Assim com crianças, os cães precisam de brinquedos para desenvolver a cognição, socializar, diminuir o estresse e, claro, para se divertir. O ideal vai depender da idade e personalidade de cada um
Freesbe: ótima opção para interagir com o cão nas áreas externas Crédito: Reprodução
Você sabe qual é o brinquedo ideal para o pet? As melhores opções são aquelas que levam em conta quem ele é: seu comportamento, idade, condições de saúde, se convive só ou tem irmãos de peloe necessidades. Brinquedos e brincadeiras são responsáveis pelo desenvolvimento físico e intelectual, socialização entre animais e o próprio tutor, redução de quadros de ansiedade e depressão e melhora da atenção.
Cientes de que a interação com os amigos peludos ultrapassa o simples ato de jogar bolinha e esperar que eles a tragam de volta, o médico veterinário Marco Antonio Chiara Berti e a americana Ila Franco, fundadora da Aila (Aliança Internacional do Animal), ensinam caminhos que levam à diversão inteligente e prazerosa. Veja as dicas:
Para que servem os brinquedos? A funcionalidade deles vai além do entretenimento. Na parte motora, por exemplo, ajudam no crescimento dos músculos, ossos e na lubrificação das articulações dos filhotes. Quando o assunto é a cognição, os brinquedos têm papel decisivo na evolução intelectual dos animais, assim como acontece com as crianças. Os bichinhos passam a responder aos estímulos externos e chegam a fazer associações de sons com imagens. Outros benefícios são prevenir e reduzir a depressão, aliviar o estresse, melhorar a atenção e facilitar a socialização do pet com os donos e com outros animais.
Idade e diversão: Os filhotes estão naquela fase divertida de explorar o mundo. Por isso, roem, pulam, correm, rosnam, mordem, atacam as coisas que estão no chão e fazem aquela bagunça que a gente ama. “Eles precisam de alternativas macias e com sons suaves. Os educativos são perfeitos para os adultos. Idosos se dão bem com os de pelúcia, de tamanho grande e com som suave”, detalha Ila Franco. Ao saberem que alguém brincará com eles todos os dias, os animais tendem a ficar menos ansiosos e, de quebra, abandonam o hábito de roer e destruir objetos dentro de casa, o que é uma maravilha, certo?
Todo cuidado é pouco: Quer evitar que os cães grandes engulam algo que cause uma tragédia? Evite dar brinquedos pequenos a eles. Descarte os ossinhos de galinha, que podem causar intoxicação e levar à morte por asfixia. “Os de couro de vaca são extremamente danosos à saúde dos cachorros”, orienta Ila Franco. Pelúcias com enchimento e alternativas moles e com apito dentro também não são recomendadas pelos especialistas, assim como os brinquedos específicos para crianças. Os felinos não devem receber opções com fitas, bolinhas, penas e enchimento de pelúcia. Também evite os brinquedos feitos com materiais que se quebram facilmente, soltam pedaços pontiagudos e podem machucar ou levar a óbito.
Rodízio: Os cachorros, assim como as crianças, enjoam de brincar com os mesmos objetos. Se o seu amigão deixou aquele brinquedo que ele amava de lado, guarde-o e dê um que ele não conhece. Depois de um tempo, ele receberá o objeto que estava guardado como se fosse uma novidade. Vale usar a criatividade e montar distrações com garrafas pet, cordas resistentes e bolas macias, sempre prestando atenção à segurança dessas invenções.
De olho no comportamento: Animais com energia acumulada tendem a ficar agitados. Se for o caso do seu pet, ofereça a ele brinquedos que o façam correr e pular. Que tal se exercitar com o amigão jogando bola e disco frisbee? Os peludinhos pacatos adoram entretenimento com pouco esforço físico. “Cães e gatos têm necessidade de explorar os espaços com a boca e com o olfato. Por isso, cheiram e mordem “o mundo” à sua volta”, alerta Berti. Para eles, brincar também está ligado à aprendizagem.
Alimentos de brincar: Transformar a hora das refeições em brincadeira é ótima pedida para o pet. Você pode elaborar um desafio escondendo a comida ou dificultando o acesso a ela (num espaço de tempo que não deixe o bichinho ansioso ou com fome). Assim, ele tem comida, entretenimento e diminuição da ansiedade, principalmente quando passa boa parte do dia sozinho. Bolas conhecidas como porta-ração têm furos para liberar a comida à medida em que os cães as movimentam são feitas com esse objetivo. Então, adquira um que se encaixe ao perfil do seu amigão e boa diversão.
Brinquedo para dois ou mais: Tem mais de um animal em casa? Então, dê um brinquedo para cada um. A atitude não impede que eles brinquem com o mesmo brinquedo, é claro. Outra boa ideia é amarrar brinquedos em pontos fixos separados para que um pet não se aposse do objeto do outro.
Boa ação: Ciente de todos os benefícios que os brinquedos trazem aos animais, que tal presentear os pets que vivem em abrigos? Quando chegam à Aila é de praxe cães e gatos ficarem ansiosos. É aqui que o respeito dos profissionais e o uso de brinquedos ajudam a acalmá-los, criando laços de afeto e confiança. “Oferecemos brinquedos que sirvam a propósitos diferentes: carregar, chacoalhar, rolar e confortar. Cada pet acolhido recebe, no mínimo, um tipo dessas quatro alternativas”, explica Ila. Bolas macias de borracha, bichos de pelúcia e os educativos, como os pratos de comer giratório para treinar cães e gatos a comerem mais devagar, são essenciais para os pets da organização.
Saiba mais sobre a Aila
A organização resgata animais vítimas de maus-tratos e oferece todo o suporte necessário para reinseri-los à sociedade. Os pets acolhidos recebem tratamento clínico, são vermifugados, vacinados, esterilizados, alimentados, cuidados com amor e preparados para adoções responsáveis. A Aliança Internacional do Animal e seus parceiros acreditam que os animais, assim como os seres humanos, têm direito à liberdade e à vida digna. Por isso, julgam inaceitável, sob quaisquer circunstâncias, a crueldade entre ambas as espécies.
Atualmente, a instituição abriga em torno de 1100 animais, entre cães e gatos. Eles são acomodados em três espaços distintos, todos localizados em Cotia, SP. Grande parte vive num espaço de 120 mil m², divididos de acordo com suas condições. Quando são acolhidos pela Aila, passam por uma triagem com veterinários. Depois, são acomodados de acordo com suas necessidades físicas e emocionais, nos chamados núcleos, com casas suspensas de madeira e alvenaria em tamanhos confortáveis aos cachorros. Protegidos do frio e da chuva, eles ainda contam com lagos para se refrescar em dias de calor intenso, móveis para descansar, brinquedos, água limpa, alimentação saudável e equilibrada, espaço abundante para se exercitar, natureza farta e muito amor e atenção.
Assim como os cães, os gatos ficam em um local amplo só para eles, divididos de acordo com o quadro de saúde de cada um, com todos os acessórios necessários para seu conforto. Para saber mais, acesse www.aila.org.br
Não é à toa que o cachorro é considerado o melhor amigo do homem. Além do amor incondicional, eles trazem tantas melhorias à saúde que foram tema de diversas pesquisas científicas publicadas em 2017. Se entre os seus planos para o ano novo está levar um cãozinho para casa, conheça seis benefícios comprovados pela medicina
Caminhar e correr com o melhor amigo: além de prazeroso, faz bem à saúde. Crédito: Reprodução
1. Mais exercícios
Tutores de cachorros andam em média 22 minutos a mais por dia do que pessoas que não têm um cão. Eles também tiram mais proveito das caminhadas. Por quê? Porque andar com um cão não significa só dar uma voltinha, mas também dar passadas rápidas e vigorosas. A rotina regular de levar o cão para o passeio foi associada, por outro estudo, à maior aderência dos tutores aos objetivos fitness.
2. Alívio do estresse
As vantagens terapêuticas de ter a companhia de um cão são imensas: essa é a razão de muitos hospitais e instituições para idosos adotarem cães terapeutas (no Brasil, uma prática que ainda está começando). As necessidades básicas humanas pelo toque podem ser atendidas pelos pets. Acredite ou não: apenas de brincar com um cão, seus níveis de serotonina e dopamina — neurotransmissores associados ao prazer — sobem, promovendo uma sensação de calma e felicidade. Interagir com cachorros pode relaxar e ser uma solução para a solidão, particularmente se você está estressado ou ansioso.
3. Novas redes sociais
A companhia de um cão também ajuda a fazer amizades e ter suporte social. Quando andamos com nossos cachorros, temos maior probabilidade de fazer amigos na vizinhança e com outros tutores em parques e nas ruas. Além disso, os tutores podem expandir seus círculos sociais em eventos e encontros de cães.
4. Menos alergia
Crianças expostas a cães têm menos risco de desenvolver alergia e asma. Isso porque a sujeira que fica nos pelos dos animais pode alterar a microbiota intestinal humana, o que muda a forma como nosso sistema imunológico reage. Por isso, pessoas expostas a cães no início da vida têm menos reações a alérgenos do que as demais.
5. Melhoria nos relacionamentos
Além de nos ajudar a fazer novas amizades, cães ajudam os tutores a melhorar os relacionamentos já existentes. Casais que têm um cachorro tendem a vivenciar um relacionamento mais feliz devido a um aumento na habilidade de lidar com o estresse. Eles também interagem mais um com o outro, já que compartilham atividades com seus pets tanto dentro quanto fora de casa.
6. Saúde do coração
Os cães ajudam o coração a ficar mais saudável. Pesquisas mostram que ser tutor de um cão tem efeitos positivos na saúde cardiovascular de diversas formas. O efeito calmante dos cães não apenas reduz a pressão sanguínea, mas ajuda a reduzir os níveis de colesterol e triglicérides. O alívio do estresse também reduz os batimentos cardíacos acelerados, reduzindo os efeitos negativos do excesso de ansiedade.
Mas, atenção! Só adote um animal se tiver certeza disso. Cães dão trabalho, vivem muito, exigem uma série de cuidados de saúde e merecem uma vida plena e de qualidade. Jamais leve um cachorro para casa por impulso e sem avaliar se você, de fato, tem condições financeiras e emocionais para retribuir todo o amor que eles proporcionam aos tutores. Leia mais sobre isso aqui.
Mesmo com câncer terminal, uma mulher decidiu adotar um chiuhuahua resgatado das ruas. O cãozinho soube retribuir o ato de amor, e não saiu do lado dela em nenhum momento. Connee morreu com Petey no seu colo
A família feliz, no dia da adoção de Petey, que está no colo de Tom Crédito: Arquivo Pessoal
Do The Dodo
No dia de ano novo, há três anos, Tom e Connee Prettyman decidiram resgatar mais um cão. A foto deles tirada logo após conhecerem Petey no abrigo norte-americano de Pasado’s Safe Haven, em Monroe, Washington, mostra a família toda sorrindo.
Connee viu a foto de Petey online. Ela vinha passando bastante tempo na frente do computador naqueles dias: era a única forma que tinha para continuar em contato com os amigos. Connee lutava contra um câncer de mama agressivo, e Tom cuidava dela.
“Em 1 de janeiro de 2015, Connee viu a foto de Petey no computador. Ela viu o rosto dele, e disse: ‘Quero adotá-lo'”, recordou Tom, em entrevista ao site The Dodo.
Naquele ponto, o casal já sabia que o câncer – que havia entrado em remissão anteriormente – tinha se espalhado para o cérebro. Enquanto antes eles pensavam que ela sobreviveria à doença, agora sabiam que tinham de fazer cada dia da vida de Connee valer.
Mas, apesar de ser difícil para Connee viajar, ela estava determinada a encontrar esse pequeno Chihuahua, encontrado nas ruas e levado para o abrigo de Pasado’s Safe Haven para tentar encontrar um lar. O casal dirigiu duas horas para encontrar Petey e adotá-lo. “Connee queria um par para Vida, sua pequena PomChi (mistura de Lulu da Pomerânia e Chihuahua)”, explica Tom. O casal também tinha Shiloh, que estava com 13 anos. Connee estava preocupada com o fato de que, assim que Shiloh morresse, e ela também já não estivesse por perto, Vida ficaria sozinha. “Ela queria que Vida tivesse um amigo. E Petey era o cara.
O casal não estava junto há tanto tempo – mas sabiam quase tudo sobre a vida um do outro. Tom e Connee nasceram com apenas três dias de diferença, em janeiro de 1953, e Tom gosta dizer que suas almas vieram à Terra quase ao mesmo tempo. “Em 2011, eu me divorciei, e me reconectei com Connee por um grupo de Facebook. Em 7 de julho de 2012, a pedi em casamento. E, em abril de 2013, ela encontrou um nódulo no seio. O câncer já estava lá.”
Eles adiaram a data do casamento e Connee começou a se tratar. “Como eu podia trabalhar de casa, ficava com ela, e cuidava dela”, recorda Tom.
O casal manteve-se positivo e esperançoso. Mesmo quando o tempo de Connee estava passando, a casa enchia-se de amor. “Petey e Vida nunca deixaram de ficar ao lado dela, o tempo todo.”
Vida e Petey não saíram do lado de Connee Crédito: Arquivo Pessoal
Quando Connee já estava acamada, Petey e Vida eram seus guardiões. E, em 22 de outubro de 2015, quando ela morreu, os cãezinhos se recusaram a sair de perto. “Eles estavam no colo dela quando ela morreu”, diz Tom. “E eles sabiam. Eles ficaram ao lado dela o tempo todo.”
Logo depois que Connee faleceu, Shiloh também morreu, de velhice. Mas Petey e Vida deram conforto a Tom. Agora, dormem com ele na cama todas as noites. E, embora Connee não esteja mais lá, Tom ainda a sente por perto.
“Três anos atrás, minha mulher, que estava lutando contra um câncer de mama metastático que migrou para o cérebro, encontrou nosso lindo Petey online, no Pasado’s Safe Haven, para ser uma companhia para nossa PomChi Vida, e nos apaixonamos por ele. Embora minha mulher tenha falecido de câncer no mesmo ano, Petey e Vida estiveram ao seu lado até o fim. Obrigado, Pasado’s, por resgatá-lo, de forma que ele pode encontrar seu lar conosco!”.
Connee ajudou a fortalecer Tom, e ele espera que sua história encoraje mais pessoas a adotar animais. “Ela era uma mulher incrível. Me fazia rir todos os dias, mesmo doente. Eu não trocaria isso por nada.”
Cachorros italianos matam fashionistas de inveja e ganham roupas sob medida de grifes famosas, para acompanhar o visual dos tutores
Cachorro usa roupinha da casa Temellini Milano, desenhada para fazer par com a da tutora AFP / Marco Bertorello
O projeto, bastante curioso, nasceu em fevereiro da imaginação de Giovanna Temellini, uma milanesa de 57 anos que trabalha com moda há 25. “Tudo nasceu do amor”, diz a estilista e prototipista, que dedica seu tempo livre para ajudar associações de proteção dos animais.
Uma noite, em seu atelier, sua filha disse a ela: “Você faz muitas coisas para todos os cães… Mas, quando chove, o meu fica com as orelhas molhadas”.
Na noite seguinte, uma de suas colaboradoras apresentou uma pequena jaqueta com dois capuzes para as orelhas, combinando com a de sua filha.
A partir daí, surgiu a ideia de uma oficina de confecção sob medida para cães, “Temellini Dog- A-Porter”, para criar roupas que combinam com os projetos de Giovanna para suas clientes.
A palavra-chave das coleções é elegância, com tecidos de alta qualidade, enfatiza ela que trabalhou para grandes nomes na moda, como Bottega Veneta, Ermanno Scervino ou Armani.
“Sou muito respeitosa e atenta a todas as necessidades do cão, para que a roupa não limite seus movimentos, não o impeça de correr, se sujar, socializar. Recuso-me a fazer coisas que limitam o cão ou o ridicularizam, porque ele se dá conta disso”, afirma Temellini, que possui dois cães da raça galgo afegão, Ulisse e Anubi.
Rejeitando a ideia de criar roupas elásticas para facilitar a tarefa, ela estuda a morfologia de cada animal e estabeleceu cinco categorias de vestimenta (para doberman, basset, galgo…) com entre 6 e 7 tamanhos diferentes.
Cães friorentos
Ao receber um pedido, ela mede o tamanho do pescoço do cachorro, do tórax e o comprimento entre o pescoço e a cauda. Seguindo a tabela de tamanhos, verifica onde o animal diverge, e em função disso alarga, estreita ou faz a roupa inteiramente sob medida.
Naturalmente, há em seu escritório manequins de costura em forma de cachorro.
Para Giovanna Temellini, a ideia é oferecer uma coleção adequada para todos os companheiros de quatro patas, incluindo aqueles com deficiências físicas.
Fora de questão colocar material sintético em contato com a pele, nem penas ou peles – “nenhum animal deve aquecer outro animal”.
Em contrapartida, belos tecidos têm seu lugar, de caxemira a alpaca, ideal para proteger cães que sofrem de reumatismo.
Tudo isso tem um preço: uma camiseta de caxemira custa 142 euros, um blazer de lã 212 euros e um casaco com pequeninos bolsos falsos 252 euros.
“Imediatamente me apaixonei pelo trabalho de Giovanna. Ela utiliza tecidos muito finos”, diz Beatrice Gerevini, dona de um basset alemão, Wolfgang.
“É muito difícil encontrar suéter para bassets, que têm uma forma particular. Mas são cães extremamente friorentos”, observa, apontando que Wolfang gosta de usar roupas, ao contrário de seu outro cão.
Para esta estudante de 24 anos, combinar sua própria roupa com a de seu animal de estimação cria “uma conexão com seu cachorro”, o que ela diz ser maravilhoso.
É também “um tipo de brincadeira, uma maneira de ser notada. As pessoas sorriem quando nos veem”.
Entre os muitos fãs de Giovanna Temellini, um homem da região de Bergamo chegou para comprar para a sua cachorrinha, adotada em um abrigo, “um guarda-roupa completo”. Porque depois do que ela viveu, “ela merece”.
Mudanças no comportamento do gato devem ser investigadas, mesmo que não pareçam nada demais. Atitudes como excesso de lambeduras e de vocalizações precisam ser interpretadas por um médico veterinário
Crédito: Reprodução
Urinar fora da caixa de areia: quando fazem isso, estão tentando comunicar algo ao tutor. Consulte um veterinário ou especialista em comportamento para tentar descobrir o que seu gato quer dizer.
Diarreia, constipação ou outro problema digestivo: pode indicar tantas coisas que apenas um médico é capaz de detectar o verdadeiro problema.
Lambidas excessivas: gatos são famosos pelo excesso de cuidados com os pelos. Mas quando eles se lambem tanto que os pelos começam a rarear, isso é sinal de estresse.
Coceiras excessivas: assim como as lambidas compulsivas, o excesso de coceira pode indicar problemas de saúde e questões comportamentais. Antes que a situação saia de controle, leve ao veterinário.
Isolamento: embora sejam solitários por natureza, eles não devem se esconder constantemente do tutor ou dos outros moradores da casa. Se ele está se isolando demais, pode ser sinal de problema.
Vocalização excessiva: muitos acham uma graça quando o gatinho fica “tagarela”. Porém, se ele está exagerando no “diálogo” ou nos diálogos, fique atento. Principalmente se essa não é uma característica usual do seu bichano.
Queda no apetite: gatos são comilões, então é muito importante checar o estado de saúde caso comecem a perder o interesse pela comida.
Aumento do sono: só porque os gatos podem dormir até 20 horas por dia, isso não quer dizer que eles necessariamente farão isso. Se o pet está dormindo mais que o habitual ou parece letárgico, é hora de ir ao médico.
Agressão 1: brigas ou ações agressivas em relação a outros animais da casa podem ser sinal de estresse ou doença.
Agressão 2: se o foco da agressividade são os humanos, incluindo o tutor, não perca tempo e procure um médico. O pet pode estar muito estressado ou sentindo dor.
Você sabe que o melhor amigo precisa de checkups regulares para se manter saudável. Mas qual a frequência das idas ao veterinário? A resposta depende da faixa etária do animal
Crédito: Celebrity Dachshund/Reprodução
Filhote: até completarem 16 semanas, terão de ir ao médico tomar vacinas a cada três ou quatro semanas. Cães precisam vacinar de raiva e parvovirose, entre outras. Também podem precisar de dosagens contra influenza e tosse dos canis. Já os gatos devem fazer testes para leucemia felina e vírus da imunodeficiência felina. Eles também precisam vacinar contra várias doenças. Nessa fase, o pet também começará a tomar vermífugos e a se prevenir contra pulgas e carrapatos. O veterinário vai examinar o animal para ter certeza de que está crescendo saudável e de que não há sinais de doenças. Aos 6 meses, o pet deve voltar para uma segunda avaliação, quando também é ideal ser castrado.
Adulto (1 a 7-10 anos, dependendo do tamanho e da raça): nesse estágio, o recomendado são checkups anuais. O médico vai fazer uma avaliação do focinho ao rabinho. Também coletará amostra de sangue e, se houver alguma taxa anormal, recomendará outros exames. As vacinações são anuais, assim como a proteção contra pulgas e carrapatos. Pode ser necessário levar uma amostra de fezes para checar se há parasitas intestinais.
Sênior (acima de 7-10 anos, dependendo do tamanho e da raça): a recomendação é que o pet seja levado ao veterinário duas vezes ao ano para checkup. Além do exame de sangue, teste de urina também ajuda a verificar a saúde renal. Os exames vão fornecer informações sobre funcionamento do fígado e da tireoide, entre outros. Qualquer alteração deve ser informada ao veterinário. Por exemplo, se o gato está tomando mais água ou se o cão não se anima mais com as caminhadas diárias. Esses podem ser sinais de problemas como doença renal ou artrite.
Esses “soldadinhos” são a coisa mais fofa que você vai ver hoje
Depois de um ano mostrando suas ações na Síria, as Forças Armadas da Rússia resolveram adotar uma abordagem mais fofinha no início de 2018. Em vez de soldados lutando, divulgou um vídeo de um minuto com dezenas de filhotinhos brincando uns com os outros, enquanto cães mais velhos se divertem com oficiais. Os cachorrinhos são do 470º Centro de Criação de Cães de Moscou e, quando crescerem, vão trabalhar com os soldados. No ano verão passado, os animais do centro ganharam uma competição contra “soldados” do Egito, do Irã, do Uzbequistão e da Bielorrússia. Mais de 3 mil cachorros prestam serviço militar na Rússia.
Antes de viajar, analise se o destino, a duração e os gastos da viagem comportam a ida do pet. Caso decida não levá-lo, é essencial contratar serviço de hospedagem ou de pet sitters: abandonar o melhor amigo, jamais!
Crédito: Reprodução
As tão esperadas férias de verão chegaram e muitas pessoas já estão fazendo as malas. É importante que os tutores tenham consciência que é necessário se programar e pensar se o pet será parte dos planos de viagem ou não. Seja levando o melhor amigo a tiracolo, seja deixando-o em hoteizinhos ou com pet sitters, o importante é não deixá-lo para trás.
Uma pesquisa inédita realizada no Brasil pelo Ibope e o Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM™ revelou que o fato de não ter com quem deixar o pet ao viajar é uma das principais justificativas apontadas para uma pessoa não ter um animal de estimação. Mesmo assim, o número de animais abandonados no Brasil é alto, cerca de 30 milhões segundo a OMS, e tende a aumentar no período de férias. Prova disso é o índice de abandono, que cresce em torno de 30% entre dezembro e fevereiro, segundo dados das ONGs que fazem parte do Programa Pedigree Adotar é Tudo de Bom. As ONGs, que chegam a ficar no limite da capacidade, recebem cerca de 30 pedidos a mais de resgate por mês, enquanto normalmente, em média, costumam receber 15 chamados.
Ao decidir o que fazer com o pet — levá-lo na viagem ou deixá-lo com alguém —, é fundamental analisar os prós e os contras de cada opção. Se a ideia é que ele acompanhe os tutores nas férias, pense bem no destino, no meio de transporte, nas atividades e na duração da viagem. Confira algumas dicas que podem ajudar na decisão:
Levar na viagem
· Levar gatos e cães à praia exige cuidados especiais com alguns tipos de parasitas. Informe-se previamente com o médico Veterinário de sua confiança e lembre-se que em muitas praias a permanência de animais de estimação é proibida.
· Fique atento ao piso quente, que pode queimar as patas e causar sofrimento aos animais. Também atente ao calor que ele sente quando exposto ao sol, principalmente os gatos e cães de pelos longos. Os animais também sofrem com o sol forte.
· Mantenha sempre água limpa e fresca à disposição.
· Se a viagem for de carro, passeie com o animal antes de ele entrar no veículo para que ele faça suas necessidades. O ideal é acostumar o animal com o movimento antes de iniciar o percurso. Não é indicado que o animal seja alimentado antes das viagens e durante o trajeto, já que eles podem ficar enjoados. Nunca deixe o pet solto dentro do carro. O recomendado é utilizar caixa de transporte adequada ou, para cães, cinto de segurança próprio. Não permita que o animal coloque a cabeça para fora da janela, pois isso pode causar otite ou machucados em caso de impacto com insetos ou pedras.
· Importante que se altere o mínimo possível a rotina do animal (horários de alimentação, passeios e brincadeiras por exemplo).
· Vale lembrar que o pet deve estar devidamente identificado com plaquinha na coleira ou microchip, além de estar em dia com vermifugação, vacinações, anti-pulgas/carrapatos.
Não levar na viagem
· Não deixar o animal sozinho durante o período em que estiver ausente. Disponibilizar alimento e água não garantirá que ele estará bem durante a ausência dos tutores. O simples fato de ele estar sozinho em casa já gera um grande stress para o animal, que sentirá falta da rotina da família, da presença física das pessoas, das brincadeiras e carinho.
· O recomendado é buscar um serviço profissional especializado, dentre eles hoteizinhos que estejam prontos para recebê-lo ou, então, pet-sitters que visitem a residência diariamente e amenizem a ausência da família, além de zelar pelos cuidados de saúde e bem-estar do animal.
· Importante que seja realizada uma pesquisa criteriosa e uma visita no local (no caso de hotéis), além de um período de adaptação com o animal antes de ele ficar sob os cuidados profissionais contratados.
Brinque mais, não descuide do peso, promova a interação dele com outros animais. Faça a listinha de resoluções para 2018 e tenha um ano maravilhoso ao lado do melhor amigo
Bento deseja a todos um 2018 repleto de brincadeiras, petiscos saudáveis e carinhos na barriga Crédito: Arquivo pessoal
Está na hora de fazer a listinha de resoluções para colocar em prática a partir de amanhã (tudo bem, de terça, vai…). Esse também é um ótimo momento de pensar em mudanças que deixem a vida do pet ainda mais feliz. Precisa de inspiração? Confira algumas sugestões e curta muito 2018 ao lado do melhor amigo. Um feliz ano novo para todos!
Queime as gordurinhas: um estudo recente mostrou que os cães mais magros vivem, em média, dois anos a mais que os gordinhos. Como você quer que seu amigão esteja ao seu lado por muitos e muitos anos, procure um veterinário e monte, com ele, um plano de redução de medidas do pet;
Faça exercícios vigorosos ao menos cinco vezes por semana: vale caminhar (o melhor exercício para o cão, desde que saudável e liberado pelo veterinário) ou correr pela casa jogando bolinha para o pet pegar;
Marque um check-up: a recomendação para humanos vale para os animais de estimação. Ao menos uma vez no ano, leve o amigão para uma consulta preventiva e cheque se está tudo ok. Isso pode salvar a vida dele;
Promova a vida social do pet: cães são animais sociais e precisam de conviver com a matilha. Embora alguns poucos não gostem muito da companhia dos iguais, a maioria ama brincar e dar uma corridinha com outros cachorros. Monte um grupo de “cachorreiros”, vá aos parcões (em Brasília, tem no Parque da Cidade, na QI 2 do Lago Norte e no Cruzeiro Novo) ou matricule o cão em um day care, onde poderá socializar o dia inteiro
Passe mais tempo com seu amigo: deixe o celular de lado e aproveite mais a vida ao lado do pet. Animais vivem bem menos que os humanos e merecem toda a atenção do tutor.
Destinos turísticos como Campos do Jordão e Ubatuba dão exemplo e organizam shows pirotécnicos silenciosos, em respeito a crianças, idosos e animais
Crédito:Reprodução
É o sonho de todo tutor: uma cidade onde fogos de artifício e rojões sejam proibidos. Quem vai passar o réveillon com o melhor amigo na serrana Campos do Jordão (SP) terá a experiência de assistir a um belo espetáculo pirotécnico, sem o barulho típico, que tanto assusta os animais. Pela primeira vez, a virada na cidade será com fogos silenciosos. O show de luzes vai durar de 10 a 12 minutos, sem agredir os ouvidos de ninguém. Nas paulistas Ubatuba, Conchal, São Vicente e Peruíbe, a queima também será silenciosa.
A novidade em Campos do Jordão atende à Lei Municipal sancionada neste ano, que proíbe a queima de fogos com estampidos na cidade. A medida vale também para particulares. O não cumprimento da Lei acarretará multa que varia de R$ 952,66 para pessoas físicas, até R$ 2.256,30 para empresas. De acordo com a prefeitura, o objetivo da lei é respeitar crianças, idosos e evitar danos aos animais, sensíveis aos ruídos causados pelos fogos de artifício tradicionais. Os danos por conta do barulho atingem tanto animais domésticos quanto os silvestres. Os pássaros, por exemplo, estão entre os mais afetados.
Os ouvidos dos animais são extremamente mais sensíveis. Os cães percebem sons com frequência de até 40.000 Hz — o homem, por exemplo, somente até 20.000 Hz. Também detectam sons quatro vezes mais distantes que os humanos.
Veja as dicas do especialista em comportamento animal e zootecnista Renato Zanetti para tentar amenizar o sofrimento dos pets que têm medo de fogos:
1. Fique em um lugar tranquilo, com o mínimo de barulho possível para que o pet não fique estressado e consequente sinta medo ou pânico;
2. Abafe o som externo. Deixe o ventilador ligado, coloque uma música calma, feche janelas e portas;
3. Adapte o cachorro ao ambiente que irá passar o ano novo, seja em casa sozinho ou em um day care;
4. O espaço tem que ser seguro para o cachorro. Todos os possíveis locais que eles possam escapar, devem estar fechados, como portas e janelas;
5. É importante disponibilizar tocas para ele se esconder, locais como embaixo da cama, dentro de caixas, dentro do banheiro, dentro da casinha ou uma caixa de transporte;
6. Disponibilize petiscos diferentes ou comidas congeladas e brinquedos recheáveis para distraí-lo e estimulá-lo;
7. Se o pet ficar sozinho, o espaço deve ser livre de prateleiras, vidros, objetos de decoração ou porta retrato. Isso evita que ele se machuque.