Manaus – Coube à pesquisadora e jornalista gaúcha Denise Rohnelt, que vive na Amazônia há 39 anos, dos quais 26 em Roraima, introduzir os participantes no exótico mundo do tucupi, o líquido prensado da mandioca brava e decantado antes de cozinhar para que o ácido cianídrico evapore e vá embora o veneno. Fundamental em qualquer preparação, o tucupi — uma invenção indígena — tem várias nuances: do amarelo ao negro, que, depois de extraído, é reduzido no fogo por oito horas.
Outros líquidos que despertam o interesse do gourmet são feitos de jambu, aquela incrível folhinha que amortece a língua oferecendo um sabor inigualável, também chamada “agrião do Amazonas”. O chef-restaurateur Dedé Parente, dono de sete operações (quatro em Manaus, e as outras em Belém, Fortaleza e Uberlândia), acaba de lançar a Jambu Bier, que pretende levar para o Sul do país. Sai por R$ 30, a garrafa de 500ml. Antes, porém, o fundador da Cachaçaria do Dedé & Empório (serve pratos regionais) lançou a Jambucana, única no mercado que levou quatro anos para ficar no ponto.
*A colunista viajou a convite da Abrasel-Amazonas.
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