Crase: macete na indicação de horas

Que escravidão! O relógio não dá sossego. É hora de pular da cama, hora do banho, hora do café, hora do ônibus, hora do ponto, hora da reunião, hora do almoço, hora do banco, hora da consulta, hora do lanche, hora da carona, hora da faculdade. Ufa! Conclusão: hora é pra lá de poderosa. Contra ela, não adianta lutar. O bom senso, no caso, aconselha […]

Crase: macete com os demonstrativos

Na língua rolam muitas histórias de amor. Uma é velha conhecida nossa. Trata-se da paixão da preposição a pelo artigo a. Eles juntaram os trapinhos há tempo. Desde então, perderam a individualidade. Viraram à. Outra é o da preposição com os demonstrativos. Tudo começou com o nascimento dos pronomes aquela e aquele. Eles têm irmãozinhos gêmeos — a e o. Um pode ocupar o lugar […]

Crase: macete com pronomes possessivos

— Crase antes de pronome possessivo? Os precipitados têm a resposta na ponta da língua: — É facultativa. Os atentos pensam duas vezes: — Depende da frase. E daí? O pronome possessivo goza de privilégios. Ora vem acompanhado de artigo. Ora não. Por isso, a gente pode dizer: Minha cidade tem duas faculdades. A minha cidade tem duas faculdades. A crase é a fusão da […]

Crase: 3 passos para acertar sempre

Ferreira Gullar disse que a crase não foi feita pra humilhar ninguém. Pode ser. Mas que dá nó nos miolos, isso dá. Como desatá-lo? É fácil como andar pra frente. Primeiro passo: desvendar o segredo do acentinho Crase é como aliança no dedo esquerdo. Avisa que estamos diante de ilustre senhora casada. A preposição a se encontra com outro a. Pode ser artigo ou pronome […]

Erramos: crase

“Se vivêssemos num país justo e equânime, não haveria reparos a fazer, inclusive no tocante à alterar os códigos judiciais”, escrevemos na pág. 12. Crase antes de verbo? Nem em pesadelo. Melhor corrigir: Se vivêssemos num país justo e equânime, não haveria reparos a fazer, inclusive no tocante a alterar os códigos judiciais.

Erramos: crase

“A prisão dos amigos do presidente é uma situação em relação a qual ainda não temos o conhecimento específico”, escrevemos na pág. 2. Viu? Faltou o sinalzinho indicador de crase. Melhor dar a César o que é de César. Assim: A prisão dos amigos do presidente é uma situação em relação à qual ainda não temos o conhecimento específico.

Com crase ou sem crase?

Epa! O acento grave não deixa dúvidas. Trata-se da crase. A danada ocorre se dois aa se encontrarem. O casório se dá quando a preposição a encontra o artigo definido a, ou o demonstrativo a, ou o a inicial dos pronomes demonstrativos aquele, aquela, aquilo: O êxito é obstáculo à liberdade. Entreguei o relatório àquele homem. Feminista Excluindo-se o caso dos pronomes demonstrativos, só haverá […]

Vereadora foi morta a tiros: sem crase por quê?

A crase é feminista. Excluindo-se o caso dos pronomes demonstrativos (aquele, aquilo), o sinalzinho grave só tem vez antes de palavra feminina, clara ou subentendida: Obedecemos à lei. Assisti à novela O outro lado do paraíso. O cão é fiel à dona. Fui à Editora Geração, não à (editora) José Olympio. Canta à (moda de) Caetano Veloso. Pintou a dúvida? Sem problema. Apele para o […]