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Pesquisa com 2 mil pessoas mostra que tutores de cães e gatos sentem-se menos isolados socialmente, comparado àqueles que não têm animais em casa
Eles são o melhor remédio contra solidão e sobrecarga de trabalho. Uma pesquisa encomendada pela empresa de alimentos e cuidados para animais Mars Petcare junto à OnePoll com 2 mil pessoas constatou que, depois de um mês da chegada de um cão ou gato, 75% deles deixou de se sentir só.
O estudo constatou que 33% dos entrevistados se descrevem como “socialmente isolados” e alegam ter apenas duas pessoas em quem podem realmente confiar. Há inúmeros fatores apontados como gatilhos para esse isolamento, mas se destacam dedicação excessiva ao trabalho – 32% dos entrevistados revelaram que horas extras foram prejudiciais à sua vida pessoal – e o exagero no uso das redes sociais – 25% das pessoas admitiram que grande parte de suas interações sociais acontece online.
A pesquisa também descobriu que os entrevistados se sentem sozinhos, em média, sete dias por mês, que seis em cada 10 pessoas apresentam ansiedade social e mais de 75% evitam a completa socialização. Além disso, 44% acham que o ser humano está menos amigável do que era há apenas cinco anos, 75% acreditam que as pessoas estão se tornando mais distantes uma das outras em comparação às gerações anteriores e um em cada seis entrevistados admite que se preocupa mais com o que os outros pensam sobre ele do que há cinco anos.
No entanto, os animais de estimação parecem fazer toda a diferença: 21% das pessoas que possuem gatos e cães disseram se sentir sozinhas, em comparação aos 32% dos que não tem animais de estimação.
De acordo com Deri Watkins, Executivo da Mars Petcare, os animais de estimação podem fazer parte da solução para a crescente questão da solidão. “Essa pesquisa mostra a diferença tangível que nossos amigos caninos e felinos podem fazer na vida das pessoas solitárias”.
Aqueles que são tutores de um animal revelaram que o pet faz toda a diferença e impulsiona a vida social:
- 82% dos tutores de animais entrevistados se sentiram menos sozinhos ao receber um animal.
- 4 em cada 5 entrevistados disseram que o sentimento de isolamento desapareceu 1 mês depois do pet passar a fazer parte de suas vidas.
- 6 em cada 10 pessoas entrevistas relataram que o pet é seu companheiro mais próximo.
- 85% dos entrevistados disseram que seu animal faz a casa um lugar mais feliz para se morar.
- Mais de 50% das pessoas entrevistadas atribuem ao pet um novo senso de propósito para suas vidas.
- 50% dos entrevistados tutores de cães têm mais probabilidade de conversar com pessoas que não conhecem quando caminham com o pet.
- 62% dos entrevistados que possuem um cão disseram que fazem mais exercício.
Publicitário quer aprovação de lei que permita o embarque de animais domésticos no transporte público. O projeto é de São Paulo, mas pode inspirar tutores de todo o país a exigir dos legisladores uma postura semelhante
O publicitário Rodrigo Lico deu inicio a uma campanha nas redes sociais, que visar obter o direito das pessoas poderem circular com seus pets no transporte público. Lico argumenta que atualmente no Brasil existem cerca de 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos (um total de 74 milhões de pets), conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ou seja, em média quase metade da população economicamente ativa possui um mascote.
Para o publicitário, essa reivindicação é justa e legitima, de relevância social e ambiental para interação animal e cidadão: “Poder passear com o animal de estimação já é uma realidade em vários locais públicos como aeroportos, shoppings, escolas e áreas públicas de lazer, por que não poder fazer uso do transporte público? Tendo em vista que isso já é uma realidade em diversos países, o governo não investirá dinheiro algum em adaptação como no caso de deficientes e usuários de bicicleta, a estrutura já está aí, pronta, é só liberar o acesso, como no caso dos cães-guias”, questiona Lico.
Para ele, é possível tornar isso realidade, assim como foi criada uma lei na questão das bicicletas em São Paulo, que através do slogam “saúde”, usuários de bicicletas promoveram diversas manifestações, e assim foi criada uma lei que beneficiou estes cidadãos, e hoje eles podem transportar suas bicicletas no metrô e trens da CPTM. Tudo isso foi possível devido ao clamor da sociedade e com o respaldo da Constituição Federal, conforme prevê o Artigo 1º parágrafo único: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”.
Rodrigo realizou uma pesquisa e descobriu que na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), desde 2015 tramita um PL (Projeto de Lei) de n° 727, de 2015 (PL 727 / 15), que autoriza o transporte de animais domésticos em trens, metrôs e ônibus intermunicipais. Esse PL pode ser acessado através do link a seguir: https://www.al.sp.gov.br/propositura/?id=1257057 .
Rodrigo acredita que por meio da unidade entre ativistas, militantes e cidadãos que defendem os animas é possível sensibilizar e convencer os deputados a votarem e aprovar o PL no plenário da Alesp. Lico enfatiza: “Só obteremos essa conquista com constantes mobilizações, com o intuito de sensibilizar e pressionar os parlamentares (deputados estaduais) a votarem em regime de urgência essa matéria, e que na sequência o governador sancione este PL e que vire lei. E desta maneira beneficiar milhões de cidadãos proprietários de pets, que defendem os animais e fazem uso do direito de ir e vir no transporte público” esclarece o publicitário.
“Faça valer seus direitos, exija do parlamentar que você votou a aprovação deste PL, vamos nos unir nesta causa de iniciativa popular, somente juntos poderemos mobilizar os parlamentares para que façam uso do bom-senso e aprovem esta lei”, conclama Rodrigo.
Vacinação, ambiente limpo e alimentação equilibrada somam aos cuidados diários com os pets. Uso constante de probióticos também pode ser recomendado pelo veterinário para prevenir problemas gastrointestinais
Vômitos e diarreias são sintomas que podem indicar enfermidades gastroentéricas. Depois de instalado o quadro, é necessário iniciar um tratamento. No entanto, existem medidas preventivas que devem ser adotadas com regularidade.
As doenças gastrointestinais podem ser desencadeadas por uma série de fatores, como estresse e alergia alimentar, ou, ainda, provocadas por vírus, bactérias e vermes, que são evitados a partir do protocolo de vacinação e vermifugação. “Quanto ao estresse e às alergias, para prevenir esses quadros são necessários ao animal doméstico uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios”, esclarece Stella Rosa da Fonseca, veterinária e analista técnica da Ourofino Pet.
A especialista alerta ainda para outras condições que podem controlar ou prejudicar a saúde dos animais. “O ambiente limpo ajuda a prevenir as doenças. Em contrapartida, locais superpopulosos se tornam agentes na disseminação das patologias.”
Nos quadros de gastroenterites, os vômitos podem vir acompanhados da presença de muco ou secreções biliares e as diarreias podem apresentar muco ou sangue, dependendo da causa. Outros sinais também costumam surgir, como apatia, perda de apetite e de peso. Nos casos mais graves, os sintomas podem se manifestar por vários dias. O exame clínico costuma ser complementado por outros mais investigativos, como endoscopia e análises sanguíneas. Em determinadas situações, uma cirurgia exploratória pode ser indicada.
Com o diagnóstico correto, os médicos-veterinários poderão estabelecer os medicamentos adequados. Em muitos casos, o tratamento é feito com vermífugos, anti-inflamatórios e antibióticos. O uso frequente de probióticos previne os quadros entéricos por manter a flora bacteriana intestinal dos animais sempre saudável, impedindo a colonização da parede intestinal por agentes patogênicos.
“Os especialistas podem, inclusive, recomendar ajustes na alimentação, feitos com a introdução de alimentos balanceados, capazes de facilitar a digestão e absorção de nutrientes. Isso ajuda a regularizar o trânsito intestinal, especialmente quando associado aos probióticos”, explica Stella.
Na primavera e verão, com o aumento das temperaturas, os pets costumam ter uma queda mais acentuada de pelos. Isso ocorre, principalmente, com os cães de pelo curto, que são os que mais soltam fios
A renovação da pelagem dos cães de pelo curto é constante – o pelo nasce, cresce, permanece um tempo e cai na sequência. Já a pelagem longa cresce por três a quatro anos direto até cair. “Uma boa alimentação, produtos adequados para o banho e escovação da pelagem diariamente ajudam muito na diminuição da queda”, afirma o groomer e gerente de estética da Petz, William Galharde.
Mas é importante notar se a queda não está excessiva e se há qualquer alteração na pelagem.
Pelo opaco e quebradiço, por exemplo, pode ser sinal de alguma deficiência de nutrientes, principalmente de proteína. Nesse caso, é preciso manter a alimentação balanceada com uma ração de qualidade ou até mesmo suplementar com vitaminas e antioxidantes, mas sempre com a orientação do veterinário.
“Mas, se houver sinais como falhas, vermelhidão, escamação, lesão ou coceira, é preciso procurar ajuda de um veterinário, pois podem ser indicativos de alguma doença de pele”, explica William. Doenças hormonais, nutricionais e dermatológicas causam quedas de pelos e precisam de acompanhamento de um veterinário para diagnóstico e tratamento adequados.
Dicas para manter os pelos saudáveis
1 – Com uma luva de borracha, passe a mão no sentido contrário da pelagem do cão. Os fios que estão soltos grudam na luva, mais facial de removê-los. Depois, passe no sentido contrário.
2 – Alimentação balanceada e de boa qualidade
3 – Xampus de boa qualidade, com aplicação adequada e manter os pelos sempre bem secos.
4 – Sempre respeitar a frequência semanal de banho, evitando água e secadores muito quentes.
5 – Em cães de pelagem longa, sempre realizar escovação para prevenção de nós e hidratação da pelagem, para prevenir o ressecamento.
6 – Prevenção de ectoparasitas sempre atualizada para prevenir doenças.
7 – Passeios e acesso ao banho de sol por um período do dia ajuda muito nesse quesito.
8 – Outra possibilidade é realizar um procedimento disponível em pet shops chamado remoção de subpelo. Com esse procedimento, há retirada dos pelos que irão cair de maneira mais intensa, reduzindo a queda em casa.
Conhece algum Thor? Ou quem sabe uma Belinha? Ou Luke, Mel, Julie… Conheça os nomes mais populares de pets no Brasil
Por Adriana Fortes, especial para o Mais Bichos
A gente já sabe que entre os bebês humanos, Enzo e Valentina são disparados os nomes mais populares. Mas agora a gente quer saber: como fica a classificação dos peludos?
Um levantamento feito entre os mais de 350 mil cães cadastrados no site do aplicativo DogHero revelou os nomes mais populares escolhidos por mamães e papais pet em todo o Brasil
Será que o nome do seu amor de quatro patas está entre os dez primeiros?
Em décimo lugar:
Sophia/Sofia e Ted
Em nono:
Bela/Bella e Chico
Oitavo nome mais popular:
Julie e Pingo
Quem vez em número 7 é:
Belinha e Fred
Estes são os nomes do sexto lugar:
Lola/Lolla e Bob
Na quinta posição:
Amora e Billy
O quarto nome mais atribuído aos peludos:
Luna e Theo/Teo
E agora vamos para os primeiros colocados!
Terceira opção mais escolhida:
Maggie e Nick
Segundo nome preferido:
Nina e Luke
E o mais mais mais em PRIMEIRÍSSIMO lugar!!!
Mel e Thor
Cachorrinho de Brasília faz sucesso nas redes sociais com “cãopanha” para presidência. Se eleito, promete o fim dos banhos e a liberação dos petiscos
O maltês Luke Skywalker, de 4 anos, começou há algumas semanas a campanha para presidente em seu perfil do Instagram (@lukeskywalker_thedog). E, em pouco tempo, já conseguiu o apoio de muitos eleitores. Quando perguntado por que decidiu concorrer a presidente, ele conta que não se identificou com a agenda política de nenhum dos atuais candidatos. E precisa representar a “classe” cachorreira.
O blog pediu a Luke que explicasse por que deve ser eleito. Confira as respostas:
1. Ele tem os apoiadores mais legais:
2. Suas bandeiras são aceitas por 100% do eleitorado:
3. Ele quer plantar 1 BILHÃO de árvores. A ideia é muito boa, mas vocês já viram a imagem que ele usa para divulgar essa bandeira? Eu diria que é um tanto ambígua. Será que Luke está mesmo preocupado só com a sustentabilidade?
4. Ele está se doando 100% à campanha. Assim como candidatos a presidente, o pequeno Luke também foi parar no hospital. O caso foi devidamente televisionado e acabou indo parar no plantão de TV:
5. O jingle dele é o melhor! Daquele tipo chiclete que você cantarola o dia todo! Escuta aí:
6. Ele vai até onde os eleitores estão. Olha ele percorrendo a cidade fazendo comícios como este:
7. Ele segue a regra e claro. Já tem a clássica foto do pastel.
E aí? Ganhou seu voto? Siga a campanha do Luke no instagram: @lukeskywalker_thedog
Veja quais os postos estarão abertos no sábado para imunizar cães e gatos contra a raiva, doença gravíssima, que mata animais e humanos em pouco tempo
Já vacinou sem cãozinho ou gatinho contra raiva? No sábado, vários postos de saúde estarão abertos para vacinação. Confira aqui a lista. Animais com mais de três meses, prenhes e que acabaram de ter filhotes devem receber a imunização, que é de graça.
Essa é uma doença grave, que pode comprometer o Sistema Nervoso Central (SNC). Transmitida por meio da saliva de animais infectados, que pode entrar em nosso corpo por meio de uma mordida ou até mesmo após lambedura de uma lesão já existente na pele, o vírus pode viajar até o cérebro humano, causando inchaço ou inflamação.
Jueli Berger, veterinária da EsalPet, explica que qualquer mamífero pode ser infectado pela raiva, doença que pode matar poucos dias depois da contaminação. Nos animais, a raiva tem um período de incubação que pode variar de 15 dias a 2 meses, se manifestando de duas formar: a furiosa e a muda.
“A furiosa, que é a mais comum, apresenta três fases de sintomas”, detalha a especialista. Na primeira, que costuma durar cerca de 3 dias, o animal contaminado apresenta mudança de comportamento, esconde-se em locais escuros, não obedece e tem momentos de agitação.
Já na segunda fase, o pet começa a se mostrar extremamente agressivo, mordendo e atacando, e sendo comum inclusive a automutilação, além de apresentar salivação intensa e latido rouco devido à paralisia dos músculos de deglutição e das cordas vocais causados pela doença. Na fase final, o animal tem convulsões generalizadas, falta de coordenação motora e paralisia do tronco e membros que geralmente após 48 horas evolui para óbito.
Já na forma muda, o animal se torna melancólico e calmo demais, esconde-se em locais escuros, não come, não late, não responde aos chamados do dono e, também, apresenta paralisia gradativa dos músculos. “A melhor maneira de prevenção é a imunização adequada. Animais domésticos devem receber uma dose anual da vacina, para que não corram riscos”, completa a veterinária.
Artigo de professora universitária destaca que é possível prevenir problemas associados à cegueira. Em alguns casos, ela explica que é possível reverter o problema nos pets
Por Úrsula Silva
Os animais de companhia conseguem se comunicar por meio da troca de olhares com os seus tutores, e dessa forma, podem expressar fome, alguma situação que cause desconforto ou mesmo reconhecer o universo a sua volta. Por esse motivo, os cuidadores precisam estar sempre alertas aos problemas que podem causar cegueira em cães e gatos.
O desenvolvimento da cegueira em pequenos animais pode estar associado à vários fatores, sendo portanto, multifatorial, podendo até – em alguns casos – estar associada a quadros reversíveis. Como principais causas encontradas na literatura, nós temos a conjuntivite, glaucoma, catarata, doenças da córnea, doenças da retina, ceratoconjuntivite e doenças sistêmicas como Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial, Hipotireoidismo, Ehrlichiose e viroses como Cinomose nos cães e Herpesvírus nos gatos.
Não existe uma única faixa etária para o acometimento da cegueira em nossos bichinhos, pois depende da causa envolvida no processo. Por exemplo, a catarata que é uma das causas de cegueira, pode estar presente desde o nascimento como no caso da catarata congênita, mas pode também estar presente em animais de dois a quatro anos de idade (cataratas juvenis) ou ainda cataratas senis, que são observadas geralmente a partir dos oito anos de idade em cães. Não existe um único “tipo” de animal predisposto ao desenvolvimento da cegueira, uma vez que se trata de uma condição patológica multifatorial e apenas o médico veterinário, através de uma complexa avaliação clínica, poderá responder de forma mais adequada a esse questionamento.
O tratamento das doenças é bastante variável, pois está associada ao fator desencadeante. De acordo com a causa temos tratamentos medicamentosos, como é o caso da conjuntivite, ceratoconjuntivite seca e glaucoma, podendo chegar aos tratamentos cirúrgicos como nos casos de catarata, ectrópio e entrópio.
Certamente nossos amiguinhos terão algumas limitações, mas de uma maneira geral, a cegueira é um problema de visão com o qual eles podem perfeitamente conviver. Com relação ao ambiente em que o animal vive, deve-se evitar mudar objetos e móveis de lugar e o fornecimento de alimento e água deve ser feito sempre no mesmo local, pois como já observado, o animal se acostuma com a arrumação do ambiente em que vive. Um cuidado especial precisa ser tomado com relação às piscinas, que devem ser cobertas.
Dessa maneira, a prevenção da cegueira em animais de companhia está intimamente associada à avaliação médica veterinária, realizada por profissionais com o objetivo de identificar possíveis fatores predisponentes e a forma mais adequada para o controle, eliminação ou tratamento dos mesmos, a fim de evitar o aparecimento dessa condição patológica que, muitas vezes, compromete a qualidade de vida de nossos animais.
* Úrsula Silva é professora do curso de Medicina Veterinária da Anhanguera de Niterói
O hábito de deixar ração na beira do pote é relativamente comum em gatos e tem relação com a sensibilidade do bigode
Os bigodes do felino dão um charme todo especial, mas a sua função vai muito além da aparência. Segundo o veterinário da Max Cat Marcello Machado, eles são pelos sensoriais de orientação e têm alta sensibilidade, podendo captar movimentos pela vibração do ar. Ao todo, são 12 pelos principais de cada lado do focinho, com raízes profundas e uma série de terminações nervosas.
“A capacidade de captar movimentos por ondas sonoras é o que permite que os felinos se movimentem com precisão e é devido à sensibilidade dessa área que os gatos deixam toda a ração que fica na beira do pote”, explica Machado. Afinal, eles evitam qualquer situação que possa mexer com os bigodes. Não é nada agradável ficar amassando-os nas laterais do pote para pegar os grãos de ração que ficam ali.
Entender essa curiosidade sobre gatos é importante não apenas para conhecer melhor seu companheiro, mas também saber até que ponto esse comportamento é normal e quando se torna prejudicial ao animal. A questão se torna um problema quando o gato começa a ter dificuldades para se alimentar ou até mesmo não comer. “Muitas vezes, o animal fica irritado e o momento da refeição vira sinônimo de estresse. Para tentar resolver o problema, você pode trocar o pote de ração, buscando um que facilite o acesso ao alimento”, orienta o veterinário.
Se mesmo depois de trocar o pote e oferecer uma ração atrativa ao gatinho ele continuar apresentando dificuldades para comer, procure um veterinário para ter orientações mais detalhadas sobre o seu bichinho. Ele pode, por exemplo, estar com algum machucado que dificulte a mastigação e a deglutição.
Riscos riscos de problemas cardiorrespiratórios e pulmonares também aumentam para os fumantes passivos, incluindo os animais que convivem com o fumante
De acordo com Tatiana Braganholo, médica veterinária e gerente de serviços técnicos Pet da MSD Saúde Animal, muitos estudos têm reforçado as constatações de que a proximidade dos pets com a fumaça do cigarro pode ser tão prejudicial a sua saúde como é para os humanos. Um levantamento da Universidade de Glasgow, por exemplo, mostra que os animais de estimação podem ter até mais chances de desenvolver problemas decorrentes do fumo passivo do que os humanos.
Isso acontece porque além de inalar a fumaça, os pets podem ingerir os vestígios de nicotina presente em seu pelo durante sua rotina de limpeza, quando costumam se lamber.
“Em muitos casos, os cães desenvolvem câncer de pulmão ou de cavidade nasal. Já os gatos têm mais chances de ter linfoma”, afirma a veterinária.
Risco aumentado aos bichanos
Alguns estudos também apontam que os gatos correm mais riscos quando se trata do fumo passivo. Há algumas teorias que explicam o porquê, entre elas está o fato desses animais conviverem em outros lares quando criados livremente, o que pode fazer com que tenham contato com fumantes mesmo quando o tutor não tem o hábito de fumar.
Uma outra linha de pesquisa afirma que, por serem animais mais territorialistas, os felinos tendem a passar mais tempo em casa do que os cães, já que esses são criados muitas vezes na área externa. Isso também proporcionaria aos gatos um aumento do contato com a fumaça.
“Os danos em longo prazo são inegáveis para todos os animais. Alguns podem inclusive apresentar alergia ou doenças de pele por causa do contato constante com a fumaça”, afirma Tatiana, que finaliza “se o tutor não conseguir parar de fumar, o ideal é que mantenha o animal distante da área em que costuma fumar. Sabemos que algumas vezes isso pode ser difícil dentro da rotina, mas é um ato de amor e cuidado com os bichinhos”.
É importante lembrar que as cinzas e restos de cigarro devem ficar fora do alcance dos animais, já que quando ingeridos podem causar uma intoxicação. “Alguns pets, principalmente os de pequeno porte, chegam a entrar em coma se consomem grande quantidade de tabaco”, alerta Tatiana.
Em resumo, se você ainda tem alguma dúvida quanto a largar ou não o cigarro, essa pode ser uma ótima motivação! Cuide da sua saúde e proteja o bem-estar do seu bichinho.