O cardápio é desenvolvido pelo sushichef Genilson Bezerra
Até pouco tempo passear pelo cardápio e escolher uma sugestão era comum nos restaurantes de comida japonesa. Agora, os novos japas que se afastaram do estritamente tradicional e optaram por uma pegada contemporânea ganham espaço no Brasil. Como o Sunsaki, cujo nome não tem qualquer significado especial, “apenas junção de duas palavras”, explica o restaurateur fluminense Bruno Paixão de 39 anos, que não é o autor da marca, mas sim o dono, desde que comprou há quatro anos a casa original fincada em Niterói, onde reside.
Apaixonado pela culinária nipônica a qual vem se dedicando há 12 anos – teve uma operação de delivery que funcionava em casa no bairro Fonseca –, Bruno decidiu expandir sem se arriscar no mercado competitivo do Rio de Janeiro e São Paulo. Veio pela primeira vez a Brasília um ano atrás, com a mulher Domenique Barros e duas crianças, uma de colo, para escolher o lugar e conhecer todos os concorrentes. Quando vagou a esquina de cima da 405 Sul, onde funcionaram bares, fechou o negócio.
Menu de confiança
“Queremos apresentar algo diferente”, afirma Bruno, que escolheu o modelo omakase (confio em você, na tradução literal) para o cliente ir comendo o que o cozinheiro sugere. A depender da temporada do ano, o menu degustação é cheio de surpresas. Responsável pela experiência, o sushichef Genilson Bezerra, que veio de Niterói, prepara um cardápio de 12 etapas.
Nele, você vai degustar ingredientes sofisticados, como atum bluefin, lagosta, vieira, caranguejo king crab, camarão rosa, robalo, limão yuzu e até wagyu, a carne nobre proveniente de raça bovina japonesa. Sai completo por R$ 349,90 com 68 itens (alguns importados como o shoyo), ressalta Bruno, autor de algumas preparações autorais, como niguiri de salmão com redução de laranja, melado e cardamomo, além do molho teriyaki que é feito na casa de modo artesanal.
Iguaria francesa
Um dos mais saborosos ingredientes é a vieira, molusco de carne branca que habita duas conchas em forma de leque. Os franceses a chamam Coquilles de St. Jacques, porque a concha é a insígnia dos peregrinos que atravessam o país e vão cultuar na Espanha o Santuário de Santiago, discípulo de Jesus que, acredita-se, esteja enterrado em Compostela. Para homenagear a Olimpíada de Paris, que começa hoje e vai até 11 de agosto, a casa lança festival de vieiras neste fim de semana dentro do rodízio por R$ 179. São três pratos: gunga de salmão com topo de vieira e manteiga trufada, ussukuzuri e o terceiro, surpresa feita na hora.
Bruno Paixão, que já alugou casa na cidade, divide o mês entre Brasília, Niterói e Rio de Janeiro, onde tem uma risoteria em Ipanema. Aqui encontrou no maître sommelier Carlos André de Souza, a experiência que procurava para gerenciar o Sunsaki, projetado pela arquiteta Karla Amaral. Reservas: 99179-3179.
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