Ops! A Câmara deu um jeito de fazer festa com o dinheiro alheio. Estava em pauta a distribuição da riqueza do pré-sal. Por enquanto, o petróleo lá das profundezas não tem dono. Ibsen Pinheiro teve uma ideia. Em vez de olhar para o futuro, que tal mirar o presente? Não deu outra. Apresentou proposta que garfa o dinheiro do orçamento atual do Rio. O governador chorou. […]
“Os aprovados contarão com remuneração é de R$ 9.378,40 para especialistas, R$ 8.955,20 para analista e R$ 4.548,70 aos técnicos”, escrevemos na pág. 13. Confuso, não? Faltou releitura.
Lula faz o que mais ama fazer. Viaja. Está no Oriente Médio. Lá, deu asas a outra preferência. Falar. Em Israel, defendeu a necessidade de mais interlocutores nas negociações de paz entre judeus e palestinos. Que tal ele intermediar o diálogo? A missão apresenta muitos desafios. Entre eles, acertar a conjugação do verbo intermediar. O danado pertence à gangue do MARIO. São cinco verbos — […]
Você assiste à novela Viver a vida? Então viu a cena. Dora conversa com Maradona. Ao falar do restaurante que está em obras, diz: “Quero que a cozinha funcione pra eu fazer entrega a domicílio”. Entrega a domicílio? Nem pensar. A comida não chega. Por quê? A gente faz entrega em escolas, em hospitais, em cantinas. E, claro, em domicílio. Melhor: em casa.
Edison Lobão interrompeu o Jornal Nacional. Queria falar dos avanços do setor elétrico, que ele comanda. Enquanto falava, aparecia legenda na telinha. A certa altura, lá estava: “A iniciativa resulta em bem estar para todos os brasileiros”. Bobeou duplamente. Uma: esqueceu o hífen de bem-estar. A outra: desperdiçou palavras. O todos sobra: A iniciativa resulta em bem-estar para os brasileiros. Por falar em hífen […]
A polícia recebeu o ladrão a bala? Ou o recebeu à bala? Com crase ou sem crase? Ora a gente vê de um jeito. Ora, de outro. E daí? Abra, cadabra! Está correta: à balaa balaà bala e a bala Acertou? Escolheu a letra c? Viva! Eis o mistério. Nem sempre o acento grave resulta da fusão do a + a. Às vezes, a clareza […]
“Escreveu não leu? Pau comeu.”
Roberto é publicitário. Tem olho clínico. Ao ler um texto, faz o diagnóstico. Diz se a peça está fadada ao sucesso ou ao fracasso. Acerta sempre. Outro dia, dava uma voltinha na feira de artesanatos. Uma faixa lhe chamou a atenção: “Aqui se vendem ovos de Páscoa frescos”. Ao ler o anúncio, sentiu cócegas por todo o corpo. Não deu outra. Procurou o vendedor: — […]
Para ver a apresentação em formato .pps, clique aqui (Colaboração de Roberto Freire)