Cuide bem do seu velhinho

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A partir dos 7 anos, a saúde de cães e gatos começa a sofrer impactos da velhice. Saiba os cuidados para que o melhor amigo tenha vida longa com saúde

Crédito: Reprodução
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Aos 7 anos, inicia-se, geralmente, o período senil de cães e gatos, um padrão que varia de acordo com o porte e a raça. A partir desse momento, cresce a predisposição para o desenvolvimento de doenças como artrites e artroses, cegueira, surdez, além de quadros ainda mais sérios, a exemplo de insuficiência renal crônica, problemas cardiovasculares e neoplasias.

 Até mesmo o comportamento dos pets pode se transformar em um desafio para os tutores, que precisam se empenhar ainda mais com os cuidados e a atenção nessa fase de vida dos animais, que, no Brasil, já somam 74 milhões, segundo um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A analista técnica da Ourofino Pet Stella da Fonseca Rosa ressalta que as mudanças nos cuidados com os animais idosos começam com um maior acompanhamento veterinário, com a redução nos intervalos entre as consultas de rotina para o atendimento especializado, principalmente por conta do caráter das doenças mais comuns nessa idade. “Elas podem se desenvolver silenciosamente durante algum tempo, por isso é muito importante que os exames de rotina sejam realizados a cada seis meses em consultas de check-up, para que seja possível detectar os problemas precocemente e aconselhar medidas preventivas, antes que interfiram na qualidade de vida dos pets e se tornem graves”, explica.

 Outro ponto a se observar a partir dos 7 anos é a qualidade da alimentação. A dieta de cães e gatos deve conter menos gorduras, mais proteínas e fibras e contar com vitaminas, como as do tipo C – essas extremamente importantes –, que ajudem a retardar o envelhecimento. Com a idade, os animais também perdem olfato e paladar e apresentam dentes desgastados. “Dessa forma, além de uma alimentação rica e saudável, deve-se proporcionar opções mais saborosas e macias, a fim de facilitar a ingestão dos alimentos”, diz Stella. Caso o veterinário julgue necessário, ele pode prescrever suplementos nutricionais para complementar a alimentação.

 Os animais que chegam à senilidade precisam se exercitar com frequência, para evitar atrofias e controlar a obesidade, quadros comuns entre eles à medida que envelhecem. “Apesar da energia ser menor nos pets mais velhos, a prática de exercício é muito importante. Ajuda a fortalecer as articulações, melhora o sistema cardiovascular e a musculatura”, orienta a analista técnica da Ourofino Pet. A sugestão é que os passeios sejam frequentes, porém mais curtos, e ocorram nos horários mais frescos do dia. Por exemplo, de manhã cedo ou à tarde, ao pôr do sol.

Os tutores também precisam incluir na rotina de cuidados, a escovação dentária de cachorros e gatos, a uma frequência mínima de três vezes por semana, para controlar o surgimento das placas bacterianas e o mau hálito. Na hora do banho, atentar-se ao clima, para evitar molhar os animais nos dias mais frios, e a secagem dos pelos deve ser feita o mais rápido possível. A limpeza dos ouvidos é outro ponto de atenção e precisa ser realizada com mais frequência, com produtos próprios para diminuir a produção de cerúmen e oleosidad

Oferecer o máximo de conforto ao companheiro de estimação promove o bem-estar e ajuda a tornar todas essas mudanças mais fáceis para os pets. “Criar um ambiente confortável para os momentos de descanso de um animal idoso também é muito importante. A caminha não deve ficar em espaços muito úmidos ou onde bata muito sol ou vento”, explica Stella. “Por conta da mobilidade que fica reduzida, o lugar ainda deve ser de fácil acesso. Assim como o ser humano, os animais merecem uma atenção especial enquanto estão envelhecendo e os cuidados devem ser redobrados.”

Cachorro também tem depressão

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Assim como humanos, cachorros podem ficar deprimidos. Mudanças no comportamento e hábitos repetitivos, como lambeduras, e até mesmo automutilação são sintomas de que algo não vai bem

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O pet não quer comer, tem mordido a patinha ou o rabo e está bocejando com frequência? Esses sintomas podem indicar que o cachorrinho está se sentindo deprimido. Assim como os humanos, eles podem, sim, ficar tristes. “Cães são dotados de um grande repertório de emoções e esse é um dos principais motivos que os tornam grandes companheiros para as famílias”, explica Renata Ragazini, especialista em comportamento animal e passeadora da DogHero.

São diversos os motivos que levam os cães a sentirem tristeza. É importante detectar cada um deles para agir rapidamente, já que este estado de espírito pode até mesmo comprometer a saúde do animal, pois passa a interferir na alimentação, sono e atividades físicas. Pensando nisso, Renata separou alguns sintomas para ficar de olho e dicas para levar a felicidade de voltar ao cachorro. Confira:

Sintomas de tristeza:

– Mudança brusca de comportamento, permanecendo isolado em um canto da residência;

– Automutilação: morder extremidades como patas e rabo;

– Lamber o nariz, se coçar ou bocejar com frequência;

– Perda de apetite;

– Chorar excessivamente

O que pode ser?

Os cachorros são animais extremamente empáticos. Por conta disto, eles podem manifestar sentimentos parecidos com os dos donos. “Antes de deduzir a depressão do cão, é importante analisar o própria estado emocional e avaliar se a tristeza dele é reflexo da sua”, explica Renata. Se não for o caso, os motivos podem estar associados a outras questões, como

perda do seu brinquedo favorito, Mudança de ambiente, Algum problema de saúde (neste caso, o ideal é levar ao veterinário) e Falta de atenção e tédio também podem deixar o cachorro triste.

Como alegrar o cachorro?

Ficar em casa o dia inteiro trancado, sem internet, sem telefone, sem televisão e sem nenhuma opção para distrair é o cenário perfeito para deixar qualquer ser humano deprimido. O mesmo acontece com o cachorro. “Os cães são sociais, gostam de encontrar outras pessoas, outros cães. Os passeios promovem essa socialização, gastam energia e reduzem o estresse, aliviam e tédio e, por consequência, melhoram o humor dos cachorros”, destaca Renata.

Pet novo em casa? Saiba o que fazer

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Palestra gratuita ensina como lidar com a adaptação do novo amigo em casa. Evento é presencial e organizadores sugerem a doação de ração, que será entregue a ONGs

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Um cachorrinho novo na família sempre traz um desafio. Seja de adaptação com outros cachorros ou até com uma criança. E quando temos apenas um, mas ele não consegue se adaptar ao ambiente? Para tirar dúvidas sobre adaptaçadão canina, o projeto Ninar convidou o médico veterinário Daniel Braga de Queiroz, responsável pela avaliação comportamental de cães e bem-estar no Hotel Cãoforto.

A 11ª edição do Ninar acontece em a 3 de setembro, às 19h30, no auditório do Manifesto Coworking (206 norte, bloco A, Brasília). Entrada gratuita com sugestão de doação de rações para projetos assistidos pelo Ninar.  Faça sua inscrição. Vagas limitadas!

Pets e idosos: uma ótima combinação

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Estudo mostra que idosos com animais em casa reportam maior bem-estar físico e psicológico. Para dois terços dos entrevistados, o melhor amigo é o motivo pelo qual eles se sentem animados a levantar todos os dias

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Muitos estudos já comprovaram que a convivência com pets traz inúmeros benefícios aos humanos. Na terceira idade, porém, as vantagens de dividir a rotina com um animalzinho são ainda maiores. A redução das ocupações diárias e, muitas vezes, a solidão, colaboram para que os idosos não se sintam motivados a fazer exercícios, manter cuidados com a casa e até mesmo sustentar vínculos sociais. A responsabilidade de cuidar de um novo amigo, o carinho e companhia pode ser o melhor remédio para combater essas situações.

Uma pesquisa recente publicada pelo National Center for Biotechnology Information indica que idosos que têm animais em casa reportam maior bem-estar físico e psicológico. Além disso, dois terços dos entrevistados consideraram os pets como seus “melhores amigos” e a “razão pela qual se levantam de manhã”. Outros 75% que convivem com animais classificaram a própria saúde como “excelente”. O segredo? Os pets ajudam a ajudar a diminuir  estresse, depressão, mau humor, insônia, falta de apetite e dor.

Carolina Rocha, médica veterinária, especialista em comportamento animal e fundadora da Pet Anjo, plataforma de serviços que oferece Dog Walker, Pet Sitter e Hospedagem Familiar, ressalta a importância dos idosos terem um animal de estimação e dá dicas de como promover esse convívio. “Pessoas com mais de 65 anos precisam de pelo menos, duas horas de atividades físicas, uma vez por semana. Com a companhia dos pets, há uma justificativa para realizá-las – o que inclui caminhadas e corridas com o cão. Dessa forma, a atividade se torna muito mais agradável. Outro fator importante é o momento das brincadeiras com o pet, que faz com que os tutores estejam sempre em movimento”, afirma.

Qual animal escolher?

É imprescindível que o animal não traga preocupações excessivas e desnecessárias para o idoso. Portanto, é necessário analisar as características de comportamento e a saúde do bichinho.

  • O ideal é escolher um animal adulto, uma vez que, eles têm a personalidade mais desenvolvida e menos chances de apresentar um comportamento agitado (como destruição de objetos, incômodos causados por filhotes, etc). Além disso, a iniciativa estimula a adoção de animais que, infelizmente, tem poucas oportunidades de conseguir uma família.

  • O tamanho é importante. É recomendável que o animal seja de pequeno ou médio porte, para que não haja risco de acidentes, devido à força do pet.

  • Resgatar um vira- lata pode ser uma ótima opçao. Durante o processo de adoção em ONG’s ou abrigos, os profissionais podem indicar qual a é personalidade mais adequada para conviver com o idoso.

Esse é o seu dia, que dia tão feliz!

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Veterinário ensina como organizar uma festa de aniversário para o melhor amigo, sem colocar em risco a saúde dos cachorros, que exigem alimentação apropriada

 

Dayane com Chico (E) e Dom: muitos mimos para celebrar o auniversário Crédito: Danielle Wolff/Divulgação
Dayane com Chico (E) e Dom: muitos mimos para celebrar o auniversário Crédito: Danielle Wolff/Divulgação

Eles são da família e merecem comemorar o “auniversário”, ocasião em que os petiscos estão (quase) liberados e a cachorrada toda se junta para socializar. Celebridade das redes sociais, o golden Chico Bento (@chicobento.golden) juntou os “aumigos” no domingo e celebrou os cinco aninhos em uma festança na loja Cobasi, com direito a lembranças, guloseimas, bolo e, claro, parabéns. A tutora de Chico, Dayane Siqueira, aproveitou a ocasião para pedir que, em vez de presentes para o golden, os convidados levassem ração, remédios e petiscos que serão doados à ONG Acalanto, de protetores independentes.

Para quem também deseja comemorar o aniversário do amigão, o médico veterinário da marca Max, Marcello Machado, lista algumas dicas:

  1. Convidados 

Em uma boa festa, não pode faltar convidados e isso não é diferente no universo canino. Vale convidar os cães do bairro, pets de familiares e até os amigos que ele possa ter feito durante os passeios. “É claro que, para garantir uma festa harmoniosa, é preciso checar se os convidados são sociáveis e sem problemas comportamentais”, ressalta Machado.

  1. Decoração 

A decoração da festa é uma das partes mais divertidas da organização do evento. Esse é o momento de deixar a criatividade rolar. Vale apostar em temas do mundo canino ou usar cachorros famosos do cinema. Para deixar a festa ainda mais bonita, você pode aproveitar itens de decoração de festa infantil e adaptá-los à proposta de festa para cachorro. “Uma dica importante: se usar balões, tenha o cuidado de deixá-los fora do alcance dos cães, pois eles podem estourar e deixar os animais com medo”, indica o veterinário.

  1. Lembrancinhas 

Preparar lembrancinhas  é um mimo que faz toda a diferença. O ideal é que seja algo que o convidado irá usar ou saborear. 

  1. Música 

Toda festa tem música, mas nesse caso é importante que a seleção seja cuidadosa e o volume bem baixo. O cães têm a audição mais sensível que a nossa, e por isso nada de música alta no “auniversário” do seu amigo.

  1. Brincadeiras 

A recreação da festa fica por sua conta. Para deixá-la mais animada, vale preparar algumas brincadeiras para cachorro. Tenha sempre o cuidado de organizar bem esse momento para não virar confusão.

  1. Quitutes

A escolha dos quitutes de uma festa de aniversário é um momento importante, e em um “auniversário” é mais ainda, pois todos os alimentos que entrarem na festa precisam ser desenvolvidos especialmente para alimentação canina. “Não ofereça de forma alguma comidas feitas para humanos. Além de não ser própria para os pets, estes alimentos estão carregados muitas vezes de gordura e outras substâncias que pode causar distúrbios digestivos graves. Por isso, opte por petiscos para cachorro, porções de ração, patê e muita água!”, finaliza Machado.

Agenda pet

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O fim de semana está recheado de atividades para fazer ao lado do melhor amigo. A agenda dos pet ficará lotada!

Crédito: Reprodução
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Dog Show — sábado e domingo, das 12h às 19h, no Alameda Shopping (Taguatinga)

O evento reúne uma programação intensa e diversa na Praça de Eventos do Alameda Shopping: haverá desfiles de modelos caninos, grifes, feira pet, demonstração de raças, palestras e workshops. Além disso, a competição Tosa do Bem promete movimentar a tarde de domingo. Durante todo o dia, sorteios de brindes vão animar o público, que poderá se divertir entre muita fofura e aprendizado para o bem-estar de seus bichinhos. Para incentivar o companheirismo, um desfile de cães para adoção completa a programação. Também haverá palestras e workshops. Durante todo o fim de semana diferentes grifes para animais participam de desfiles no Dog Show. Entre elas, Brenda Nobrega, Chamego e Bichos e Caprichos. Os clubes de Bulldog Francês, dos Beagle, de Spitz alemão e cães de adoção também participam dos desfiles, que mostram a diversidade de raças e estilos dos animais. Além do desfile de cães para adoção o evento conta com uma importante apresentação sobre adoção, regras e cuidados específicos para os bichinhos. A feira, realizada pelo projeto Acalanto, acontece na abertura dos dois dias da programação, lembrando da importância de escolher a adoção na hora de ganhar um novo companheiro animal.

Primeira cãominhada de criadores – domingo, das 8h30 às 12h, na QE 30 do Guará II

O evento promete muita diversão, sorteio de brindes e interação entre tutores e cães. Vai ter café da manhã, caminhada, palestras sobre o universo pet, bazar de protetores animais, expositores, sorteios… A ideia dos organizadores é que novas amizades surjam no evento, que também contará com atividades para crianças.

Aniversário de Chico e Dom – domingo, a partir das 14h na Rede Coabsi (Casa Park)

Os simpáticos goldens que fazem sucesso no Instagram (@chicobento.golden) comemoram o 5º aniversário de Chico e o primeiro de Dom. Eles convidam todos os “aumigos” de Brasília para a festança, que terá muita diversão, comidas e lembrancinhas. De presente, a duplinha pede 1kg de ração para cão ou gato, que serão doados ao projeto Acalanto.

 

******* Confira a programação completa do Dog Show ***********

25/08 (sábado)

12h: Abertura do evento e desfile de modelos, apresentação da feira PET, apresentação Da feira de adoção (Projeto acalanto)

12h30 às 13h: Desfile do clube de Bulldog Francês

13h às 13h20: Entrega do prêmio da Promoção “Eu estarei lá”

13h20 às 14h: Demonstração de raças (Sptiz, Yorkshire, Husk siberiano, Lhasa apso, Shih Tzu, Dachshund e outros)

14h às 14h40: Palestra com Dr. Feliciano Neto/Tema: Mitos e verdades sobre anticoncepcional em cadela.

14h40 às 15h: Sorteios de Brindes

15h às 15h20: Desfile do clube dos Beagle

15h20 às 16h: Demonstração de Banho e tosa

16h às 16h30: Desfile com a grife Brenda Nobrega

16h30 às 16h50: Desfile da grife Chamego

16h50 às 17h10: Desfile da grife Bichos e Caprichos

17h10 às 17h30: Apresentação sobre adoção/regras de adoção/cuidados.

17h30 às 18h: Desfile de cães de adoção

18h: Encerramento

26/08 (domingo)

12h: Abertura do evento e desfile de modelos, apresentação da feira PET, apresentação Da feira de adoção (Projeto acalanto)

12h30 ás 13h: Desfile da grife Chamego

13h às 13h30: Desfile da grife Bichos e Caprichos

13h30 às 13h40: Sorteio de Brindes

13h40 às 14h10: Palestra com Dr. Daniel Braga /Tema: Bem-estar para cães

14h10 ás 14h30: Desfile do clube de Spitz alemão

14h30 ás 15h30: Workshop com Joaquim Gonzaga (Tema: Manutenção da raça Stipz, Tosa higiênica, Trimming na Raça Spitz)

15h30 ás 16h: Demonstração de Adestramento com Luciana Gomes da (Missão Adestramento)

16h às 17h: Competição “Tosa do Bem”

17h às 17h20: Desfile de cães de adoção

17h20 às 17h30: Sorteios de Brindes

17h30 às 17h50: Desfile de Particulares

17h50 às 18h: Sorteios de Brindes

18h: Encerramento/Agradecimentos

Horário: 12h às 18h

Onde: na Praça de Eventos do Alameda Shopping (CSB 02 Lotes 01 a 04 Taguatinga/DF)

Entrada gratuita

*A programação poderá ser alterada sem aviso prévio

**O Regulamento da competição Tosa do bem, e regulamento da promoção Eu estarei lá devem ser analisados no site do shopping (http://www.alameda.com.br/) e no local do evento.

 

Resgatou um animal na rua? Saiba o que fazer

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Tirar cães e gatos das ruas é um grande ato de amor. Especialista ensina como fazer para garantir a saúde do pet resgatado e das pessoas e animais que viverão com ele

Crédito: Divulgação
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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), temos a segunda maior população de cães do mundo, o que representa 52 milhões de animais. Entretanto, acredita-se que cerca de 10% desses pets estejam abandonados. Em meio a esse cenário e a diversas campanhas de conscientização, o número de animais resgatados da rua tem aumentado. Mas quais devem ser os primeiros passos ao resgatar um pet?

A primeira coisa a se fazer é avaliar o comportamento do animal e não forçar uma aproximação caso ele esteja assustado ou com medo. Verifique se o pet possui algum tipo de identificação. Se o tiver, o tutor anterior deve ser contatado. Caso não, leve-o o quanto antes a um médico veterinário de confiança, que fará uma avaliação mais completa do estado de saúde do animal. Se não for possível levá-lo imediatamente após o resgate, forneça alimento e água e observe se o pet tem algum tipo de trauma no corpo.

Segundo Marcio Barboza, gerente técnico Pet MSD Saúde Animal, em um primeiro momento o animal não deve ser integrado aos outros pets da casa, para evitar o contágio de doenças ou de parasitas externos, como pulgas e carrapatos, comuns em animais que vivem na rua. “É importante que o tutor tenha muito cuidado com a transmissão desses parasitas, já que podem passar uma série de doenças – inclusive aos humanos”, afirma o especialista.

Outro cuidado importante com esses animais se refere ao transporte até a sua casa ou ao veterinário. Como muitas vezes os cães e gatos de rua são vítimas de maus tratos, eles podem se mostrar ariscos e pouco amigáveis para entrar em um carro, por exemplo. Por isso, é importante que o seu tempo seja respeitado. Não o force e tente ganhar a sua confiança com a ajuda de petiscos. Se o animal estiver muito ferido, o melhor a fazer é contatar um especialista para avaliar a melhor forma de transportá-lo.

“Vale sempre ressaltar que é preciso ter responsabilidade com essa decisão, já que um pet requer atenção e cuidados por um longo período de tempo. A adoção de um pet é realmente um ato de amor. Vejo que os animais resgatados têm muitas vezes um sentimento de gratidão com seus tutores”, diz Barboza.

O veterinário listou mais alguns cuidados necessários para quem escolhe dar amor e um lar a um pet abandonado. Confira:

  • Vacinas em dia: é importante alinhar com o veterinário o calendário de vacinação do animal, que deve ser protegido com todas as vacinas indicadas;
  • Vermifugação: o veterinário deve indicar qual o melhor vermífugo a ser administrado no animal. “É importante que o pet seja vermifugado para evitar carências nutricionais e o desenvolvimento de problemas de saúde mais graves”, alerta o veterinário;
  • Castração: se o animal estiver em bom estado de saúde, o indicado é que seja castrado para evitar crias indesejadas e ajudar no controle populacional. A castração é indicada mesmo nos casos em que há a intenção de doar o animal após o resgate;
  • Proteção de longa duração: o combate a pulgas e carrapatos não deve ser feito apenas no momento do resgate, é um cuidado constante, que tem mais garantia de eficiência se for realizado com produtos de longa duração para evitar a transmissão de doenças. “Mesmo quando o animal não convive com outros pets, ele deve ser protegido de forma eficaz contra esses parasitas, já que eles podem permanecer no ambiente por meses por causa do seu longo ciclo de vida”, salienta Marcio;
  • Banho: se o animal não for banhado pelo veterinário, confirme com o especialista quando pode fazê-lo e quais produtos usar. Isso porque alguns desses animais têm problemas dermatológicos, que exigem produtos específicos para o tratamento.

 

Até 40 mil por maus-tratos

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Lei que estabelece penalidades a quem for omisso ou praticar maus-tratos contra animais é publicada no Diário Oficial. Abandonar animais, submeter fêmeas a gestações sucessivas e mantê-los em locais sem higiene são alguns dos atos enquadrados pela nova legislação

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O Diário Oficial do DF publicou hoje a Lei Nº 6.142, de 22 de maio de 2018, que endurece as penas para quem for omisso ou cometer maus-tratos contra animais. O texto, de autoria do deputado Rodrigo Delmasso, altera a legislação anterior sobre o tema, de 2007, e estabelece multa de até 40 mil reais (40 salários mínimos) para proprietários, tutores ou guardiões que “atentem contra a liberdade psicológica, comportamental, fisiológica, sanitária e ambiental dos animais”.

A nova lei lista alguns dos atos considerados maus-tratos:

I – praticar ato de abuso ou crueldade contra qualquer animal;

II – manter animal em lugares anti-higiênicos ou que lhe impeçam a respiração, o movimento ou o descanso, ou o privem de ar ou luz;

III – obrigar animal a trabalhos excessivos ou superiores às suas forças e a todo ato que resulte em sofrimento para dele obter esforços que, razoavelmente, não se lhe possam exigir senão com castigo;

IV – golpear, ferir ou mutilar qualquer animal, exceto nos casos de intervenção médica;

V – abandonar qualquer animal;

VI – deixar de realizar eutanásia humanitária nos casos indicados para o bem-estar do animal;

VII – abater para consumo ou fazer trabalhar animal em período adiantado de gestação;

VIII – atrelar animal a veículo sem os apetrechos indispensáveis;

IX – utilizar, em serviço, animal cego, ferido, enfermo, fraco e extenuado;

X – bater, golpear ou castigar, por qualquer forma, animal caído sob o veículo ou com ele, devendo o condutor desprendê-lo para que se levante;

XI – descer ladeiras com veículo de tração animal sem utilização das respectivas travas, cujo uso é obrigatório;

XII – deixar de revestir com couro ou material com idêntica qualidade de proteção as correntes atreladas ao animal;

XIII – prender animal atrás de veículo ou atado à cauda de outro;

XIV – fazer viajar animal a pé por mais de 10 quilômetros sem lhe dar descanso, ou trabalhar mais de 6 horas contínuas sem lhe dar água e alimento;

XV – conservar animal embarcado por mais de 12 horas sem água e alimento;

XVI – conduzir animal, por qualquer meio de locomoção, colocado de cabeça para baixo, de mãos ou pés atados, ou de qualquer outro modo que lhe produza sofrimento;

XVII – transportar animal em cesto, gaiola ou veículo sem as proporções necessárias ao seu tamanho e ao número de cabeças e sem que o meio de condução em que esteja encerrado esteja protegido por rede metálica ou idêntica que impeça a saída de qualquer membro do animal;

XVIII – encerrar, em curral ou outro lugar, animais em número tal que não lhes seja possível mover-se livremente, ou deixá-los sem água e alimento por mais de 12 horas;

XIX – deixar sem ordenhar as vacas por mais de 24 horas, quando utilizadas na exploração do leite;

XX – ter animal encerrado juntamente com outro que o aterrorize ou moleste;

XXI – ter animal destinado à venda em local que não reúna as condições de higiene e comodidade relativas;

XXII – expor, em mercados e em outros locais de venda, por mais de 12 horas, animal em gaiola ou qualquer outra forma de aprisionamento, sem que se façam nela a devida limpeza e a renovação de água e alimento;

XXIII – despelar ou depenar animal vivo ou entregá-lo vivo à alimentação de outro;

XXIV – treinar ou adestrar animal com maus-tratos físicos ou psicológicos;

XXV – exercitar tiro ao alvo sobre qualquer animal;

XXVI – realizar ou promover lutas entre animais da mesma espécie ou de espécies diferentes, rinhas, touradas e simulacros de touradas, ainda que em lugar privado;

XXVII – manter animal preso em correntes ou similares, ou contido em local que não lhe permita espaço de movimento adequado à sua espécie;

XXVIII – deixar de ministrar ao animal tudo o que humanitariamente lhe possa p r o v e r, inclusive assistência veterinária;

XXIX – deixar de seguir as diretrizes de abate estabelecidas pelos órgãos competentes, no caso de animal de produção;

XXX – deixar de usar método substitutivo existente no ensino e pesquisa;

XXXI – levar o animal à exaustão;

XXXII – deixar animal em residência ou estabelecimento sem cuidados e assistência diária;

XXXIII – praticar zoofilia;

XXXIV – submeter fêmea a gestações sucessivas para exploração comercial, em animais de companhia;

XXXV – submeter qualquer animal a estresse;

XXXVI – submeter ave canora a treinamento em caixa acústica

A apuração da responsabilidade por esses atos será feita por meio de denúncia, ofício de autoridades, comunicação de ONGs e representação do Ministério Público:

§ 1º A denúncia pode ser apresentada pessoalmente ou por canal de comunicação, tal como: carta, e-mail, mensagem eletrônica e telefone, utilizando-se os canais formais de comunicação dos órgãos competentes. § 2º A denúncia deve ser fundamentada por meio de descrição do fato ou do ato que caracterize maus-tratos, seguida da identificação do denunciante, garantindo-se, na forma da lei, o sigilo deste. § 3º O denunciante ou a testemunha pode fazer registro fotográfico ou filmagem do ocorrido e anotar o maior número de dados para instrução do processo. § 4º Recebida a denúncia, compete ao órgão responsável promover a sua apuração e a imposição de sanções administrativas.

Como denunciar casos de maus-tratos de animais no DF

As denúncias podem ser feitas na Ouvidoria do governo de Brasília pelo telefone 162 ou pelo site www.ouv.df.gov.br. O relato é encaminhado ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram) ou à Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística (Dema), conforme o teor da denúncia, para apurar e tomar as providências cabíveis.

A Dema pode ser acionada também diretamente pelo número 197, pelo WhatsApp — (61) 98626-1197 — ou pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br. Outra opção é o Batalhão Ambiental da Polícia Militar, que atende 24 horas pelo telefone (61) 3190-5190 e pelo WhatsApp (61) 99351-5736.

 

 

 

 

 

 

Alimentação adequada reforça o sistema imune

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Fatores como idade e doenças preexistentes influenciam na resposta dos animais à vacinação. Mas também é importante garantir que o melhores amigos estejam bem-nutridos, pois a alimentação é essencial para o funcionamento adequado do sistema imunológico

Crédito: reprodução
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Tradicionalmente, agosto é mês de vacinação para cães e gatos. A data é muito conhecida pela campanha de prevenção à raiva em todo o país.  Idade, doenças preexistentes e estado nutricional são alguns dos fatores que interferem na resposta imunológica do animal às vacinas. A médica veterinária Keila Regina de Godoy, da PremieRPets, afirma que os animais bem-nutridos apresentam as melhores respostas à imunização.
A especialista destaca pontos importantes da imunidade do melhor amigo:

1. FILHOTES E IDOSOS
A atenção com o sistema imunológico dos animais de estimação deve ser redobrada nos primeiros meses de vida e também na idade madura. Por consequência, a alimentação ganha uma importância ainda maior nessas fases. Filhotes com apenas alguns dias de vida possuem um sistema imunológico ainda imaturo, enquanto nos idosos algumas células de defesa tornam-se menos ativas, o que pode deixá-los mais vulneráveis às diversas doenças, além de mais suscetíveis a infecções. Por isso caprichar no aporte nutricional é fundamental nessas fases da vida.

2. IMUNODEFICIENTES
Animais com imunidade prejudicada também devem receber especial cuidado com a alimentação por toda a vida. Por exemplo: gatos portadores do vírus da imunodeficiência felina (FIV) e o vírus da leucemia felina (FeLV).3. NUTRIÇÃO E IMUNIDADE CAMINHAM JUNTAS
A alimentação é a principal responsável pelo fornecimento adequado dos nutrientes que servem de base para o bom desenvolvimento do sistema imune, pela multiplicação das células de defesa e pela formação de outras substâncias importantes para a imunidade. E, em casos de desnutrição, o primeiro sistema do organismo afetado é justamente o sistema imunológico.

4. CUIDADO SEMPRE
Está comprovada a importância de um suporte nutricional adequado durante toda a vida dos animais de estimação. Sem esse cuidado, muitas vezes não é possível atingir o resultado esperado com as vacinações, dada toda a relação entre a nutrição e o sistema imunológico. Um alimento adequado para a faixa etária, o porte, a raça, o nível de atividade física, bem como as condições fisiológicas e corporais é fundamental para garantir a boa imunidade e a saúde geral dos cães e gatos.

Medicina integrativa para combater o câncer

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Aprovada pela ciência, erva medicinal Visco album é usada no tratamento oncológico de animais. Aliado a outras práticas integrativas, o medicamento tem potencial curativo e, no caso da necessidade da quimioterapia, ameniza os efeitos colaterais e reforça o sistema imunológico

Ellen no colo de Bruna: tratamento conjunto para enfrentar um mieloma Crédito: Arquivo pessoal
Ellen no colo de Bruna: tratamento conjunto para enfrentar um mieloma Crédito: Arquivo pessoal

Seja em humanos ou em pets, o câncer é um diagnóstico que ainda levanta muitas dúvidas e, principalmente, medo. Por maiores que sejam os avanços científicos nessa área, ainda existe temor sobre os resultados e as terapias em si. Na medicina veterinária, o tratamento integrativo é uma das opções para prevenir, tratar e amenizar os efeitos colaterais, no caso em que a quimioterapia é necessária. Segundo a médica veterinária Ana Catarina Valle, pós-graduada em homeopatia e acupuntura veterinária e doutoranda em biotecnologia, a combinação de alimentação, homeopatia e acupuntura muitas vezes pode devolver a saúde a animais debilitados pela doença.

A especialista observa que o estilo de vida imposto ao pet é um importante fator associados ao desenvolvimento do câncer:

Antigamente, levantava-se a questão de que o câncer era exclusivamente de causa genética, mas hoje esse conceito mudou bastante. A epigenética é a questão. Os seus hábitos, o meio em que vive e sua alimentação podem modificar os genes, está aí o problema. Portanto, se você quer prevenir o câncer em seu animal, inicie a modificação dos hábitos alimentares, das medicações que são administradas; procure algo que gere menos efeitos colaterais quando possível, faça companhia para o pet em uma caminhada diária, exercite-se”, recomenda. 

Se a doença já está instalada, o conjunto de práticas integrativas pode ser uma alternativa à quimioterapia ou um complemento ao tratamento convencional, diz Ana Catariana. Ela destaca a utilização de uma planta, o Visco album, também conhecido em português como visco, que há mais de 100 anos é utilizada na Europa para o tratamento oncológico com bons resultados na medicina veterinária.

O potencial terapêutico da planta tem sido estudado por cientistas. No ano passado, um artigo da Universidade Paulista publicado na revista Experimental and Therapeutic Medicine fez a revisão de 37 estudos sobre a aplicação da substância na medicina veterinária e constatou que, desses, 32 reportaram efeitos antitumorais. “A qualidade dos estudos foi satisfatória e a maioria reportou resultados positivos”, concluíram os autores.

 

Sushi teve uma recuperação surpreendente Crédito: Arquivo pessoal
Sushi teve uma recuperação surpreendente Crédito: Arquivo pessoal

O schnauzer Sushi, 10 anos, está fazendo tratamento integrativo para câncer, incluindo o uso de Visco album e, segundo a tutora, os resultados são impressionantes. O cãozinho aparentou dor de dente em meados de março este ano e, ao fazer os exames prescritos pelo dentista, constatou-se que ele tinha uma alteração no fígado. “Poucos dias depois, ele já estava entrando em cirurgia e descobrindo um câncer maligno e superagressivo no fígado”, recorda a maquiadora Jacqueline Ponce. A oncologista foi sincera com a família e avisou que a quimioterapia convencional poderia ser muito debilitante. A médica, então, aconselhou que Jacqueline ponderasse sobre o tratamento.

Como ela simpatiza com tratamentos mais naturais há alguns anos, resolveu não submeter Sushi à quimio, optando pelo tratamento integrativo, composto por alimentação natural, suplementação, homeopatia e Visco album. “Esperávamos resultados a longo prazo, mas com dois dias ele já apresentou melhora e desde então está ótimo. Ele ganhou o peso que havia perdido, a alegria de viver, o apetite e a disposição”, comemora. Agora, toda a “matilha” da família — Bucky, schnauzer de 9 anos; Layla, labradora de 11, e Nicole, poodle de 10) é adepta dos tratamentos integrativos. “Você não imagina como estamos felizes.”

Quando a quimioterapia é indispensável, Ana Catarina Valle explica que a medicina integrativa auxilia na melhora geral do paciente e combate os efeitos colaterais. Foi o caso da schnauzer miniatura Ellen, 10 anos. “Descobrimos o que a Ellen tinha linfoma quando houve a perda de apetite. Durante uma semana, fizemos exame de sangue , ultrassom e citologia, quando tivemos o diagnóstico”, relata a militar Érika Las Casas Leão.

Primeiramente, a tutora, querendo poupar a cachorrinha da quimioterapia, decidiu apenas pelo tratamento integrativo. “Minha opção foi dar qualidade de vida e não mantê-la viva a qualquer custo. Acontece que rapidamente a situação se agravou”, conta. Por isso, além da medicina integrativa, a schnauzer começou a quimio com a oncologista e, em 24 horas, os linfonodos já haviam praticamente desaparecido, e Ellen respirava normalmente. Os dias seguintes ao tratamento foram de falta de apetite, vômitos e diarreias. Porém, a medicação convencional e a integrativa (incluindo a alimentação natural) melhoraram o estado de Ellen, que também continua na quimio. “Ela está se alimentando normalmente, nada de vômitos ou diarreias. Para quem não sabe do caso, parece uma cachorrinha absolutamente saudável… Sinceramente, é difícil precisar se a melhora veio só da quimio ou dos dois tratamentos juntos. Talvez a oncologista possa dizer se já era esperado ou se realmente o efeito do tratamento foi potencializado com a conjugação dos dois métodos”, afirma a militar.

Para a aposentada Maria Aparecida Ramos de Castro, não restam dúvidas de que a medicina integrativa salvou a gatinha Dorothy, adotada por ela há quatro anos. Há nove meses, ela apareceu com um tumor na face, que foi tratado com quimioterapia paliativa. “Mas 20 dias atrás, o tumor apresentou grande crescimento, o que acabou obstruindo as fossas nasais da gatinha.
Em consequência, ela não mais conseguia respirar pelo nariz, beber, nem se alimentar”, relata. “Com o coração despedaçado, e na ausência por viagem da nossa veterinária, fui a uma clínica especializada em cuidados intensivos para animais no intuito de dar uma morte digna a Dorothy. Lá, a veterinária que a atendeu também se rendeu aos olhos verdes de Dorothy e me propôs mantê-la alimentada por sonda. Solução imediatamente aceita. Dorothy ficou internada por um dia e voltei para casa imensamente feliz”, relata.

No dia seguinte, Dorothy voltou para casa. “Pesquisando alternativas para a gatinha, encontrei uma revista que relatava a remissão de um mieloma em uma cadela de São Paulo tratada com Viscum Album, ministrada por uma veterinária de Brasília, a Dra. Ana Catrina. Meu coração encheu-se de esperança e implorei por uma vaga. Consegui atendimento emergencial para a Dorothy, que não se entregava e me contava com seu olhar verdejante que queria viver”, relata. Em dias alternados, Dortothy fez as aplicações de homeopatia. O tumor começou a regredir, a secreção nasal com sangue parou e, 14 dias depois, a gatinha voltou a respirar pelo nariz. “No 15° dia, o interesse pela comida reapareceu, e no 17° dia, Dorothy voltou a se alimentar. Fui em busca de cuidados paliativos e hoje sonhamos com remissão. É uma historia de amor, de saberes específicos e muita gratidão”, resume Maria Aparecida.

A gatinha Dorothy praticamente renasceu, depois de desenganada Crédito: Arquivo pessoal
A gatinha Dorothy praticamente renasceu, depois de desenganada Crédito: Arquivo pessoal