Dizem que o sete é o número preferido de Deus. Daí o Senhor ter criado o mundo em sete dias, ter dado sete cores ao arco-íris, ter definido sete sacramentos, ter fixado sete pecados capitais, ter ditado sete virtudes, ter construído sete portais da eternidade, ter trancado o cofre com sete chaves, ter abençoado sete maravilhas, sete notas musicais, sete anões da Branca de Neve.
Pai Nosso
Hoje é um dia especial. Os filhos homenageiam quem deu parte de si para lhes dar a vida. Beijos, abraços, presentes fazem a festa. E trazem à lembrança a oração que fala do pai de todos. Não é o meu pai, nem o teu pai, nem o seu pai. É o nosso pai. A reza faz sete súplicas ao Senhor.
Pai Nosso, que estais no céu,
- Santificado seja o vosso nome,
- Venha a nós o vosso reino,
- Seja feita a vossa vontade assim na Terra como no céu.
- O pão nosso de cada dia nos dai hoje
- Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
- E não nos deixeis cair em tentação
- Mas livrai-nos do mal.
Amém
Imperativo
Seis súplicas pedem que se faça — seja, venha, seja, dai, perdoai, livrai. Uma que não se faça: “Não nos deixeis cair em tentação). Todas recorrem ao imperativo. O tempo verbal deriva de império. A família diz tudo. Trata-se de clã com poderes absolutos. Imperador, imperial e imperioso são alguns dos membros que mandam e desmandam. Às vezes, as criaturas têm de baixar a crista. Em vez de ordenar, pedem. Ou suplicam. Em qualquer dos casos, o imperativo impera.