Autor: Ronayre Nunes
Texto por Denise Rothenburg publicado neste domingo (21/9) — As últimas críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos deputados, dizendo que eles não pensam no povo brasileiro, foi a forma que o Palácio do Planalto encontrou para levá-los a aprovar a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais. Agora, na avaliação de integrantes do governo, os congressistas terão que ficar a favor desse alívio no contracheque dos trabalhadores a fim de mostrar que não estão cuidando apenas dos próprios interesses.
E vem mais/ Paralelamente aos comentários presidenciais, virão ainda as manifestações de hoje, promovidas por sindicatos e partidos de esquerda, contra a anistia e contra a PEC da Blindagem. Os petistas, que até aqui encontram dificuldades em se conectar com a população, acreditam que conseguiram encontrar uma brecha para falar diretamente aos indignados com a postura do Parlamento. Até na oposição muita gente considera que Lula não está fora e que vencerá em 2026 quem errar menos.
Sinais dos EUA
Autoridades e empresários identificam o Departamento de Estado do governo dos Estados Unidos como o maior foco de ações contra o Brasil. Outros atores da Casa Branca, porém, têm sido mais otimistas e dizem que, mais à frente, a crise entre os dois países tende a melhorar no quesito relação comercial — pois no relacionamento político é mais difícil.
Por falar em Estados Unidos…
Lula deve atender ao pedido do presidente da Ucrânia, Volodomyr Zelensky, para um encontro em Nova York, na semana que vem. Falta acertar horário e local.
Hugo Motta é dúvida para o futuro
É voz corrente entre os parlamentares — tanto da esquerda quanto da direita — que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), passa por um processo de desgaste e corre o risco de “queimar a largada” para se reeleger presidente.
A união faz a força
Entre atender o conselho de alguns mandando a PEC da Blindagem para a gaveta em carreira solo, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), decidiu dividir essa tarefa com os colegas. Por isso, nomeou o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) como relator — e já garantiu que o relatório pela rejeição total da matéria estará pronto para ir voto na quarta-feira.
CURTIDAS
Pintados para a guerra Presente à comemoração do aniversário da deputada Bia Kicis (PL-DF), o deputado Alberto Fraga (PL-DF) não escondeu a disposição do partido sobre a anistia, em discussão na Câmara: “Congresso não tem que reduzir pena. Vamos para briga. Ou é anistia, ou nada”, disse à coluna.
Candidata/ “Minha senadora!” Assim o senador Izalci Lucas (PL-DF) cumprimentou Bia Kicis ao chegar para o almoço em comemoração ao aniversário de sua colega de partido. Hoje, a chapa de Celina Leão ao governo tem como candidatos ao Senado Michele Bolsonaro (PL) e o governador Ibaneis Rocha (MDB).
José Roberto, o retorno I/ O ex-governador José Roberto Arruda prepara a volta à política. Para isso, está percorrendo as ruas das cidades do Distrito Federal para saber o que os eleitores querem que ele faça.
José Roberto, o retorno II/ Perguntado sobre qual mandato disputará — se deputado distrital, federal ou senador —, Arruda, que hoje está no PL, responde: “Quem tem tempo não tem pressa e eu não tenho tempo a perder”, afirmou à coluna, ontem, ao sair do aniversário de Bia Kicis, que reuniu amigos e apoiadores num restaurante do Pontão do Lago Sul.
Texto publicado por Denise Rothenburgo na edição deste sábado (20/9) — O deputado Paulinho da Força trabalha uma proposta de redução das penas a que foram condenados os envolvidos em tentativa de golpe que virá sob medida para tirar da cadeia aqueles cidadãos e cidadãs comuns que participaram dos atos de 8 de janeiro. Se isso for avante, tirará dos defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro a tese de que gente humilde continua presa. Assim, avaliam alguns, será possível reduzir a pressão e deixar sujeitos à cadeia Bolsonaro e os militares condenados este mês. No caso do ex-presidente, avaliam alguns, não será possível livrá-lo da prisão, apenas reduzir a pena de 27 anos. Seja domiciliar, seja na Polícia Federal, seja no Exército, analisam muitos, o ex-chefe do Executivo terá de cumprir pena. Se quiserem uma anistia para ele, será em outra oportunidade.
É pegar ou largar/ O primeiro movimento do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), já indicado como líder da minoria, mostra que a família cerrou fileiras em defesa da anistia ampla, geral e irrestrita, que inclua o ex-presidente. Só tem um probleminha: já existe um consenso entre os partidos de centro, negociado com o próprio Supremo Tribunal Federal, e aceito por parte expressiva do Parlamento, de que a anistia requerida pelo filho do ex-presidente não será o objetivo principal do relatório de Paulinho da Força. A avaliação de parte dos congressistas é de que esta fase — de anistia geral — já passou. Resta saber se Bolsonaro conseguirá reunir um grande número de aliados para recolocar essa tese sobre a mesa.
É por aí
O projeto de redução ou “dosimetria das penas”, em elaboração por Paulinho da Força, pretende alterar somente as penalidades menores, sem baixar as maiores atribuídas a cada crime. Assim, os advogados de cada condenado poderão recorrer ao STF, pedindo as penas menores para seus clientes.
Mas nem tanto
Essa parte, de não mexer nas penas maiores, não é consenso entre os partidos conservadores. É aí que se dará a discussão dos próximos dias. Se houver muita confusão, será a senha para tentar uma brecha que garanta anistia.
Não conte com eles
O ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), prepara a carta de demissão, e o do Esporte, André Fufuca (Progressistas-MA), declarou apoio à reeleição de Lula. Isso significa que, se o União tiver candidato ao Planalto, esse nome chegará para a disputa sem apoios importantes no Pará e no Maranhão. Os quase ex-ministros pretendem apoiar Lula.
Por falar em Lula…
Não há nada preparado antecipadamente sobre o momento em que o presidente Lula deixará o púlpito do plenário das Nações Unidas, na próxima terça-feira, para que o segundo a falar, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, faça o seu discurso. Geralmente, a saída é feita pela lateral, e o presidente segue para a bancada do governo do Brasil, a fim de acompanhar alguns discursos. A tendência é Trump só entrar depois que Lula já estiver bem longe de sua passagem.
Vire a página/ Os senadores querem tirar logo de pauta a proposta da PEC da Blindagem, que diz que indiciamento de parlamentar precisa ser autorizado pelos próprios pares. Seria um desgaste a menos sobre a mesa.
Agora, vai/ O projeto da Carteira de Identidade Nacional que o presidente Lula entregou esta semana à ministra da Gestão, Esther Dweck (foto), é mais antigo do que andar para a frente. Foram 20 anos tentando lançar o novo documento, desde que Lula apresentou as primeiras carteiras ao lado do então ministro da Justiça, Luís Paulo Barreto, em dezembro de 2010 — último ano de seu segundo governo. Na época, a carteira de Lula foi a número 01, e a da primeira-dama, dona Marisa, a de número 02.
Razões diversas/ As primeiras carteiras demoraram a sair por causa de inúmeras disputas entre as empresas que participavam da licitação. Em 2010, só saíram graças a uma parceria com a Casa da Moeda. A proposta, porém, não foi prioridade no governo Dilma. Agora, Dweck, que não costuma deixar nada parado, terá de recolocar os documentos na praça.
Prepare-se/ As apostas são de que a tensão política daqui para frente só irá aumentar. Pacificação para valer, talvez, depois da eleição de 2026.
Pré-candidatos a presidente não pretendem colocar defesa do STF nas campanhas
Coluna Brasília/DF, publicada em 14 de setembro de 2025, por Denise Rothenburg — Já se sabe que o Poder Judiciário estará como tema da campanha eleitoral. E enfrentará um problema: nenhum dos pré-candidatos a presidente da República planeja colocar a defesa de outro Poder no centro de suas campanha. Os conservadores não o farão, porque desejam os votos dos bolsonaristas. E quem não estiver na linha de ataque aos ministros do STF ou ao sistema como um todo, vai cuidar da própria vida. Afinal, o tempo é curto e requer foco.
Dentro da gestão federal, há a avaliação de que Lula pode até defender o Judiciário aqui e ali, mas sua campanha pela reeleição estará voltada às realizações de governo e ao respeito à democracia. O presidente da República, cada vez mais candidato, não terá a defesa do Supremo Tribunal Federal como o objetivo central de sua campanha.
A hora das emendas
Quem acompanha de perto o movimento dos políticos tem feito o seguinte cálculo: se o governo quiser mesmo aprovar a isenção do IR, terá de abrir ainda mais os cofres até o final do ano, a fim de dar tempo de liberar tudo no primeiro trimestre de 2026.
Ajustes de relógio
Isso não significa que os deputados vão deixar de votar, apenas que não está descartado levar esse tema numa velocidade tal que evite surtir efeito no ano que vem. É mais ou menos o que está se discutindo em relação à anistia: o problema é quanto e quando.
Por falar em anistia…
Nos próximos dias, o que se verá no Congresso é a oposição mais ferrenha a Lula fazendo muito barulho em defesa da anistia para Jair Bolsonaro. Entre os de centro, porém, muitos torcem para que a proposta não avance.
Sozinhos na fita
À exceção do PL e de seus candidatos ávidos em ver Bolsonaro no palanque pedindo votos para eles, todos os outros partidos estão divididos. No PP, ou Ciro Nogueira fecha questão a favor da anistia ampla, geral e irrestrita, ou terá dificuldades em conseguir todos os votos.
Sem jeito/ A proposta de alguns lulistas, de tirar do governo integrantes dos partidos que votem a favor da anistia, promete ser um tiro no pé. Dentro do PP, por exemplo, se Lula tirar o ministro dos Esportes, André Fufuca (foto), vai ficar pior.
Menos uma/ Ao final da entrevista da ministra Esther Dweck ao Correio, ela respondeu que não pretende concorrer a nenhum mandato eletivo no ano que vem. Significa que pode ser mais uma a ficar a postos na Esplanada a partir de julho do ano que vem.
Enquanto isso, em Washington…/ Taxistas têm reclamado da redução do quantidade de turistas na capital americana. Eles temem que esses visitantes não retornem tão cedo.
Bolsonaristas exigem que candidatos ao Senado se comprometam com ações contra Moraes
Coluna Brasília/DF, publicada em 13 de setembro de 2025, por Denise Rothenburg — Ainda que o Supremo Tribunal Federal julgue Jair Bolsonaro faltando mais de um ano para a eleição, a avaliação dos partidos de centro e daqueles mais conservadores é de que o Poder Judiciário será um forte tema da temporada eleitoral, seja pelo viés desse processo que condenou o ex-presidente, seja pelo ângulo da segurança pública. Os bolsonaristas já disseram que, quem for o candidato do grupo ao Senado, precisará se comprometer com ações contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Da parte da segurança púbica, há uma imagem de que a polícia prende e o Judiciário solta, o que também será levado para a campanha eleitoral, em especial, nas redes sociais. Quem começa a organizar programa de governo, aqui e ali, diz que é bom os tribunais se prepararem uma defesa institucional para 2026.
Anistia: a ordem é ganhar tempo
O debate sobre a anistia na semana que vem será mais para sentir o clima do que propriamente levar uma proposta a voto. As minutas apresentadas até aqui não têm ampla maioria. E, para completar, líderes afirmam nos bastidores que não pretendem acelerar esse tema. Preferem esperar terminar tudo no STF e ver o que é possível negociar.
INSS na primeira temporada
A operação da Polícia Federal (PF) que prendeu Antonio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, é apenas uma de outras etapas que virão. Quem acompanha muito de perto as investigações acredita que está em curso uma nova Operação Lava-Jato. A diferença é que, desta vez, as ordens partem diretamente do STF, e não da 13ª Vara Federal
de Curitiba.
Tem para todos
Essa investigação, apostam muitos políticos, atingirá direita e esquerda, sem levar em conta coloração ideológica. Nesse sentido, a CPMI corre o risco de se transformar em tiroteio com baixas
dos dois lados.
#fiqueemcasa/ Com Bolsonaro em prisão domiciliar desde 4 de agosto, ele deve ficar mesmo preso dentro de casa, conforme avaliação de juristas. Ninguém vai querer se colocar como responsável por algum agravamento do estado de saúde do ex-presidente, nem o ministro
Alexandre de Moraes.
Enquanto isso, no PL…/ As várias entrevistas do presidente do partido, Valdemar Costa Neto (foto), em canais de rádio e tevê, foram no sentido de reforçar a lealdade a Bolsonaro depois da condenação pela Primeira Turma do STF. A ordem é evitar que o ex-presidente se sinta abandonado.
… o jeito é segurar a onda/ O receio dentro do PL é que Bolsonaro ou seus filhos deixem o partido, caso considerem que não existe um grande suporte por parte da agremiação. E o projeto ali é eleger uma grande bancada com os votos bolsonaristas.
IDP ampliado/ O Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) inaugura, segunda-feira, em São Paulo, seu novo câmpus na Avenida Faria Lima. A abertura terá uma palestra do professor James Robinson, da Universidade de Chicago, um dos maiores pensadores do momento, vencedor do Prêmio Nobel de Economia de 2024.
Texto de Denise Rothenburg publicado neste domingo (24/8) — As conversas de bastidores dos políticos no 24º Forum Empresarial Lide indicam que eles não subestimam o poder de recuperação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nem o talento do atual inquilino do Palácio da Alvorada para conquistar votos. Citam, inclusive, a isenção do Imposto de Renda como o grande trunfo que terá para a campanha à reeleição em 2026, assim como a conta de luz mais barata para os mais pobres. No entanto, a avaliação é de que a corrida de Lula será de resistência. Até aqui, eles só veem Tarcísio de Freitas com mais perspectiva de vitória sobre o presidente e não sabem se o governador conseguirá navegar nas águas do bolsonarismo sem se queimar.

Popular, mas…/ Ainda que Valdemar Costa Neto, presidente do PL, coloque Jair Bolsonaro como aquele que definirá os rumos do partido, muita gente fora da legenda diz que as chances de o ex-presidente estar preso na hora de definir o candidato é grande. E no caso deste cenário, os filhos não terão fôlego para enfrentar uma corrida presidencial. Michelle nunca foi testada numa campanha e é considerada pule de 10 para o Senado pelo Distrito Federal. E Bolsonaro não quer, a preços de hoje, prescindir da ex-primeira-dama como senadora.
O alerta de Damares I
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) tomou um susto ao ser diagnosticada com câncer de mama no mês passado. Como o diagnóstico foi precoce, houve tempo hábil para fazer os exames e a cirurgia, que durou seis horas. Ela contou à coluna que, quatro dias depois, já estava trabalhando e teve muito apoio dos colegas da Casa que souberam do problema.
O alerta de Damares II
Ao contrário da maioria das brasileiras, Damares teve a vantagem de um bom plano de saúde, que acelerou os procedimentos e exames necessários. Ela, agora, está empenhada em alertar as mulheres para a necessidade de um diagnóstico precoce e cobrar recursos para dar celeridade aos tratamentos na rede pública. “As mulheres precisam de cuidados e temos que alertar sobre a necessidade de celeridade do tratamento”, afirma.
Shell soa o alarme
Ao fazer sua exposição no 24º Forum Empresarial Lide, o presidente da Shell, Cristiano Pinto da Costa, fez um alerta importante: o Brasil não está mais furando poços suficientes para encontrar novas fronteiras para exploração de óleo e gás. E tendo em vista que a mudança na matriz energética será gradual, o país corre o risco de, em meados da próxima década, ter que importar esses produtos.
Crime organizado avança
Durante almoço na Frente Parlamentar pelo Livre Mercado (FPLM), na semana passada, empresas destacaram como o crime organizado tem adentrado em diversos setores da economia, como no mercado de capitais. Deputados membros da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados afirmaram que apenas prender não é mais suficiente. É necessário cortar o financiamento do crime no Brasil.
Texto publicado por Denise Rothenburg neste sábado (23/8) — Por mais que Lula tenha ministros do PP e do União Brasil, a proximidade entre a federação União Progressista e o PL está maior do que o governo imagina. Os três presidentes de partidos que estiveram no 24º Fórum Empresarial Lide, no Rio de Janeiro, já conversam sobre o lançamento de candidatos ao Senado mais afinados com a ala conservadora do país. Ciro Nogueira (PP), Antonio Rueda (União Brasil) e Valdemar da Costa Neto (PL) trocam ideias todas as semanas. Embora as chapas ainda não estejam fechadas e falte muito tempo para isso, a tendência é de que esses três partidos caminhem juntos. Aliás, o recado que o trio deu em suas palestras no Fórum Lide foi muito claro: estarão juntos; se não for possível no primeiro, será no segundo turno.

Vale lembrar/ Em 2022, Bolsonaro perdeu por pouco, especialmente devido aos erros que cometeu em seu governo e com alguns percalços de aliados, vide Carla Zambelli armada nas ruas de São Paulo. Além disso, não obteve apoios expressivos no segundo turno, uma vez que Simone Tebet (MDB) respaldou Lula. Desta vez, o centro, em vez de fechar com Lula, caminha para ficar mais próximo da direita. Ainda há muito tempo pela frente, mas, se houver uma saída para derrotar o atual presidente, os partidos de centro não hesitarão em largar o petista no meio da estrada.
Façam suas apostas
Nos bastidores, muitos presentes ao Fórum acreditam que, em vez de trabalhar para evitar o desperdício da energia limpa melhorando a distribuição, o governo prefere, mais à frente, usar a energia das termelétricas. Tem muita gente de olho nesse movimento.
Primeiro acorde
Nem quando oficializou a federação União Progressista, o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, tinha sido tão enfático ao mencionar uma possível candidatura de Ronaldo Caiado à Presidência quanto nessa sexta-feira. Ele terminou assim sua fala no Lide, em que chamou Lula de “omisso” no caso do tarifaço (leia no blog da Denise): “Caiado, você é o nosso pré-candidato, vá em frente”.
Favorável
Dia desses, o senador Efraim Filho (União-PB) recebeu quase que a confirmação do presidente do partido, Antonio Rueda, de que será o candidato ao governo do estado em 2026. Nos bastidores, é dito que a postura de Efraim na oposição lhe deu a vantagem sobre Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que praticamente compõe a base do governo Lula na Câmara dos Deputados. É dito ainda que não há espaço para os dois.
E por falar em estado…
A federação ainda não está pacificada na Paraíba, no Acre, no Ceará e em Pernambuco. Mas, sobre isso, o estatuto prevê que a federação nacional vai tomar a decisão de como a disputa será feita no âmbito regional.
Decisão polêmica
A aplicação de anticoncepcional subcutâneo em jovens de 10 a 19 anos em Fortaleza deu o que falar. Vereadores da cidade têm denunciado o prefeito e a Secretaria de Saúde municipal por causa da medida. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) também criticou a política à coluna. Leia mais no blog da Denise.
CURTIDAS

Maratona/ O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto (foto), tem cumprido todas as agendas que haviam sido marcadas para o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ontem, saiu do Rio às pressas para assinar a ficha de filiação do senador Márcio Bittar ao partido.
Discretíssimo/ Estrela do Fórum Empresarial Lide na parte da manhã, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, fez questão de sair de fininho e sem dar entrevistas.
Salas cheias/ Na parte da tarde, outro ministro do STF, no caso, Alexandre de Moraes, lotou a área da conferência do Fórum Empresarial Lide. Presencialmente, 668 pessoas passaram pelo seminário. On-line, outras 16 mil acompanharam a exposição do ministro. No momento em que “Xandão” começou a falar, foram mais de dois mil acessos em menos de um minuto.
Outro show/ A maioria dos políticos faltou ao jantar-show de abertura do Fórum Empresarial Lide, na quinta-feira, na Casa de Espetáculos Roxy, do empresário Alexandre Accioly. Optaram por um petit comité para discutir política. Afinal, faltando 13 meses para o pleito, estão todos organizando o jogo. Pelo menos, até onde a vista alcança, a ordem é não deixar os acertos para a última hora.
Falta força do governo no Congresso para aprovar indicações em agências reguladoras
Coluna Brasília-DF publicada no domingo, 17 de agosto de 2025, por Denise Rothenburg com Eduarda Esposito — O término das mais recentes sessões do Senado Federal sem votar as indicações para as agências reguladoras foi visto como um sintoma da fraqueza do governo no Congresso. O quórum foi diminuindo e quem ajudou o governo foi o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que encerrou a sessão antes que houvesse uma derrota. A presença de Alcolumbre na presidência é considerada fator importante por interlocutores. Ele pode ajudar o Executivo, mas não tem ferramentas para garantir a aprovação de nomes de interesse do governo federal. São 17 nomes para as agências reguladoras e outras instâncias que vão passar pelo crivo do Senado. Se o governo não tiver força, vai ser difícil conseguir aprovar todos.
Deu certo
A missão do agronegócio ao Japão volta para o Brasil com mais um mercado aberto à carne brasileira, em especial, a proveniente dos estados do Sul. Agora, é só acertar a parte burocrática
dos contratos.
Melhor aguardar
Com a eleição de 2026 ainda meio embaçada diante da ausência de um nome forte para concorrer à direita e ao centro, os partidos só adotarão uma posição mais incisiva em outubro, depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definir as regras que vão reger o próximo pleito. Até lá, ninguém fechará apoio a este ou aquele nome.
Poucas certezas I
O único movimento mais incisivo virá do União Progressista —PP e União Brasil — nesta semana. Eles farão a convenção que selará a federação e deixarão claro que não jogarão suas fichas na reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Poucas certezas II
Outro partido que também avançou uma casa rumo a 2026 foi o PSD de Gilberto Kassab, que já deixou claro que manterá uma distância regulamentar de Lula no primeiro turno da sucessão presidencial e apostará no lançamento de candidatura própria. Só não o fará se o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), for candidato.
Ninguém sai
Os partidos se organizam para se afastar de Lula em 2026, mas não pretendem entregar cargos. A banda do centro toca a seguinte toada: Se Lula quiser, que demita nossos ministros.
Clima esquenta em Pernambuco
Enquanto os partidos esperam, os personagens se enfrentam em outras arenas. Em Pernambuco, por exemplo, opositores do prefeito de Recife, João Campos (PSB), pré-candidato ao governo estadual, atacam em todas as frentes e agora acharam uma brecha. O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCPE) divulgou um relatório sobre investigações nas obras de infraestrutura do Parque Eduardo Campos. O documento detalha uma série de irregularidades na execução das obras e investiga pagamentos indevidos por serviços não executados ou sem respaldo contratual, incluindo um adiantamento ilegal e superfaturamento.
CURTIDAS
Ensaios para 2026/ Alexandre Bettamio, um dos nomes que comanda o Bank of America na área de investimentos, reuniu o Produto Interno Bruto (PIB) paulista, neste sábado, para homenagear o governador Tarcísio de Freitas (foto). E, para desconforto dos bolsonaristas, o convescote ocorre justamente às vésperas do julgamento de Bolsonaro.
E tem mais/ A festa reuniu pesos-pesados do PIB brasileiro e de instituições financeiras no condomínio Fazenda Boa Vista, onde há alguns meses, o empresário Ricardo Faria, conhecido como o “rei do ovo”, recebeu diversas autoridades em seu aniversário de 50 anos. Naquela oportunidade, Tarcísio já foi aplaudido como “nosso presidente”.
Vale lembrar/ Como o leitor da coluna sabe, Tarcísio não é hoje o preferido de Jair Bolsonaro (PL) para representá-lo na eleição de 2026, porque não tem o sobrenome Bolsonaro.
Tem jogo/ A possibilidade de Jair Bolsonaro abrir mão de lançar um sobrenome Bolsonaro ao Planalto, optando por Tarcísio, é a hipótese de os partidos de centro lhe darem o direito de lançar candidatos bolsonaristas ao Senado. Se houver esse acordo, tem chance de Jair fechar com o seu ex-ministro.
Tensão entre Congresso e STF deve continuar após julgamento de Bolsonaro
Coluna Brasília-DF publicada no sábado, 16 de agosto de 2025, por Denise Rothenburg com Eduarda Esposito — Muita gente colocará o iminente julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro como o grande ponto de atrito entre o Legislativo e o Judiciário. Porém, não é esse o principal tema de tensão entres os Poderes. Acima disso, está o fato de o Supremo Tribunal Federal julgar os deputados, ou seja… o foro privilegiado. A avaliação de muitos é de que, enquanto o STF julgar os deputados e senadores, a percepção de interferência de um Poder sobre o outro permanecerá. E a única forma de dissipar a tensão é tirando dos ministros da Corte essa prerrogativa e deixando todos no rol da Justiça comum. Esse será o mote que os deputados pretendem usar para pressionar pelo fim do foro.
Ainda que o fim do foro não esteja na pauta da Câmara, muitos deputados acreditam que, se uma proposta desse tipo for aprovada, que o PL reduzirá a pressão por outros pontos da agenda contra o STF. Há quem diga que é melhor acabar com o foro do que promover impeachments de ministros da Suprema Corte, por exemplo.
Na casa de Trump
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a preparar viagem para a abertura da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em 23 de setembro. O tom será de defesa da soberania das nações e do respeito às decisões judiciais de cada país. Obviamente que, praticamente às vésperas da COP30, as mudanças climáticas e a economia verde serão pontos
centrais do discurso.
Demorou
Nos bastidores, o que se diz é que vem tarde a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), de enviar o pedido de cassação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao Conselho de Ética. A avaliação de parlamentares e especialistas é de que essa decisão deveria ter sido tomada logo no começo das sanções dos Estados Unidos ao Brasil.
Restou Flávio
O nome mais forte dos bolsonaristas para concorrer ao Planalto, no ano que vem, é o do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). A família do ex-presidente não quer ouvir falar em Tarcísio de Freitas, o atual governador de São Paulo.
Hora da mudança
Ainda que o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, tenha dito que só definirá seu futuro político no ano que vem, o PP aguarda a filiação dele ainda em 2025, no mais tardar em outubro. A ideia é começar a trabalhar logo a campanha de Riedel à reeleição. Aliás, não só a de Riedel, mas também a da senadora Margarete Buzetti (PSD-MT).
Onipotente/ Ainda que o processo de cassação de Eduardo Bolsonaro tenha aterrissado no Conselho de Ética, o deputado é visto pelos bolsonaristas como o “herói” e o principal interlocutor com o governo dos EUA. Ao ponto, inclusive, de se reunir com o secretario do Tesouro, Scott Bessent, no mesmo dia em que Bessent deveria ter uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o governo norte-americano desmarcou.
O legado de Mandetta/ Faça chuva, faça sol, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, está sempre com o jaleco de trabalho. Aliás, o primeiro a lançar a moda do uniforme de trabalho na Saúde foi Luiz Henrique Mandetta (foto), que sempre usava o colete do SUS.
Em busca de exemplos/ Uma comitiva de parlamentares que fazem parte do Conselho Consultivo da Frente Parlamentar Mista da Educação embarcou, ontem, para Singapura, em missão oficial. O objetivo da delegação de deputados e senadores é aprender com o sistema educacional do país asiático, considerado referência no mundo. Com isso, os congressistas pretendem coletar subsídios para a formulação e aperfeiçoamento do Plano Nacional de Educação (PNE).
Jornalismo/ Maíra Moraes, diretora-presidente da MultiRio, empresa pública do Município do Rio de Janeiro, será uma das palestrantes do Festival de Jornalismo do Prêmio Engenho, 19 e 20 de agosto, no Auditório do Sistema CNA-Senar, em Brasília. A jornalista Kátia Cubel é a criadora do prêmio e do festival, cujas atividades são gratuitas e voltadas para alunos de comunicação. Maíra falará no segundo dia.
Ataques ao STF miram desestabilizar a democracia e politizar decisões da Corte
Coluna Brasília-DF, publicada no domingo (27/7), por Carlos Alexandre de Souza com Alícia Bernardes — Boa parte dos ataques ao Supremo Tribunal Federal e, em particular, ao ministro Alexandre de Moraes evidenciam a estratégia de desestabilizar um dos Poderes da República, em nome de um projeto político.
Trata-se de uma linha de combate perigosa, pois afeta diretamente a democracia brasileira. Os detratores das decisões do STF buscam não apenas contestar os ministros, mas alimentar na opinião pública um sentimento de revolta, quando não de ódio, contra um dos pilares de qualquer regime democrático. Os episódios de 8 de janeiro mostram o que pode acontecer quando essa trama prospera.
Articular impeachment de ministros; atirar bombas no prédio do STF; incitar uma turba a invadir e quebrar um edifício público; colocar em dúvida a urna eletrônica e o nosso sistema eleitoral; utilizar armas políticas para atingir um Poder cuja atribuição é assegurar o cumprimento da Constituição.
Os ataques direcionados ao Supremo têm a finalidade de intimidá-lo, sequestrando sua independência e sujeitando-o à politização. Ocorre que enfraquecer o Supremo é deixá-lo vulnerável às paixões políticas, que não obedecem a racionalidade.
Aos que alegam que o problema seria o ministro Alexandre de Moraes, ressalte-se que a maior parte das decisões do magistrado foram referendadas por seus pares. Não dá para separar, portanto, os homens da instituição.
Samba soberano
As ministras Macaé Evaristo (Direitos Humanos) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas) se juntaram à ex-colega de Esplanada Cida Gonçalves (Mulheres) para entoar um samba em defesa da soberania brasileira (foto). Em um clima de batuque, celebração e militância, elas repudiaram o tarifaço de Donald Trump e criticaram a família Bolsonaro no tradicional Samba da Tia Zélia, realizado na Vila Planalto.
“Engulam o choro”
“Não vamos aceitar chantagem de quem perdeu a eleição. Eles que engulam o choro. Esse país tem um governo, e ele se chama Luiz Inácio Lula da Silva. Quem matou 750 mil pessoas com negacionismo tem que responder por isso”, declarou Cida Gonçalves. Cida também falou sobre a importância da cultura como trincheira política: “O samba é feito por quem trabalha de sol a sol, por quem sustenta esse país. E nós queremos um Brasil soberano, democrático e justo.”
Cabeça erguida
A ministra Macaé Evaristo homenageou a anfitriã da roda, a sambista Tia Zélia. “Esse espaço aqui é símbolo de resistência. O Brasil é nosso, plural e feito pela luta. Não vamos abaixar a cabeça para ninguém”, afirmou, sob aplausos.
Música do povo
Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, também defendeu o samba como ferramenta de democratização. “A Tia Zélia democratiza a festa, e aqui a gente também democratiza a luta. O samba é negro, é popular, é do povo”, disse.
Preta
Diversas organizações que defendem os direitos das mulheres negras promoveram, nos últimos dias, manifestações nas capitais brasileiras. Hoje, haverá caminhada no Rio de Janeiro, dois dias depois da homenagem a Preta Gil na capital carioca. Este ano, o tema das mobilizações é “Mulheres negras rumo a Brasília: contra o racismo, por justiça e o bem viver”. O ato na capital federal está previsto para 25 de novembro.
Acreditando
Em meio ao iminente tarifaço de Donald Trump, o presidente Lula sanciona amanhã o projeto de lei que cria o Programa Acredita Exportação. A iniciativa busca incentivar micro e pequenas empresas a ingressarem no mercado exterior. O incentivo viria por meio da devolução de tributos pagos ao longo da cadeia produtiva de exportação.
Parte importante
Em 2024, essas empresas contribuíram com US$ 2,6 bilhões nas exportações brasileiras. Elas representam 40% das companhias que produzem bens e serviços para o mercado externo.
Alerta no trabalho
Este domingo marca o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes de Trabalho. E serve de alerta: No primeiro semestre deste ano, o Ministério do Trabalho registrou 1.689 mortes por acidente de trabalho — alta de 5,63% em relação ao mesmo período de 2024. O número de acidentes também cresceu — variação de 9% — com mais de 380 mil ocorrências.
Tarifaço de Trump é visto como pressão política e causa reação nacional
Coluna Brasília-DF, publicada no sábado (26/7), por Carlos Alexandre de Souza com Eduarda Esposito — À medida que se aproxima o tarifaço do governo Donald Trump, acumulam-se as manifestações de que a ofensiva norte-americana baseia-se tão e somente em razões políticas e carece de justificativas econômicas.
O presidente Lula deu um diagnóstico do atual momento, ao referir-se ao trabalho do vice, Geraldo Alckmin. “Todo dia, ele liga para alguém e ninguém quer conversar com ele”, disse Lula, em São Paulo. Equilibrando-se entre ataques a bolsonaristas e disposição para negociar, o presidente confia em seu vice para conduzir as tratativas econômicas. O problema é que o impasse criado por Trump está calcado por razões ideológicas, portanto mais difíceis de contornar.
Em protesto realizado ontem na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, mais de 200 entidades repudiaram, em carta, a maneira “vil e indecorosa” como a soberania nacional foi atacada. Na mesma linha, o Superior Tribunal de Justiça condenou o ataque à Suprema Corte. Considerou que “são injustificáveis, sob qualquer ângulo, tentativas de interferência política, nacional ou internacional, no seu funcionamento e na atuação independente dos seus integrantes”.
Do outro lado do impasse diplomático, bolsonaristas insistem em soluções políticas para resolver problemas econômicos. Entram na lista de proposições a anistia generalizada a bolsonaristas e o impeachment de ministros do STF.
Chocados
O ataque trumpista ao Brasil amplia o alerta na comunidade internacional. A carta de senadores democratas, denunciando um “grave abuso de poder”, e uma reportagem da The Economist sobre a “chocante agressão” desferida pela Casa Branca revelam o ineditismo e a imprevisibilidade do maior desafio diplomático do Brasil nos últimos anos.
Empregos, nada mais
Integrante da comitiva brasileira que negociará com os Estados Unidos na próxima semana, o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS), pretende fazer uso de muito diálogo para alcançar o objetivo que considera primordial: “Preservar empregos. Este é o nosso norte”, disse Trad.
Perigo iminente
A preocupação é grande: com o tarifaço, o Brasil perde em setores essenciais como o agronegócio. Caso a tarifa de 50% seja realmente aplicada, carnes e aves sofreriam uma queda de 11,3% nas exportações e um impacto de 4,2% na produção nacional. Além deles, tratores e máquinas agrícolas teriam um recuo estimado de 23,6% nas exportações e retração de 1,86% na produção. A produção de aeronaves nacionais também será comprometida, podendo cair em 9,2% e sofrer 22,3% de perdas nas exportações.
Efeito interno
Especialistas calculam que os Estados Unidos também sentirão os efeitos do tarifaço de Trump. Estados como Califórnia, Flórida e Texas, grandes importadores de bens brasileiros, devem ser diretamente afetados. Estima-se ainda que o PIB norte-americano pode cair 1,6% em três anos e haverá um aumento no custo de vida, escassez de insumos e perda de competitividade industrial.
Volta volver
Pelo menos três integrantes da bancada brasiliense no Congresso Nacional pediram a revogação de pedidos de emendas parlamentares em favor da Associação Moriá, após suspeitas de irregularidades. Os deputados Fred Linhares, Bia Kicis e o senador Izalci Lucas recuaram após o ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino intimar a Câmara dos Deputados e a Advocacia-Geral da União a esclarecer se a Moriá está em apta a receber recursos federais.
Na ponta do lápis
Entre 2023 e 2024, a bancada brasiliense destinou R$ 53 milhões à entidade, para cursos de esportes eletrônicos. As emendas de maior valor partiram exatamente de Fred Linhares (R$ 27 milhões), Izalci Lucas (R$ 15 milhões) e Bia Kicis (R$ 1,5 milhão). Ao Correio, a Associação Moriá informou ter recebido pouco mais de R$ 18 milhões no período.
Subiu o tom
Ao atacar os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicano-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) provocou mais reações negativas dos seus pares. Aumenta a probabilidade de parlamentares entrarem com pedido de sanções no Conselho de Ética da Casa.
Mineração em debate
Na próxima quarta-feira (30) o grupo LIDE receberá a Gerdau, B3 e o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) para debater a mineração no Brasil. O evento em São Paulo terá a participação de representantes do setor, como Alexandre D’Ambrósio, ex-vice-presidente da Vale, e Fernando Azevedo e Silva, vice-presidente do Ibram. O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) também está confirmado.
Transportes no centro
No próximo dia 6, Brasília sediará o 2º Summit Connect Infra — Conectando transportes. O evento é organizado pela Frente Parlamentar Mista de Portos e Aeroportos (FPPA), em parceria com o Instituto Brasileiro de Infraestrutura (IBI). O encontro pretende gerar conhecimento técnico e político, fortalecer a infraestrutura logística do país e construir um ambiente regulatório mais eficiente e moderno.











