Assim é a nutricionista brasiliense de 35 anos Isabela Oliveira: decidida, ousada e pioneira. Do alto de seus 1,65m a menina miúda arrasa quarteirão quando se dispõe a fazer alguma coisa. Como organizar o 1º Congresso Nacional de Carnes e Churrasco — Capital MEATing, que começa hoje e vai até domingo no Brasília Palace Hotel.
Para tanto, ela conta com mais de 20 profissionais (sendo cinco de Brasília), entre os melhores churrasqueiros e amantes da carne no Brasil, que virão revelar segredos, trazer novidades e dicas para um público estimado entre 250 e 300 pessoas, e uma feira aberta ao público no domingo.
Tendo como tema Meat — from farm to table, o evento que guarda semelhança com o que se faz na Inglaterra, onde Berlota cursou a escola de culinária Le Cordon Bleu, em Londres, é todo focado em carnes. Desde as raças até os cortes, passando por métodos de criação, genética e saúde dos animais.
“Não se fura mais a carne para assar”, sentencia Berlota, que reúne um time de experientes churrasqueiros, a nível de mestre, como a gaúcha Clarice Chwartzmann, que criou um curso para mulheres; o nissei Daniel Lee, especializado no processo de maturação a seco (dry aged); o açougueiro inglês Steve West, que há mais de 40 anos vem desossando todo o tipo de carne; além do mestre em cutelaria Sandro Boeck, cujas facas artesanais estarão à venda na feira.
Também fará palestra o chef de cozinha e restaurateur Roberto Ravioli, que há 19 anos iniciou seus negócios com o Empório Ravioli, na Vila Olímpia, em São Paulo. Domingo, ele vai preparar porchetta na brasa.
Não só a carne bovina será abordada no congresso. Durante as aulas, palestras e degustações também serão focalizadas as carnes de porco, cordeiro, peixe e até búfalo. Um dos objetivos do evento é sistematizar o ensino de fazer churrasco, reconhece Berlota, para quem “sal grosso e grelha estão superados”.
Chama a atenção o número de mulheres que se dedicam à profissão de churrasqueira. “O padrão homem quem faz churrasco está mudando”, observa a idealizadora do Capital MEATing. “Atualmente, tem muita mulher no ramo do churrasco e elas acabam se sobressaindo porque, ao contrário dos homens, que só se importam com a carne, elas são mais ousadas e se preocupam também com os temperos e acompanhamentos”, comenta Berlota. Ela diz que se tornou “inesquecível um churrasco de um mestre ocorrido há um ano e no qual só havia carne, nenhum carboidrato”.
Certamente isso não deverá ocorrer no festival. Alguns pratos, como o arroz capeio de Roberto Barcellos, estão previstos para acompanhar a infinidade de carnes — 14 estações — oferecidas em estandes montados nos belos jardins do primeiro hotel de Brasília.
Você vai poder degustar picanha e ancho, costela no fogo de chão, brisket defumado; assado de tira, steal Passion, bombom de alcatra, javali deumado, sanduíche de copa lombo, varal de cordeiro e legumes no rescaldo; pirarucu inteiro e costelinha e lombo de tambaqui grelhados, carne de búfalo, além de uma surpresa que Mario Portella promete levar.
Ah, quer saber quem são os brasilienses? São os chefs Renata Carvalho, Marcelo Petrarca e Paulo Tarso e os criadores da Beef Passion, Antonio Ricardo Sechis e Ricardo Sechis. Participar das aulas e palestras do congresso hoje e amanhã sai por R$ 1.100. Do festival para degustar as carnes nas 14 estações, R$ 220 e o combo nos dois eventos sai por R$ 1.260.
Estudantes de gastronomia, medicina, veterinária, zootecnia e agronomia pagarão R$ 770 para participar do congresso. Mais informações pelo whatsApp (61) 99107-4334. Ingressos no site www.semhora.com.br/evento/capital-meating
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