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A Organização Mundial da Saúde bateu o martelo. Batizou a doença provocada pelo novo coronavírus. É Covid-19 — co de corona, vi de vírus e d de doença. O número que acompanha o nome dá um recado. Virão outras maldades provocadas pela família corona, que tem um montão de membros. Grafia As siglas não dão folga. Você abre o jornal, lá estão elas. Liga a […]
O que é certo no Brasil? As chuvas. Apesar da certeza, sai ano, entra ano, as águas nos pegam desprevenidos. Há pouco, foi a vez de Minas Gerais. Agora, do Rio e de São Paulo. Com as tempestades, duas palavras voltam às manchetes. Uma: enxurrada. A outra: enchente. Pinta, então, a pergunta: por que uma se grafa com x e a outra com ch? A […]
Quem vai enfrentar o republicano Donald Trump nas eleições presidenciais americanas? Os democratas têm vários candidatos a candidato. Precisam disputar a indicação no voto. Iowa é a partida. Quem sai na frente ganha muita visibilidade. Mas a prévia foi um fiasco. Até agora não saiu o resultado. O destaque, em vez de ser o vencedor, ficou por conta do verbo atrasar. Ele ganhou as manchetes […]
Ora, ora! O vai e vem não dá folga. Bolsonaro demitiu o segundo da Casa Civil. A demissão foi publicada no Diário Oficial. Horas depois, contratou o demitido para assessoria na Casa Civil. Ouviu gritas de gregos, romanos, troianos, baianos, sergipanos e goianos. Não deu outra. Voltou atrás. Demitiu a criatura. A demissão repercutiu com ironia generalizada. Vale a questão: por que demissão e admissão […]
Porque são substantivos abstratos derivados de adjetivos: mudo (mudez), surdo (surdez), altivo (altivez), sensato (sensatez), honrado (honradez), lúcido (lucidez), macio (maciez).
A família tem tudo a ver. Adjetivos derivados de substantivo se escrevem com s tanto no feminino quanto no masculino: França (francês, francesa), Escócia (escocês, escocesa), Inglaterra (inglês, inglesa), Portugal (português, portuguesa), freguesia (freguês, freguesia). Etc. e tal.
Ops! Ao escrever os números, usamos ponto a cada três algarismos – 1.426, 12.122, 3.342.600. Mas, ao indicar o ano, a história muda de enredo. Vem tudo coladinho. Assim: Ele nasceu em 1946. Trabalha em São Paulo desde 2000. Em 2014, o Brasil foi sede da Copa do Mundo. O ano de 20202 promete boas notícias.
As duas letrinhas têm a ver com a família. É que quem sai aos seus não degenera. Os verbos do clã terminam em –itir. O substantivo deles derivados ganham dose dupla: admitir (admissão), emitir (emissão), transmitir (transmissão), demitir (demissão).
Por isso se escreve com duas palavras. Não existe a forma coladinha: Cheguei atrasada. Por isso perdi o início do filme.
Russo, o originário da Rússia, forma compostos. Olho na grafia! Os adjetivos pátrios pedem hífen (russo-americano, russo-brasileiro, russo-germânico). Os demais compostos mandam o tracinho pras cucuias: russofobia (pavor de russo), russófilo (amigão dos russos). Tá ruço Sem confusão, marinheiros de poucas viagens. Russo e ruço não se conhecem nem de elevador. Russo é o natural ou originário da Rússia. Ruço quer dizer pardacento, complicado: A […]