Onde mora o peixe vivo

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Distante apenas 13 quilômetros da Rodoviária do Plano Piloto, há um oásis, na confluência dos arroios Vicente Pires e Águas Claras, com dois hectares em forma de triângulo, e nascente própria que forma bonito lago destinado ao cultivo de peixe de água doce. São espécies de tilápia, pacu, tambaqui, caranha, matrinchã, tambaqui e até tucanaré.

Há dois meses, o gaúcho de Estrela, Fernando de Mello Chaves, de 58 anos, formado em turismo e marketing na Espanha e residente no Plano Piloto desde 2001, arrendou em parceira com um sócio o lugar para explorar as atrações. A chácara de número 56, que se chama Verde Perto, agora virou Pesqueiro & Restaurante EPTG. Tem uma boa cozinha, comida simples e com sabor.

Variações

No cardápio, predomina a tilápia, que pode vir filetada e frita (R$ 24,90, a porção) e assada inteira, acompanhada de arroz e vinagrete por R$ 59,90 (serve duas pessoas). Outro peixe assado inteiro é o pacu por R$ 67, também para duas pessoas. Feijão tropeiro, pirão do caldo do peixe e farofa de bacon, além de salada, são acompanhamentos pedidos à parte.

Crédito: Liana Sabo. Moqueca de surubim com camarão

O destaque do cardápio que envolve preparação mais demorada é a moqueca de surubim servida escaldante em panela de barro com camarão. Do combo fazem parte arroz, pirão, salada e pão por R$ 162, para quatro pessoas.

Quem não ama peixe ou tem intolerância ao pescado, poderá optar pela carne de sol, picanha ou frango a passarinho. Há pratos de diversos tamanhos: petiscos, médios e grandes, como a posta de pintado especial que vem com acompanhamentos por R$ 110. “Abrimos de quarta a domingo para almoço, happy hour e jantar até as 23h”, informa Fernando, que sugere “fazer reserva quando vier em grupo”. Mais informações: pesqueiroeptg.com.br ou telefones 3546-8090 e 98555-0579.

Crédito: Liana Sabo. Fernando de Mello Chaves

Confraria amiga

Proprietário do espaço, onde também reside, o publicitário e jornalista cearense Carlos Pontes, que vive no Planalto Central há mais de 40 anos, acaba de lançar a Confraria da Amizade do Peixe, que terá a primeira reunião, quinta-feira, às 12h30, durante almoço. “A ideia é reviver e homenagear a Confraria Dino Cazzola”, explica Pontes, ao se referir ao cinegrafista italiano, que chegou ao Brasil em 1945, aos 16 anos como mascote da FEB.

Dino registrou para a TV Brasília todos os acontecimentos da cidade. Durante mais de 30 anos, ele reunia todas as semanas um grupo para o almoço, cujo menu era invariavelmente um prato de macarrão feito por ele com molhos variados, cujas ervas eram produzidas em casa no Lago Norte.

Além da confraria, Carlos Pontes administra a propriedade equipada com quiosques, cabanas, churrasqueira e cozinha completa que podem ser alugados para festas e comemorações. Contemplar a chácara é uma atração por si só. Telefone: 98163-9096.

Liana Sabo

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