Houaiss no banco dos réus 9

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Cláudio Moreno Pois não é que esta semana o Brasil inteligente ficou sabendo, estarrecido, que um procurador da República de Uberlândia quer obrigar o Instituto Antônio Houaiss a retirar de circulação todas as edições do dicionário Houaiss, que contêm, segundo a excelentíssima sumidade, “expressões pejorativas e preconceituosas relativas aos ciganos”? Confesso que há muito eu não ouvia tamanho disparate e fiquei tão chocado com a notícia […]

Houaiss no banco dos réus 8

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            HÉLIO SCHWARTSMAN Censurando o dicionário Ou botaram alguma coisa na água do bebedor do MPF (Ministério Público Federal) de Belo Horizonte ou o parquet não sabe para que serve um dicionário. É despropositada a ação civil pública que o MPF ajuizou pedindo a retirada de circulação do dicionário Houaiss, porque a obra contém “expressões pejorativas e preconceituosas” contra os ciganos. Entre as múltiplas definições para a palavra, constam […]

Houaiss no banco dos réus 7

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Ambrósio da Cruz Viana   Acostumei-me a ler seus artigos desde quando estive em Brasília-DF, investigando “falcatruas” no serviço público. Disse falcatruas porque “atos ilícitos/corrupção” vão ter de sair do dicionário por serem ofensivos aos “direitos humanos” de quem, politicamente, os praticam. É por isso que vão prescrever os atos ilícitos praticados no mensalão. Tenho dois dicionários Houaiss, sendo um minidicionário adquirido na Feira do Livro em POA/RS (2008). […]

etimologia rascunho

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FOLCLORE —  O berço dessa palavra se deve ao antiquário inglês William John Thoms. Em 22 de agosto de 1846 — dia em que, aliás, se comemora o Dia do Folclore —, usando o pseudônimo de Ambrose Merton, ele publicou um artigo com o título Folk-lore   na revista The Athenaeum,  de Londres. Propunha o termo como apropriado ao estudo das lendas, tradições e superstições de […]

Comer pelas beiradas

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                                                    Márcio Cotrim A expressão, bastante popular, quer dizer ir aos pouquinhos. Aprendemos com nossas avós que mingau quente deve ser comido pelas beiradas, para não queimar a boca. Em Minas, a expressão cai como uma luva: quando algo parece muito difícil, o mineiro prefere ir devagar, sem pressa, até alcançar o objetivo. Em outras palavras, é a atitude do come quieto, o […]

Houaiss no banco dos réus 6

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Que barbaridade!Que homens são esses? Como um beócio, capadócio ou filisteu desses se tornou procurador?  Onde está a cultura desse que judia de nossa já precária cultura?  Que país estamos nos tornando?  Como diria certo âncora da televisão:  “isso é uma vergonha!”. (José Carlos Cancelli)   Vamos queimar os dicionários  Aconteceu,  sim. E foi em Minas. E foi uma autoridade federal (“douto procurador”, segundo a ironia […]

Houaiss no banco dos réus 5

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Al Martin   Dicionários não são manuais de boas maneiras. Estão aí para registrar os fatos da língua. Não cabe a eles dar lição de civilidade, que essa se aprende em casa. Na falta de berço, a escola deveria servir de anteparo e de ersatz para as deficiências da educação familiar.   Aquele que passar por esses dois filtros, o familiar e o escolar, sem […]

Erramos

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“Testemunha ouvida descreveu a crueldade cometida contra dois moradores de rua queimados vivos. Segundo ela, o ataque foi praticado por três jovens bem vestidos”, escrevemos na pág. 25. Olha o hífen de novo. Ou melhor — a falta do hífen. Guarde isto: com bem e mal, desconfie sempre. Consulte o dicionário. Ele dirá que bem-vestido se escreve assim, com tracinho.