É certo dizer de zero a cinco anos? Por quê? (Catarina) Olho vivo, Catarina. Para completar um ano, são necessários 365 dias. Não existe, por isso, zero ano. Fique com esta construção: criança de até 5 anos.
“Um homem só deve falar, com impecável segurança e pureza, a língua da sua terra. Todas as outras as deve falar mal, orgulhosamente mal, com aquele acento chato e falso que denuncia logo o estrangeiro.”
Sabia? Enquanto nós adiamos o trem-bala, os americanos pensam no hyperloop. Trata-se de uma espécie de cápsula mágica. Vale comparar: de avião, a viagem de Nova York a Washington gasta 1h30. Embarcado na novidade, chega-se ao destino em 15 minutos. A notícia alvoroçou os louquinhos por velocidade. No calor da discussão, pintou uma dúvida. Ocorre crase no enunciado de Nova York a Washington? A questão […]
“Com o trânsito livre e sem engarrafamentos não houve registro de nenhum candidto chegar após os portões fechados”, escrevemos na pág. 9. Viu? O período, que se debate com faltas e sobras, está pra lá de torturado. Que tal aliviá-lo? Assim: Com o trânsito livre, não houve atrasos.
Cartaz com erro? Ops! Pega pra lá de mal. Dê uma espiadinha neste post, ó. http://brasildelonge.com/2013/08/11/cartazes-tabuletas/
Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa. Certo? Certíssimo. Pai é pai. País é país. No plural, o acento faz a diferença — os pais, o país. E o diminutivo? Ops! Pare. Pense. E acerte. País tem s no radical. O sufixo -inho se cola a ele sem pensar duas vezes (paisinho). Pai precisa da consoante de ligação para anexar o -inho […]
Antigamente as famílias eram formadas de pai, mãe e filhos. O pai saía de manhã, trabalhava e voltava à noite. A mãe ficava em casa. Fazia tudo. Lavava, cozinhava e cuidava dos filhos. Mas não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe. Os papéis mudaram. Com o movimento feminista, o que era deixou de ser. As famílias ganharam caras novas. Ao […]
Paizinho ou paizão. Ambas as formas denotam carinho. O sufixo -inho se encarrega do diminutivo. O -ão, do aumentativo. Um e outro podem se colar diretamente ao radical. É o caso de mesa (mesinha, mesona), filho (filhinho, filhão), menino (menininho, meninão). Às vezes, o radical é inamistoso. Não permite a união direta. Flexível, a língua dá um jeito. Convoca um intermediário. O z funciona como […]
A palavra pai veio do latim. Na língua dos Césares, escrevia-se pater. Antes de chegar às três letrinhas, passou por padre. As três grafias formaram família. De pater, ficou paterno, paternal, paternidade, patrimônio, patrimonial, patrística. De padre, padrinho, padrasto, apadrinhar, padroeiro. De pai, paizinho, paizão, pãe.
“Tornar-se pai não é difícil. Difícil é sê-lo.”