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Parecido não é igual. Mas confunde. Ter e vir são fregueses da troca de Germano por gênero humano. A 3ª pessoa do plural dos dois verbinhos não tem nada a ver com a turma do ver, ler, crer e dar. Ela não dobra o e. E tem acento: ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm.
Ler, crer, ver, dar & familiares adoram complicar a vida dos pobres lusófonos. A cilada se esconde no presente do indicativo. A 3ª pessoa do singular termina em ê. A 3ª do plural dobra o e. Assim: ele lê, eles leem; ele crê, eles creem; ele vê, eles veem; ele dê, eles deem. Reparou? A reforma ortográfica cassou o chapeuzinho que aparecia no hiato ee. […]
Falir joga no time dos preguiçosos. Defectivo, só se flexiona nas formas em que aparece o i depois do l ( falimos, falis, fali, falia, falira, falirá, faliria). Sabe a razão da manha? Se ele abrir as porteiras para o a, e ou o, será confundido com falar (falo, fale, fala). Já imaginou? Ninguém quer perder a personalidade. Sobretudo se a língua, pra lá de […]
Filha dos homens, que são filhos de Deus, a língua persegue a excelência. O verbo é seu principal instrumento. Ele fala. Dá o recado. Com ele mostramos as nuanças de pessoa, tempo e modo. Pra chegar lá, impõe-se conjugá-lo como mandam os mestres. Os regulares não oferecem problema. As ciladas se encontram nos irregulares. Um deles é extorquir. Eta verbinho mau caráter. Olho nele. Conjugue-o […]
O vício de Deus? É perdoar. Daí a generosidade do verbo. Ele pode jogar em quatro times: Intransitivo, sem complemento:Perdoa para seres perdoado. Transitivo direto (perdoar alguém ou alguma coisa):Deus perdoa as ofensas. Perdoai os nossos pecados, Senhor. O pai perdoa o filho. 3. Transitivo indireto (perdoar a alguém): A Receita perdoa aos devedores. Deus perdoa aos pecadores. Perdoou aos assassinos do filho. Transitivo […]
Louco pelos prazeres da carne, o haver é do tempo em que não havia camisinha. Resultado: teve filhos. Um deles: reaver. O garoto quer dizer haver de novo (recuperar). Muitos lhe confundem a paternidade. Escrevem reavejo, reaviu como se o verbo fosse derivado de ver. Bobeiam. Ele só se conjuga nas formas em que aparece o v do paizão: houve (reouve), haveria (reaveria), haverão (reaverão). […]
Eta família maltratada! Ela sofre mais que escravo no tronco. Apanha na grafia e na conjugação. Mas, como nesta vida tudo passa, o martírio do clã pode chegar ao fim. Basta aprender duas regras: Só o s tem vez. As formas em que soa o fonema z escrevem-se com s (pus, pôs, pusemos, puser, pusesse, compuser, depuséssemos). Por quê? Sem aparecer no infinitivo (pôr), a […]
Abolir é verbo defectivo. Só se conjuga nas formas em que o l é seguido de e ou i. Por isso não tem a primeira pessoa do singular do presente do indicativo (abolo), o presente do subjuntivo (derivado da 1ª pessoa do presente do indicativo) e o imperativo negativo (formado do presente do subjuntivo): aboles, abole, abolimos, abolem; aboli, aboliu, abolimos, aboliram; abolia, abolias, abolíamos, […]
Louco pelos prazeres da carne, o haver é do tempo em que não havia camisinha. Resultado: teve filhos. Um deles: reaver. O garoto quer dizer haver de novo (recuperar). Muitos lhe confundem a paternidade. Escrevem reavejo, reaviu como se o verbo fosse derivado de ver. Bobeiam. Ele só se conjuga nas formas em que aparece o v do paizão: houve (reouve), haveria (reaveria), haverão (reaverão). […]
Sai dia, entra dia, a história se repete. Desvendam-se esquemas montados para assaltar os cofres públicos. Eles têm um denominador comum — os intermediários. Podem ser doleiros, empresas, escritórios de advocacia. Todos conjugam o verbo intermediar. Ele, como os profissionais da corrupção, é cheio de manhas. Uma delas: a conjugação. Intermediar pertence à gangue do MARIO. O nome da perigosa organização se formou com a […]