Resultado da busca por: hífen
Pergunta de leitor
Professora Dad, O editorial do Correio Braziliense de quinta-feira 9 de agosto traz, no último parágrafo, a seguinte frase: «Falta bom-senso de ambos os lados». Reparei que bom-senso veio escrito com hífen. Como tenho visto a locução ora com, ora sem o tracinho, resolvi conferir. De fato, o Volp, uma espécie de STF da língua, traz bom-senso escrito assim, com hífen. Surpreendentemente, nem o Houaiss, […]
Eu não me amo
O objeto de desejo das garotas? É ser modelo. Elas querem brilhar nas passarelas, enfeitar capas de revistas, viajar mundo afora. E, de quebra, ganhar muito, muito dinheiro. No Brasil, Gisele Bündchen serve de exemplo. Bela e vitoriosa, frequenta o jet set internacional, circula com bonitões do cinema e assina contratos milionários. “Por que não eu?”, perguntam-se moças de Europa, França e Bahia. Um dos […]
Erramos
“Para o presidente da Fiesp, redução de 10% nas contas de luz é bem vinda”, escrevemos na pág. 13. Cadê o hífen? Bem-vinda se escreve assim — com tracinho.
Choque de realismo
A presidente da Petrobras foi clara. A empresa precisa cair na real. Construir quatro refinarias em cinco anos? Nem pensar. Só a de Pernambuco vai sair do papel. Produzir 3,1 milhões de barris diários de petróleo até 2016? Desista. A meta é 2,5 milhões. Arcar com os prejuízos de subsidiar os consumidores de gasolina e diesel? Já era. Ser parceira na política anti-inflacionária do governo? […]
Leitor pergunta 2
Surgiu uma controvérsia no Facebook por causa de outdoor de uma faculdade do DF. Nele, lê-se: “As portas vão-se abrir para você”. O hífen existe? (André Shalders) Existe. No português do Brasil, preferimos deixar o hífen bem longe. É uma possibilidade. Quem preferir manter o tracinho escolhe outra possibilidade. Nota 10 pra ambos.
Pau-de-arara e pau de arara
“O Correio Braziliense publicou bela matéria sobre as sessões de tortura a que foi submetida a jovem Dilma Rousseff em Minas Gerais. Chamou-me a atenção a grafia de pau de arara. Ora o trio aparece escrito com hífen. Ora sem. E daí?”, pergunta Cândido Boaventura. Pau de arara joga no time de pé de moleque, mão de obra, tomara que caia, bicho de sete cabeças. […]
Ecolíngua
As palavras do clã eco- se escrevem de dois jeitos. As seguidas de h ou o pedem hífen (eco-histórico, eco-organograma). As demais dispensam o tracinho. Escrevem-se coladinhas. É o caso de ecomania, ecochato, ecossistema, ecorregião, ecoeconomia.
Erramos
“Entre meio dia e 14 horas, os aviões ficaram praticamente parados”, escrevemos na pág. 11. Reparou? Cochilamos duas vezes. Uma: meio-dia se grafa assim, com hífen. A outra: o artigo se impõe na indicação de horas: Entre o meio-dia e as 14 horas…
Grafia nota 10
As expressões latinas não têm acento nem hífen: habeas corpus, carpe diem, ipsis litteris, mutatis mutandis, sui generis, persona non grata. Se aparecer um ou outro, elas perdem a originalidade. Entram, então, na vala comum dos compostos portugueses. Ganham hífen. Compare: via crucis e via-crúcis.
rascunho
Mais uma? Pois não. Em latim, sic é advérbio. Significa assim, desse jeitinho. Vem entre parênteses depois de uma palavra com grafia incorreta, desatualizada ou com sentido inadequado ao contexto. Com ela, damos este recado ao leitor: “O texto original é bem assim, por errado ou estranho que pareça. Não tenho nada com isso”. Em suma: o sic deixa a gente dar uma de Pilatos […]