No Minas Bistrô a comida chega em charmosas panelinhas

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No começo o que atraía era a fama dos diamantes, mas com o declínio da mineração o foco da economia passou para a agropecuária, com ênfase na criação de suíno. Estamos falando de Sabinópolis, um município que, em 1924, se emancipou do Serro.
Sabinopolense que se preze cultua à mesa os cortes suínos. É o caso de Dênio Alves Pinto, de 52 anos, que, ao fazer linguiça e carne de porco na lata, arranjou um monte de clientes. Radicado em Brasília há 26 anos, Dênio viu na gastronomia mineira uma oportunidade de negócios quando um projeto de informática que ele geria terminou no ano passado.

Donos no comando

13/09/2017. Crédito: Liana Sabo/CB/D.A. Press. Brasil. Brasília – DF. Favas Contadas. Panelinha de frango com quiabo, acompanhado de couve e tutu de feijão do restaurante Minas Bistrô.

Em sociedade com a mulher Roseli, o mineiro que já fazia linguiças passou a produzir para a própria grife. Em agosto, o casal inaugurou o Minas Bistrô, no Sudoeste, Quadra 300, Bloco 1, no mesmo lugar onde já funcionaram duas pizzarias. “A Rose comanda a casa de dia e eu fico à noite”, informa Dênio, certo de que o olho do dono não pode se ausentar do negócio.
São praticamente dois cardápios. No almoço, você pode se deliciar com feijão tropeiro, torresmo, joelho defumado, frango com quiabo, carne de lata e outras iguarias. À noite, os sabores de maior sustância cedem lugar à canjiquinha, caldos, sanduíches, e até o mexido mineiro, sem falar nas cachaças, vinhos e drinques. Destaque da casa: todas as comidas são servidas em panelinhas de alumínio — até a salada.

Sem congelamento

13/09/2017. Crédito: Liana Sabo/CB/D.A. Press. Brasil. Brasília – DF. Favas Contadas. Panelinha de costelinha frita, acompanhado de linguiça e feijão tropeiro do restaurante Minas Bistrô.

Outra característica é o frescor da carne, que sai do frigorífico quase direto para a mesa, como a costelinha e o pernil cortado em cubos preparados ainda frescos, sem serem congelados. Destaque para um prato típico de Sabinópolis, que é o feijão bago bago, cozido à moda dos tropeiros, sem qualquer tempero, e no mesmo dia do consumo. É servido sobre uma camada de farinha de mandioca e por cima vem a cebolinha, o sal com alho e a gordura fervente que frita instantaneamente refogando o alho.
Ovo estalado completa o prato que deu origem ao feijão tropeiro. Gostoso demais, sô! Acompanhado de costelinha de porco, arroz branco e salada sai tudo por R$ 27,90.
Com o nome de mineirices, qualquer uma das carnes, como linguiça artesanal (R$ 33,90), de porco com mamão verde (R$ 27,90) e filé de frango (R$ 28,90, são servidas com três acompanhamentos escolhidos entre 11 opções (repolho refogado, batata rústica, tuto de feijão, angu, farofa de ovo, couve, purê de batatas e outras). Sábado, a feijoada completa sai por R$ 32,90.
No fim da refeição, um charme a mais: o café é coado na frente do cliente. Funciona no almoço, todos os dias e no jantar, de terça a sábado. Telefone: 3341-5640.

Liana Sabo

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