personalidade, e aquela que acha que os animais devem permanecer como objetos de direito das relações jurídicas titularizadas pelas pessoas.

De acordo com Salomão, a solução do caso deve se valer do instituto da composse, previsto no artigo 1.199 do Código Civil, como também, por analogia, do instituto da guarda de filhos, tratado nos artigos 1.583 a 1.590, “sem lhes (aos animais) estender o atributo da subjetividade ou de alguma espécie de poder familiar, ao menos até que o legislador normatize a matéria”.

Visitas possíveis

Para o ministro, é “plenamente possível” o reconhecimento do direito do ex-companheiro de visitar a cadela de estimação, tal como determinou o tribunal paulista.

O ministro Antonio Carlos Ferreira acompanhou o relator. A ministra Isabel Gallotti divergiu, e agora o julgamento está suspenso pelo pedido de vista do ministro Marco Buzzi. Além dele, falta votar o desembargador convocado Lázaro Guimarães.

STJ decide sobre guarda de cães após separação

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TJ-SP decidiu que homem tinha direito de visitar yorkshire, mas a ex-companheira recorreu ao STJ. O resultado poderá guiar as instâncias inferiores em processos futuros

Crédito: Elisa Minnette / Divulgação
Crédito: Elisa Minnette / Divulgação

 

Depois da decisão de um juiz da 3ª Vara da Família e Sucessões do Tribunal de Justiça de São Paulo, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determina hoje se a guarda de pets deve ser entendida da mesma forma que a custódia de crianças. Como não há legislação sobre o assunto, cabe aos juízes definirem com quem fica o animal no caso de separação, e se os ex-cônjuges têm direito a visitação.

O caso que originou a ação é de São Paulo: um casal assinou contrato de união estável em 2004 e, enquanto estava junto, adotou a cadelinha Kimi. Com o término da relação, a yorkshire ficou coma tutora, que impediu o ex de vistá-la. O homem, então, recorreu à Defensoria Pública do Estado, que entrou com ação de guarda compartilhada no TJ-SP. O juiz, contudo, extinguiu a ação, entendendo que não cabia à Vara de Família decidir a respeito. A Constituição brasileira considera que os pets são bens, e não membros da família.

Mas a defensora pública Cláudia Aoun Tannuri entrou com recurso, alegando que, hoje em dia, os animais já são considerados verdadeiros integrantes do núcleo familiar. “O Direito não pode ficar alheio a tal situação. Nesse sentido, os animais não podem mais ser classificados como coisas ou objetos, devendo ser detentores, não de direitos da personalidade, mas de direitos que o protejam como espécie”, defendeu.

Em votação unânime, os desembargadores da 7ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP aplicaram, por analogia, o disposto no Código Civil sobre a guarda e visita de crianças e adolescentes:

“Considerando que na disputa por um animal de estimação entre duas pessoas após o término de um casamento e de uma união estável há uma semelhança com o conflito de guarda e visitas de uma criança ou de um adolescente, mostra-se possível a aplicação analógica dos artigos 1.583 a 1.590 do Código Civil, ressaltando-se que a guarda e as visitas devem ser estabelecidas no interesse das partes, não do animal, pois o afeto tutelado é o das pessoas”.

 

A mulher, então, recorreu ao STJ, que decide hoje sobre o assunto. Embora as outras instâncias não sejam obrigadas a acatar a decisão do órgão, ela vai ajudar a nortear o entendimento dos juízes em processos semelhantes.

 

De mendigo a príncipe

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Adotado por Meghan Markle, que amanhã se casa com o príncipe Harry, o cãozinho Guy vivia nas ruas e seria sacrificado. Agora, entra com a pata direita para a família real

 

De mendigo a príncipe: Meghan Markle com o cãozinho Guy Crédito: Reprodução do Instagram
De mendigo a príncipe: Meghan Markle com o cãozinho Guy Crédito: Reprodução do Instagram

Da AFP

Guy é um beagle que está vivendo um sonho. O cãozinho de 11 quilos se unirá à realeza inglesa quando sua dona, Meghan Markle, se casar amanhã com o príncipe Harry.

Depois de estar perto de ser sacrificado, em 2015, após ser abandonado em uma floresta do Kentucky, Guy foi levado ao Canadá em um enorme esforço de diferentes pessoas, e foi lá que, por acaso, encontrou sua dona e cruzou seus “grandes e tristes olhos” com os de Meghan. Agora, ele será oficialmente recebido pela família real britânica.

“Guy vivia em um abrigo depois ter sido visto perdido em uma floresta de Kentucky, e agora está vivendo em um palácio”, disse Dolores Doherty, que dirige a associação “A Dog’s Dream Rescue” e organizou uma cadeia humana de motoristas voluntários para levá-lo pelos 805 quilômetros para a sua adoção.

“É uma vida de sonho, uma história real de mendigo a milionário”, declarou a mulher.

O cachorro só estava a um dia no Canadá quando Markle, que estava morando em Toronto e gravando a série de televisão “Suits”, o viu em um evento de adoção.

Markle estava procurando companhia para seu outro cachorro, Bogart, um pastor alemão, explicou Doherty.

“É adorável, com suas longas orelhas marrons, seus olhos grandes e seu corpo arredondado. Havíamos mostrado outro cachorro a Meghan que achamos que podia fazer uma boa equipe, mas ela viu Guy e imediatamente quis levá-lo para casa”, acrescentou.

Guy chegou a se tornar uma estrela do Instagram com fotografias que o mostravam passeando com Markle pelas ruas de Toronto e se aconchegando com ela e Bogart em casa.

Mas essa fama não é nada comparado com seu novo papel como um integrante dos animais domésticos da realeza.

Guy viajou para a Inglaterra em novembro para morar com o futuro casal. Infelizmente, Bogart estava muito idoso e fraco para fazer a viagem, e ficou com os amigos de Markle no Canadá.

Um mês de muita diversão pet

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Deste sábado até o fim de junho, famílias poderão se divertir com seus pets em encontros para cães organizados dentro de megafestival cultural no Parque da Cidade. Para os cachorros, também haverá creche e lojinhas

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A organização da Pet Expo está de volta com mais uma série de atividades que prometem entreter cães e suas famílias até o fim de junho. Durante o Funn Festival, um megaevento com  programação variada que acontecerá no Parque da Cidade, haverá uma vila para pets, com feira de adoção, creche pet, lojinhas e encontro de cães em local cercado, para que eles brinquem soltos, à vontade. O festival vai trazer um castelo gigante de 30m, pista de gelo, carrossel, neve artificial, roda gigante, DJs, atividades culturais, show e gastronomia, entre outros.

 

➡Confira as datas dos encontros

?19/05 – livre

?20/05 – livre

?26/05 – Clube Beagle DF

?27/05 – Clube dos Pugs de Brasília

?02/06 – Clube dos Salsichas

?03/06 – Clube do Vira Lata Brasília

?09/06 – Golden Retriever Brasília OFICIAL

?10/06 – Clube do Bulldog Francês Brasília

?16/06 – Conexão shih tzu

?23/06 – Spitz Alemão DF

?24/06 – Clube do Maltês Brasília

 

SERVIÇO

Os encontros de cães Pet Expo e Funn Festival vão de 19/05 a 24/06, das 15h às 17h, no estacionamento 4 do Parque da Cidade. A entrada para o Funn Festival custa R$20, convertidos em consumação. Os shows musicais têm bilheteria própria conforme a data e os artistas do dia. Portanto, ingresso não dá acesso à arena de shows. Mais informações: www.funnfestival.com.br

Seca: pets também sofrem

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Em tempos de baixa umidade, alguns bichinhos podem ficar ofegantes e sofrer de crise respiratória com ar seco. Problemas oftalmológicos também são comuns na época da seca

Crédito: reprodução
Crédito: reprodução

Apesar de o Instituto de Meteorologia prever chuva ainda neste mês, os efeitos da seca em Brasília e no resto do país já podem ser sentidos. As clínicas da Petz, por exemplo, já tiveram aumento de 60% nos casos de problemas respiratórios e oculares para atendimentos ambulatoriais, inalação, oxigenioterapia e até emergências em suas clínicas. Assim como as pessoas, os pets apresentam sintomas como coceiras nos olhos, boca seca, cansaço, dificuldade para respirar e desidratação.

Alguns bichinhos podem ficar ofegantes e sofrer de crise respiratória com ar seco. “Nesta época, os principais problemas são respiratórios, como a traqueobronquite canina ou a rinotraqueite felina. Caso não sejam tratados adequadamente, esses transtornos podem levar a complicações e até a uma pneumonia”, alerta a veterinária Karina Mussolino, gerente de clínicas da Petz. Ela orienta sempre a levar o pet ao veterinário.

As raças com focinho curto ou achatado, como pug, shih-tzu, buldogue e pequinês, costumam sofrer mais, pois já apresentam dificuldade para respirar e acabam tendo esses efeitos agravados. “Muitos pets necessitam de inalação para amenizar o impacto do ar seco”, avalia a Karina. Filhotes e idosos também precisam de cuidados redobrados. Com a baixa umidade, os olhos dos pets podem ficar mais vermelhos, lacrimejantes e com coceira. Ao tentar aliviar a coceira com as patinhas, há risco de provocar lesões ou até levar bactérias para os olhos, causando a conjuntivite.

Veja as orientações da veterinária

1 – Fique atento à alimentação, se o pet está se comendo bem, se continua ativo e brincando.
2 – Leve sempre recipientes de água para os passeios. Em casa, troque a água várias vezes ao dia.
3 – Deixe toalhas molhadas ou bacias com água próximas aos locais de descanso. Umidificadores de ar também são recomendados.
4 – Diminua quantidade de exercícios, principalmente entre 10h e 16h.
5 – Faça hidratação com produtos específicos para pets.
6 – A inalação pode e deve ser feita somente com soro fisiológico para animais com problemas respiratórios durante fases de tempo seco, pois umidifica as vias aéreas e facilita a respiração.
7 – A limpeza dos olhos deve ser feita com solução fisiológica, passando o algodão delicadamente.
8 – Mantenha a vacinação contra a gripe em dia, assim como todas as outras, além do reforço anual.
9 – Fique atento a qualquer sinal de tosse, secreção nasal e ocular e dificuldade respiratória grave.
10 – Leve o pet para um check-up e diagnóstico precoce de alterações respiratórias.