Aspirar: regência

Publicado em Deixe um comentárioportuguês

O assunto da vez? São as eleições. Os candidatos correm atrás de votos. Não poupam promessas nem bruxarias. Fantasiados de super-homem ou mulher-maravilha, apresentam-se como salvadores da pátria. Sabem tudo. Podem tudo. Mas, no fundo, no fundo, eles querem o poder. Conjugam, por isso, o verbo aspirar. Como não nasceram ontem, sabem que todo o cuidado é pouco ao lidar com o trissílabo arisco. Tropeçar […]

Através: quando usar

Publicado em Deixe um comentárioportuguês

A locução através de pertence à família do verbo atravessar. Deve, portanto, ser empregada no sentido de passar de um lado a outro, ou passar ao longo de: Vejo o jardim através da janela (meu olhar atravessa a janela e chega ao jardim). O conceito de beleza mudou através dos tempos (ao longo do tempo, o belo foi adquirindo significados diferentes). Evite usar através de […]

Distância aristocrática

Publicado em Deixe um comentáriopreposição, sujeito

Na gramática, nem todos são iguais perante a lei. Alguns são mais iguais. É o caso do sujeito. Dono e senhor da oração, ele manda e desmanda. Um dos caprichos do mandachuva: nunca vir preposicionado. Por isso, nem em delírio, combine o artigo ou o pronome que acompanha o todo-poderoso com a preposição. É briga certa. Dizer é hora do show começar? Valha-nos, Deus. Peça […]

Olho na gripe

Publicado em Deixe um comentárioregência nominal

A gripe chegou antes do tempo. E veio furiosa. A vacina será antecipada? Ninguém tem certeza. Pelo sim, pelo não, vale a dica. Ao falar nela, a preposição faz a diferença. Tome vacina contra a gripe. O contra combate o vírus que causa estragos. Dizer “vacina para a gripe”? Nãoooooooooo! O para o torna fortão.