Reabertura de restaurantes enfrenta ritmo lento

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Um mês após a reabertura dos restaurantes, que ocorreu no dia 15 de julho, o setor já contabiliza os ganhos — embora muito inferiores ao normal –, e reconhece que a pandemia causada pelo coronavírus modificou profundamente a forma como se vive e os hábitos que as famílias possuíam antes. Daí não ter havido ainda um retorno expressivo às fontes de alimentação fora do lar, apesar e todos os cuidados com relação aos protocolos de higienização e limpeza.

Para o empresário Beto Pinheiro, presidente da Abrasel – DF, entidade que congrega os bares e restaurantes, a retomada tem sido lenta. “O nosso faturamento está em torno de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Acreditamos que, com o tempo, os clientes vão ganhando um pouco mais de confiança de que os estabelecimentos estão cumprindo todos os procedimentos de segurança requeridos no decreto”, explica.

Dois fatores tiveram influência no desempenho do setor nesse primeiro mês de reabertura: o Dia dos Pais, que ajudou muito a alavancar os pedidos no segundo domingo de agosto e o Festival Brasil Sabor Delivery, promovido pela Abrasel com a participação de mais de 120 casas associadas. Tendo como temática “Experimente novos sabores” a iniciativa deu um up grade à gastronomia da cidade, que estava em banho-maria. Até agora, foram vendidos, em média, 1.700 pratos por semana.

Você ainda tem dois dias para degustar o cardápio criativo e bem apresentado do festival que termina nessa quarta-feira, dia 20. O foco da programação é o serviço de delivery, mas todos os pratos inscritos também podem ser degustados no local, com todas as medidas de segurança.

Mais puxadinhos

Crédito: Arquivo Pessoal. Beto Pinheiro, empresário da área de gastronomia

Talvez a mais importante consequência da pandemia tenha sido a necessidade de utilização de áreas externas dos bares e restaurantes para obter mais espaço entre as mesas. Por isso, a Abrasel-DF tratou de solicitar ao Governo do Distrito Federal que libere o uso de áreas públicas. Segundo o dirigente Beto Pinheiro, “os clientes costumam se sentir mais seguros em áreas abertas, o que já ocorre em outras cidades do Brasil e do mundo e, aqui em Brasília, temos capacidade de adotar a prática e ajudar o setor”, conclui. Ele acredita que a medida venha a contribuir para o crescimento dos ganhos do setor, um dos mais abalados na economia do país.

Liana Sabo

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