Autor do segundo gol do Oeste na eliminação precoce do Flamengo da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o atacante Reifit Alves de Faria nasceu no Distrito Federal. O atacante de 20 anos disputa o torneio pela segunda vez com a camisa do time originalmente de Itápolis radicado em Barueri, mas pertence ao Corinthians. Está emprestado ao clube que despachou os tetracampeões da Copinha até 31 de dezembro.
Reifit deixou Brasília para integrar a base do Santos. Aos 17 anos, virou a casaca e assinou com o arquirrival Corinthians. Passou a fazer parte do elenco sub-23, mas oscilou demais e foi emprestado ao Oeste, em 2020. Destacou na Copinha de 2020 e ajudou a levar a equipe às semifinais. Amargou a eliminação diante do Grêmio.
Reifit tem o mesmo nome do pai. Seu Reifit é cego de um olho. Daí as comemorações tapando um dos olhos e as brincadeiras chamando o coroa de “zoio” ou de “pirata”. O atacante explicou a homenagem quando balançou a rede do São Paulo na Copinha de 2020.
“Era meu pai (na comemoração), dediquei o gol pra ele, faço isso sempre. Eu vi o Barcos (centroavante argentino) jogar também, mas meu pai é cego de um olho só, aí também é homenagem pra ele. Muita felicidade, fazendo história com essa camisa”, explicou há dois anos, quando teve o papel de carrasco do São Paulo nas quartas de final.
O brasiliense ainda não disputou a Copinha pelo Corinthians. Dono do jogador, o Timão deu adeus precocemente ao torneio e mais uma vez vê Reifit se destacar no Oeste. Devido aos altos e baixos, Reifit viveu um vaivém nas categorias de base do clube, mudou várias vezes de categoria e segue acumulando milhas pela equipe do interior de São Paulo.
O gol do iluminado Reifit expõe a primeira trapalhada do departamento de futebol do Flamengo na temporada. Ao demitir Mauricio Souza, a diretoria rubro-negra mexeu no projeto da base para a Copa São Paulo. O técnico Fábio Matias deixou o torneio para assumir a preparação do time que iniciará a campanha pelo tetra do Campeonato Carioca no próximo dia 26. Além dele, sete jogadores retornaram ao Rio. O auxiliar Luiz Felipe herdou um elenco enfraquecido e o resultado é a eliminação precoce de um dos favoritos ao título.
O Flamengo tinha duas alternativas. Se realmente desejava iniciar a temporada com o sub-20, poderia ter aberto mão de disputar a Copinha. A diretoria fez isso em 2020, quando Jorge Jesus ainda dava as cartas no clube. Só que não. Iniciou a competição com força máxima e entrou na etapa de mata-mata aos frangalhos, ou seja, desfalcado do técnico e de sete jogadores. O departamento de futebol no mínimo bateu a cabeça nessa trapalhada.
Se Paulo Sousa não queria mais Mauricio Souza por lá, que um dos auxiliares do português assumisse a responsabilidade de ensaiar o elenco para a estreia no Estadual e não atrapalhasse o projeto da base em um torneio como a Copinha, de tamanha visibilidade para os clubes.
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