Prepare-se para o maior evento pet friendly do DF

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A segunda edição do  PetExpo Brasília traz palestras, encontros de raças, desfiles e food trucks, entre outras atrações

No ano passado, muita gente prestigiou o evento, próximo do Parque de Águas Claras Crédito: Divulgação

 

Águas Claras recebe, nos dias 18 e 19 de maio, a partir das 8h, um dos maiores eventos pet do país. A 2ª PetExpo Brasília acontece no estacionamento da Faculdade Uniplan, trazendo o que há de mais novo no mundo animal. Além disso, haverá atrações como palestra com Richard Rasmussen, mais de 80 expositores, encontro de raças, desfile pet, espaço kids, food trucks, adoção responsável entre várias outras novidades. A diversão é garantida, tanto para os pets, quanto para toda a família. Para entrar, basta pagar R$1 mais 1kg de alimento não perecível ou 1kg de ração por adulto.

Aproximadamente 20 mil pessoas são esperadas para conferir os 20 mil m² de muitas atrações. A edição de 2019 contará com mais de 80 expositores, trazendo vários lançamentos do mundo pet, incluindo alimentação, saúde, moda, e até estética. Entre as novidades, alimentos totalmente naturais e orgânicos produzido especialmente para animais.

Afinal, o segmento é um dos que mais cresceu no país em 2018. O setor movimentou R$20 bilhões, deixando o Brasil na segunda posição em relação ao mercado global de produtos pet. Segundo a Euromonitor, em 2019,  essa indústria terá um faturamento acima de R$22 bilhões.

A feira ainda receberá o encontro de 11 raças oficiais e palestra com o renomado biólogo, naturalista e aventureiro Richard Rasmussen. O palestrante levará ao público informação de uma forma descontraída e apaixonante sobre o universo animal.

CaminhAUda, espaço play dog, shows de adestramento, apresentação e campeonato de tosa, degustação das novidades alimentícias também estão entre as atrações. E quem disse que o evento é só para os pets? Neste ano, a feira trará um espaço destinado à diversão das crianças com brinquedos infláveis

Os idealizadores garantem a diversão de toda família e afirmam que a feira já concretiza-se como uma das maiores do país, sendo a maior do DF e região.  “A tendência pet friendly já é uma realidade em Brasília, que tem a maior proporção de animal de estimação por habitante. É um evento com conteúdo educativo e de entretenimento tanto para as crianças, quanto para os tutores e animais de estimação”, diz Daniel Duarte, um dos organizadores do evento.

Adoção 

E se você não tem um pet para chamar de seu e mesmo assim quer dar uma passadinha no evento, pode sair de lá com xodó. Juntamente com o Projeto Acalanto e Santuário Nova Aliança, a PetExpo levará mais de 300 cães e gatos, que estão em busca de um lar. Para adoção, é preciso ter no mínimo 18 anos, documento de identificação , como RG, comprovante de residência e assinar um termo de responsabilidade, comprometendo-se a cuidar do pet.

Atrações

Ainda durante a programação, não poderia faltar uma ala gastronômica. Os melhores food trucks da cidade estão confirmados para o evento.

Confira a programação completa

Encontro de Raças
11 clubes de raças de Brasília vão marcar presença
Sábado (18):
9h25 – Clube do Maltês
10h40 – Clube dos Dachshunds
13h30 – Clube dos Vira-latas
14h45 – Conexão Shih Tzu
16h – Palestra Richard Rasmussen
17h30 – Clube do Bulldog Francês Brasília

Domingo (19):
8h10 – Golden Retriever Brasília oficial

8h30 CaminhAUda PetLand
9h25 – Spitz Alemão
10h40 – Clube dos Pugs
13h30 – Bulldogada Candanga
14h45 – Clube dos Beagles
16h – Palestra Richard Rasmussen
17h30 – Clube do Husky Siberiano

Espaço Kids
Espaço destinado à diversão das crianças com brinquedos infláveis
Praça de Alimentação
Food Trucks e Beer Trucks

SERVIÇO
Local: Estacionamento da Faculdade Uniplan (Águas Claras)
Data: 18 e 19 de maio, a partir das 8h
Ingresso: R$1 ou 1kg de alimento não perecível ou 1kg de ração
Mais informações: PetExpo Brasília

Campanha do agasalho pet começa hoje

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Lojas da rede Cobasi rede funcionarão como ponto de arrecadação, beneficiando mais de 70 ONGs de proteção animal

Eles também sente frio Crédito: Reprodução

 

A partir de hoje, a Cobasi começa a 2ª edição da “Campanha do Agasalho Pet”. Todas as 79 lojas da rede se transformam em pontos de coleta para receber roupas, caminhas e cobertas para animais e tudo que for doado será entregue as ONGs de proteção animal parcerias.

As lojas receberão uma caixa tematizada da campanha que será posicionada próxima a entrada para fácil visualização dos clientes. Além disso, o ato de doar será incentivado por meio das redes sociais da Cobasi.

De acordo com a gerente de marketing da empresa, Daniela Bochi, ”na campanha que realizamos no ano passado arrecadamos muitas peças, tantas que algumas ONGs indicaram outras para receber, pois já tinham conseguido o suficiente para os cães abrigados. Ficamos muito felizes com os resultados alcançados e decidimos fazer em 2019 a segunda edição, com mais pontos de arrecadação e consequentemente mais ONGs beneficiadas”.

Daniela complementa que “a Cobasi realiza ações sociais em parcerias com instituições de proteção animal desde 1999 quando foi criado o primeiro Centro de Adoção na unidade Villa Lobos, em São Paulo. E nesses 20 anos crescemos o projeto alcançando a marca de 29 lojas com eventos fixos de adoção, parceria com mais de 70 ONGs e 30.000 animais adotados”.

A campanha se encerra no dia 31 de julho.

Serviço:
Campanha do Agasalho Pet
Data de início: 06/05/2019
Data de término: 31/07/2019
Lojas participantes: Consulte a mais próxima em https://www.cobasi.com.br/institucional/nossas-lojas)

 

O blog entra em férias hoje e volta em 6 de julho. Até lá!

Hora do banho

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Veterinário ensina a dar banho no melhor amigo, sem risco de o pet desenvolver alergias. Usar produtos de qualidade é essencial

Para o amigão ficar limpinho sem estresse, basta seguir alguns passos Crédito: Divulgação

 

Assim como os humanos, alguns pets são mais propensos a desenvolverem dermatites por terem alergias. Estas alergias acontecem inclusive por conta de produtos usados no banho, o que requer uma atenção especial para o momento da higienização. Nestes casos, o banho terapêutico é o mais indicado para evitar as dermatites alérgicas, por ser realizado com as técnicas corretas e produtos que contribuem com a saúde da pele dos cães e gatos. O veterinário Ricardo Cabral, da Virbac – indústria farmacêutica veterinária – explica o passo a passo de um banho terapêutico para deixar o pet cheiroso, limpo e saudável. Confira:


Antes de iniciar o banho

Lavar os pets é igual dar banho em bebês, não dá para deixá-lo sozinho e sair para buscar algo, por exemplo. Por isso antes de iniciar, deixe todos os materiais separados junto do local da lavagem. Antes de começar, escove os pelos, removendo com cautela os nós e pelos emaranhados. Os olhos precisam ser limpos de maneira delicada com uma gaze ou toalha especial que não solte fiapos. Caso necessário, molhe a gaze em água morna. Já as unhas demandam uma atenção redobrada. “O ideal é que um profissional corte a unha. Não recomendo que se faça isso em casa, pois existe um risco grande de machucar e gerar uma infecção. Apenas as pontinhas devem ser cortadas e com uma tesoura apropriada para isso”, explica Ricardo Cabral.


1º passo: Proteger os ouvidos

A primeira parte do banho terapêutico começa pelos ouvidos. A limpeza externa pode ser feita com movimentos suaves, utilizando gaze ou algodão embebidos com produtos apropriados para a higiene das orelhas, de preferência produtos de pH neutro. Já a parte interna da orelha precisa ter uma limpeza mais cautelosa. É aconselhável limpar o interior dos condutos auditivos utilizando apenas produtos ceruminolíticos apropriados, e nunca introduzir objetos como cotonetes ou pinças. “O agente ceruminolítico, como o próprio nome diz, dissolve a cera, e os movimentos de balançar a cabeça que os cães fazem, removem o excesso de sujeira. Cotonetes apenas vão empurrar o cerúmen mais para o fundo, e isso atrapalha mais do que ajuda”, informa o veterinário. Após a limpeza de ambas as orelhas, bolas de algodão devem ser inseridas nos ouvidos para que não ocorra a entrada de água, pois o excesso de umidade pode predispor à infecção (otite).


2º passo: Umedecer os pelos

Antes de molhar o animal, é necessário prendê-lo de maneira segura e que não cause desconforto. Após preso, o pelo pode começar a ser umedecido, sempre com água morna, especialmente em dias frios e até mesmo em dias quentes, para que ele fique mais relaxado. É importante ressaltar que, se o pet estiver agitado ou com medo, forçar a tomar banho nunca será a melhor opção. “Nesses casos, comece devagar o processo, com carinhos que associe o esfregar ou brincadeiras. Deixar o secador ligado para ele associar o barulho também é uma opção. Passe a lavar apenas as patas, depois o corpo, sempre o recompensando com algum petisco. Assim o medo de água vai passando gradativamente”, conta Ricardo.


3º passo: Hora do shampoo!

O shampoo deve ser aplicado em volume adequado ao peso do animal e quantidade de pelagem, sempre fazendo movimentos de massagem até formar uma leve espuma. “Algumas doenças como infecções de pele e alergias podem demandar um tratamento tópico, ou seja, por meio de banhos terapêuticos e o shampoo é o remédio para esses casos”, explica Ricardo. “Por isso, é importante que os banhos sejam realizados pelo tempo e na frequência recomendados pelo veterinário”. Já para o banho de rotina, no entanto, as exigências são menores, mesmo assim é importante buscar shampoos que utilizem ingredientes hipoalergênicos, que agridem menos a pele dos cães.


4º passo: Enxágue bem

Após deixar o shampoo agir por pelo menos 10 minutos, é importante enxaguar bem, com água morna para que não fique resíduos na pelagem. “Institivamente, o animal irá balançar o corpo e retirar o excesso de água. Depois, com uma toalha, auxilie o pet para a secagem do seu pelo.”


5º passo: Agora o condicionador!

Nessa etapa, basta repetir o 2º e 3º passo, porém aplicando o condicionador ao invés do shampoo. “O condicionador terapêutico, combinado com o shampoo, além de serem ideais para prevenção de dermatites e alergias de pele, também trazem uma hidratação completa da pele dos cães e gatos.”


6º passo: Pelo limpo e saudável

Por último, é só utilizar um secador de cabelo para secar completamente os pelos do pet, sempre tomando cuidado com a temperatura do secador. “Com o pelo completamente seco, é importante aplicar um antipulgas, para manter o animal protegido contra pulgas e carrapatos. Secar cuidadosamente toda a pelagem é essencial para evitar possíveis dermatites, infecções e proliferações de fungos”, conta o veterinário.


Frequência do banho terapêutico em animais

A frequência do banho vai depender de cada tipo de pet e de cada ocasião. Em dias frios, é aconselhável a lavagem do animal dentro de casa, para que minimize o risco de doenças oportunistas. “Para cães grandes que vivem mais no quintal, o banho quinzenal é o suficiente. Para animais de pequeno porte, que convivem mais de perto com os tutores, o banho pode ser dado semanalmente. Se o pet tiver doenças de pele ou alergias, o veterinário irá avaliar o produto a ser utilizado e a frequência de banhos, dependendo de cada caso”, explica Ricardo. “Já a escovação dos pelos deve ser diária, pois com esse processo é possível tirar as sujeiras, espalhar o óleo natural e desembaraçar os nós”, finaliza.

 

Congresso discute nutrição animal no DF

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Entre outros temas, congresso da Anclivepa discute, em Brasília, a obesidade de cães e gatos. Estudo internacional aponta que aproximadamente 59% dos cachorros e 52% dos felinos estão acima do peso: os principais fatores para isso são a oferta de alimentos e petiscos em excesso e o sedentarismo

 

Crédito: Reprodução
Brasília será palco, entre 16 e 18  de maio, de um dos maiores congressos científicos na área de veterinária, o Congresso Brasileiro da Anclivepa. Temas como endocrinologia e dermatologia — que estão entre as principais causas das visitas aos consultórios — serão amplamente discutidos, além de cardiologia, odontologia, leishmaniose e medicina de felinos, entre outros.
Um dos assuntos que também terão espaço no encontro, que reúne veterinários de todo o país, com apresentação de trabalhos científicos, é a obesidade dos animais domésticos, um problema que vem crescendo assustadoramente, com consequências negativas para a saúde dos melhores amigos.
O blog conversou com a médica veterinária Larissa Lima, da Royal Canin, empresa de nutrição animal que estará no evento com a palestra “Como a alimentação pode contribuir para a longevidade dos nossos melhores amigos”. Confira:

1) O que mudou nas últimas décadas em relação à nutrição dos animais domésticos?

A relação entre os animais de estimação e o ser humano está estabelecida há séculos. O que permite sugerir que a alimentação dos gatos e cães também passou por um processo de evolução visível nas últimas décadas. Muitos pets ainda eram alimentados com restos de comida de seus tutores, na década de oitenta, e poucos alimentos específicos para estas espécies existiam no Brasil. Com o aumento do foco na saúde do gato e do cão, novos alimentos mais completos, nutricionalmente balanceados e com grande variedade surgiram no mercado.

Hoje, o pet pode se beneficiar de uma gama de produtos alimentícios que focam na precisão nutricional e fornecem benefícios diretos à saúde.  Além de manter o gato e o cão saudáve,l ainda existem alimentos que irão auxiliar no tratamento clínico de algumas doenças, como a obesidade por exemplo. Nesta nova realidade também ressaltamos o fornecimento excessivo de alimentos e petiscos para gatos e cães, colaborando para o ganho excessivo de peso e causando um desbalanço nutricional.

Por isso, a alimentação do pet, seja ela industrializada ou caseira, deve sempre conter alimentos completos e nutricionalmente balanceados, além de apresentar controle de qualidade e segurança alimentar, sempre sob recomendação de um médico-veterinário.

2) Muitos pets estão ficando obesos. O que contribui para isso?

Assim como no mundo, a obesidade no Brasil é um problema de saúde pública. Nos últimos 10 anos, o excesso de peso cresceu cerca de 60%, segundo dados do Ministério da Saúde. Isso significa que uma em cada cinco pessoas no país está acima do peso, o que especialistas atribuem a mudanças de estilo de vida, sedentarismo, dieta irregular e stress. E o estilo de vida dos tutores pode estar diretamente relacionado ao estilo de vida dos seus animais de estimação.

Estudos comprovam que, no mundo, aproximadamente 59% dos cães e 52% dos gatos estão acima do peso. Os principais fatores para isso são a oferta de alimentos e petiscos em excesso e a falta de exercício físico adequado.

Mas por que os tutores acabam contribuindo para isso, mesmo quando têm boas intenções? Os dados a seguir ajudam a contextualizar:

  • Cerca de 54% dos tutores de gatos e cães cede aos apelos dos pets e oferece mais alimento quando eles “pedem”
  • A utilização de medidas caseiras (como copos ou xícaras) pode exceder a quantidade de alimento fornecido ao gato ou cão em até 80% do recomendado.
  • Um único cubo de queijo cheddar para um animal de cerca de 4kg representa 25% do seu requerimento energético diário. Isso equivale a um hambúrguer de 500 kcal para uma pessoa numa dieta de 2000 kcal/dia.

Além disso, na maioria das vezes o sobrepeso passa despercebido pelo tutor: um estudo realizado em clínicas e hospitais veterinários na Inglaterra identificou que 66% dos tutores não reconheciam a obesidade e sobrepeso quando presentes no gato e cão.

3) Como identificar se o animal está acima do peso?

Primeiro é importante diferenciar a obesidade do sobrepeso. Tanto gatos quanto cães são considerados obesos quando apresentam > 30% ou mais de excesso de peso corporal. Quando o animal apresenta entre 10-30% de excesso de peso, encontra-se em sobrepeso.

Existe um teste simples que auxilia no diagnóstico da obesidade. É possível entender quando o gato ou cão está fora do peso quando não é possível sentir as costelas dele ao apalpá-lo, mesmo aplicando uma certa pressão com as mãos. Em alguns casos, apenas com o contato visual em uma determinada posição já é possível identificar o sobrepeso: gatos e cães devem apresentar uma “cintura” mais fina do que o peitoral, conforme imagens abaixo. Mas é muito importante conscientizar os tutores sobre a importância do acompanhamento de um médico-veterinário, que é o profissional ideal para prevenir, diagnosticar e tratar este problema.

4) Quais são as principais consequências da obesidade nos pets?

A obesidade pode reduzir o tempo de vida dos gatos e cães, em média, em 2 anos. Além disso, a maioria dos animais de estimação obesos apresenta outras doenças concomitantes. A obesidade é considerada o principal fator de risco para doenças ortopédicas em animais de companhia. Além disso, o excesso de peso e o aumento do tecido adiposo resultam em dificuldades respiratórias, principalmente em animais de focinho achatado, chamados de braquicefálicos.

4) De que forma a alimentação equilibrada ajuda a aumentar a longevidade dos animais?

A nutrição adequada é fundamental para a saúde e bem-estar dos pets e fator chave para o controle de peso. Esse cuidado deve começar cedo, já que a alimentação durante o primeiro ano de vida influencia a condição corporal do animal quando adulto – filhotes de gatos e cães acima do peso apresentam maior risco de se tornarem adultos obesos ou com sobrepeso.

É importante oferecer uma nutrição completa e balanceada e respeitar as quantidades ideais para cada pet – elas aparecem indicadas nas embalagens dos alimentos, ou podem ser prescritas pelo médico-veterinário. Além disso, o tutor deve regular a quantidade de petisco oferecida, para não ultrapassar as calorias que o pet necessita, e estar atento à fase de vida do pet. Gatos, por exemplo, têm grandes benefícios na castração, mas também algumas mudanças metabólicas, que requerem uma adaptação na alimentação para evitar ganho de peso.

Já existem alimentos que contribuem para o controle e a perda de peso. Eles apresentam maior teor de proteínas e fibras e croquetes adaptados, gerando uma maior sensação de saciedade. Alimentos úmidos também podem servir de ferramenta no protocolo de perda de peso do gato ou cão, por conta do maior teor de água, que contribui para a diluição calórica e para a menor ingestão energética pelo animal.

 

 

Cãozinho novo em casa? Saiba o que fazer

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Investimentos na sociabilização e na educação do jovem animal são fundamentais na fase de adaptação

Crédito: Reprodução

Marcada por descobertas e aprendizado, a chegada de um cão filhote ao novo lar é uma fase de adaptação para o tutor e o jovem animalzinho, mas para que o processo ocorra de forma tranquila são necessários alguns cuidados básicos, afinal tudo será novidade para o novo integrante da família.

Os primeiros dias, e especialmente, as primeiras noites costumam ser desafiadoras, pois é nesse momento que o filhote se acostumará com o novo ambiente. A principal dificuldade é ficar sozinho em um local estranho, já que o animal está habituado ao convívio com a mãe e seus irmãos. “É um momento de adaptação, por isso, é comum que os filhotes sintam medo e um certo desconforto no ambiente. A dica é deixar que o cãozinho durma próximo ao tutor nas primeiras noites, isso o auxilia a ganhar confiança. Também é necessário preparar um local limitado e confortável para o novo cãozinho, o que irá ajudar no bem-estar, tornando a adaptação mais rápida”, explica a Médica-Veterinária e Gerente de Produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec.

Choro noturno

O choro noturno é um dos principais desafios enfrentados nessa fase. O problema ocorre, pois, os animais se deparam com um ambiente desconhecido onde cheiros, sons pessoas e locais são completamente diferentes do que ele estava habituado. Isso acaba gerando uma série de sensações como medo, ansiedade e insegurança. “O choro é a forma que o animal encontra para expressar essas sensações de desconforto.  O problema pode ser minimizado com alguns cuidados, como criar um ambiente onde o cão se sinta à vontade e seguro”, comenta Priscila.

Após essa etapa, com o animal já familiarizado é hora de investir na educação. É nesse momento que os tutores devem mostrar ao filhote o que ele pode ou não fazer. “O animal jovem (entre a 3ª e 16ª semana) aprende com facilidade, por isso é imprescindível que ele seja ensinado sobre as rotinas básicas, como o local correto de fazer xixi, o horário da alimentação e dos passeios, com quais itens ele pode brincar, entre outros pontos”, explica Priscila.

Outro ponto importante para adaptação dos filhotes é a sociabilização que deve acontecer entre o segundo e terceiro mês de vida dos filhotes, período em que o animal está mais propenso e aberto a aceitar novidades e coisas diferentes.

Estímulos

“O ideal é que o filhote seja apresentado, de forma gradual e positiva, a diversos estímulos, como pessoas diferentes, outros animais, objetos e barulhos. Assim, ele vai se acostumar a essas situações e se tornar um adulto mais bem preparado para conviver com elas”, explica Priscila.

Outro ponto-chave é levar o animal ao veterinário, pois os filhotes precisam ser vacinados, vermifugados e avaliados por um médico veterinário. “É importante ressaltar que a imunidade dos animais nessa fase ainda está em desenvolvimento, por isso o tutor deve respeitar o período de vacinas, e caso o cão ainda não esteja com a carteirinha em dia, a aproximação com outros animais, ou visita a locais abertos, deve ser bem avaliada para não colocar a saúde filhote em risco”, ressalta Priscila.

Com medidas simples a adaptação dos filhotes transcorrerá facilmente e sem dúvidas irá render momentos de descoberta, alegria e companheirismo para o tutor e o jovem cãozinho.

Cadelas e gatas também precisam de pré-natal

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É preciso acompanhar a gestação de cadelas e gatas, para que o parto tenha menos riscos tanto para as mamães quanto para os filhotes

Plena e saudável: futuras mamães precisam de acompanhamento Crédito: Reprodução

 

Tudo muda em uma fêmea quando engravida: o ventre incha, as mamas aumentam, e também há alterações no comportamento. Por isso, é necessário ter alguns cuidados durante a gestação, para que o parto tenha menos riscos tanto para a mãe quanto para os filhotes. Após suspeita ou constatação da gestação, é adequado procurar o acompanhamento veterinário para realização de ultrassonografia, que deve ser realizada por volta do 21º dia da gestação. A veterinária Milena Guimarães do Hospital Veterinário Cão Bernardo afirma: “Após confirmada, é necessário repetir o exame de 15 em 15 dias, para saber a data provável do nascimento, assim como avaliar a saúde dos filhotes”.

Assim que confirmada, é necessário mudar a alimentação do animal, para uma ração que tenha mais vitaminas e proteínas, para ajudar no desenvolvimento dos fetos. Além disso, há a possibilidade de precisar de suplementos vitamínicos, tanto para auxiliar o desenvolvimento do filhote, como preparar a fêmea para a amamentação. O acompanhamento ainda pode evitar doenças como eclampsia e hipocalcemia (falta de cálcio para produção de leite).

Para quem planeja que a pet engravide, é muito importante saber se o animal é saudável antes, principalmente porque, diferente dos humanos, é comum que as fêmeas engravidem de muitos filhotes, podendo ter uma gestação com até 12 bebês. O parto de um pet pode durar até 24 horas, por isso é importante ter o acompanhamento com um veterinário, porque o desgaste é muito grande.

Se um feto morrer e não conseguir sair no momento do parto, esse filhote pode bloquear a passagem dos outros bebês e precisar de uma intervenção cirúrgica. Os bulldogs, por exemplo, por uma questão genética, precisam de cesárea. Uma fêmea só pode reproduzir depois dos dois anos de idade, porque antes o corpo do animal não está preparado para gestação.

 Milena Guimarães, afirma: “Nós não recomendamos que a fêmea engravide no primeiro cio, porque o corpo dela pode não estar totalmente desenvolvido, mas a partir do segundo quando ela será adulta e terá uma condição física melhor para receber os bebês. O limite para a reprodução é até os cinco anos”, finaliza.

* O blog Mais Bichos é contra qualquer forma de exploração animal, incluindo as “fábricas de filhotes”. A castração evita doenças e superpopulação. Não cruze seus animais com fins comerciais e, se preferir comprar um pet em vez de adotar, procure criadores sérios e idôneos. 

Saiba quais plantas são venenosas para gatos

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Os apaixonados por felinos sabem que os bichanos são curiosos e adoram comer plantas espalhadas pelo jardim. Porém, todo cuidado é pouco quando falamos em folhagens e gatos, pois muitas espécies vegetais são tóxicas e podem até levar o animal ao óbito

Crédito: Reprodução

São muitos os problemas que as plantas podem causar nos gatos, como doenças dermatológicas, digestivas, cardíacas e neurológicas – essas últimas extremamente graves, podendo colocar em risco a vida do bichano.

“A lista do que é tóxico é bem extensa, mas os principais itens são facilmente encontrados dentro de casa como sementes de maçã, que causam alterações na visão e na respiração”, diz a especialista da Nutrire,  Luana Sartori. A uva também é considerada uma ameaça e pode fazer muito mal ao gato, levando-o a uma crise renal aguda.

Eucalipto, hera, antúrio, azaléia, espirradeira e o lírio devem ficar longe dos felinos, bem como calanchoé, babosa, jacinto, visco e tulipa. Também entram na lista as plantas comigo-ninguém-pode, espada-de-são-jorge, espirradeira, glicínia, mamona e a castelinha.

O que fazer em casos de acidentes?

A veterinária explica que os problemas causados pela ingestão dessas flores e plantas são muitos e todos merecem atenção especial. “Levar o animal imediatamente à clínica veterinária mais próxima é o principal. Também é necessário informar ao profissional o nome da planta para os primeiros socorros sejam feitos corretamente”, explica.

Atenção: nada de dar leite, água ou qualquer outro remédio caseiro, pois isso pode piorar o estado do animal.

Para saber se há algo errado com seu pet, atente para alguns sintomas como prostração, vômito, desmaios, respiração fraca ou rápida demais e irritações na pele. “A grande questão é que as toxinas fazem com que o quadro se agrave muito rapidamente e o tempo de ação para socorrer o felino pode ser crucial nesse processo”, alerta.

A prevenção continua sendo o melhor remédio e evitar as plantas em casa sempre será a ação mais coerente. “Sabemos que as folhagens deixam o jardim e os apartamentos mais bonitos, mas quando se tem gatos todo cuidado é pouco. A indicação é que os apaixonados pelos felinos optem pelas flores artificiais”, finaliza a especialista.

Cegueira de pets pode ser evitada

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Alguns cuidados ajudam a reduzir os riscos de um problema que é comum nos pets. Exames preventivos também são importantes para evitar doenças que levam à cegueira

 

Anderson Gouveia, especialista em oftalmologia veterinária: exames podem prevenir cegueira Crédito: Divulgação

 

Muitas pessoas não sabem, mas as doenças oftalmológicas em animais de estimação podem ser mais comuns do que se pensa. Esbarrar em móveis, dificuldades para localizar brinquedos e alimentos, farejar até chegar ao tutor quando é chamado, podem ser sinais de que o animal não está enxergando bem. Segundo o médico especialista em oftalmologia veterinária Anderson Gouveia, a cegueira, principalmente, em cães é algo comum e pode ocorrer ao longo da vida do animal.

Como identificar

Dificilmente a cegueira nos animais acontece de forma repentina. “O mais comum é que venha acometer o bichinho gradualmente, quando ele passa a apresentar sinais clínicos. Perceber problemas oculares em animais de companhia não é uma das tarefas mais fáceis, por isso é necessário ficar atento”, alerta o especialista.

Além disso, andar encostado nas paredes, piscar muito os olhos, ter coceira, manchas ao redor dos olhos, vermelhidão e sensibilidade à luz são alguns dos indícios que seu pet possa estar com algum problema de visão. “O comportamento do animal também pode ser alterado devido as doenças oculares. O pet pode ficar mais agressivo e pouco ativo”, explica Anderson.

O Médico Veterinário destaca ainda que dentre os principais males das doenças estão a catarata, os glaucomas, as inflamações palpebrais, a síndrome do olho seco e doenças de acometimento sistêmico como, diabetes, hipertensão arterial e até mesmo doenças transmitidas por parasitas. Algumas têm prevenção ou cura, outras podem levar seu animal à cegueira e precisam de tratamento. O importante é levar o seu bichinho para avaliação com um especialista pois alguns exames com equipamentos específicos podem prevenir casos de perda parcial ou cegueira.

Todas as raças de cães e gatos podem apresentar problemas nos olhos, até mesmo os saudáveis “vira-latas”, mas algumas raças são mais predispostas como os sharpeis, bulldogs, chowchows, pastor alemão, shihtzu, lhasaapso, pequinês e o gato persa.

Cuidados

Os cuidados com essa área sensível são essenciais para prevenir doenças. É aconselhável, em alguns casos, limpar todos os dias a região ao redor dos olhos com uma gaze e, sob prescrição médica, o uso de alguns colírios. “Prender os pelos mais longos no topo da cabeça do seu cão com um elástico para que eles não atrapalhem a higienização completa, é fundamental. Cuidados na hora do banho também são importantes, o shampoo usado para a cabeça não pode causar irritações e vermelhidão e em alguns casos o uso de colírios específicos para proteção”, destaca Anderson.

Conheça os sinais das doenças que podem acometer nossos pets:

Ceratoconjuntivite seca – Acomete cães de diversas raças e o animal apresenta um quadro de secreção ocular, opacidade e dificuldade para enxergar. Se não tratado pode levar à cegueira. As raças acometidas são: shih tzu, lhasa lapso, cocker spaniel, buldogue inglês, pug, yorkshire.

Catarata – A catarata merece atenção especial, pois é o principal motivo de cegueira reversível nos animais. As origens são variadas e podem ser genéticas, secundária ao diabetes, hereditária ou congênita. Essa doença forma uma opacidade no centro do olho do bichinho, bloqueando a visão. Se o seu pet for diagnosticado com essa doença, ele vai precisar passar por uma cirurgia para colocar uma lente que substitui o tecido natural dos olhos. Raças com maior risco: poodle toy, cocker spaniel inglês, schnauzer miniatura, yorkshire terrier, lhasa apso e os shih tzus.

Glaucomas – A doença é grave e pode deixar seu bichinho cego, caso ele não receba os devidos cuidados. O glaucoma acontece quando há um aumento da pressão dentro os olhos, afetando o nervo óptico e a retina do animal, principalmente nos mais velhos. Geralmente, os tutores só percebem o problema quando o pet vai ficando com os olhos turvos e esbranquiçados, além da dificuldade para enxergar. Quando descoberto no início pode ser revertido com uma drenagem. Raças com maior risco: cocker, sharpei, basset, basset hound, beagle, samoieda e husky, por uma questão genética.

É importante lembrar que visitas regulares ao veterinário especializado para fazer um check-up têm papel fundamental na identificação de possíveis doenças ainda em estágio inicial.Grande parte dos animais que chegam cegos aos oftalmologistas apresentam alterações que poderiam ter sido evitadas se diagnosticadas precocemente.

 

Entenda a linguagem dos gatos

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Alegria, carência ou tristeza? Você conhece seu gato o suficiente para compreender o que ele sente? Veterinária dá  dicas de como se comunicar melhor com seu pet e compreender os sinais mais claros de alguns sentimentos básicos do animal

Crédito: Divulgação

Há diversos estudos que revelam a forma que o nosso corpo se comunica por meio de movimentos simples durante um diálogo, por exemplo. Com os gatos não é diferente, pois alguns sinais de tranquilidade e relaxamento são dados por meio da sua mobilidade.

“Quando o felino está com as patas da frente dobradas é sinal de que está tranquilo. Geralmente, quando estão relaxados as orelhas se inclinam para frente, as sobrancelhas se arqueiam e os olhos ficam apertadinhos”, revela a veterinária Luana Sartori, especialista da Nutrire. 

Aliás, olhos quase fechando significam sono. “Quando eles dão aquelas breves piscadinhas em sua direção é sinal de contentamento”, completa a veterinária.

O felino não gosta muito que mexam em sua barriga sem permissão. Porém, como saber que ele deseja essa aproximação? “Todas as patinhas viradas para cima pode ser um bom sinal de que está seguro, e um carinho pode ser muito bem vindo”, conta.

A cauda do animal também revela muito sobre o que está sentindo. Quando ereta e balançando devagar significa que há curiosidade – uma característica típica desses bichanos.

Outro movimento de fácil percepção é o rabo para baixo e rígido, o que significa descontentamento. “Além disso, se a cauda se movimentar de um lado para outro mais rapidamente, aí sim, o felino não está nada feliz”, analisa Luana.

Os músculos faciais dos gatos se assemelham aos nossos, segundo a professora de comportamento animal da Universidade da Geórgia, Sharon Crowell-Davis. O estudo feito por ela revela que os gatos são tão expressivos quanto os cães e os humanos. “É fácil perceber como ficam tensos quando estão nervosos. O mesmo acontece quando eles estão felizes ou relaxados, pois seus músculos faciais também relaxam”, disse a estudiosa.

Que língua é essa?

Há diversas formas do animal se comunicar, entre as mais comuns estão miar, ronronar e grunhir. “A análise dos sons emitidos pelos felinos também depende muito da personalidade do mesmo. Ou seja, um bichano mais silencioso pode emitir sons diferentes quando está triste, por exemplo”, diz Luana.

Normalmente, um som mais agudo pode indicar carência e frustração. O ronronar quase sempre indica felicidade, mas, em alguns poucos casos, também pode ser sinal de insatisfação.

O bigode também fala

Sim, o bigode fala por si. Quando esticado e debaixo das bochechas, é provável que o pet esteja com medo. Quando se esticam para os lados, possivelmente está de muito bom humor. “Já quando estão tímidos, os felinos inclinam os bigodes para trás”, conclui a especialista.

A origem dos gatos

Há quem diga que a domesticação do gato começou há mais ou menos 12 mil anos, quando agricultores iniciaram as primeiras plantações de cereais e escolheram os felinos para preservar esse alimento, visto que exterminavam os maiores predadores desse tipo de plantio – os roedores.

Gato “morto” volta para casa

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Jovem norte-americano chegava do trabalho quando viu o corpo do melhor amigo na estrada. Ele e a namorada fizeram um emocionado funeral para Loki. Mas tiveram uma surpresa no dia seguinte

 

Loki é um gato muito carinhoso e dócil, segundo seu tutor. Crédito: Reprodução/The Dodo

 

Nos últimos três anos, um dócil gato preto chamado Loki  é o amado companheiro felino de Nathan Sonoras. Loki começou a vida nas ruas, até ser resgatado por Sonoras. “Ele é a coisa mais fofa”, disse o jovem ao site The Dodo, que publicou hoje uma curiosa história sobre o gatinho.

Embora Loki tenha um lar amoroso, ele ainda gosta de fazer caminhadas pelo bairro e pelas áreas vizinhas – e Sonoras gosta de dar ao gato a liberdade de viver ao ar livre, já que ele sempre soube voltar para casa.

Recentemente, no entanto, pareceu que tempo de Sonoras com Loki havia chegado a um fim trágico

Voltando para casa do trabalho na semana passada, o jovem, Sonoras viu algo que partiu seu coração.

“Eu vi essa coisa preta na estrada, enquanto dirigia. Pensei que era uma camiseta ou algo parecido. Mas, quando cheguei mais perto, e vi que era um gato preto”, disse ele. “Meu maior medo de ter um gato ao ar livre foi confirmado de repente.”

Sonoras parou e aproximou-se do gato sem vida, em lágrimas. Depois de chamar sua namorada para ir ao local, ele examinou o corpo do gato e encontrou marcas que confirmaram para ele que era o querido Loki. Parecia que ele havia sido atropelado por um carro.

“Eu chorava, dizendo: ‘Meu gato está morto – não posso acreditar nisso'”, disse Sonoras. “Foi muito traumatizante.”

Funeral

Juntos, Sonoras e a namorada levaram o corpo do gato para a casa dele e escolheram um cantinho do do quintal, onde o bichinho poderia descansar para sempre. O casal, então, realizou um pequeno funeral comovente em memória de Loki.

“Cavamos um buraco bem perto de uma bela árvore”, disse Sonoras. “Nós choramos e compartilhamos boas lembranças, e conversamos sobre como esperávamos que Loki estivesse correndo livre no céu dos gatinhos. Foi muito triste nos despedirmos”.


Sonoras e a namorada voltaram para casa depois da meia-noite, e o luto pela perda de Loki continuou: “Estávamos apenas chorando”, disse ele. “Eu desejei e desejei tanto que ele ainda estivesse vivo.”

Na manhã seguinte, apenas algumas horas depois, Sonoras acordou cedo para dar uma carona a seu pai para o trabalho; a família mora do outro lado da rua, então eles também estavam bem familiarizados com Loki. Foi então que Sonoras informou o pai sobre o que havia acontecido. “Eu expliquei que Loki havia morrido. Naquele momento, bem atrás de mim, ouvi o miado exato de Loki. Saí da casa, e lá estava ele.”

Como costuma fazer, Loki parecia estar voltando para casa depois de um passeio matinal casual .

Sonoras levou um susto ao encontrar Loki voltando de seu passeio matinal. Crédito: Reprodução/The Dodo

“Eu pulei para trás. Eu estava tão em choque com a coisa toda. Eu disse ao meu pai: ‘O que está acontecendo? Eu acabei de enterrar o gato na noite passada'”, disse Sonoras. “Meu pai ficou chocado também. Loki estava vivo.”

Claro, o momento foi de pura alegria e alívio.

“Eu o segurei e chorei como se fosse um bebê “, disse Sonoras.” Eu acordei em um universo paralelo onde Loki não tinha morrido? Ou eu desejei que ele voltasse à vida?”.

Sonoras agora acredita que ele deve ter enterrado um gato muito semelhante a Loki, e espera espalhar a história, para que a família do gato possa ser informada.

Loki voltou para casa com Sonoras, que está repensando se deve dar ao seu gato tanta liberdade ao ar livre. Mas, embora ele não conhecesse o gato por quem ele realizou aquele pequeno funeral, ainda assim ele diz que o ato foi significativo para ele.

“Acredito que toda a vida é sagrada”, disse Sonoras. “Mesmo se fosse outro gato, estou feliz por ter conseguido honrá-lo dessa maneira.”