O ministro da Educação diz que usar “estado-unidense” identifica os esquerdistas. Verdade? Os dicionários dizem que não. O Houaiss e o Aurélio informam: estado-unidense (ou estadunidense) é sinônimo de norte-americano ou americano: O presidente americano chama-se Donald Trump. O presidente norte-americano chama-se Donald Trump. O presidente estado-unidense (ou estadunidense) chama-se Donald Trump.
“Entre na internet e veja como foi o último concurso público da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Se você ver, é um concurso que [não] tem praticamente nada de matemática e está lá falando governo estado-unidense. Então você, na seleção, já seleciona pessoas com viés de esquerda nos concursos, como é o Enem”, diz Weintraub. Ops! O ministro da Educação bobeou. Atirou na Abin e […]
O Irã é a terra dos persas. Eles inventaram o xadrez, jogo que exige inteligência, estratégia e paciência. São características que orientaram a retaliação iraniana e a estratégia de Sherazade para escapar da morte. Foi assim Shariar era o rei da Pérsia. Um dia descobriu que a mulher dele tinha um namorado. Furioso, mandou matar os dois. Mas não ficou satisfeito. Decidiu se casar todas […]
Em 1934, a Pérsia mudou de nome. Virou Irã, que significa terra dos arianos. Clube linguístico Muitos pensam que o Irã é país árabe. Não é. Só é árabe o país que fala árabe. O Irã fala persa.
“É possível que Paulo haja visto as manifestações do Irã”. Do Irã ou no Irã? Ambas as formas estão corretas, mas dão recados diferentes: Manifestações do Irã qualificam as manifestações. É o mesmo que manifestações iranianas. Na sintaxe, o termo recebe o nome de adjunto adnominal. Manifestações no Irã indicam o lugar. A duplinha é um adjunto adverbial.
“Escrever bem a própria língua é uma forma de patriotismo.”
Porque são substantivos abstratos derivados de adjetivos: mudo (mudez), surdo (surdez), altivo (altivez), sensato (sensatez), honrado (honradez), lúcido (lucidez), macio (maciez).
A família tem tudo a ver. Adjetivos derivados de substantivo se escrevem com s tanto no feminino quanto no masculino: França (francês, francesa), Escócia (escocês, escocesa), Inglaterra (inglês, inglesa), Portugal (português, portuguesa), freguesia (freguês, freguesia). Etc. e tal.
Harry e Meghan anunciaram que vão deixar funções na família real inglesa. O fato trouxe às manchetes a palavra realeza. Com ela, a questão: por que realeza se escreve com z? Pela mesma razão que limpeza, beleza, sutileza & cia. se grafam com a mesma letra. São substantivos abstratos derivados de adjetivos: real (realeza), limpo (limpeza), belo (beleza), sutil (sutileza), gentil (gentileza), malvado (malvadeza), safado […]
Outro dia, Abraham Weintraub escreveu paralisação com z. Distração? Pressa? Descuido? Talvez. Ontem novo tombo. Ou melhor: novos tombos. Sua Excelência grafou impressionante com c. E pós-doutorado sem hífen. Com os tropeços, a dúvida se foi. O homem faltou às aulas de alfabetização. Erros de grafia — troca de letras, acentuação gráfica, hifens & cia. — são atestado de pouca familiaridade com a língua escrita. […]