Categoria: comportamento
Grupo realiza Campanha em Favor dos Animais com distribuição de DVDS
(Da ANDA)
Um grupo está realizando uma campanha a nível nacional sobre conscientização dos direitos animais e veganismo.
A campanha é realizada através da distribuição gratuita do documentário “Paz e Amor aos Animais” em todo o país. O documentário será entregue no formato DVD e tem como objetivo conscientizar a população sobre os horrores que os animais sofrem para satisfazer os prazeres humanos.
Para ajudar a difundir essa campanha basta criar um plano de ação e uma estratégia de atuação para a entrega e distribuição dos DVDs e enviar para o e-mail contato@servegano.com.br. Você pode receber, sem custos, uma caixa com 50 ou 100 exemplares do documentário. Colabore. Informe para transformar
(por Por Gláucia Chaves, da Revista do Correio)
Na música História de uma gata, Chico Buarque anunciava um fato que os tutores de gatos não demoram a descobrir: os bichanos nascem livres. Como seres libertos que são, gostam de explorar a área em que vivem. Por isso, quem convive com os felinos já não se espanta de encontrá-los em qualquer lugar da casa, menos na cama. Gavetas, caixas, prateleiras e os locais menos óbvios possíveis são os cantos preferidos deles. “Eles procuram esses locais porque se sentem confortáveis e protegidos”, explica Daniela Maciel, especialista em medicina felina e veterinária do Mundo dos Gatos. Além da chance de ter um espaço sossegado para uma soneca, gatos são alheios ao ditado popular que garante que eles morrem pela curiosidade. Ao contrário, esses animais gostam de desbravar e uma caixa velha, por exemplo, significa uma novidade que precisa ser cheirada, explorada e, claro, aproveitada ao máximo.
O comportamento, segundo Daniela Maciel, é um dos resquícios do histórico caçador dos felinos. Para sobreviver no mato, os gatos selvagens precisavam de todos os recursos possíveis para permanecerem ocultos e, ao mesmo tempo, manter a visão panorâmica de sua presa e do ambiente hostil em que viviam. “Quando estão no alto, eles tanto estão livres dos ‘perigos’ que poderiam haver no chão, quanto podem analisar melhor o ambiente e suas ‘presas’”, reforça a veterinária. É claro que os séculos de domesticação e o ambiente aconchegante de casa fizeram com que os bichanos pudessem se dar ao luxo de relaxar, mas velhos hábitos são difíceis de abandonar
Elaine Gomes, veterinária da Casa do Gato, explica que a herança genética dos felinos os divide em dois grupos principais. Um gosta de esconderijos baixos, como arbustos. Os outros são predadores e preferem a vista “de cima”, motivo pelo qual são chamados de “árvores”. Naturalmente, reproduzir o habitat selvagem dentro de casa ou de um apartamento é inviável. Mas há alternativas extremamente úteis para mimetizar o ambiente desafiador de que gatos precisam. Prateleiras, por exemplo, são, ou deveriam ser, as melhores amigas de tutores dos felinos. “Elas aumentam a atividade deles e a área de observação e exploração”, completa a veterinária
Mas não adianta sair pendurando prateleiras, nichos ou estantes sem tomar as devidas precauções. “É interessante que eles tenham condições de subir e de descer sem correr nenhum risco”, frisa a veterinária. Revestir as prateleiras com material antiderrapante, como emborrachados, é uma das formas de evitar que o gato se desequilibre, caia e se machuque. “Alguns tutores usam até tapete de yoga”, sugere Elaine Gomes. Caso as expedições dos bichinhos incomode, uma má notícia: até existe adestramento para gato, mas, além de os felinos não serem tão receptíveis quanto os cachorros, não há como reprimir completamente um comportamento tão natural para o bicho. “O ideal é dificultar a subida dele. É importante que o gato tenha prazer em voltar. Então, toda vez que ele fizer o comportamento que o tutor deseja, deve ser recompensado com petiscos e reforço positivo”, aconselha Elaine.
Gatos são exploradores por natureza e precisam de estímulos. Saiba como não os deixar entediados:
* Bole atrativos: o enriquecimento ambiental é extremamente importante para os gatos. Prateleiras e arranhadores altos e verticais; brinquedos; caixas e o que mais o bichano se interessar estão valendo.
* Gatos são mais difíceis de treinar do que cães, mas adestrá-los pode amenizar o problema e evitar que eles vão parar na mesa do jantar, por exemplo. Contudo, comportamentos como subir e arranhar os móveis são normais e naturais dos felinos, logo, não é recomendável reprimir.
* Dificulte o acesso do bichano a locais proibidos e coloque alguns obstáculos pelo caminho.
* Sempre que o gato iniciar o comportamento indesejado, distraia-o com petiscos, brincadeiras, carinhos ou qualquer coisa que mude o foco dele, desde que seja um reforço positivo. Jogar água ou assustá-lo de qualquer forma não fará com que ele te obedeça. Ao contrário, pode traumatizá-lo ou até fazer com que tenha medo de você.
Fontes: Daniela Maciel, veterinária do Mundo dos Gatos e Elaine Gomes, veterinária da Casa do Gato
Um bom domingo e uma ótima semana!
Bono Blue
Suspensa a proibição da entrada de animais domésticos na Ermida Dom Bosco
(Por Ailim Cabral, do Correio Braziliense)
A proibição da entrada de animais domésticos na Ermida Dom Bosco foi suspensa por determinação proferida ontem. Por meio de liminar, concedida pelo juiz da vara de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e Fundiário, Carlos Frederico Maroja de Medeiros, a decisão foi revertida temporariamente e os frequentadores do parque podem voltar a levar os amigos de quatro patas para aproveitar o espaço público.
O advogado e frequentador do parque, Pedro Corrêa Pertence, costumava levar o cachorro para passeios na Ermida e após diversas tentativas de diálogo com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), órgão responsável pela manutenção do parque e pela proibição, tomou a decisão de entrar na justiça com uma ação popular. “Ajuizei essa ação em nome de alguns cidadãos frequentadores do espaço. Ficamos inconformados com o autoritarismo, falta de diálogo. Fizemos abaixo-assinado, manifestação, mandamos e-mails para a ouvidoria e fomos ignorados”, reclama.
Para Pedro, não há justificativa para a proibição. “Acontecem diversos eventos lá, como encontros de ciclistas, food trucks, entre outros. Qual é o dano que o cachorro vai causar diferente desses eventos?”, questiona.
O advogado esclarece ainda que, de acordo com a decisão judicial, o Ibram está sujeito a uma multa de R$ 10 mil por cada cidadão que for constrangido tentando acessar o parque com animais domésticos. Ainda cabe recurso da decisão.
por Camila Costa, do Correio Braziliense
O ditado popular “está calor pra cachorro” nunca foi tão apropriado quanto nos últimos dias. Brasília tem alcançado temperaturas recordes e não são apenas as pessoas que sofrem. Os cães também penam com o clima. Algumas raças, inclusive, precisam de cuidados extras para sobreviver a essa época do ano, como as dos buldogues inglês e francês. Por serem braquicefálicos, ou seja, terem aquela carinha com aparência de amassada, eles têm obstruções respiratórias superiores. O problema se agrava com as altas temperaturas e essas raças são as principais candidatas a sofrerem “ataques de calor”, que podem ser fatais para o animal. Veterinários recomendam sombra e água fresca a esses e aos demais animais domésticos.
O mercado de produtos para pets tem algumas opções, como tapetes gelados e sapatinhos para não queimar as patas no chão quente. Os tapetes, por exemplo, são uma ótima opção para os cachorros de apartamento ou para os que vivem em locais que não têm chão frio. Na internet, o tapetinho é vendido até por R$ 119. Mas nem sempre é preciso desembolsar muito. Tem gente usando a criatividade. Caso do advogado Thiago Regis Vasconcelos, 28 anos. Ele tem dois buldogues franceses: Tobias, 7 meses; e Nicole, 1 ano e 2 meses. Na casa dos três, as invenções para conter o avanço da temperatura não têm limites. Tobias gosta de ficar em frente ao umidificador e de tomar água de coco para se refrescar. “O mais comum é dar frutas congeladas. Também encho balões com água e congelo para pôr na vasilha de água. Eles adoram. Às vezes, na hora do banho, em vez de secar com secador, apenas passo a toalha para que fiquem um pouco úmidos”, conta Thiago.
Carinho
A grande preocupação quando se fala de bichos e calor é por conta da chance de hipertermia. Como os cães não transpiram, a respiração é a única forma de controle da temperatura do corpo. Em épocas como a de agora, em que o calor é grande, porém, o ar quente e úmido prejudica esse mecanismo. Assim, o cachorro fica ofegante na tentativa de intensificar a troca de calor. E, assim como os de focinho curto são mais prejudicados com isso, os obesos também são. Grande e mais idoso, Kiko, da raça boxer, está com 8 anos. A dona, Clara Cunha da Silva, 32, precisa ajudar o amigo a se manter fresco. Segundo ela, a primeira medida foi fechar a casinha. “Deixamos ele na varanda, apenas com alguns panos e almofadas, mas onde corre ar”, justifica.
Em raças com mais pelo é indicada a tosa. Em uma pet shop do Sudoeste, os serviços de tosa e banho aumentaram significantemente nos últimos dois meses. Clientes que só levavam uma vez à clínica, hoje, já levam duas vezes. “Foi justamente por conta desse calor todo. Muita gente opta por esse tipo de serviço porque ajuda bastante na hora de aliviar a quentura”, explica o funcionário da pet shop Caio Santos, 29.
Segundo o médico-veterinário Robespierre Ribeiro, todas as raças devem ser monitoradas e receber os cuidados devidos. Em geral, água à vontade, em abundância e evitar atividades intensas ao ar livre em horário de alta temperatura. “Já atendi cachorros que não resistiram em caminhar em um horário muito quente, ou seja, tem que evitar exposição direta. É preciso manter hidratado, com temperatura baixa; tosar é bastante indicado e, em casos extremos, molhar o animal mesmo”, detalha o médico.
Música sobre a amizade entre um homem e seu cão viraliza na internet
Sete dias e mais de 100 mil visualizações nas redes sociais. O trio curitibano Rap Acústico conquistou o público com a música “Brad”, canção que descreve a relação de amizade entre Luccas Soares, vocalista da banda, e o seu cão, um Golden Retriever brincalhão e companheiro, que acaba de completar 7 anos.
“O Brad apareceu em um momento muito difícil da minha vida. Eu morava no Rio de Janeiro e estava com princípio de depressão. A convivência com ele me trouxe novas perspectivas e uma felicidade indescritível. Hoje, ele é o meu grande companheiro. Tenho ele tatuado no braço e carregarei para sempre no coração. Foi neste contexto que me inspirei para gravar a música e o videoclipe”, conta Luccas Soares.
O videoclipe da canção, que foi publicado no Facebook da banda na última terça-feira (13), traz imagens reais da relação entre o cão e o seu dono, passando até mesmo pelo nascimento dos primeiros filhotes de Brad. O sucesso espontâneo da música e do vídeo surpreenderam a banda. “Esta grande repercussão se deve ao carinho que as pessoas sentem por seus animais. Elas se conectaram com a história, que foi contada com muito carinho. Nos últimos dias, após o lançamento da música, temos recebido centenas de história lindas de pessoas que têm um animal de estimação especial em suas vidas. Isso é muito gratificante”, comemora Luccas.
Sobre o Rap Acústico
O trio curitibano Rap Acústico, formado pelos músicos Luccas Soares (vocalista), J. Valiente (multi-instrumentista e vocalista) e DJ Fefo, ganhou destaque nacional trazendo releituras de canções populares, entre elas hits sertanejos, como a clássica “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó. A música “Brad” é o 2º single original da banda e faz parte do single “Dois Lados do Mesmo Processo”.