Complexo Rosewood, em São Paulo, abriga o restaurante Le Jardin

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Situado a poucas quadras abaixo do Masp, na Avenida Paulista, o centro mais pulsante de São Paulo, o complexo ultraluxuoso Rosewood é um lugar de aconchego e tranquilidade inserido no mais verdejante quadrilátero daquela cidade, daí ser conhecido como “oásis metropolitano”. Aberto há seis meses, ocupa o espaço que abrigou a maternidade Condessa Filomena Matarazzo fechada há mais de 20 anos.

Foi o empresário francês Alexandre Allard, visionário incorporador imobiliário quem “descobriu” a propriedade abandonada e a adquiriu em 2011. Fez ali um deslumbrante prédio de puro design e arte, que abriga um hotel contemporâneo com três restaurantes e um bar. Antes de você chegar ao Le Jardin, poderá visualizar documentos e fotos que contam a história do que hoje se chama Cidade Matarazzo.

O hotel oferece aos hóspedes e frequentadores quatro opções gastronômicas, sendo a equipe de alimentos e bebidas encabeçada pelo chef executivo Felipe Rodrigues. “São 75 pessoas que atuam em várias cozinhas para atender desde o café da manhã, almoço e jantar, além do serviço 24h”, informa o chef, que até o ano passado, comandava a cozinha do Palácio Tangará, em São Paulo, onde conquistou uma estrela Michelin de 2018 a 2020.

Neide Pimenta, chef executivo do Rosewood e eu no restaurante Le Jardin. Crédito: Arquivo pessoal

Nascido em Santo Ângelo, interior do Rio Grande do Sul, o gaúcho trabalhou por mais de uma década em restaurantes e hotéis icônicos em Londres e Estocolmo, daí sua vasta experiência no comando das operações: Le Jardin, de cozinha contemporânea funciona de terça a domingo; Blaise, mais casual pratica cozinha com toque francês influenciado pela gastronomia brasileira; Rabo di Galo, sofisticadíssimo bar de drinques especiais e Taraz, cujo menu embora assinado por Felipe Bronze, foge à regra do premiado chef de comandar suas próprias operações.

Louça de Brasília

No Le Jardin, que funciona o dia todo, o cardápio é mais versátil. Há petiscos para compartilhar, como ostras, pizzetas e sanduíches. Nesse ítem, a expressão francesa está bem evidenciada na terrine de foie gras, compota de damascos, brioche e castanhas brasileiras (R$ 125). Outro enfoque é o produto da estação, como na burrata com nectarina e amêndoas tostadas no azeite (R$ 85) ou palmito pupunha, endívias, coco fresco, figos e castanha de baru na entrada de R$ 70.

Polvo grelhado. Crédito: Alexander Landau/Divulgação

Foi o próprio chef (meu conterrâneo que eu já havia entrevistado no Tangará, de onde veio também o gerente geral do Rosewood, Wadim Alvarez), que fez as sugestões de polvo grelhado com batata baroa crocante, iogurte de limão e páprica (R$ 130) e do melhor arroz de pato que já comi, com cogumelos salteados, linguiça e calabresa artesanal (R$ 120). Veio num prato fundo com fina borda em ouro na clássica louça branca francesa Degrenne, fornecida pela Schipper, instalada no SIA. “Desenvolvemos 141 projetos com itens especiais, alguns exclusivos para o Rosewood São Paulo, além do fornecimento da maioria dos utensílios operacionais do hotel”, informou o empresário Sérgio Pimenta, sócio-proprietário da grife brasiliense.

Rosewood São Paulo fica na Rua Itapeva 435, bairro da Bela Vista, telefone (011) 3797-0500.

Liana Sabo

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