zé simão

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                 Dad,                         escrevi para José Simão, da Folha:                        “Zé, todo mundo do Sudeste fala                  ‘companhia’ como se não tivesse a letra h?                  Você diz ‘compania’? Ha! Ha! Ha!”                         ‘Té a próxima.                         Antonio Nascimento (Recife)

Cochilos da revisão

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Flatônio José da Silva No título “Bento XVI sai de cena, a crise fica” (capa), saiu este texto:   “No último ato com os cardeais, Bento XVI jurou obediência ao próximo pontífice. Agora, o Vaticano entra em sede vacante até a escolha do novo líder que enfrentará os graves problemas da Igreja Católica, admitidos pelo próprio papa”. Corrigindo: Agora, o Vaticano entra em sede vacante […]

Pontos nos is

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A implantação obrigatória da reforma ortográfica ganhou tempo. Até 31 de dezembro de 1916 conviverão as duas grafias — a antiga e a novinha. Com ou sem as mudanças, certas regras não sofreram nem arranhão. Mantêm a cara — sem tirar nem pôr. Uma delas se refere aos monossílabos. Nenhum — nenhum mesmo — sofreu alteração. Eis o xis da confusão. Muitos, apesar do respeito […]

Loucura

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A loucura tem mil expressões. Uns dizem louco de pedra. Outros, louco varrido. Outros, ainda, louco de rasgar dinheiro.  Mas há os que falam em louco da cabeça. Bobeira, não? Louco da cabeça joga no time do subir pra cima ou descer pra baixo. Subir é sempre pra cima. Descer é sempre pra baixo. E louco é sempre da cabeça. Ninguém é louco do pé […]

Erramos

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“A presidente falou ao Conselhão que manterá o controle da inflação”, escrevemos na pág. 11. Que legenda ardilosa! Além da rima, fez-nos tropeçar no verbo. Falar não é verbo declarativo. Está proibido, por isso, de usurpar o lugar de dizer. A expressão “falou e disse” confirma que ambos não são sinônimos. Falar que? Nem pensar. Na dúvida, troque o falar pelo dizer. Se couber, mantenha […]

Cochilos da revisão

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Flatônio José da Silva No título “Pressão acaba com 67 anos de privilégio” (capa), saiu este texto:   “Terminou aprovada exatamente um ano depois de o Correio denunciar que, além de receberem os dois salários a mais, senadores ainda davam calote na Receita Federal”. Corrigindo: …além de receberem os dois salários a mais, os senadores davam calote na Receita Federal. Explicação — “Além dispensa também […]

Fora, Renan

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Quem diria! O povo, antes tão cordato, mudou. Convocado pelas mídias sociais, foi às ruas. Cartazes, outdoors e passeatas tomaram contam de cidades de norte a sul do país. O recado era um só: Fora, Renan. Todos protestavam contra a eleição de Renan Calheiros para presidente do Senado. A razão: envolvido em escândalo, ele renunciou ao mesmo cargo há quatro anos. Agora volta? Qual é, […]

Erramos

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“…agora eles vem dizer que só votaram essa lei por que o governo não se pronunciou”, escrevemos na pág. 31. Puxa! Uma frase, dois tropeços. O 1º: eles vêm mantém o acento (ele vem, eles vêm). O 2º: a conjunção causal porque escreve-se coladinha. Melhor: …agora eles vêm dizer que só votaram essa lei porque o governo não se pronunciou.  

Menor é melhor

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Viva! A lei do menor esforço merece banda de música e tapete vermelho. Com razão. No corre-corre diário, o tempo ocupa o pódio dos bens preciosos. Daí o mandamento — menor é melhor. Os pronomes, solidários, vão ao encontro das urgências do falante. Oferecem-se em forma de abreviatura. Para lançar mão da facilidade, não bobeie. Use-a como manda a gramática. Deste jeitinho: papa: Vossa Santidade […]

Efeito demonstração

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Nós adoramos salamaleques. A língua, flexível como água, se molda a nossos caprichos. Uma das demonstrações de solidariedade da puxa-saco são os pronomes de tratamento. Afinal, nem todos são iguais perante a gramática. Alguns são mais iguais. É o caso das autoridades. Os poderosos não só têm poder. Precisam demonstrar o poder. O papa, por exemplo, é santidade. Os cardeiais, eminências. Os patriarcas das igrejas […]