“Se a rua Beale falasse”, de James Baldwin: tensão racial e olhar feminino

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Beale Street fica em Memphis, no Tennessee, a mais de mil quilômetros de Nova York, mas é uma rua muito simbólica quando se trata de James Baldwin. O blues, pai do jazz e de todas as outras formas musicais de manifestação da cultura negra norte-americana teriam nascido na tal rua. Simbolicamente falando, para Baldwin, é como se todos os negros norte-americanos tivessem nascido na Beale Street. É tudo que o leitor precisa saber sobre essa rua ao ler Se a rua Beale falasse, romance adaptado para o cinema por Barry Jenkins e indicado ao Oscar de melhor atriz coadjuvante e roteiro adaptado.

Rupi Kaur e a poesia que veio da rede

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Vamos falar sobre essa moça, essa Rupi Kaur, nascida na Índia, de nacionalidade canadense, detalhe importante para os versos que ela escreve. Você já deve ter ouvido falar dela. Rupi ficou famosa nas redes sociais com poeminhas feministas, versos curtos, ora contundentes, ora simplórios e infantis demais, o que já rendeu boas críticas por aí. Milk and honey, publicado no Brasil como Outros jeitos de usar a boca, vendeu um milhão de cópias e saiu no Brasil em 2015. A nova edição da Planeta vem com capa dura e os poemas em inglês, língua original da escrita da autora. Falando de traumas, sobrevivência, dor e cura, mas também de amor, raça e relacionamentos, a poesia de Rupi causa uma certa emoção mesmo naqueles que não compartilham sua origem sofrida e complicada.

Lacração, apropriação cultural, racismo e linchamento nas redes em novo livro de Francisco Bosco

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O que o clipe de Mallu Magalhães, o caso do turbante de Thauane Cordeiro, as marchinhas de carnaval e o episódio da cantora baiana Marcia Castro têm em comum? Todos ganharam enorme repercussão graças ao que o filósofo Francisco Bosco chama de “novo espaço público brasileiro”. E todos representam uma nova maneira de lidar com as lutas identitárias. Foi para refletir sobre esse espaço e qual seu impacto na sociedade que Bosco escreveu A vítima tem sempre razão?.