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Ressecamento da córnea pode atingir cães de todas as idades e tende a levar à cegueira se não diagnosticado a tempo
Apesar de ser pouco conhecida entre os tutores de pets, a Ceratoconjuntivite Seca Canina é uma doença comum entre os cães, que podem desenvolver o problema em qualquer fase da vida. Trata-se do ressecamento da córnea e da conjuntiva, causado pela diminuição da produção de lágrima. O problema pode se manifestar em qualquer cão, mas os das raças Cocker Spaniel Americano, Schnauzer miniatura, Pug, Buldogue Inglês, Yorkshire Terrier, Pequinês, West Highland White Terrier, English Springer Spaniel, Samoyeda e Shih-tzu são mais propensos a desenvolvê-lo.
Entre os principais sintomas estão coceira, incômodo, secreção ocular e olhos vermelhos. Por serem semelhantes aos sinais de conjuntivite, muitas vezes o seu diagnóstico pode ser tardio, o que dificulta o tratamento. Segundo Marcio Barboza, gerente técnicoPet MSD Saúde Animal, quando não tratada, a doença causa pigmentação da córnea – que fica com manchas escuras – e pode levar o cão a cegueira.
Herança genética, trauma na região dos olhos, botulismo, carência de vitamina A, doenças autoimunes e distúrbios endócrinos são alguns dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da Ceratoconjuntivite Seca em cães. A forma mais eficaz de garantir o diagnóstico precoce é submetendo o seu cãozinho a check-ups regulares com um médico veterinário, que pode indicar o melhor tratamento ainda na fase inicial da doença.
“O diagnóstico da doença pode ser feito por meio de exame oftálmico realizado por um médico veterinário. O teste da lágrima é o mais comum nesses casos”, afirma Marcio que complementa “hoje o mercado já disponibiliza alternativas de tratamento tópicos rápidos e eficazes, que não atrapalham a rotina do cão”.
Alguns cuidados com os olhos
Alguns cuidados com os olhos do seu pet devem fazer parte da rotina de todos os tutores. Abaixo Marcio lista alguns deles:
- Limpeza diária: sabe aquela sujeirinha que vai acumulando ao longo do dia no canto dos olhos do animal? Tente retirá-la suavemente todos os dias, de preferência com um pano de algodão.
- Nada de pelo nos olhos: pets com pelos longos devem ter a região dos olhos tosada adequadamente para que a região não fique irritada. Para aqueles que demoram entre uma tosa e outra, o indicado é que o pelo da região seja preso em um rabinho no topo da cabeça.
- Evite deixar o pet na janela do carro: embora seja fofo, deixar o seu animal andar com a cabeça de fora da janela nos passeios de carro pode causar ressecamento e danos à córnea do pet com o tempo. O mesmo vale para ventos causados pelo uso de secadores de cabelo, que não devem ser usados diretamente na face do animal.
Veja como proteger o pet do barulho típico dos dias de jogo. Muitos acabam fugindo e se acidentando durante as comemorações
Com a temporada de jogos do Brasil e outras seleções, os brasileiros começam a organizar a torcida: vestem verde-amarelo, combinam de assistir os jogos reunidos e preparam seus apitos e cornetas para fazer muito barulho. E, é claro que o pet acaba não ficando de fora de toda essa movimentação. Sabemos que qualquer momento fica sempre mais especial tendo a companhia deles. Mas, será que eles estão preparados e o seu bem-estar sendo considerado?
É preciso tomar algumas precauções e cuidados com o pet para que ele não sinta medo, fique ansioso ou estressado com o barulho e movimentações das pessoas durante este período. Soma-se a isso o risco latente de fugas e acidentes, como atropelamentos, durante as comemorações, já que a mobilização em torno dos jogos é grande e muito atípica para os cães e gatos.
“Para evitar que o pet fique assustado com o barulho natural das comemorações, por exemplo, o ideal é acostumá-lo previamente. Devemos promover uma atividade prazerosa, como brincadeiras, e gradualmente expor o animal a estímulos barulhentos. Nas primeiras vezes em que o pet apresentar sinais de medo, tente associar o momento a algo positivo, oferecendo a ele um petisco ou seu brinquedo preferido como forma de carinho.”, explica a Dra. Flavia Rossi, Médica-Veterinária da Mars Petcare.
O Programa PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom, que há 10 anos promove a adoção consciente e a educação da população sobre a posse responsável de animais, preparou 6 dicas para preservar o bem-estar e a saúde do pet, deixando-o confortável durante o período dos jogos. Confira!
Mantenha os pets em um local seguro e acolhedor
Para evitar o desconforto e agitação do animal durante o momento de chegada e saída de pessoas em sua casa, procure um espaço confortável e mais isolado para que ele se sinta seguro, evitando a ansiedade e fugas. Para que o pet não se sinta deslocado, importante que o espaço escolhido seja familiar e que sua caminha, recipiente de água e alimento estejam lá.
Cuidado com a comida dos convidados
Embora o clima seja de descontração e animação, lembre seus convidados que compartilhar comida de humanos com o pet pode ter consequências graves. Alguns alimentos são tóxicos para eles, incluindo cebola, uva, alho, álcool, chocolate, abacate, entre outros. Por isso, tome cuidado para que o pet não tenha acesso aos quitutes da festa e, caso isso aconteça, o recomendado é procurar sempre um Médico-Veterinário. Se sua vontade é integrá-lo às comemorações, a recomendação é oferecer a ele um petisco próprio para pets.
Cuidado com o barulho
A audição dos animais é mais sensível que a nossa. Por esse motivo, barulhos altos tendem a causar medo e assustá-los. A dica é deixar o pet em um local familiar, com som ambiente como, por exemplo, TV ou rádio ligados em volumes apropriados. Isso reduz o stress e mascara o barulho.
Mantenha seu pet longe da sujeira da festa
É importante prestar atenção a objetos que o pet pode engolir. Copos plásticos, guardanapos e toda a sujeira da festa devem ser sempre jogados no lixo para que não gerem um problema sério caso o animal de estimação venha a engolir algo.
A ajuda dos convidados é sempre bem-vinda
Pedir para que seus convidados ajudem a acalmar o pet ou até mesmo brinquem com ele faz com que o animal se distraia e não se estresse tanto com o evento. Além disso, ele irá se familiarizar mais rapidamente com o ambiente.
Fim da festa
Ao terminar a festa certifique-se que o pet está em casa e não escapou durante a despedida dos convidados. A agitação da saída das pessoas pode confundir o pet e, caso ele esteja estressado, ser a oportunidade perfeita para uma possível fuga. Fique sempre atento.
Espaço Pet do Funn Festival terá vacinação gratuita contra raiva de cães e gatos neste domingo
Domingo (9) é o Dia da Imunização. Para conscientizar o público sobre a importância das vacinas para prevenir doenças, cães e gatos a partir dos três meses de idade poderão ser vacinados gratuitamente no Espaço Pet do Funn Festival. Promovido pelo festival, o serviço é uma parceria com o Governo do Distrito Federal e acontecerá de 10h as 17h.
O Funn Festival, que está no estacionamento 4 do Parque da Cidade, é totalmente pet friendly e tem um espaço só para os animais.
Atenção: animais doentes ou em tratamento não poderão ser vacinados, pois deverão aguardar a recuperação e a alta do veterinário. As fêmeas gestantes e com crias também devem aguardar o desmame dos filhotes.
Entre as atrações estão uma divertida corrida, espaço de day care e palestras com especialistas
Muito além da megaestrutura e da cenografia que encanta crianças e adultos, o Funn Festival conquistou os brasilienses por mais um grande motivo: o festival é totalmente pet friendly. O público não só pode levar os animais de estimação para o complexo, como também pode participar de atividades dedicadas especialmente aos bichinhos.
Neste sábado (25), a partir das 9h30, os doguinhos poderão participar canicross – corrida com cães. Acompanhados por seus tutores, os animais poderão ter aventuras em meio a natureza. A ação, promovida pelo Canicross BSB, contará com uma aula teórica e, em seguida, a prática, que promete garantir bem estar para os bichos e muitas risadas para os tutores.
Ainda no sábado, na área pet, reabilitação animal será o tema do bate papo com a médica veterinária Natasha Tavernard, às 10h30. Já no domingo (26), a partir das 10h30, a veterinária Rebecca Sales falará sobre o tratamento de acupuntura para pets.
No sábado (25) e domingo (26) vai rolar a feira de adoção com o @clubinhodapenelope@correntedobemanimalbsb e @abrigo_da_ceica. O horário de funcionamento da feira será de 10h às 15h30.
Durante todo o fim de semana, a @miaupet_ estarácom o Day Care, um espaço com brinquedos e interação comportamental para você deixar o seu pet e ir curtir com os seus amigos humanos! O espaço funciona sábado e domingos de 9h as 18h.
SERVIÇO
COMPLEXO DE ATIVIDADES
Horário de funcionamento:
Sexta e Sábado – De 9h às 2h
Domingo – De 9h à 0h
Local: Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, estacionamento 4
Entrada do complexo: Ingresso a partir de R$ 25, sendo R$ 20 revertidos em consumação
Crianças até 11 anos não pagam
Valores sujeitos a alteração sem aviso prévio
A segunda edição do PetExpo Brasília traz palestras, encontros de raças, desfiles e food trucks, entre outras atrações
Aproximadamente 20 mil pessoas são esperadas para conferir os 20 mil m² de muitas atrações. A edição de 2019 contará com mais de 80 expositores, trazendo vários lançamentos do mundo pet, incluindo alimentação, saúde, moda, e até estética. Entre as novidades, alimentos totalmente naturais e orgânicos produzido especialmente para animais.
Afinal, o segmento é um dos que mais cresceu no país em 2018. O setor movimentou R$20 bilhões, deixando o Brasil na segunda posição em relação ao mercado global de produtos pet. Segundo a Euromonitor, em 2019, essa indústria terá um faturamento acima de R$22 bilhões.
A feira ainda receberá o encontro de 11 raças oficiais e palestra com o renomado biólogo, naturalista e aventureiro Richard Rasmussen. O palestrante levará ao público informação de uma forma descontraída e apaixonante sobre o universo animal.
CaminhAUda, espaço play dog, shows de adestramento, apresentação e campeonato de tosa, degustação das novidades alimentícias também estão entre as atrações. E quem disse que o evento é só para os pets? Neste ano, a feira trará um espaço destinado à diversão das crianças com brinquedos infláveis
Os idealizadores garantem a diversão de toda família e afirmam que a feira já concretiza-se como uma das maiores do país, sendo a maior do DF e região. “A tendência pet friendly já é uma realidade em Brasília, que tem a maior proporção de animal de estimação por habitante. É um evento com conteúdo educativo e de entretenimento tanto para as crianças, quanto para os tutores e animais de estimação”, diz Daniel Duarte, um dos organizadores do evento.
Adoção
E se você não tem um pet para chamar de seu e mesmo assim quer dar uma passadinha no evento, pode sair de lá com xodó. Juntamente com o Projeto Acalanto e Santuário Nova Aliança, a PetExpo levará mais de 300 cães e gatos, que estão em busca de um lar. Para adoção, é preciso ter no mínimo 18 anos, documento de identificação , como RG, comprovante de residência e assinar um termo de responsabilidade, comprometendo-se a cuidar do pet.
Atrações
Ainda durante a programação, não poderia faltar uma ala gastronômica. Os melhores food trucks da cidade estão confirmados para o evento.
Encontro de Raças
11 clubes de raças de Brasília vão marcar presença
Sábado (18):
9h25 – Clube do Maltês
10h40 – Clube dos Dachshunds
13h30 – Clube dos Vira-latas
14h45 – Conexão Shih Tzu
16h – Palestra Richard Rasmussen
17h30 – Clube do Bulldog Francês Brasília
Domingo (19):
8h10 – Golden Retriever Brasília oficial
8h30 CaminhAUda PetLand
9h25 – Spitz Alemão
10h40 – Clube dos Pugs
13h30 – Bulldogada Candanga
14h45 – Clube dos Beagles
16h – Palestra Richard Rasmussen
17h30 – Clube do Husky Siberiano
Espaço Kids
Espaço destinado à diversão das crianças com brinquedos infláveis
Praça de Alimentação
Food Trucks e Beer Trucks
Data: 18 e 19 de maio, a partir das 8h
Ingresso: R$1 ou 1kg de alimento não perecível ou 1kg de ração
Mais informações: PetExpo Brasília
Lojas da rede Cobasi rede funcionarão como ponto de arrecadação, beneficiando mais de 70 ONGs de proteção animal
A partir de hoje, a Cobasi começa a 2ª edição da “Campanha do Agasalho Pet”. Todas as 79 lojas da rede se transformam em pontos de coleta para receber roupas, caminhas e cobertas para animais e tudo que for doado será entregue as ONGs de proteção animal parcerias.
As lojas receberão uma caixa tematizada da campanha que será posicionada próxima a entrada para fácil visualização dos clientes. Além disso, o ato de doar será incentivado por meio das redes sociais da Cobasi.
De acordo com a gerente de marketing da empresa, Daniela Bochi, ”na campanha que realizamos no ano passado arrecadamos muitas peças, tantas que algumas ONGs indicaram outras para receber, pois já tinham conseguido o suficiente para os cães abrigados. Ficamos muito felizes com os resultados alcançados e decidimos fazer em 2019 a segunda edição, com mais pontos de arrecadação e consequentemente mais ONGs beneficiadas”.
Daniela complementa que “a Cobasi realiza ações sociais em parcerias com instituições de proteção animal desde 1999 quando foi criado o primeiro Centro de Adoção na unidade Villa Lobos, em São Paulo. E nesses 20 anos crescemos o projeto alcançando a marca de 29 lojas com eventos fixos de adoção, parceria com mais de 70 ONGs e 30.000 animais adotados”.
A campanha se encerra no dia 31 de julho.
Serviço:
Campanha do Agasalho Pet
Data de início: 06/05/2019
Data de término: 31/07/2019
Lojas participantes: Consulte a mais próxima em https://www.cobasi.com.br/institucional/nossas-lojas)
O blog entra em férias hoje e volta em 6 de julho. Até lá!
Veterinário ensina a dar banho no melhor amigo, sem risco de o pet desenvolver alergias. Usar produtos de qualidade é essencial
Assim como os humanos, alguns pets são mais propensos a desenvolverem dermatites por terem alergias. Estas alergias acontecem inclusive por conta de produtos usados no banho, o que requer uma atenção especial para o momento da higienização. Nestes casos, o banho terapêutico é o mais indicado para evitar as dermatites alérgicas, por ser realizado com as técnicas corretas e produtos que contribuem com a saúde da pele dos cães e gatos. O veterinário Ricardo Cabral, da Virbac – indústria farmacêutica veterinária – explica o passo a passo de um banho terapêutico para deixar o pet cheiroso, limpo e saudável. Confira:
Antes de iniciar o banho
Lavar os pets é igual dar banho em bebês, não dá para deixá-lo sozinho e sair para buscar algo, por exemplo. Por isso antes de iniciar, deixe todos os materiais separados junto do local da lavagem. Antes de começar, escove os pelos, removendo com cautela os nós e pelos emaranhados. Os olhos precisam ser limpos de maneira delicada com uma gaze ou toalha especial que não solte fiapos. Caso necessário, molhe a gaze em água morna. Já as unhas demandam uma atenção redobrada. “O ideal é que um profissional corte a unha. Não recomendo que se faça isso em casa, pois existe um risco grande de machucar e gerar uma infecção. Apenas as pontinhas devem ser cortadas e com uma tesoura apropriada para isso”, explica Ricardo Cabral.
1º passo: Proteger os ouvidos
A primeira parte do banho terapêutico começa pelos ouvidos. A limpeza externa pode ser feita com movimentos suaves, utilizando gaze ou algodão embebidos com produtos apropriados para a higiene das orelhas, de preferência produtos de pH neutro. Já a parte interna da orelha precisa ter uma limpeza mais cautelosa. É aconselhável limpar o interior dos condutos auditivos utilizando apenas produtos ceruminolíticos apropriados, e nunca introduzir objetos como cotonetes ou pinças. “O agente ceruminolítico, como o próprio nome diz, dissolve a cera, e os movimentos de balançar a cabeça que os cães fazem, removem o excesso de sujeira. Cotonetes apenas vão empurrar o cerúmen mais para o fundo, e isso atrapalha mais do que ajuda”, informa o veterinário. Após a limpeza de ambas as orelhas, bolas de algodão devem ser inseridas nos ouvidos para que não ocorra a entrada de água, pois o excesso de umidade pode predispor à infecção (otite).
2º passo: Umedecer os pelos
Antes de molhar o animal, é necessário prendê-lo de maneira segura e que não cause desconforto. Após preso, o pelo pode começar a ser umedecido, sempre com água morna, especialmente em dias frios e até mesmo em dias quentes, para que ele fique mais relaxado. É importante ressaltar que, se o pet estiver agitado ou com medo, forçar a tomar banho nunca será a melhor opção. “Nesses casos, comece devagar o processo, com carinhos que associe o esfregar ou brincadeiras. Deixar o secador ligado para ele associar o barulho também é uma opção. Passe a lavar apenas as patas, depois o corpo, sempre o recompensando com algum petisco. Assim o medo de água vai passando gradativamente”, conta Ricardo.
3º passo: Hora do shampoo!
O shampoo deve ser aplicado em volume adequado ao peso do animal e quantidade de pelagem, sempre fazendo movimentos de massagem até formar uma leve espuma. “Algumas doenças como infecções de pele e alergias podem demandar um tratamento tópico, ou seja, por meio de banhos terapêuticos e o shampoo é o remédio para esses casos”, explica Ricardo. “Por isso, é importante que os banhos sejam realizados pelo tempo e na frequência recomendados pelo veterinário”. Já para o banho de rotina, no entanto, as exigências são menores, mesmo assim é importante buscar shampoos que utilizem ingredientes hipoalergênicos, que agridem menos a pele dos cães.
4º passo: Enxágue bem
Após deixar o shampoo agir por pelo menos 10 minutos, é importante enxaguar bem, com água morna para que não fique resíduos na pelagem. “Institivamente, o animal irá balançar o corpo e retirar o excesso de água. Depois, com uma toalha, auxilie o pet para a secagem do seu pelo.”
5º passo: Agora o condicionador!
Nessa etapa, basta repetir o 2º e 3º passo, porém aplicando o condicionador ao invés do shampoo. “O condicionador terapêutico, combinado com o shampoo, além de serem ideais para prevenção de dermatites e alergias de pele, também trazem uma hidratação completa da pele dos cães e gatos.”
6º passo: Pelo limpo e saudável
Por último, é só utilizar um secador de cabelo para secar completamente os pelos do pet, sempre tomando cuidado com a temperatura do secador. “Com o pelo completamente seco, é importante aplicar um antipulgas, para manter o animal protegido contra pulgas e carrapatos. Secar cuidadosamente toda a pelagem é essencial para evitar possíveis dermatites, infecções e proliferações de fungos”, conta o veterinário.
Frequência do banho terapêutico em animais
A frequência do banho vai depender de cada tipo de pet e de cada ocasião. Em dias frios, é aconselhável a lavagem do animal dentro de casa, para que minimize o risco de doenças oportunistas. “Para cães grandes que vivem mais no quintal, o banho quinzenal é o suficiente. Para animais de pequeno porte, que convivem mais de perto com os tutores, o banho pode ser dado semanalmente. Se o pet tiver doenças de pele ou alergias, o veterinário irá avaliar o produto a ser utilizado e a frequência de banhos, dependendo de cada caso”, explica Ricardo. “Já a escovação dos pelos deve ser diária, pois com esse processo é possível tirar as sujeiras, espalhar o óleo natural e desembaraçar os nós”, finaliza.
Entre outros temas, congresso da Anclivepa discute, em Brasília, a obesidade de cães e gatos. Estudo internacional aponta que aproximadamente 59% dos cachorros e 52% dos felinos estão acima do peso: os principais fatores para isso são a oferta de alimentos e petiscos em excesso e o sedentarismo
1) O que mudou nas últimas décadas em relação à nutrição dos animais domésticos?
A relação entre os animais de estimação e o ser humano está estabelecida há séculos. O que permite sugerir que a alimentação dos gatos e cães também passou por um processo de evolução visível nas últimas décadas. Muitos pets ainda eram alimentados com restos de comida de seus tutores, na década de oitenta, e poucos alimentos específicos para estas espécies existiam no Brasil. Com o aumento do foco na saúde do gato e do cão, novos alimentos mais completos, nutricionalmente balanceados e com grande variedade surgiram no mercado.
Hoje, o pet pode se beneficiar de uma gama de produtos alimentícios que focam na precisão nutricional e fornecem benefícios diretos à saúde. Além de manter o gato e o cão saudáve,l ainda existem alimentos que irão auxiliar no tratamento clínico de algumas doenças, como a obesidade por exemplo. Nesta nova realidade também ressaltamos o fornecimento excessivo de alimentos e petiscos para gatos e cães, colaborando para o ganho excessivo de peso e causando um desbalanço nutricional.
Por isso, a alimentação do pet, seja ela industrializada ou caseira, deve sempre conter alimentos completos e nutricionalmente balanceados, além de apresentar controle de qualidade e segurança alimentar, sempre sob recomendação de um médico-veterinário.
2) Muitos pets estão ficando obesos. O que contribui para isso?
Assim como no mundo, a obesidade no Brasil é um problema de saúde pública. Nos últimos 10 anos, o excesso de peso cresceu cerca de 60%, segundo dados do Ministério da Saúde. Isso significa que uma em cada cinco pessoas no país está acima do peso, o que especialistas atribuem a mudanças de estilo de vida, sedentarismo, dieta irregular e stress. E o estilo de vida dos tutores pode estar diretamente relacionado ao estilo de vida dos seus animais de estimação.
Estudos comprovam que, no mundo, aproximadamente 59% dos cães e 52% dos gatos estão acima do peso. Os principais fatores para isso são a oferta de alimentos e petiscos em excesso e a falta de exercício físico adequado.
Mas por que os tutores acabam contribuindo para isso, mesmo quando têm boas intenções? Os dados a seguir ajudam a contextualizar:
- Cerca de 54% dos tutores de gatos e cães cede aos apelos dos pets e oferece mais alimento quando eles “pedem”
- A utilização de medidas caseiras (como copos ou xícaras) pode exceder a quantidade de alimento fornecido ao gato ou cão em até 80% do recomendado.
- Um único cubo de queijo cheddar para um animal de cerca de 4kg representa 25% do seu requerimento energético diário. Isso equivale a um hambúrguer de 500 kcal para uma pessoa numa dieta de 2000 kcal/dia.
Além disso, na maioria das vezes o sobrepeso passa despercebido pelo tutor: um estudo realizado em clínicas e hospitais veterinários na Inglaterra identificou que 66% dos tutores não reconheciam a obesidade e sobrepeso quando presentes no gato e cão.
3) Como identificar se o animal está acima do peso?
Primeiro é importante diferenciar a obesidade do sobrepeso. Tanto gatos quanto cães são considerados obesos quando apresentam > 30% ou mais de excesso de peso corporal. Quando o animal apresenta entre 10-30% de excesso de peso, encontra-se em sobrepeso.
Existe um teste simples que auxilia no diagnóstico da obesidade. É possível entender quando o gato ou cão está fora do peso quando não é possível sentir as costelas dele ao apalpá-lo, mesmo aplicando uma certa pressão com as mãos. Em alguns casos, apenas com o contato visual em uma determinada posição já é possível identificar o sobrepeso: gatos e cães devem apresentar uma “cintura” mais fina do que o peitoral, conforme imagens abaixo. Mas é muito importante conscientizar os tutores sobre a importância do acompanhamento de um médico-veterinário, que é o profissional ideal para prevenir, diagnosticar e tratar este problema.
4) Quais são as principais consequências da obesidade nos pets?
A obesidade pode reduzir o tempo de vida dos gatos e cães, em média, em 2 anos. Além disso, a maioria dos animais de estimação obesos apresenta outras doenças concomitantes. A obesidade é considerada o principal fator de risco para doenças ortopédicas em animais de companhia. Além disso, o excesso de peso e o aumento do tecido adiposo resultam em dificuldades respiratórias, principalmente em animais de focinho achatado, chamados de braquicefálicos.
4) De que forma a alimentação equilibrada ajuda a aumentar a longevidade dos animais?
A nutrição adequada é fundamental para a saúde e bem-estar dos pets e fator chave para o controle de peso. Esse cuidado deve começar cedo, já que a alimentação durante o primeiro ano de vida influencia a condição corporal do animal quando adulto – filhotes de gatos e cães acima do peso apresentam maior risco de se tornarem adultos obesos ou com sobrepeso.
É importante oferecer uma nutrição completa e balanceada e respeitar as quantidades ideais para cada pet – elas aparecem indicadas nas embalagens dos alimentos, ou podem ser prescritas pelo médico-veterinário. Além disso, o tutor deve regular a quantidade de petisco oferecida, para não ultrapassar as calorias que o pet necessita, e estar atento à fase de vida do pet. Gatos, por exemplo, têm grandes benefícios na castração, mas também algumas mudanças metabólicas, que requerem uma adaptação na alimentação para evitar ganho de peso.
Já existem alimentos que contribuem para o controle e a perda de peso. Eles apresentam maior teor de proteínas e fibras e croquetes adaptados, gerando uma maior sensação de saciedade. Alimentos úmidos também podem servir de ferramenta no protocolo de perda de peso do gato ou cão, por conta do maior teor de água, que contribui para a diluição calórica e para a menor ingestão energética pelo animal.
Investimentos na sociabilização e na educação do jovem animal são fundamentais na fase de adaptação
Marcada por descobertas e aprendizado, a chegada de um cão filhote ao novo lar é uma fase de adaptação para o tutor e o jovem animalzinho, mas para que o processo ocorra de forma tranquila são necessários alguns cuidados básicos, afinal tudo será novidade para o novo integrante da família.
Os primeiros dias, e especialmente, as primeiras noites costumam ser desafiadoras, pois é nesse momento que o filhote se acostumará com o novo ambiente. A principal dificuldade é ficar sozinho em um local estranho, já que o animal está habituado ao convívio com a mãe e seus irmãos. “É um momento de adaptação, por isso, é comum que os filhotes sintam medo e um certo desconforto no ambiente. A dica é deixar que o cãozinho durma próximo ao tutor nas primeiras noites, isso o auxilia a ganhar confiança. Também é necessário preparar um local limitado e confortável para o novo cãozinho, o que irá ajudar no bem-estar, tornando a adaptação mais rápida”, explica a Médica-Veterinária e Gerente de Produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec.
Choro noturno
O choro noturno é um dos principais desafios enfrentados nessa fase. O problema ocorre, pois, os animais se deparam com um ambiente desconhecido onde cheiros, sons pessoas e locais são completamente diferentes do que ele estava habituado. Isso acaba gerando uma série de sensações como medo, ansiedade e insegurança. “O choro é a forma que o animal encontra para expressar essas sensações de desconforto. O problema pode ser minimizado com alguns cuidados, como criar um ambiente onde o cão se sinta à vontade e seguro”, comenta Priscila.
Após essa etapa, com o animal já familiarizado é hora de investir na educação. É nesse momento que os tutores devem mostrar ao filhote o que ele pode ou não fazer. “O animal jovem (entre a 3ª e 16ª semana) aprende com facilidade, por isso é imprescindível que ele seja ensinado sobre as rotinas básicas, como o local correto de fazer xixi, o horário da alimentação e dos passeios, com quais itens ele pode brincar, entre outros pontos”, explica Priscila.
Outro ponto importante para adaptação dos filhotes é a sociabilização que deve acontecer entre o segundo e terceiro mês de vida dos filhotes, período em que o animal está mais propenso e aberto a aceitar novidades e coisas diferentes.
Estímulos
“O ideal é que o filhote seja apresentado, de forma gradual e positiva, a diversos estímulos, como pessoas diferentes, outros animais, objetos e barulhos. Assim, ele vai se acostumar a essas situações e se tornar um adulto mais bem preparado para conviver com elas”, explica Priscila.
Outro ponto-chave é levar o animal ao veterinário, pois os filhotes precisam ser vacinados, vermifugados e avaliados por um médico veterinário. “É importante ressaltar que a imunidade dos animais nessa fase ainda está em desenvolvimento, por isso o tutor deve respeitar o período de vacinas, e caso o cão ainda não esteja com a carteirinha em dia, a aproximação com outros animais, ou visita a locais abertos, deve ser bem avaliada para não colocar a saúde filhote em risco”, ressalta Priscila.
Com medidas simples a adaptação dos filhotes transcorrerá facilmente e sem dúvidas irá render momentos de descoberta, alegria e companheirismo para o tutor e o jovem cãozinho.
É preciso acompanhar a gestação de cadelas e gatas, para que o parto tenha menos riscos tanto para as mamães quanto para os filhotes
Tudo muda em uma fêmea quando engravida: o ventre incha, as mamas aumentam, e também há alterações no comportamento. Por isso, é necessário ter alguns cuidados durante a gestação, para que o parto tenha menos riscos tanto para a mãe quanto para os filhotes. Após suspeita ou constatação da gestação, é adequado procurar o acompanhamento veterinário para realização de ultrassonografia, que deve ser realizada por volta do 21º dia da gestação. A veterinária Milena Guimarães do Hospital Veterinário Cão Bernardo afirma: “Após confirmada, é necessário repetir o exame de 15 em 15 dias, para saber a data provável do nascimento, assim como avaliar a saúde dos filhotes”.
Assim que confirmada, é necessário mudar a alimentação do animal, para uma ração que tenha mais vitaminas e proteínas, para ajudar no desenvolvimento dos fetos. Além disso, há a possibilidade de precisar de suplementos vitamínicos, tanto para auxiliar o desenvolvimento do filhote, como preparar a fêmea para a amamentação. O acompanhamento ainda pode evitar doenças como eclampsia e hipocalcemia (falta de cálcio para produção de leite).
Para quem planeja que a pet engravide, é muito importante saber se o animal é saudável antes, principalmente porque, diferente dos humanos, é comum que as fêmeas engravidem de muitos filhotes, podendo ter uma gestação com até 12 bebês. O parto de um pet pode durar até 24 horas, por isso é importante ter o acompanhamento com um veterinário, porque o desgaste é muito grande.
Se um feto morrer e não conseguir sair no momento do parto, esse filhote pode bloquear a passagem dos outros bebês e precisar de uma intervenção cirúrgica. Os bulldogs, por exemplo, por uma questão genética, precisam de cesárea. Uma fêmea só pode reproduzir depois dos dois anos de idade, porque antes o corpo do animal não está preparado para gestação.
Milena Guimarães, afirma: “Nós não recomendamos que a fêmea engravide no primeiro cio, porque o corpo dela pode não estar totalmente desenvolvido, mas a partir do segundo quando ela será adulta e terá uma condição física melhor para receber os bebês. O limite para a reprodução é até os cinco anos”, finaliza.
* O blog Mais Bichos é contra qualquer forma de exploração animal, incluindo as “fábricas de filhotes”. A castração evita doenças e superpopulação. Não cruze seus animais com fins comerciais e, se preferir comprar um pet em vez de adotar, procure criadores sérios e idôneos.