Resultado da busca por: hífen
Campanha eleitoral
Em época de campanha, candidato se vira. Está presente onde há eleitores. Sorri, dá santinho, pede votos. É o corpo a corpo — assim, sem hífen.
Erramos
“O governo tem tanto pavor da verdade que nem uma CPI chapa branca é suficiente para eles”, escrevemos na pág. 2. Olho vivo, moçada! Chapa-branca se escreve com hífen.
Leitor pergunta
Os numerais ordinais se grafam com hífen? (Carmem Leite) Qual o quê! Eles olham o tracinho e esnobam: “Não, agradecidos”. Viram as costas e continuam livres e soltos: décimo primeiro, vigésimo quinto, centésimo sexto.
Castigo dos céus
O maior nó da língua portuguesa? É o emprego do hífen. São tantas regras e tantas exceções que nem Deus é capaz de memorizá-las. Dúvidas e dúvidas invadem a cabeça dos falantes do português nosso de todos os dias. Entre eles, o mineiro Afonso Delfim. “O que fazer?”, pergunta ele. Só há uma saída: visitar as obras de consulta. Dicionários e gramáticas estão às ordens […]
Pátria de chuteiras 3
Grafia Ops! A reforma ortográfica cassou o hífen de palavras compostas. Entre elas, as composições de dois ou mais vocábulos ligados por preposição, conjunção, pronome. Pé-de-moleque, mão-de-obra, tomara-que–caia se escreviam com hífen. Agora estão livres e soltas — pé de moleque, mão de obra, tomara que caia. As cores entraram na faxina. Antes, cor-de-laranja, cor-de-carne, cor-de-vinho, cor-de-abóbora, cor-de-creme se grafavam desse jeitinho. Agora, mandaram o […]
Um pra lá, outro pra cá
O Clóvis Viana, do Tocantins, quer saber qual é a da palavra vaga-lume. O acende-apaga se escreve coladinho ou com hífen? Eis a resposta: separado. O plural: vaga-lumes.
Erramos
“A encenação de uma CPI chapa branca”, escrevemos na capa. Viu? Esquecemos o hífen. No sentido de submissão ao governo, a duplinha vem colada. Melhor: A encenação de uma CPI chapa-branca.
A língua merece mais cuidado
Giovanni Mastroianni Qualquer veículo de comunicação, seja ele qual for, precisa primar pela qualidade da linguagem utilizada. Tanto faz que seja na legenda de um filme, em uma revista, no rádio, na televisão, num livro, em um out-door e, principalmente, em um jornal. Aliás, certa vez, um matutino de grande circulação no País, querendo inovar, adotou um critério completamente contrário às normas e conhecimento da […]
Erramos
“Marcha à ré na lei dos caminhoneiros é a reação de um Brasil que repele a modernidade econômica”, escrevemos na pág. 9. Viu? Deperdiçamos um acento. Marcha a ré se escreve assim — sem crase e sem hífen.
Ninguém merece
Nana Queiroz leu a notícia. Não acreditou. Leu de novo. Era aquilo mesmo: pesquisa do Ipea fez descoberta assustadora. Nada menos que 65% dos brasileiros disseram que mulher que mostra o corpo merece ser atacada. Pode? Não pode. Mas há muita gente que pensa desse jeitinho. Ela lançou na internet a campanha #EuNãoMereçoSerEstuprada. A moblização ganhou adeptos. Até a presidente Dilma lhe manifestou apoio. Pintou, […]