Autor: Bono Blue
O Calango, fotografado por Marcelo Ferreira do @cbfotografia / Correio Braziliense
Cinco diferenças entre ter cães e gatos ilustradas por artista que tem os dois animais em casa
(Por Karlla Patrícia* – Diário de Biologia ) (Ilustrações de Bird Born)
As diferenças e semelhanças entre cães e gatos já geraram desconforto aos amantes dos felinos que garantiram que seus pets são tão companheiros quanto os cães.
Mas o fato é que estes animais parecem mesmo ter o comportamento e o temperamento diferenciado. Isso é da espécie e não há o que discutir.
O artista russo Bird Born, de Moscou, que tem um cão e um gato em casa, criou uma série de ilustrações que mostram algumas das diferenças entre os dois, baseadas na sua própria experiência. Confira como ficou o trabalho:
1- A recepção
2- Hora da comida
3- Tratamento
4- Hora de dormir
5- Hora da bagunça
Karlla Patrícia é Doutora em Zoologia pelo Museu Nacional/ UFRJ.
Consultora das revistas Recreio e Ciências Hoje das Crianças.
Autora do livro “O Mundo Secreto dos Insetos”.
Administradora do site Diário de Biologia.
Quinze cães resgatados viraram modelos por um dia.
Vítimas de maus tratos, eles vivem em um abrigo e foram escolhidos para participar de um ensaio fotográfico. Na ocasião, tiveram a chance de ser o centro das atenções. Laços, lenços e guias coloridas foram alguns dos adereços utilizados na sessão de fotos. O alvoroço foi tanto que, em algumas das fotografias, os cães pareciam sorrir, como se tivessem a certeza de que encontrariam um novo lar muito em breve. E foi justamente esse o
E foi justamente essa hospitalidade gratuita que chamou a atenção da
jovem Polyanna Werneck, 24 anos. Acostumada a conviver com os animais desde pequena, a fotógrafa soube da existência do abrigo por meio da irmã. Mesmo assim, com a correria do dia a dia, nunca conseguia tempo para ajudar e visitar as instalações de local. “Sempre quis conhecer o abrigo, mas nuca pude devido ao trabalho. Quando tirei férias, decidi que seria a hora de fazer alguma coisa diferente”, conta. Daí em diante, ela dividiu com a fundadora do abrigo, Orcileni Arruda de Carvalho, 51, a vontade de colocar em prática o projeto “A La Vogue”. A ideia era produzir alguns dos cães, fotografá-los e divulgar as imagens nas redes sociais. Com as fotos, estaria a descrição das qualidades de cada um dos animais e o convite para a adoção.
“Todos esses animais tem muitas qualidades, cada um tem a sua beleza. Pensando nisso, eu decidi propor o ensaio para ver se adoção saía mais rapidamente”, lembra. E foi justamente isso que aconteceu. Em setembro do ano passado, quinze cachorros foram escolhidos de acordo com algumas características específicas. Foram observados critérios como a idade dos animais e as condições de saúde. Observados esses quesitos, o ensaio começou a tomar forma. Em apenas uma tarde de fotos, a fotógrafa se surpreendeu com a reação dos animais. “Foi um momento muito gostoso, por que os cachorros são como crianças, imprevisíveis”. Foram cerca de 200 cliques.
A boa notícia é que, desde que o ensaio foi realizado, Jade, Falcon,
Milena, Priscila e Peteca receberam um novo lar. Quando viviam no abrigo, esses cinco cães dividiam espaço com mais 350 cachorros e 220 gatos. Todos eles vivem no abrigo à espera de reabilitação e adoção. Muitos desses animais chegam machucados, doentes e fracos. Nesse sentido, o abrigo é a única chance de vida que eles têm. “Ver a recuperação de cada animal é muito gratificante. O bem é contagioso e, sem dúvidas, o ensaio deu visibilidade para cada um desses bichos”, considera a fundadora do abrigo.
Ajude, adote, se voluntarie
fone: 9842-5461
Turista ganha premio com selfie junto de animal e dona do cavalo reclama parte do dinheiro
(por Zahra Jivá – Notícias ao Minuto )
A fotografia ficou engraçada, e por esse motivo, decidiu inscrever em uma competição da Thompson, agência de viagens.
David acabou premiado pela fotografia e recebeu uma viagem no valor de duas mil libras (2.600 euros).
Quem não achou graça foi a dona do cavalo, Nicola Mitchell, que usou as redes sociais para mostrar o seu descontentamento por David ter ganho umas férias por causa do seu cavalo.
David começou a receber diversas mensagens em que é insultado, uma vez que muitos concordam com a posição da dona, revela o Daily Mail.
-Não entendo porque é que a Nicola está tão aborrecida com isto. Eu estava num local público que as pessoas utilizam, e todos enxergam aquele cavalo ali, justifica David Bellis, de Prestatyn, Inglaterra.
-Acho triste que em vez de ficar contente, por eu ter ganho umas férias, alguém pense imediatamente que foi enganado de alguma forma. Está é com inveja, assegura.No início pensavam que o premio era em dinheiro e diziam que eu devia dar metade do valor para ela, mas são umas férias.
A dona do cavalo defende ainda que David deveria ter pedido autorização para tirar a fotografia.
-Não são 100 libras. Duas mil libras é muito dinheiro”, comenta, explicando que se também soubesse do concurso poderia ter concorrido.
Carlinhos Brown interrompe desfile de carnaval para dar água para cachorro, em Salvador (BA)
(da ANDA)
Uma cena inusitada marcou o desfile de Carlinhos Brown durante este domingo (31), no circuito Barra-Ondina, em Salvador (BA). O músico interrompeu a apresentação e pediu para que um integrante da equipe desse água para um cachorro em situação de rua, que se encontrava no meio da multidão.
Sedento, o animal bebeu quase toda a garrafa que foi oferecida. Logo em seguida, a apresentação continuou normalmente a bordo do trio Caetanave em direção ao bairro da Barra, onde o desfile estava marcado para terminar. Assista o vídeo:
Essa é Branca, moradora do Riacho Fundo, ela é amada e muito bem cuidada pelos seus tutores.
Ela é muito linda. A imagem é do fotógrafo Marcelo Ferreira, do @cbfotografia / Correio Braziliense
(da Revista do Correio) (fotos Zuleika de Souza/CB/DA Press)
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 440 mil condomínios verticais no Brasil. Como moram no país 74 milhões de cães e gatos, ainda segundo o IGBE, não é difícil concluir que muitos desses bichinhos estão nesses residenciais. A convivência, porém, nem sempre é pacífica — muitos prédios proíbem a presença de animais, gerando conflitos com os tutores.
Foi o que aconteceu com a bióloga Nina Schubart, 25 anos (fotos), quando ainda morava no Rio de Janeiro. Em 2012, ela e o companheiro alugaram um apartamento com essa restrição. Logo após a mudança, a síndica passou a pressionar. “Nossa gata não causava nenhum incômodo”, defende. O casal tinha apenas Lola, na época filhote. Depois, eles adotaram outros dois bichanos e abrigaram temporariamente um último. A situação causou descontentamento entre os vizinhos. “Já tinha um histórico de outros vizinhos que se desfizeram de seus bichos por causa da regra”, conta a bióloga. O conflito acabou gerando uma mudança na convenção do condomínio e, assim que o documento foi alterado, novos animais surgiram e o problema foi solucionado.
No prédio em que ela mora hoje, na Asa Norte, a presença de pets é permitida. Nina não chegou a formalizar a insatisfação, mas, segundo o advogado Igor Fellipe Araújo, membro da Comissão de Direito Administrativo e Controle da Administração Pública da OAB/DF, ela poderia ter judicializado a questão. “Diante de situações concretas, entendo que é possível, sim, esse tipo de vedação, mas, de uma maneira genérica, é uma invasão ao direito de propriedade”, afirma. Ainda, segundo o advogado, zelar pela limpeza das áreas comuns do prédio, evitar latidos por meio de adestramento e usar focinheira em cães de grande porte é suficiente para uma guarda responsável, que não abre precedente para proibições. “Tem que abdicar de alguns direitos em prol da coletividade. Eu sugiro que o condomínio faça uma previsão, mas só possa punir ou vedar essa presença em caso de desrespeito a outras normas”, conclui.
A operadora de telefonia Cabiria Ciulla, 25 anos, decidiu levar seu caso à Justiça após ser multada pelo condomínio. “Ganhei o processo porque eu estava dentro da lei”, conta. O gatinho dela, Joker, começou a chamar a atenção da vizinhança, pois ficava na janela. Em março de 2012, ela foi multada em um salário mínimo. Como ela não se desfez da mascote, o valor foi cobrado em dobro no mês seguinte. Cabiria procurou o Juizado Especial e, após um ano e meio de processo, foi ressarcida. Embora o prédio tivesse decisão firme sobre a questão, nada foi avisado quando Cabiria alugou o imóvel. “Eu não sabia que era proibido, jamais imaginaria”, argumenta. Cabiria acredita que a convenção do condomínio não foi alterada, mas não tem certeza porque acabou se mudando. “Era uma perseguição danada. Muito estressante”, desabafa.
O Código Civil costumava dar autonomia total aos condomínios, mas hoje as convenções podem ser relativizadas. Por exemplo: a permanência de um cão que represente ameaça à segurança ou ao sossego pode ser questionada, ainda que o documento permita animais. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) entendem que os condomínios só podem proibir animais após provar prejuízo aos vizinhos. Caso contrário, as convenções poderiam, no máximo, normatizar a circulação nas áreas comuns dos prédios. O síndico não pode, isoladamente, impor mudanças.
As decisões dos tribunais têm contemplado principalmente tutores de gatos e cães de pequeno porte, considerados mais tranquilos. Embora a tendência se baseie em decisões anteriores e não haja súmula sobre o assunto, o entendimento atual é que convenções de condomínio rígidas demais colidem com o direito a propriedade privada. A Associação dos Síndicos de Condomínios Comerciais e Residenciais do Distrito Federal (Assosíndicos-DF) aborda a temática em cursos gratuitos e compartilha da visão do Poder Judiciário. O presidente da entidade, Paulo Roberto Melo, orienta que os condôminos sejam flexíveis. “Eu acho que tem que restringir animal de grande porte. Já os pequenos, apenas se eles derem muito trabalho”, pondera.
Quem se opõe
O advogado e professor Paulo Roque Khouri acredita que questionar as convenções não é uma prática saudável, e os tribunais brasileiros, ao fazerem isso, geram insegurança e abrem precedentes para outras relativizações. “Nessa matéria, deve prevalecer a orientação da convenção do condomínio, que hoje deve disciplinar não só em relação ao cão mas também ao dono”, afirma. Em convenções que deixam a questão em aberto, uma assembleia geral definiria a nova regra, votada por um mínimo de dois terços dos moradores. O advogado pondera que, ainda que um apartamento seja uma unidade autônoma, o que ocorre dentro dele influencia os vizinhos e, por isso, as convenções que proíbem animais não feririam o direito à propriedade. “O titular do direito não o exerce isoladamente — exerce em convivência com outras pessoas”, conclui.
(Por Ana Filipe Silveira/Jornal de Notícias /Portugal) (Fotos: Reprodução Facebook)
Foi um presente de Natal, mas só agora divulgado. George Clooney apaixonou-se por um cão que vivia há nove meses no centro de resgate animal LuvFurMutts, nos Estados Unidos, e não pensou duas vezes: adotou-o e ofereceu-lhe um lar. A notícia foi compartilhada na página de Facebook da associação, que explica a história de vida de Nate e o feliz destino que a vida lhe ofereceu.
Ele foi resgatado, na companhia de outros 11 cães de uma matilha de 22, com as costelas visíveis a olho nu e desnutrido. Durante os nove meses que esteve para adoção, recebeu várias visitas, “mas as pessoas desistiam depois de o ver”, descreve a LuvFurMutts na rede social.
A sua má-formação fazia balançar uma perna, mas o pior aconteceu quando um dos potenciais adotantes chorou ao vê-lo, recusando-se a ficar com ele.Disse que ficaria deprimido para o resto da vida se tivesse de olhar para o Nate todos os dias.
Tal como um filme de Hollywood, tudo mudou quando George Clooney incumbiu uma das suas assistentes, Angel, de tratar da adoção do cão.
-Ele mostrou um vídeo do Nate aos pais, Nina e Nick Clooney, e todos se apaixonaram por ele. Na véspera de Natal, os pais da estrela do cinema norte-americano abriram a porta da sua casa ao filho e à mulher, a advogada Amal Clooney, e estes colocaram-lhes Nate nos braços.
“Eles poderiam ter qualquer cão no mundo, mas optaram por adotar um que é deficiente e que poderia ter ficado na LuvFurMutts para o resto da sua vida. Queremos agradecer ao George Clooney e à Amal por esta adoção e pela sua doação à LuvFurMutts, que deu para cobrir todas as despesas que tivemos com as cirurgias do Nate”, escreve ainda a organização de resgate no Facebook, para depois agradecer a Nick e Nina Clooney. “O melhor de tudo é que eles amam o Nate da forma que ele é, da forma que Deus o fez. É um final de conto de fadas para este príncipe”, concluem.
( Por Thaíse Torres – Da Secretaria de Comunicação da UnB) (fotos Beatriz Ferraz/Secom UnB)
Um trabalho pioneiro no país treina cães para auxiliar na detecção de produtos orgânicos de origem animal e vegetal que entram pelos aeroportos. O método é subsidiado por uma pesquisa desenvolvida na UnB, por grupo coordenado pelo professor Cristiano Melo, em parceria com a Vigilância Agropecuária Internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Vigiagro/MAPA).
Segundo o docente, a atuação conjunta dos cães e dos Fiscais Federais Agropecuários na detecção da entrada de produtos ilegais torna o processo mais eficaz. “A velocidade de interceptação vai aumentar”, explica.
O Superintendente Federal de Agricultura no Distrito Federal, Bernardo Sayão, também defende o uso dos cachorros. “O cão faz o trabalho em cinco segundos. O scanner leva um minuto”. Outra vantagem é que o uso do animal dispensa o scanner corporal, pois o cachorro consegue farejar as malas e os passageiros.
“O cachorro é como uma extensão do fiscal que o acompanha”, diz Cristiano Melo, ao explicar como funciona o procedimento de identificação e apreensão. “O cão, a entrevista que se faz com o passageiro que chega do exterior e o scanner completam todo o sistema”, acrescenta.
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Animais, Márcio Henrique Micheletti é Fiscal Federal Agropecuário e trabalha com o labrador Romeu, que está finalizando o treinamento e deve começar a atuar no aeroporto de Brasília em menos de duas semanas.
“O cachorro facilita o processo de interceptação ao identificar uma mala que necessariamente deverá passar pelo scanner”, explica Márcio. “Provavelmente teremos um segundo cachorro trabalhando nesse sistema de prevenção antes das Olimpíadas”, conclui.
SEGURANÇA – A entrada de produtos sem o Certificado Sanitário Internacional coloca em risco a saúde da população e a economia do país.
“O programa da Vigilância Agropecuária visa fazer barreiras contra o ingresso de pragas que não existem no Brasil”, explica Fábio Schwingel, chefe da unidade do Vigiagro no aeroporto de Brasília.
O estudo conduzido pelo professor Cristiano Melo mapeou o perfil dos passageiros que entram com os produtos proibidos, além dos principais voos com probabilidade de conter itens que oferecem risco à saúde pública e animal.
O docente explica que é necessário interceptar o produto sem certificação ainda no aeroporto porque as possíveis pragas se disseminam rapidamente. “Se o passageiro não traz o certificado sanitário é impossível atestar que aquele produto é isento de agentes infecciosos, como a febre aftosa”, afirma.
A contaminação ocorre principalmente pelos porcos e outros animais que comem restos de comida. “O consumidor compra esse produto lá fora e muitas vezes não o consome, então o resto desse alimento vai parar no lixo e pode virar lavagem para um porco, por exemplo”, complementa.