Tag: conjugação
As chuvas de verão são certas como o suceder dos dias e das noites ou da mudança das fases da Lua. Regulares, transmitem a impressão de que figuram no calendário como o Natal, a Páscoa e o carnaval. Mas, apesar de previsíveis, pegam os governantes de calças curtas. Ruas viram lagos, rios transbordam, morros deslizam, carros se afogam, casas desmoronam, famílias se desalojam, pessoas perdem […]
Cuidado com a conjugação do verbo caber: caibo, cabe, cabemos, cabem; coube, coube, coubemos, couberam; cabia, cabia, cabíamos, cabiam; caiba, caiba, caibamos, caibais; coubesse, coubesse, coubéssemos, coubessem; couber, couber, coubermos, couberem; cabendo; cabido. Não caibo em mim de contente. E você? Espero que caiba.
Caber é verbinho irregular. No presente do indicativo, o insubordinado é o eu (eu caibo). As outras pessoas frequentam a vala comum (cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem). O presente do subjuntivo é derivado da primeira pessoa do presente do indicativo. Rebelde, é todo irregular (que eu caiba, tu caibas, ele caiba, nós caibamos, eles caibam). O pretérito perfeito mantém-se indisciplinado do começo ao fim (eu coube, ele […]
Na contagem de tempo, fazer é impessoal. Conjuga-se só na terceira pessoa do singular: Faz cinco anos que trabalho no banco. Faz duas horas que ele chegou. Fazia muitos anos que não ia ao Rio. 2. É também impessoal quando indica fenômeno da natureza: Faz frio. Faz calor. 3. A impessoalidade do verbo contagia o auxiliar: Deve fazer cinco anos que cheguei a Brasília. Vai […]
Intervir é filhote de vir. Ambos se conjugam do mesmo jeitinho: venho (intervenho), vem (intervém), vimos (intervimos), vêm (intervêm); vim (intervim), veio (interveio), viemos (interviemos), vieram (intervieram). E por aí vai.
Olho vivo! Muita gente escreve “possue”. Bobeia. Melhor abrir os olhos: eu possuo, ele possui, nós possuímos, eles possuem. (A regra vale para a turma uir. Entre eles, contribuir e retribuir: contribui, retribui).
Olho vivo! “Vigir” não existe. A forma é viger. Intolerante, ele odeia o a e o o. Por isso só se conjuga nas formas em que essas vogais não aparecem depois do g. A 1ª pessoa do presente do indicativo (eu vigo) não tem vez. Nem o presente do subjuntivo. Que eu viga? Uhhhhhhhh! Nas demais, é regular. Conjuga-se como viver: vives (viges), vive (vige), vivemos (vigemos), vivem (vigem), […]
Mediar e remediar fazem parte da gangue do MARIO. Conhece? O nome da turma barra pesada se formou com a letra inicial de cada membro — mediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar. Todos se conjugam como odiar: odeio (medeio, anseio, remedeio, incendeio), odeia (medeia, anseia, remedeia, incendeia), odiamos (mediamos, ansiamos, remediamos, incendiamos), odeiam (medeiam, anseiam, remedeiam, incendeiam).
Remir se conjuga-se como falir. Defectivo, só se flexiona nas formas em que não se confunde com remar. Quais? Aquelas em que aparece o i: remimos, remis; remi, remiu, remimos, remiram; remia, remia, remíamos, remiam; remirei, remirá, remiremos, remirão; remiria, remiria, remiríamos remiriam; se eu remir, remir, remirmos, remirem; remisse, remisse, remíssemos, remissem; remindo, remido.
Modo indicativo: presente (eu arguo, tu arguis, ele argui, nós arguímos, vós aguís, eles arguem); pretérito perfeito (arguí, arguíste, arguiu, arguimos, arguístes, arguíram); pretérito imperfeito (arguía, arguías, arguía, arguíamos, arguíeis, arguíam); mais que perfeito (arguíra, arguíras, arguíra, etc.); futuro do presente (arguirei, arguirás, arguirá, arguiremos, arguireis, arguirão). Futuro do pretérito (arguiria, arguirias, arguiria, etc.). Modo subjuntivo: presente (argua, arguas, argua, arguamos, arguais, arguam); imperfeito (arguísse, […]