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“O Brasil gasta 6% do PIB em educação, se falta infraestrutura em algumas regiões; então, o investimento precisa ser maior”, escrevemos na pág. 6. Viu? É o samba da pontuação doida. Melhor devolver a sanidade ao texto. Assim: O Brasil gasta 6% do PIB em educação. Se falta infraestrutura em algumas regiões, então o investimento precisa ser maior.
“Avaliação psiquiátrica, realizada por um profissional particular, a pedido da defesa de Adelio Bispo de Oliveira, agressor de Jair Bolsonaro, concluiu que ele está acometido por problemas”, escrevemos na pág. 2. Ops! As duas primeiras vírgulas sobram. O termo “realizada por um profissional particular” é restritivo. Diz que nem todas as avaliações chegaram a essa conclusão. Mas a realizada por profissional particular. Melhor livrar-se delas: […]
“Ingressos: R$ 10 ou mediante a doação de 1kg de alimento não-perecível”, escrevemos na pág. 6 do Diversão&Arte. Bobeamos. A reforma ortográfica cassou o hífen do não. Agora é tudo livre e solto. Sem exceção: não ingerência, não fumante, não perecível.
“Tomavam como base as eleições suplementares para governador de Tocantins”, escrevemos na primeira página. Bobeamos. Tocantins pede artigo. Melhor: Tomavam como base as eleições suplementares para governador do Tocantins.
“Elisa Lucinda traz à Brasília a peça Parem de falar mal da rotina”, escrevemos na capa. Viu? Pisamos a crase. Brasília não pede artigo. Sem artigo, adeus, acentinho grave. Vale lembrar o versinho pra lá de repetido na escola: Se, ao voltar, volto da, craseio o a . Se, ao voltar, volto de, crasear pra quê? Ora, volto de Brasília. Melhor: Elisa Lucinda traz a Brasília a peça Parem de falar mal da rotina.
“O pedaço do edifício de concreto ao fundo, com um corte geométrico, chama atenção”, escrevemos na pág. 25. Cadê o artigo? A gente chama a atenção.
“Tenho total consciência de que os órgãos ambientais, o MP e o próprio Judiciário vão entender que ali moram algumas milhares de pessoas”, escrevemos na pág. 17. Ops! Tropeçamos no gênero. Milhar é substantivo masculino. O pronome concorda com ele. Assim: Tenho total consciência de que os órgãos ambientais, o MP e o próprio Judiciário vão entender que ali moram alguns milhares de pessoas.
“A professora ainda lembra que as oficinas do ano passado foram bem-aceitas pelos inscritos, mas esse ano a oferta será ainda melhor”, escrevemos na pág. 19. Viu? Tropeçamos no pronome demonstrativo. Na indicação de tempo presente, é a vez do este. Melhor: A professora ainda lembra que as oficinas do ano passado foram bem-aceitas pelos inscritos, mas este ano a oferta será ainda melhor.
“Os populistas amam tanto os pobres que os multiplica”, escrevemos na pág. 11. Ops! Pisamos a concordância. Quem multiplica? Os populistas. Ora, o sujeito plural leva o verbo para o plural. Melhor: Os populistas amam tanto os pobres que os multiplicam.
“O governo precisa investir nisso para atrai-lo”, escrevemos na pág. 21. Cadê o acento? Sem o agudo, o ai forma ditongo. Melhor apostar no hiato. Assim: O governo precisa investir nisso para atraí-lo.