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“Impeachment sem crime de responsabilidade é o que?”, escrevemos na pág. 2. Cadê o acento? O pronome que, quando está no fim da frase, no fim mesmo, encostadinho no ponto, torna-se tônico. Pede chapéu. Melhor: Impeachment sem crime de responsabilidade é o quê?
“A secretaria afirma que não há razão para alarde, mesmo que um surto seja considerado”, escrevemos na pág. 27. Ops! Cadê a propriedade vocabular? O gato roubou. Melhor devolver: A secretaria afirma que não há razão para alarde, mesmo que ocorra um surto. A secretaria afirma que não há razão para alarde, mesmo que um surto seja registrado.
“Uma lista nada boa para se estar”, escrevemos na pág. 22. Viu? Estar não é verbo pronominal (aposentar-se, suicidar-se, formar-se). O se sobra. Melhor: Uma lista nada boa para se estar.
“O despacho foi informado ao delegado da Polícia Federal às 11:44”, escrevemos na pág. 2. Ops! Trocamos as nacionalidades. Escolhemos a abreviatura inglesa. A portuguesa usa o h e é sem-sem — sem espaço e sem plural: 11h44.
“…numa demonstração clara de que os investidores temem que, com a tomada do governo por Lula, o ajuste fiscal será abandonado”, escrevemos na pág. 12. Muitos pensam que o subjuntivo está em desuso. Não está. Temer que pede o tempo da subjetividade. Melhor:…numa demonstração clara de que os investidores temem que, com a tomada do governo por Lula, o ajuste fiscal seja abandonado.
“Aproveitando-se da localização privilegiada para observação, um mirante foi construído a 75 metros de altura e com capacidade para 150 pessoas”, escrevemos na pág. 24. O e sobra, não? Melhor: … um mirante foi construído a 75 metros de altura com capacidade para 150 pessoas.
Mal x mau “O Corpo de Bombeiros atendeu 27 ocorrências de mau súbito”, escrevemos na pág. 3 do Correio. A leitora Sílvia Tarantino reclamou. Com razão. Pisamos a grafia. O contrário de mau é bom; de mal, bem. Melhor: O Corpo de Bombeiros atendeu 27 ocorrências de mal súbito.
“Quiche à la Halloween”, escrevemos na pág. 8 do Divirta-se mais . Ops! A expressão à la carte se escreve assim. O la não tem vez em locuções que indicam à moda de. É o caso : Quiche à (moda de) Halloween.
“Jarbas Vasconcelos, deputado do PMDB, falou que Dilma vive no mundo da lua”, escrevemos na pág. 16. Viu? Trocamos as bolas. Falar e dizer jogam em times diferentes. Só dizer é verbo declarativo. Melhor: Jarbas Vasconcelos, deputado do PMDB, disse que Dilma vive no mundo da lua .